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PERDIDO, FILHO, PAI, PARÁBOLA, PRÓDIGO

O pai e o filho perdido (Lc 15:11-32)


Lucas faz uma transição descontraída da segunda para a terceira parábola com
a expressão: “Jesus continuou”. Mesmo independente das duas primeiras
parábolas, essa terceira não interrompe a continuidade do que já foi dito. Todas
as parábolas foram ditas para a mesma pessoa, na mesma ocasião e enfatizam
a mesma mensagem: a dispensação da graça e da misericórdia. A ovelha está
perdida, a prata desapareceu e o pródigo está perecendo. As primeiras duas
parábolas estão em forma de pergunta; enquanto essa se apresenta em forma
narrativa, quando o nosso Senhor usa um acontecimento comum de nossas
vidas diárias. Jesus talvez tivesse em mente um pai e seus dois filhos que ele
conhecia muito bem.
Essa terceira figura foi mencionada com muitas expressões de elogio como a
“coroa de todas as parábolas” e como “o evangelho dentro do evangelho”.
George Murray disse sobre essa parábola, a qual permanece incomparável
dentro de toda a literatura, que é “a narrativa mais divinamente terna e mais
humanamente tocante, jamais contada na terra”. Charles Dickens referiu-se a
ela como “a melhor de todas as pequenas narrativas jamais escritas”. Cosmo
Lang escreveu a respeito dessa poderosa imagem espiritual; “Considerada mero
fragmento da literatura humana; no entanto, é uma expressão incomparável da
paciência e generosidade com as quais o amor humano tolera e triunfa sobre a
obstinação e loucura humanas”. Arnot diz dela: “Dentre as parábolas, essa do
Filho pródigo é notável pela grandeza do seu todo e pela beleza primorosa de
suas partes”. A. R. Bond acredita que poderia ser chamada “Parábola do Pai
Despojado — é inigualável na literatura pela sua ternura, graça e capacidade de
despertar sentimentos. Jesus sabia como tocar as cordas do coração”. Notemos
que, ao iniciar o relato, a Bíblia não considera um pródigo esse filho que
abandonou o lar paterno. O duplo propósito dessa parábola, que “permanece
única e eleva-se acima de todas as obras humanas, antigas ou modernas, em
magnificência e beleza”, é sinalizado nos primeiros dois versículos do capítulo,
ou seja, o amor e a compaixão de Cristo pelos pecadores perdidos, e a sua
repreensão aos fariseus pela sua atitude de censura aos pecadores. A parábola
é aberta com uma referência a dois filhos, que não eram gêmeos, e também
certamente não formavam uma dupla. João e Judas eram dois dos discípulos,
mas não constituíam uma dupla como Davi e Jônatas formavam. O filho mais
moço, o pródigo, sempre representará os que estão em desgraça; no entanto, o
que se assemelha ao mais velho, sempre permanecerá como um padrão de
decoro.
Quando olhamos de forma mais ampla, descobrimos que a parábola possui três
níveis: a rejeição ao lar, a volta ao lar e a recepção na chegada ao lar. Certo
escritor fez esta colocação — em casa; longe de casa; de volta ao lar. Vemos o
filho pródigo com saudade de casa e inclinado a retornar. Os seus dois pedidos,
imensamente diferentes um do outro, foram: Dá-me e Faz-me. Vejamos o
primeiro pedido que ele fez com relação à sua porção dos bens do pai, e sabia
que lhe pertencia por causa da lei (Dt 21:17). De acordo com essa determinação
judaica sobre a herança, se houvesse apenas dois filhos, o mais velho receberia
duas porções, e o mais moço um terço de todos os bens móveis. Um homem
podia, enquanto vivesse, conceder tudo o que possuísse, se assim o quisesse.
