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ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR JOSÉMARIA ESCRIVÁ – ENSINO FUNDAMENTAL

PLANEJAMENTO ANUAL – 2018

PROFESSOR (A): Amarilis da Silva - DISCIPLINA: Ensino Religioso - SÉRIE 6º ano

CONTEÚDOS OBJETIVOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO

ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS GERAL ESPECÍFICOS ESTRATÉGIA CRITÉRIOS INSTRUMENTOS


E BÁSICOS DE ENSINO

Desenvolver nos Ajudar o ser humano a Desenvolver A avaliação será Desenhos e


Organizaçoes alunos a capacidade entrar na vida adulta atividades de através da dobraduras
religiosas de respeitar as com a capacidade para pesquisas e observação do
entrevistas Trabalhos em
Paisagem diferenças entre as interpretar os fatos desenvolvimento
grupos e
Religiosa pessoas e permitir mais importantes das habilidades,
Lugares individuais
que conheçam varias relacionados , quer em Vídeos interesse,
sagrados
histórias de diversas seu destino pessoal, participação, Confecções de
Universo partes do mundo e quer em seu destino Leitura de cooperação e painéis e
Simbólico Textos diversas formas de coletivo. diferentes espirito cartazes
sagrados orais textos
expressões religiosas coletivo..
ou escritos
Texto Sagrado são os objetivos
desta disciplina. valorizar o pluralismo e Roda de
Simbolos a diversidade cultural Conversa
religiosos religiosa presente na
sociedade brasileira e
no conjunto da escola e
da sala de aula.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS ( Os desafios contemporâneos serão trabalhados durante todo ano letivo de forma interdisciplinar)

Os desafios socioeducacionais expressam valores básicos à cidadania e permeiam questões relevantes para a sociedade contemporânea.

Não são disciplinas autônomas, mas temas que estão presentes em todas as áreas do conhecimento, combinadas com as ações pedagógicas individuais e coletivas, para
promover a reflexão e o entendimento crítico da realidade em que estamos inseridos.

Diante dessa realidade o profissional da educação tem se defrontado com o desafio de buscar soluções para questões de toda ordem, ligadas às dimensões sociais,
culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais.

O Colégio Estadual Hugo Simas assegura aos alunos o trabalho desses desafios contemporâneos nos Planos de Trabalho Docente, nas diversas disciplinas e áreas do
conhecimento.

1 Educação das Relações Étnico-raciais – História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Art. 26-A da LDBEN 9394/96, Leis 10.639/03 e 11.645/08, Resolução nº
01/2004 – CNE, Instrução nº 017/06 – SUED/SEED, Deliberação nº04/06 – CEE)

A inserção da Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos currículos escolares, vem atender à Lei 10.639/03 e à Lei 11.645/08, passando a ser trabalhada em caráter de
obrigatoriedade. Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro Brasileira e Indígena são trabalhados em todo o currículo escolar e tem como objetivo promover a
educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil e também reconhecer e valorizar a história e cultura destes povos.

A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena não está apenas ligado aos interesses da população negra e indígena,
mas aos de todos os alunos, pois é necessário conhecer a trajetória desses povos que por muito teve seus direitos vetados por preconceito e discriminação e dessa forma
contribuir para a construção de uma nação realmente democrática.

Faz-se necessário destacar que não se trata de mudar o foco de estudo étnico marcadamente de raiz europeu por um africano ou indígena, mas sim, abrir o foco para a
diversidade cultural, racial, social e econômico, assim, é importante que se inclua no contexto dos estudos e atividades as contribuições que os Afro descendentes e
Indígenas trouxeram para a construção da nação brasileira.

Em cumprimento ao Art. 4° da Deliberação 04/06 - CEE, a escola vem gradativamente adquirindo livros que tratem das relações Étnico-Raciais, de forma a garantir um
acervo que permita a toda a comunidade escolar a consulta, leitura e pesquisa referente a Cultura Afro Brasileira e Indígena. A referida Deliberação também garante a
inclusão do Dia 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, no calendário escolar, como dia de culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.
2 Educação Ambiental – Lei Federal nº 9.795/99, Lei Estadual nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº 02/12 e a Deliberação nº 04/13 – CEE

A Educação Ambiental tem por objetivo o desenvolvimento de uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com conhecimentos
científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possibilitando a tomada de decisões transformadoras, a partir do meio ambiente natural ou construído.

