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NÚCLEO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
CONSTRUÇÃO DE CONCRETO I:
PROJETO
CARUARU- PE
2015
ALISON DE SOUZA NORERTO
VITOR HUGO DE OLIVEIRA BARROS
Caruaru – PE
2015
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 4
2. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ARMADO..............................................................................5
3. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO..................................................................................................... 5
4. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO........................................................................................... 6
5. NORMAS UTILIZADAS............................................................................................................ 6
6. LANÇAMENTO ESTRUTURAL................................................................................................ 6
7. DETALHAMENTO DO PROJETO............................................................................................ 7
7.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS.....................................................................7
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................35
ANEXOS.................................................................................................................................. 36
3
1. INTRODUÇÃO
4
2. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ARMADO
Para um material de construção ser considerado bom, ele deve apresentar duas
características básicas: resistência e durabilidade. A pedra natural tem resistência à
compressão e durabilidade muito elevadas, porém, tem baixa resistência à tração. O aço
tem resistências elevadas, mas requer proteção contra a corrosão.
3. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO
O prédio utilizado neste projeto possui subsolo, térreo, pavimentos tipo e uma
cobertura. A laje que será dimensionada neste projeto será apenas a do pavimento tipo, o
qual possui em cada andar quatro apartamentos convencionais, com uma sala de estar e
uma de jantar, uma cozinha, uma área de serviço, três banheiros, três quartos e uma
varanda.
5
4. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO
5. NORMAS UTILIZADAS
6. Lançamento da estrutura
6
As lajes foram lançadas de forma que as vigas em sua maioria estivessem
dispostas sobre paredes e que fosse utilizado o mínimo possível de vigas e lajes, desde
que o lançamento esteja de acordo com as especificações estabelecidas por norma.
As vigas podem se apoiar tanto em pilares quanto em outras vigas, para o projeto
em questão, sempre que possível optou-se por apoiar vigas em pilares, entretanto em
alguns casos isto não foi possível, dessa forma optou-se por apoiar as vigas em outras
vigas, procurando manter um pilar o mais próximo possível da interseção.
7. DETALHAMENTO DO PROJETO
Foi adotado que a largura das vigas seriam iguais às das paredes que estão sobre
ela descontados 1,50 cm de reboco de cada lado, desde que este valor não ficasse abaixo
de 12 cm (valor mínimo recomendado na NBR 6118/14, item 13.2.2).
7
Viga Tramo Tramo Tramo Tramo Interno Tramo Balanç
Externo 1 Interno 1 Interno 2 3 Externo 2 o
V L/10 L/12 L/12 L/12 L/10 L/5
Desses valores calculados foi pego o maior, tomando este valor como menor
altura a ser adotada. Quando este valor não era múltiplo de 5 a altura adotada era
arredondada para o valor do múltiplo de 5 mais próximo. Este cálculo foi efetuado para
todas as lajes, e assim foi feita a estimativa das alturas das vigas. A tabela com os
valores encontrados se encontrasse em ANEXOS nas tabelas 20 e 21.
Com o lançamento inicial das lajes já feito, agora será determinado os vãos
efetivos e vinculações das lajes.
Com a altura das vigas estimadas, agora será feito o cálculo dos vãos efetivos
das lajes, que pode ser calculado com a seguinte expressão:
l ef =l o+ a1+ a 2
Onde:
t1
a 1−menor valor entre( e 0,3 h) ;
2
t2
a 2−menor valor entre ( e 0,3 h) ;
2
8
A princípio, devido ao desconhecimento da altura das lajes, adota-se a1 e a2
como sendo a largura da viga que serve de apoio para a laje divido por dois, como
mostrado acima. Posteriormente, após a definição das alturas, é preciso refazer o cálculo
dos vãos efetivos.
Cálculo do “λ”:
Com os vãos efetivos nas direções “x” e “y” determinados para cada laje, agora
é efetuado o cálculo do “λ”:
λ=l y /l x
Onde:
Vinculações:
9
Nesta etapa é feita uma estimativa inicial de como as lajes estão vinculadas entre
si, em etapas seguintes serão feitas verificações destas vinculações, estabelecendo se as
mesmas estão engastadas ou apoiadas entre si.
Onde:
h=d+ c+ Φ/2
11
L7 3 4,018 8,8396 11,3396 12
L8 2 2,877 6,6171 9,1171 10
L9 3 2,646 5,8212 8,3212 8
L10 4 2,723 5,7183 8,2183 10
L11 3 2,142 4,7124 7,2124 8
L12 3 2,646 5,8212 8,3212 8
L13 2 3,878 8,9194 11,4194 12
L14 3 4,018 8,8396 11,3396 12
L15 3 2,807 6,1754 8,6754 10
L16 3 2,289 5,0358 7,5358 8
L17 2 3,26 7,498 9,998 10
L18 2 2,828 6,5044 9,0044 10
L19 2 2,702 6,2146 8,7146 10
L20 2 3,35 7,705 10,205 12
Cobrimento (mm) 20 Ф(mm) 10
Tabela 02 – Cálculo dos vãos efetivos.
