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TRABALHO SOBRE AS FACES DA VIOLÊNCIA

1. O QUE É AGRESSIVIDADE?
É um impulso que pode voltar-se para fora (heteroagressão) ou para dentro do próprio indivíduo
(auto-agressão) e sempre está relacionada com as atividades de pensamento, imaginação ou de ação
verbal e não-verbal, e ainda é constituída do ser humano e, ao mesmo tempo, afirma-se a importância
da cultura, da vida social, como reguladoras dos impulsos destrutivos.
2. COMO SE CONCEITUA A VIOLÊNCIA?
É o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos, e também aquela situação em que o indivíduo
“foi submetido a uma coerção e a um desprazer absolutamente desnecessários ao crescimento,
desenvolvimento e manutenção de seu bem-estar, enquanto ser psíquico”.
3. QUAIS SÃO OS FATORES DETERMINANTES DA VIOLÊNCIA?
Presente quando as condições de vida social são pouco propícias ao desenvolvimento e realização
pessoal e levam o indivíduo a mecanismos de autodestruição, como o uso de drogas, o alcoolismo , o
suicídio.
4. QUAIS AS DIFERENTES EXPRESSÕES DA VIOLÊNCIA?
Rompendo o pacto social com o direito ao trabalho por exemplo, rompendo o pacto edípico isto é, a
autoridade a norma , a lei internalizada.
5. CARACTERIZE OS APECTOS PRINCIPAIS DA VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA, NA ESCOLA E NA RUA.
DA VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA: A autoridade paterna em consequência a submissão dos filhos; negação
de afeto tendo o abandono físico e moral, a negligência, todos estes fatores propiciam a violência
psicológica;
DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA: Arbitrariedade por parte dos professores para com os alunos, em relação a
não permitir um diálogo ou debate em relação a qualquer assunto abordado dentro da sala de aula
sujeitando os alunos a submissão , a docilidade, a obediência, o conformismo fazendo com que as
crianças e os jovens parem de pensar, de expressar suas capacidades de interagirem entre eles e na
sociedade os levando a meros reprodutores de conhecimentos que muitas das vezes veiculados de
forma preconceituosa e discriminatória em relação a mulher, ao negro fomentando a violência a este
grupos da sociedade.
DA VIOLÊNCIA NA RUA: A rua que antes ou deveria ser um local de encontros salutares e convivências
pacíficas se tornou um espaço de insegurança, de medo em que todos tem algum receio do que o
outro poderá fazer em detrimento de um governo que deveria nos proteger se abstém desta
responsabilidade nos trazendo temor e desconfiança ao transitarmos na rua .
6. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE TRANSGRESSOR, INFRATOR E DELINQUENTE?
TRANSGRESSOR: É aquele indivíduo que se transgredi uma norma ou regra será punido com uma
advertência por escrito ou verbal, a um constrangimento em público, ou até mesmo expulso de um
convívio social em grupo.
INFRATOR: É aquele que transgrediu alguma norma ou alguma lei tipificada no código penal ou no
nosso ordenamento jurídico e será considerada uma infração e haverá uma punição que é a pena
imposta pelo juiz prevista em lei.
DELINQUENTE: É uma identidade atribuída e internalizada pelo indivíduo a partir da prática de um ou
vários delitos (crimes) que tem uma dupla face a social e o psicológico.
7. COMO SUPERAR A VIOLÊNCIA PRESENTE EM NOSSA SOCIEDADE?
Criando políticas públicas voltadas e engajadas para dar ao cidadão um dignidade em sua vida
resgatando todos os valores essenciais a vida.
Atividade em grupo

