Protecionismo são medidas econômicas de um Estado para aumentar as
exportações e diminuir ou proibir as importações. O protecionismo refere-se a políticas ou doutrinas que protegem as empresas e os trabalhadores dentro de um país, restringindo ou regulando o comércio com nações estrangeiras.
Livre-comércio ou livre-cambismo é um modelo de mercado no qual a troca
de bens e serviços entre países não é afetada por restrições do estado. Livre- cambismo é contrário ao protecionismo, que é a política econômica que pretende restringir o comércio entre países. As trocas podem ser restringidas pela aplicação de taxas e tarifas alfandegárias, quotas e subsídios as subvenções ou subsídios às exportações, legislação e leis antidumping; esta política econômica visa proteger a indústria nacional em detrimento da concorrência estrangeira. O exemplo máximo é dado pela Grã-Bretanha, no século XIX.
Compreender a origem das crises do capitalismo e
suas características. Nas nações desenvolvidas, o ritmo económico era abalado por crises cíclicas (estado periódico de agudo mal-estar e de mau funcionamento da economia), que faziam retrair os negócios e provocavam numerosas falências. Enquanto as crises do Antigo Regime eram provocadas pela escassez agrícola, as crises capitalistas deviam-se geralmente a um excesso de investimentos e de produção industrial, eram, pois, crises de superprodução.
No período de crescimento, quando a procura se sobrepõe à oferta, os preços
sobem, mas com a falta de previsão financeira e o excesso de investimentos, a tendência inverte-se:
Os stocks acumulam-se nos armazéns (superprodução),
fazendo as empresas suspender o fabrico e proceder á redução dos salários e ao despedimento de trabalhadores; Os preços baixam a fim de dar saída às mercadorias acumuladas. Por vezes, destroem-se stocks para evitar que os preços desçam demasiado; Suspendem-se os pagamentos aos bancos, os créditos e os investimentos financeiros. Esta contração leva ao crash bolsista, à falência de empresas e entidades bancarias; O desemprego crescente faz diminuir o consumo e a produção decai ainda mais. Explicar os fundamentos da divisão internacional do trabalho: Os países industrializados especializam-se na produção de produtos industriais, enquanto que os países menos desenvolvidos se especializam na produção de alimentos e matérias primas. Logo as trocas comerciais são desiguais.
Compreender as características da sociedade de classes:
As sociedades de classes eram baseadas na mobilidade ascensional (burguesia e proletariado), mais abertas e fluidas do que as sociedades de ordem. Caracteriza-a a unidade na medida em que os seus indivíduos, nascidos livres e iguais em direitos, dispõem do mesmo estatuto jurídico. Distinguem-se pelas capacidades e instrução e não pelo nascimento.
Distinguir alta burguesia das classes medias:
Burguesia Composição Comportamentos e Valores
(grupo heterogéneo) A imitação da aristocracia (compra de propriedades- edificaram castelos e solares, grandes moradias) Empresários industriais, banqueiros, Enaltecimento diretores das companhias de caminhos Defendem o valor do trabalho e de ferro ou de navegação, grandes Alta Burguesia esforço, a poupança e investimento negociantes (“self- made man”) Culto da filantropia: Generosidade com os outros Rico, mas gasta em ajudas Composição Comportamentos e Valores
Pequenos empresários da Culto das aparências
indústria, proprietários de Defendem valores terras, pequenos conservadores: o recato, Classes Medias comerciantes, advogados, autoridade no vestuário, o médicos, farmacêuticos, culto da família engenheiros, notários, Também defendem o valor intelectuais, artistas, do trabalho e da poupança. professores.
Identificar as oportunidades que permitiram a formação de
uma nova classe media: Foi, porem, à proliferação do terciário e dos serviços que as classes medias deveram o seu incremento. A necessidade de distribuir a riqueza produzida fez crescer os empregos comerciais: patrões grossistas ou retalhistas, transportadores, empregados de loja ou grande armazém, vendedores.
Quanto às profissões liberais (advogados, médicos, farmacêuticos,
engenheiros, intelectuais, artistas), pouco cresceram em percentagem, mas, desde 1870-1880, valorizaram-se.
Apresentar as condições de vida e de trabalho do
operariado. O operário era explorado no salario, as condições de vida eram degradantes, o seu alojamento era muito maus, pandiernos ou caves com falta de higiene e a preços elevados, exploração do trabalho infantil e feminino. No seu local de trabalho tinha um ambiente inospido, frio no inverno e calor sufocante no verão, ma iluminação, falta de arejamento, barulho ensurdecedor e riscos de acidente, ausência de vestuários , sanitários e cantinas. O horário de refeições praticamente inexistente, horário de trabalho de 12 a 16 horas diárias, sem feriados, ferias e sem descanso dominical.
As crianças e as mulheres trabalhavam na fiação, na tecelagem, nas oficinas
mecânicas, na industria de vidro ou nas minas. Reconhecer o associativismo e sindicalismo formas de garantir uma melhoria nas condições de trabalho dos operários. O associativismo traduziu-se na criação de associações de socorros mútuos, também denominados mutualidades ou sociedades fraternas. Através de quotizações simbólicas dos filiados, acudiam aos necessitados, na doença, na morte, na velhice, no desemprego ou durante as greves.
O sindicalismo residiu o futuro do movimento operário. Consistiu na criação de
associações de trabalhadores para defesa dos seus interesses profissionais. Os operários contribuíram com as necessárias quotas e os sindicatos propunham-se a lutar pela melhoria dos salários e das condições de trabalho, recorrendo, se necessário, à greve, como forma de pressionar a entidade patronal.