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relação à um eixo (seja x, y ou z), também a área da seção sólido concentrada em uma faixa ou
em um ponto onde foi concentrada toda a massa 𝑚. O meu raio de giração seria a distância do
meu eixo até a minha massa concentrada em um ponto no qual o momento de inércia está
agindo, sendo direto temos que:
𝐼
𝑟=√
𝑚
Tratando de uma maneira mais profunda o assunto, é necessário lembrar que em uma seção
de um sólido qualquer como um pilar, existem dois eixos cartesianos , e quando calculamos o
raio de giração, utilizamos o menor momento de inércia, ou seja, em relação a um eixo meu
momento de inércia será menor, desde que minha seção não seja quadrada ou circular.
Considerando uma faixa estreita paralela ao eixo x, temos que por definição o momento de
inércia da faixa em relação ao eixo x é igual ao da área original com 𝑘²𝑥𝐴 = 𝐼𝑥, e,
semelhantemente, considerando uma faixa estreita paralela ao eixo y, o momento de inércia
da faixa em relação ao eixo y é igual ao da área original com 𝑘²𝑦𝐴 = 𝐼𝑦.
𝐼𝑥 = 𝑘²𝐴
𝐼𝑦 = 𝑘²𝐴
𝑜𝑢
𝐼𝑥
𝑘𝑥 = √
𝐴
𝐼𝑦
𝑘𝑦 = √
𝐴
Manipulando a seguinte situação: existe uma viga de altura de 3 metros, com seção retangular
𝑎 × 𝑏. Temos duas situações, uma em que a é maior que b, e a outra em que b é maior que a.
Para esse exemplo, foi tomado como 𝑏 > 𝑎.
𝑏 × 𝑎³
𝐼𝑦 =
12
Calculando a área:
𝐴=𝑏×𝑎
𝑏 × 𝑎³
√ 12
𝑘=
𝑏×𝑎
𝑏 × 𝑎³ 1
𝑘=√ ×
12 𝑏×𝑎
𝑎2
𝑘=√
12
𝑘 = 3,464𝑎
Então pode-se concluir que o raio de giração será expresso em uma distância, que não tem
nenhuma relação com o centroide da seção, mas sim expressa um valor no qual se fosse
considerada toda a minha massa concentrada em uma faixa ou um ponto, exatamente a
distância do meu eixo à minha massa concentrada será o raio de giração.