Se fosse para ele exercer o seu direito, como o que concede o dote, e diminuir
a parte dos filhos mais novos, ou se fosse para que já ficassem com ela, isso
podia ser feito somente se ele já estivesse próximo de morrer. Ninguém com
saúde perfeita podia diminuir a porção legal do filho mais moço, a não ser pelo
direito que tinha para conceder um dote. Na parábola, o filho mais moço possuía
o direito legal à sua parte, embora não pudesse reclamá-la enquanto seu pai
vivesse. Assim, como Edersheim expressa a situação: “O pedido devia ser visto
como se ele estivesse pedindo um favor”, o qual o pai lhe concedeu, e os dois
filhos receberam as suas porções de direito.
Ao desejar uma falsa independência, o filho mais moço pegou a sua porção e
partiu para uma terra distante. O cobrador de impostos e os pecadores
chegavam-se a Jesus Cristo, mas o jovem rebelde deliberadamente partiu para
uma terra distante e tornou-se um desperdiçador. A “terra longínqua”, disse
Agostinho de maneira resumida, “é o esquecimento de Deus”. Representa
aquele estado a que Paulo se referiu como “separados da vida de Deus”.
Tudo o que o jovem insatisfeito queria fazer, era encher o seu estômago e viver
para satisfazer os seus desejos carnais e sensuais. Ele “desperdiçou os seus
bens, vivendo dissolutamente”. Mas, com a perda de tudo o que tinha, veio
também a perda dos supostos amigos, porque “ninguém lhe dava nada”. Ele
gastara muito com eles, mas os tais o abandonaram quando ele se encontrava
na mais terrível necessidade. Como essa condição é real na vida! Reduzido à
pobreza, foi forçado a procurar trabalho e o achou no chiqueiro de porcos. Os
judeus que ouviam a Jesus estremeceram com a expressão “apascentar
porcos”, porque para eles não existia humilhação maior do que essa. Por render-
se aos seus apetites desenfreados, o pródigo foi levado a um estado tão
humilhante que satisfaria a sua fome, comendo as cascas e vagens que
alimentavam os porcos.
Como ficam humilhados os homens — e mulheres — quando se identificam com
apetites animalescos e alimentam-se do lixo do mundo, como fazem os animais!
Felizmente a narrativa muda, e ele, "caindo em si, foi para seu pai". Próximo de
morrer de fome, o rapaz pensou em sua casa, com todo o seu conforto e sua
despensa repleta. A condição de dificuldade extrema induziu-o a refletir. Vincent,
em sua obra Estudos da Palavra, diz que “esta expressão notável — caindo em
si — coloca o estado de rebelião contra Deus como uma espécie de loucura. É
uma obra de arte maravilhosa representar o início do arrependimento como o
retorno à condição de estar sadiamente consciente”. A miséria mexeu com a
razão, e um pecador está a meio caminho, na estrada da salvação, quando volta
a cair em si.
A decisão do rapaz, iludido e empobrecido, de voltar para casa, nos leva ao seu
próximo pedido: “Faz-me”. Após preparar o seu pedido, ele se levantou e foi até
o pai, que estava preparado para o momento em que o seu menino pródigo
voltasse, pois “quando ainda estava longe, viu-o seu pai”, o que parece mostrar
que ele viu o filho antes que este o contemplasse. Que toque precioso Jesus deu
à narrativa, quando disse que o pai entusiasmado correu para encontrar-se com
o seu menino faminto, esfarrapado e com os pés doloridos! O filho estava tão
cansado que não podia correr, mas o seu pai já idoso esqueceu-se de sua idade
e dignidade e correu para encontrar-se com o filho errante. Compaixão, aqui,
significa que suas entranhas se comoveram; o coração do pai bateu rápido. Que
vislumbre temos aqui do interior do coração de Deus! Em seu desejo ardente de
dar as boas-vindas ao pecador arrependido que retorna a ele, adianta-se mais
da metade do caminho para encontrar-se com ele.
O filho pródigo não teve condições de expressar todo o pedido que havia
preparado, quando se encontrasse com seu pai. Os beijos de seu pai sufocaram
os lábios do filho que estava de volta ao lar, e aquilo era tudo o que importava.