1 QUAIS SITUAÇÕES NA VIDA DE VOCÊS PODEM SER CARACTERIZADAS COMO SITUAÇÕES DE


VIOLÊNCIA? ATÉ ONDE VAI, NESSAS SITUAÇÕES, A SUA RESPONSABILIDADE PESSOAL E A
COLETIVA?
Resposta: Podemos citar os atos de violência contra a mulher, que ocorrem todos os dias e
podem acontecer próximo a nossa residência, no trabalho e até mesmo na sala de aula da faculdade ou
escola.
A violência contra a mulher não se trata apenas de um problema social e jurídico, mas também
de saúde pública em que agressões sobrepostas e acumuladas, dependendo de sua gravidade e
continuidade, podem ocasionar distúrbios mentais, afetivo-emocionais, problemas de incapacidade
física, muitas vezes com danos irreversíveis.
Toda e qualquer violência física e psicológica contra a mulher deve ser repudiada. Precisamos
ser solidários com essas mulheres, denunciando mesmo sem o consentimento das mesmas, que em
muitos casos são ameaçadas por medo não registram o boletim de ocorrência. Sabemos que muito
ainda pode ser feito, principalmente o aparelhamento da Lei Maria da Penha, criada em 2006 para
coibir essas agressões.
Um assaltante que além de roubar a pessoa ainda agride; as falsas promessas de um político na
época de que é candidato, pois depois que se eleger não cumpre quase nenhuma; As Fakes News que
nos são mostradas na internet e nos aplicativos nos causando transtornos e aborrecimentos; A falta de
educação de algumas pessoas com outras na rua causando um mal estar a ponto de irem para as vias de
fato.
A responsabilidade pessoal está no sentido de não compactuar de tais atos considerados errados
e danosos para si e para outras pessoas, e ainda de forma coletiva não compartilhar notícias e não ter as
mesmas atitudes levianas das pessoas que cometem estes atos de violência.
2 COMO VOCÊS ANALISAM A QUESTÃO DOS JOVENS (DA SUA IDADE) QUE TÊM ENCOLVIMENTO
COM PRÁTICAS DE DELITOS?

Resposta: A Evasão escolar favorece a entrada de jovens no mundo do crime


Acreditamos que o envolvimento de menores com praticas de delito, principalmente o tráfico
de drogas deve-se a fragilidade do atual sistema de proteção social, a má qualidade dos ensinos
fundamental e médio e ainda a falta de iniciativas e programas governamentais para o atendimento
de menores, tanto os que estão em situação de risco como os já inseridos no mundo do crime.
A situação de miséria é outra marca constante dentro do grupo de jovens que deixaram de
frequentar unidades educacionais. Mais da metade dos meninos e meninas em evasão vêm das
camadas mais vulneráveis da população, que já são privadas de outros direitos constitucionais,
como saúde e saneamento básico. Do total, 53% vivem em domicílios com renda per capita de até
meio salário.
“Começar a trabalhar cedo demais tem ligação direta com o abandono dos estudos. É uma
relação de causa e efeito”
Os jovens de hoje estão sem noção do que é o certo e do que é o errado agindo de forma
compulsiva e desordenada não aceitando controle de ninguém e de órgão algum achando que
podem fazer o que querem e não serão penalizados por isso, tendo quase ou nenhum espírito de
responsabilidade e respeito por si e pelo próximo.

3 A PARTIR DO TEXTO COMPLEMENTAR Nº 2, DISCUTAM E APROFUNDEM A ANÁLISE DAS


CONDIÇÕES DE VIDA QUE LEVAM À REALIZAÇÃO DA PROFECIA?
Resposta: Vou dar o exemplo de uma pessoa do grupo que tem 45 anos, cedo comecei a
trabalhar em detrimento aos estudos, o que tornou as condições de vida difíceis no início, mas
nunca abandonei a premissa de que adquirir conhecimento quebraria o ciclo de precariedade da
vida, por isso quando tive a oportunidade voltei a estudar e continuo até hoje buscando e
absorvendo conhecimento; Em relação aos meus filhos, tratei desde cedo de “quebrar” este
ciclo, para que a “profecia” referida no texto em questão, não se concretizasse. Sendo assim, as
condições de vida “precárias” de uma família, influência em muito a melhoria de vida de um
indivíduo, no início de sua vida adulta, o que para alguns, a depender das condições pode fazer
com que esse indivíduo venha a levar uma vida de delinquência.
O caso em questão demonstra claramente que famílias desestruturadas financeiramente e
que acabam necessitando do trabalho dos filhos ainda jovens e em fase escolar para
complementarem ou até mesmo serem a fonte principal de renda destas famílias deixando para
traz toda uma oportunidade de um futuro melhor que poderiam ter se tivesse frequentado uma
escola não sendo escolha deles e sim são levados a este caminho de forma impositiva por uma
sociedade egoísta e insensível que não lhe dá a oportunidade desejada para alcançarem os seus
objetivos de vida.

4 CARACTERIZEM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA QUE OCORRAM NA ESCOLA E LEVANTEM SUAS


DETERMINAÇÕES IMEDIATAS (CAUSAS). Proponham soluções para cada situação ANALISADA.