3 Gênero e Diversidade Sexual: CP/CEE nº 01/09 e Instrução Conjunta nº 02/10 SEED/SUED/DAE. Lei Estadual nº 16.454/2010 – PR.

O Parecer CP/CEE Nº 01/09 aprovado em 08/10/09, normatiza a inclusão do nome “social” dos alunos travestis e transexuais em registros escolares (livros de chamadas,
cadernetas escolares, históricos, certificados, declarações e demais registros das escolas e dos Colégios do Estado do Paraná).

Essa providencia vem no sentido de promover mudanças que certamente terão reflexos positivos na política de inclusão social do Governo do Estado do Paraná,
promovendo assim a diminuição da evasão escolar, tão crescente entre os cidadãos deste segmento da sociedade.

Trata-se de solicitação de medidas administrativas para a inclusão do nome social que, segundo o interessado, é aquele que identifica o aluno “em conformidade com suas
identidades de gênero”.

4 Educação Fiscal: portaria nº 35/98, decreto nº 1143/99 – portaria nº 413/02.

O programa Estadual de Educação Fiscal promove formação continuada a profissionais da educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a
função dos impostos e oferecer aos educandos conhecimento de administração pública, incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela
sociedade.

Vinculado ao Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF), no Paraná é representado pelo Grupo de Educação Fiscal Estadual (GEFE/PR), composto pela Secretaria de
Estado da Educação (SEED), Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), Centro de Treinamento da Escola
de Administração Fazendária (Centro ESAF), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Controladoria Geral da União (CGU).

5 Enfrentamento à Violência na Escola: Lei nº 10.994/04.

É necessário considerar o fenômeno da Violência a partir de uma perspectiva histórica, social e política. Compreende-se a violência na escola como um processo que se
constitui historicamente no espaço e no tempo escolar. A violência na escola torna-se preocupante pelo fato de que enquanto espaço institucionalizado de
desenvolvimento do indivíduo pela educação. Sendo esta um processo de sociabilização, de desenvolvimento intelectual, científico e filosófico do indivíduo.

A demanda de Enfrentamento à Violência na Escola visa ampliar a compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola num
espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.

O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação, reflexões e discussões em grupos de estudos, seminários e oficinas
sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.

Para fins de articular e promover a construção de mecanismos e ações que viabilizem o Enfrentamento à Violência nas Escolas, a SEED através da

CDEC, integra e articula a Rede de Proteção na construção do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência.
A violência, no âmbito das Escolas Públicas Estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e
fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações.

6 Prevenção ao uso indevido de drogas: Lei nº 12.338/98; Lei Estadual nº 11.991/98; Lei Estadual nº 13.198/01; Decreto nº 5.679/05.

A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de
valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse
desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao
usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.

7 Educação para o envelhecimento digno e saudável: Uma questão curricular - Lei nº 10.741/03 e Lei Estadual 11.863/97.

Os marcos legais nacionais e estaduais da Política da Pessoa Idosa determinam a tarefa da educação em todos os seus níveis e modalidades de ensino e se torna uma
revestida de urgência considerando a realidade atual e porque as crianças e os jovens que frequentam a escola nos dias atuais serão os adultos que viverão a realidade
demográfica que, em 2050, os fará conviver com 25% de pessoas idosas. Ainda, segundo publicação recente do IBGE, em 2060, o Brasil terá 218 milhões de habitantes,
sendo que 58 milhões serão pessoas idosas.

Considere-se também que nossos estudantes de hoje, dependendo da idade atual, farão parte do contingente de cidadãos e cidadãs idosas brasileiros. Portanto, tanto para
o convívio, quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a preparação devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico
com suas decorrências e especificidades, que

se estabelece nas sociedades, requerendo o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.

Assim, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná coloca à disposição de seu Sistema de Educação alguns subsídios capazes de dar base às disciplinas que precisam
disponibilizar os saberes que dão conta da preparação de nossos estudantes para sua vida – entendida como valor máximo de uma sociedade e que tem ciclos que se
completam com o envelhecimento, de igual importância dos demais.

Referências:

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2009

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