O texto original dá a ideia de que o pai “o cobriu de beijos”. Ele tinha muitas
vezes olhado ao longo da estrada, na espera desse momento, e agora a sua
explosão de compaixão e a manifestação ilimitada e transbordante do abraço
paternal terno eram provas do seu amor que não se extinguira pelo filho perdido.
Isso é muito sugestivo com relação ao procedimento de Deus quando dá as
boas-vindas ao pecador arrependido. Uma vez envolvido em seus braços
paternais os pecados não lhe são mais computados. Deus “despeja o passado
dentro do esquecimento”.
Depois da desilusão de ter perdido tudo e da humilhação por tudo aquilo que
havia enfrentado naquele país distante, o filho pródigo sentiu que não era mais
digno de ser chamado filho e assumiu a atitude de pedir ao seu pai que o fizesse
ser como um dos seus servos contratados. Mas o seu pronunciamento de
contrição não se completou. O pai não aceitou aquela parte do pedido, e tão logo
seu filho chegou em casa ele o oficializou novamente em sua plena condição de
filho. Seus trapos foram retirados dele, e foi-lhe dada “a melhor túnica”, ou “a
primeira túnica” —símbolo da veste de justiça que o pecador arrependido recebe
de Deus. Essa melhor túnica significava que o filho havia sido oficialmente
restabelecido à sua posição e aos seus direitos originais. Você se lembra dessas
linhas de George Macdonald, em seu livro Obras de Arte da Poesia Religiosa?
Meu Senhor, eu não tenho roupas para vir a Ti; meus sapatos estão furados e
partidos pelo caminhar na estrada; estou rasgado e desgastado, ferido pelo
aguilhão, E sujo por arrastar minha carga fatigante. E mais preciso de ti.
Verdadeiramente, como o filho pródigo, eu cambaleio e compareço perante Ti,
meu Senhor.
O anel, símbolo da união dos corações que pai e filho tinham experimentado, foi
colocado no dedo; e as sandálias adornaram os seus pés quase nus. Só os
membros da família usavam calçados — os escravos andavam descalços. Esses
eram, portanto, os sinais de que ele estava restaurado em sua posição de filho.
Em seguida, trouxeram o bezerro que fora engordado para alguma festa especial
e alegre. Jesus conhecia os costumes rurais e usou esse conhecimento sobre o
bezerro, em referência à alegria do pai pela recuperação de seu filho. Os
comentaristas se referem ao significado espiritual desses detalhes de maneiras
diferentes: a túnica —a justiça de Cristo; o anel — o símbolo de autoridade e que
inspirava confiança; o calçado — o emblema de filiação; a festa —a ceia do
Senhor. Sobre a festa Arnot diz: “Aponta para a alegria de um Deus perdoador
por um homem perdoado, e a alegria de um homem perdoado por um Deus
perdoador”.
O anúncio das boas-vindas, tão cheio de sentimentos maravilhosos de
compaixão, está repleto da importância moral da volta do filho. Ele retornou uma
pessoa diferente daquela que era quando abandonou o lar. Imagine a alegria do
pai em recebê-lo, sem dúvida, um filho que estava morto, mas que agora
revivera; estava perdido para o pai, mas agora fora encontrado, tanto pelo Pai
celestial como pelo terreno. Goebel diz: “Em todas as três parábolas, uma
condição moral é simbolizada pelo estar perdido e uma conversão moral pelo ser
achado; e isso é especialmente evidente na terceira parábola, onde o estar
perdido é igual a partir da casa do pai para uma terra distante, partida esta que
o filho fez por sua própria escolha, e o ser achado é igual ao retorno ao pai por
resolução própria”.