Com as alturas determinadas é feita a correção dos “λ” e em seguida dos vãos
efetivos, e também deve-se verificar as vinculações adotadas.. Quando o valor das
alturas da laje tinham uma diferença maior que 2 cm, a escolha foi de vinculação
apoiada no caso da maior laje e engastada no caso da menor. A planta com as
vinculações adotadas se encontra em anexo, na prancha 03. Os valores dos vão efetivos
corrigidos são mostrados abaixo:
12
L8 3,99 2,94 3,00 4,05 1,35 2
L9 3,66 2,83 2,88 3,71 1,288395 2
L10 3,77 2,69 2,75 3,83 1,392727 2
L11 2,94 2,85 2,90 2,99 1,031056 2
L12 3,66 2,83 2,88 3,71 1,288395 2
L13 5,42 5,40 5,47 5,49 1,003655 2
L14 5,62 5,32 5,39 5,69 1,055638 2
L15 3,89 2,94 3,00 3,95 1,316667 2
L16 3,15 2,59 2,64 3,20 1,212282 2
L17 4,63 3,14 3,20 4,69 1,465625 2
L18 3,92 3,14 3,20 3,98 1,24375 2
L19 3,74 2,83 2,89 3,80 1,314879 2
L20 5,73 3,23 3,30 5,80 1,757117 2
Tabela 03 – Cálculo dos vãos efetivos corrigidos.
O cálculo das cargas atuantes na estrutura foi feito segundo os dados fornecidos
pela NBR 6120/80. Para o cálculo das cargas são consideradas dois tipos principais de
carregamentos, o carregamento principal (gk) e o carregamento variável (q).
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Para os valores do peso específico de cada material, assim como para a carga
acidental foi utilizada a norma vigente, que é a NBR 6120 – Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações. Os valores encontrados foram:
Percebe-se que todas essas lajes são armadas em duas direções, assim,
considerou-se simplificadamente a carga da parede como sendo uniformemente
distribuída na área da laje, ou seja, a carga é o peso total da parede dividido pela área da
laje:
γ alv∗e∗h∗l
gpar=
Alaje
Onde,
Por fim, para a carga variável utilizou-se a tabela 2 da NBR 6120 e chegou-se
aos seguintes valores:
14
L5 - 1,5 - - - - - 1,5
L6 - - 1,5 1,5 2 - 1,5 2
L7 - - 1,5 1,5 2 - 1,5 2
L8 - 1,5 - 1,5 - - - 1,5
L9 0,5 - - - - - 1,5 1,5
L10 - - - - 2 - - 2
L11 - - - - - 2 - 2
L12 0,5 - - - - - 1,5 1,5
L13 - - 1,5 1,5 2 - 1,5 2
L14 - - 1,5 1,5 2 - 1,5 2
L15 - 1,5 - 1,5 - - - 1,5
L16 - 1,5 - - - - - 1,5
L17 - 1,5 - 1,5 2 - - 2
L18 - 1,5 - - - 2 - 2
L19 0,5 - - - - - 1,5 1,5
L20 - 1,5 - - - - - 1,5
Tabela 04 – Cargas variáveis adotadas.
O cálculo das flechas foi feito com o auxílio de tabelas que não estão presentes
na norma, são as tabelas feitas por Libânio M. Pinheiro, as quais relacionam um
coeficiente com o tipo de vinculação da laje e com o λ da mesma. A flecha total em um
elemento estrutural é a soma de dois termos, a flecha diferida e a flecha por fluência. A
flecha imediata para lajes com carga uniformemente distribuída pode ser determinada
pela expressão abaixo:
b∗p∗lx 4
a=α
1200 EI
Onde,
15
coeficiente utilizado na expressão basta consultar a tabela 11.2 Valores do coeficiente.
No caso aqui apresentado, o coeficiente teve valor de ψ2 = 0,3 (Locais em que não há
predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de
tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas).
α∗fct∗Ic
Mr=
yt
Onde,
α = coeficiente que varia de acordo com a seção. Para este caso, seções
retangulares, é igual a 1,5;
O valor encontrado para cada laje deve ser comparado ao valor do momento
fletor máximo Ma. Para o Ma utiliza-se a seguinte expressão:
µ∗p∗lx 2
Ma=
100
Observação 1: Como as vinculações das lajes (L4, L10 e L20) não estão
completamente apoiadas/engastadas nas lajes as quais as mesmas possuem vinculações,
torna-se necessária a seguinte análise:
16
Figura 2 – Relação da vinculação das lajes.