Resp.: Atualmente existem diversas situações de violência no ambiente escolar:


violência com arma de fogo; violência entre alunos (agressões verbais e físicas, ameaças);
violência de alunos contra professores; de professores contra alunos (imposição de condutas e
de aprendizagem de forma coercitiva); violência simbólicas (bullying, por exemplo),
acarretando o isolamento das vítimas e que em alguns casos pode vir a desencadear sérios
problemas psicológicos; Isso sem contar os episódios de racismo, as piadinhas por questões de
gênero ou religião.
As causas são diversas, jovens delinquentes que tem na escola, a extensão de sua vida
de rua; o ciclo de violência doméstica, em que o agressor na escola é a vítima no ambiente da
família; indivíduos em condições de vida precárias e outras causas.
As soluções não é tarefa das mais fáceis, mas com esforço são eficazes:
4.1 - Manter um diálogo aberto com os alunos, pois, de um modo geral, a violência
miúda que acontece nas escolas é bastante discreta, mas pode vir a ser nociva o suficiente para
gerar sofrimento e aprisionar as vítimas no silêncio, assim sendo a escola precisa ser
reconhecida pelos alunos e seus familiares como um ambiente social seguro, por isso, deve se
manter os canais de comunicação sempre abertos com os alunos e suas famílias. E um alerta! O
agressor também precisa de apoio;
4.2 – Os responsáveis pelos alunos devem exigir que a escola busque conscientizar os
alunos à não violência, buscando apoio de profissionais especializados em comportamento para
seu corpo de alunos. No intuito de conscientizar, crianças e jovens que sofrem quaisquer tipos
de agressões, que devem ter consciência do seu valor para que não internalizem o tratamento
recebido por alguém que as menospreze ou humilhe. E, acima de tudo, elas jamais devem
encarar esses comportamentos como normais;
4.3 – Debater ideias de aprimoramento de mecanismos eficazes no combate à violência
na escola, em reuniões entre família e professores;
4.4 - Estabelecer normas de convivência que incentivem o respeito entre as pessoas e
divulga-las é outra maneira de lidar com a violência na escola, pela perspectiva da prevenção.
É importante assumir uma postura de diálogo e falar a língua dos estudantes. Eles precisam se
sentir ouvidos, compreendidos e participantes do processo. Mas toda a escola precisa ser
mobilizada, por isso as normas devem estar claras e ao alcance de todos. A divulgação em
mídia digital ou impressa deve garantir que alunos, familiares, professores e funcionários da
instituição conheçam e pratiquem-nas. Com esse cuidado, a comunidade escolar estará mais
atenta e preparada diante de um comportamento considerado inadequado ou desrespeitoso;
4.5 - Promover atividades de interação, tendo em vista que o cotidiano escolar é um dos
primeiros modelos de sociedade vivenciados por uma pessoa, torna-se dever da escola criar um
ambiente que tenha representações dos aspectos sociais que as crianças vão experimentar no
mundo “lá fora”. Em outras palavras, para que os alunos aprendam a viver em sociedade, é
necessário que a escola os incentive a interagirem e se relacionarem em ambientes que não
estejam necessariamente ligados à sala de aula;
4.6 - Incentivar os alunos a se expressarem - Tão importante quanto criar oportunidades
de interação entre os alunos é incentivá-los a expressarem seus sentimentos dentro do ambiente
escolar. Para isso, a escola pode disponibilizar espaços e atividades que promovam debates e
formas de expressão cultural. Por exemplo: em regiões de baixo poder aquisitivo, como as
favelas, há vários exemplos de como a educação cultural tira e mantém jovens fora das ruas e,
consequentemente, longe da violência.
Enfim, antes de mais nada, é necessário entender e reconhecer o problema, para, só depois,
estarmos preparados para buscar meios de combatê-lo.

5 A PARTIR DO TEXTO COMPLEMENTAR Nº 1, PLANEJEM UMA CAMPANHA NA ESCOLA SOBRE


PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

A denúncia é a principal ferramenta destas crianças e adolescentes a ser usada neste caso, pois
sem ela não se terá conhecimento do fato e medidas não serão tomadas para coibir, então a
conscientização neste sentido dos meninos e meninas em idade escolar para terem estas atitudes
deve ser realizada para que a impunidade não continue e que mais vítimas não sejam alvos destes
maus tratos domésticos dentro do seio da família, pois uma instituição que deveria zelar pelo bons
costumes e pela ética está se deteriorando com má ações .

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