O pai pensou que o seu filho estivesse “morto” em virtude da sua alienação e
vergonha de mandar notícias. Talvez a sua morte física seria mais fácil de
suportar. Na esfera da graça, o arrependimento significa passar da morte do
pecado para a vida de justiça. “Perdido” e “achado”, termos comuns a todas
essas três figuras, expressam também o pecador que abandona a terra distante
(do pecado) para voltar à casa do Pai. Butterick diz que esse vocábulo perdido
“rebate como uma bola de advertência e apelo [...] Jesus raramente chamava
seus ouvintes de pecadores; ele os chamava de perdidos” (Mt 10:6; 15:24; 18:11;
Jo 17:12). Multidões incontáveis ainda estão perdidas no pecado, mas o nosso
Deus é o Deus dos perdidos, e anseia pelo seu retorno.
A alegria dos que estavam em casa, que simboliza os sinais externos de alegria
no coração dos filhos de Deus quando os pecadores são salvos, despertou a
curiosidade do irmão mais velho que voltava dos campos. Essa última imagem
que Jesus acrescentou aqui foi dirigida contra os escribas e fariseus, os
ritualistas de coração frio que criticavam a simpatia do Filho de Deus pelos
pecadores. Os dois filhos mencionados no início da parábola (Lc 15:11) agora
reaparecem com grande diferença de caráter. Na harmonia da comemoração
cheia de júbilo, que acontecia na casa por causa de um ente querido que fora
restaurado à virtude, ao lar e às bênçãos, surge o rugir da discórdia, causada
pelo ranger de um orgulho e inveja diabólicos. Poderíamos até sentir que um
final tão amargo não deveria ter integrado uma narrativa tão doce.
Esta narrativa do filho pródigo começa com o filho mais moço longe de casa, e
o mais velho presente em casa (embora ele nunca estivesse “em casa”), mas
termina com o mais novo em casa e o mais velho recusando-se a entrar em casa.
Na verdade, o mais velho era tão “pródigo” quanto o seu irmão. O filho mais
moço voltou de uma terra distante para o coração e o lar de um pai. O mais velho
partiu para a terra distante do estar satisfeito consigo mesmo e do ressentimento
mal-humorado. A Bíblia diz que ele “não queria entrar”; não diz se no final ele se
arrependeu de sua atitude mesquinha e entrou para completar o círculo de uma
família feliz.
O desprezo que esse irmão mais velho sentiu é mostrado pelo fato de que ele
não entrou em sua casa para perguntar ao seu pai sobre o que era toda aquela
festa, mas abordou “um dos criados”. Vemos claramente que a alegria da casa
era estranha e sem dúvida repulsiva para o irmão mais velho, na forma como ele
tratou o seu irmão. Por duas vezes o pai feliz disse “teu irmão”. Irmão, esse
amante de meretrizes, meu irmão — nunca! E de forma rude e desdenhosa, ele
disse a seu pai: “Este teu filho”. Desprezo, amargura e amargo sarcasmo estão
contidos dentro do seu ato de trazer à lembrança os pecados de seu irmão, em
suas cores mais carregadas e escuras. Ellicott diz: “A própria expressão 'este
teu filho', demonstra uma malignidade concentrada”.
O pai queria que o seu menino mais velho recebesse o irmão que retornara como
um “irmão”, exatamente como ele o recebera de volta como um “filho”. Foi muito
comovente o apelo final do pai, através do qual assegurou ao filho mais velho
que (o filho) nunca compreendera as intenções de seu pai ou da família de seu
pai, quando disse: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são
tuas”, ou, mais literalmente, “tudo o que é meu é teu”. Mas a Bíblia não diz se
esse apelo ao amor fraternal foi bem-sucedido.
