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Síndrome do Impacto

• Condição dolorosa em que os tecidos moles do


espaço subacromial são cronicamente comprimidos
entre a cabeça do úmero e o arco coracoacromial

Estruturas do espaço
subacromial:

Tendões da cabeça longa


do bíceps e do m. supra-
espinhal + bursa
Síndrome do Impacto

• Quadro Clínico: Tendinite e


bursite
- Dor à elevação do membro
superior em rotação interna
entre 60 e 120 graus;
Síndrome do Impacto
• Etiopatogenia:
- Microtraumas de repetição aos tecidos do espaço
subacromial (flexão e abdução);
- Qualquer movimento que reduza o espaço
subacromial levará à compressão dos tecidos;
- Fraturas com consolidação viciosa;
- Tipo de acrômio (Plano; Curvo; Ganchoso).
Síndrome do Impacto
• Etiopatogenia:

- Tipo de acrômio:
- Plano
- Curvo
- Ganchoso
Síndrome do Impacto
• Classificação segundo Neer:
• Estágio I – Envolve edema e hemorragia no tendão do
supraespinhoso e bursa - idade menor que 25 anos

• Estágio II – Envolve fibrose e tendinite - faixa etária entre 25-40


anos - não reversível com repouso, mas com reabilitação longa

• Estágio III – Envolve ruptura parcial ou total do manguito rotador


(cerca de 1 cm) - maiores que 40 anos de idade.
– Tratamento conservador ou cirúrgico
Síndrome do Impacto

• Diagnóstico:
• Tendinite (com ou sem ruptura);
Síndrome do Impacto
Arco doloroso

• ARCO DOLOROSO – 60° a 120°


Síndrome do Impacto

• Exames complementares: Raio X, US, RNM, TC


Síndrome do Impacto
• Tratamento: A imobilização nunca é usada porque a
capsulite adesiva pode resultar de uma imobilização.

- Tratamento conservador;
- Anti-inflamatório e analgésicos;
- Aplicação de bolsa de gelo;
- Fisioterapia
- Cirurgia – indicada no estágio 3 para reparar o tendão
- OBS: Infiltração (anestésico + corticoesteróide).
Epicondilite Lateral
• É a patologia mais comum do cotovelo;
• Conhecido como cotovelo de tenista;
• O termo significa inflamação (tendinite) dos músculos extensores
dos dedos e punho que se inserem no epicôndilo;
• Ocorre degeneração do tendão extensor comum;
• Causada por microtraumas de repetição (motoristas, garçons...).
Epicondilite Lateral
• Dor localizada na zona do epicôndilo lateral, podendo estender-se
ao terço superior do antebraço;
• Surgimento lento e progressivo;
• Teste: Contração isométrica contra-resistência da musculatura
extensora do punho e dedos (+ dor no epicôndilo).
Epicondilite Medial
• Conhecido como cotovelo de golfista;
• Ocorre degeneração do tendão flexor radial do carpo que se
insere no epicondilo medial;
• Teste: Contração isométrica contra-resistência da musculatura
flexora do punho e dedos (+ dor no epicôndilo medial).
Epicondilite Medial
Epicondilites
• Tratamento:
• Fase Aguda:
- Tratamento medicamentoso; • Exames Complementares:
– US
- Infiltração;
– RNM
- Repouso com tipóia; – TC
- Órtese de repouso;
- Fisioterapia:
- Analgesia (Crioterapia, US, TENS)
- Antiflamatórios (Crioterapia, US, Laser)
- Exercícios livres de ombro e mão.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Trata-se de uma neuropatia por compressão do nervo mediano
em sua passagem pelo túnel do carpo.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Etiologia:
- Mecânica (microtraumas de repetição);
- Degenerativa (estenose do túnel do carpo devido à fibrose do
ligamento palmar);
- Inflamatória (artrite reumatóide);
- Traumática (compressão do calo ósseo em uma fratura).
Síndrome do Túnel do Carpo

nico:
ar acompanhada de parestesia no trajeto do nervo

a durante a noite;
a em cotovelo e ombro;
eve da ADM de dedos e mão;
da eminência tenar (flexores, abdutores e oponentes
;
el e de Phalen positivos.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Tratamento:
- Tratamento conservador com splints;
- Tratamento medicamentoso;
- Fisioterapia;
- Cirurgia.
Dedo em gatilho
• Trata-se da dificuldade ou incapacidade de estender ativamente
um ou mais dedos devido á formação de um nódulo na bainha
tendinosa do tendão do flexor profundo dos dedos.
Dedo em gatilho
• Etiologia:
- Processo inflamatório:
- Artrite reumatóide;

- Processo degenerativo:
- fisiológico dos tendões (40 – 50 anos).
Dedo em gatilho
• Quadro clínico:
- Movimento brusco à extensão dos dedos;
- Dor e edema locais.
Dedo em gatilho
• Tratamento:
- Tratamento cirúrgico (restabelecer o deslizamento tendinoso do
mecanismo flexor);
- Medicamentoso: antiinflamatórios e analgésicos
- Fisioterapia (alívio da dor; cicatrização; redução do edema):
Contratura de Dupuytren
• Caracterizada pela esclerose da aponeurose palmar, que leva a
flexão progressiva e irredutível do quarto e quinto dedos.
Contratura de Dupuytren
• Etiologia:
- Microtraumas de repetição + Antecedentes familiares.

• Clínica:
- Nódulos na palma da mão que evoluem com formação de cordões
de tecido fibroso;
- Limitação da ADM dos MCF e IF;
- Hipotrofia da musculatura intrínseca da mão.
Contratura de Dupuytren
Contratura de Dupuytren
• Tratamento:
- Tratamento cirúrgico (liberação da retração tecidual);
- Fisioterapia no pós-operatório;
- Medicamentoso: antiinflamatórios e analgésicos
Tenossinovite Estenosante de De
Quervain
• Trata-se de uma inflamação da bainha tendinosa que envolve o
abdutor longo e o extensor curto do polegar em sua passagem
pela apófise estilóide do rádio.
Tenossinovite Estenosante de De
Quervain
• Etiologia:
- Causas mecânicas: microtraumatismos de repetição (lavar roupas,
massagem de amassamento);
- Processo degenerativo: fisiológico dos tendões;
- Processo inflamatório: Artrite reumatóide.
Tenossinovite Estenosante de De
Quervain
• Quadro clínico:
- Dor inflamatória localizada na apófise estilóide do rádio;
- Pode irradiar para o antebraço ou cotovelo;
- Mobilidade articular levemente reduzida e dolorosa;
- Leve hipotrofia muscular por desuso;
- Teste de Filkenstein: Dor à adução e flexão do polegar.
Tenossinovite Estenosante de De
Quervain
• Tratamento:

- Tratamento conservador;
- Tratamento medicamentoso (anti-inflamatórios,
analgésicos, infiltrações);
- Fisioterapia;
- Tratamento cirúrgico.

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