Não há dúvida de que Jesus intencionava que os fariseus, os quais sempre
murmuravam a seu respeito, vissem nesse esboço que ele deu sobre o irmão
mais velho uma lição de moral. Salmond comenta: “Se as parábolas anteriores
lhes revelam como deveriam agir (os fariseus), essa mostra que eles (pai e
pródigo) tinham agido da maneira correta”. Em todo o acervo da literatura não é
possível encontrar uma exibição de reprovação dura, mas ao mesmo tempo
educada, de uma só vez tão simples e efetiva, como a imagem da atitude de
orgulho, de autojustificação dos escribas e fariseus, representada na figura do
irmão mais velho. Na definição de Arnot: “Todos os excessos do filho pródigo
não lhe fecharão a entrada do céu, pois ele veio arrependido até seu pai; mas
todas as virtudes do irmão mais velho não poderão fazê-lo entrar no céu, pois
ele acalentou o orgulho em seu coração, e escarneceu de seu pai, por
negligenciar o seu valor”. Essa parábola ensina claramente que o Salvador
chama pecadores, e não os que a si mesmos se consideram justos, ao
arrependimento — embora esses precisem se arrepender tanto como aqueles,
se não mais. Resumindo as lições importantes da Parábola do filho pródigo (que
tem feito mais para ganhar os filhos pródigos e os desviados de Deus, do que
qualquer outra parte da Bíblia), fazemos três perguntas:
Quem é o pai nessa narrativa? Não vemos no terno pai e perdoador o nosso Pai
celestial cujo amor é mais vasto do que a mente humana possa medir? Não
temos aqui a imagem mais bela e atraente de um Deus perdoador, jamais
desenhada na terra? O evangelho que temos para pregar é a mensagem que
fala de um Deus que ama e está ansioso para perdoar completamente e
restaurar pecadores à comunhão Consigo mesmo — a trazer os filhos pródigos
da posição humilhante em que se encontram e colocá-los entre os príncipes!
Que evangelho!
Quem é o pródigo nessa narrativa? Todos os que rejeitam o amor de um pai e
desperdiçam os bens que lhes foram dados por Deus, numa vida rebelde, são
pródigos. Não é preciso que as pessoas se vistam com trapos para serem
classificadas como pródigas. Podem ser muitas vezes encontradas entre as que
têm condições financeiras para usarem seda e cetim, mas cujo coração e
caminhos estão entregues à carnalidade vulgar. Como Butterick nos relembra:
“A terra distante é distante em muitas direções; não é distante em quilômetros,
mas em motivação. Até um ministro do evangelho pode ser um exilado da casa
de seu Pai”.
Os que a si mesmos se consideram justos estão tão perdidos aos olhos de Deus
quanto os maiores dissolutos desse mundo. Nesse capítulo, a palavra perdido,
em cada parábola, não está tão relacionada à condição daquele que está
perdido, quanto à agonia do coração daquele que o perdeu. O pastor sofreu mais
do que a ovelha desviada; a mulher sofreu mais do que a sua moeda, que não
tinha vida nem sentimento; o pai tinha uma profundidade de agonia que nenhum
de seus filhos podia compartilhar. E assim também com Deus, cujo coração que
ama comove-se com profunda compaixão pelos que estão perdidos no pecado
e não entendem a angústia de seu coração (de Deus).
Quem é o irmão mais velho nessa narrativa"? Com certeza ele representava os
fariseus, que se ressentiram do interesse de Cristo pelos pecadores; e os que,
na igreja primitiva, olharam com desconfiança a admissão dos gentios. Houve
aqueles discípulos em Jerusalém que, imediatamente após a conversão de
Paulo, “o temiam, não acreditando que fosse discípulo” (At 9:26). Em nosso
próprio meio os irmãos mais velhos são os que, em sua presunção, acham que
são suficientemente bons para entrarem na casa do Pai, e não têm necessidade
de serem “achados” ou de “reviverem”. Para eles as atividades, no sentido de
salvar almas, são muito desagradáveis. E difícil perceberem que toda sua justiça
própria não é nada mais do que os trapos de imundícia de um pródigo aos olhos
de Deus.
Multidões de pecadores, salvos no céu e na terra, bendizem a Deus pela
parábola incomparável do filho pródigo, resplandecente com todas as glórias da
graça e do amor divinos. Que possa, com a sua mensagem de esperança e
chamamento à fé, ser ainda usada para convidar e ganhar miríades, daqueles
que vagam sem rumo, de volta ao coração e ao lar do Pai.

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