Depois de analisado esses três critérios, verificou-se que as lajes (L4, L10 e L20)
caíram no Caso 2, sendo assim deve ser feita a análise considerando as duas situações
possíveis. Sendo assim adotam-se sempre os valores de “µ” que venham a majorar o
valor os valores dos esforços solicitantes, tendo em vista que desta forma o
dimensionamento estará a favor da segurança.
Essa análise será equivalente mais a frente para o cálculo dos esforços cortantes,
para os valores de “”, pois estes valores também estão relacionados com λ e as
vinculações da laje.
Ecs=αi∗Eci
Onde, αi = coeficiente que tem seu valor retirado na tabela 8.1 da norma;
Eci = módulo de elasticidade inicial, que pode ser estimado, para fck entre 20 e
50 Mpa, pela seguinte expressão:
Eci=αe∗5600∗√ fck
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h KNm² KNcm²
Laje λ caso Mr > Ma
(cm) Mx M'x My M'y Ma Mr
L1 10 1,465625 3 3,205033 7,053783 1,524593 5,46143 320,5033 552,6047 VERDADEIRO
L2 10 1,24375 3 2,615524 6,118699 1,734648 5,231047 261,5524 552,6047 VERDADEIRO
L3 10 1,280277 3 2,751043 6,349082 1,693992 5,292031 275,1043 552,6047 VERDADEIRO
L4* 12 1,815047 3/2A 5,488534 7,826243 2,425797 8,165041 548,8534 795,7508 VERDADEIRO
L5 8 1,212282 5B 2,222517 5,014216 1,151915 3,896182 222,2517 353,667 VERDADEIRO
L6 12 1,003655 4A 1,572025 0 2,188638 5,034544 218,8638 795,7508 VERDADEIRO
L7 12 1,036417 5B 1,829511 4,384051 1,334866 3,767438 182,9511 795,7508 VERDADEIRO
L8 10 1,35 5A 2,480004 5,922196 1,741424 5,170064 248,0004 552,6047 VERDADEIRO
L9 8 1,288395 5B 2,303829 5,129408 1,097707 3,902958 230,3829 353,667 VERDADEIRO
L10* 10 1,394449 2A/4A 3,923285 0 2,669731 7,358701 392,3285 552,6047 VERDADEIRO
L11 8 1,031056 4B 2,181862 4,878697 1,300986 0 218,1862 353,667 VERDADEIRO
L12 8 1,288395 5B 2,303829 5,129408 1,097707 3,902958 230,3829 353,667 VERDADEIRO
L13 12 1,003655 4A 1,572025 0 2,188638 5,034544 218,8638 795,7508 VERDADEIRO
L14 12 1,055638 5B 1,829511 4,384051 1,334866 3,767438 182,9511 795,7508 VERDADEIRO
L15 10 1,316667 5A 2,480004 5,922196 1,741424 5,170064 248,0004 552,6047 VERDADEIRO
L16 8 1,212282 5B 2,222517 5,014216 1,151915 3,896182 222,2517 353,667 VERDADEIRO
L17 10 1,465625 3 3,205033 7,053783 1,524593 5,46143 320,5033 552,6047 VERDADEIRO
L18 10 1,24375 3 2,615524 6,118699 1,734648 5,231047 261,5524 552,6047 VERDADEIRO
L19 10 1,314879 3 2,87301 6,538809 1,660112 5,339463 287,301 552,6047 VERDADEIRO
L20* 12 1,759878 3/2A 5,102304 7,656844 2,500332 8,04985 510,2304 795,7508 VERDADEIRO
Tabela 05 – Cálculo dos momentos atuantes.
at=ai (1+ αf )
∆ξ
αf =
1+50∗p '
Onde, p’ = As’/b*d;
LAJE Comb. Quase permanente lx/250 Verificação Carga Variável lx/350 Verificação
18
Carga
ai(cm) at(cm) alim(cm) alim > at ai2(cm) at2(cm) alim2(cm) alim2 > at2
(KN/cm²)
0,2604
L1 0,0430415 0,0998564 0,9142857
5,21716 0,1123 8 1,28 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,2408
L2 0,0360510 0,0836384 0,9142857
5,75945 0,1038 6 1,28 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,1268
L3 0,0189342 0,0439273 0,8257143
4,33127 0,0547 4 1,156 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,3357
L4* 0,0421054 0,0976844 0,9148571
5,15581 0,1447 6 1,281 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,0860
L5 0,0154041 0,0357375 0,7537143
3,61 0,0371 1 1,055 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,9214
L6 0,1284768 0,2980661 1,5634286
6,18276 0,3972 4 2,189 VERDADEIRO VERDADEIRO
L7 6,00883 0,2953 0,685 2,197 VERDADEIRO 0,0982755 0,2279991 1,5691429 VERDADEIRO
0,1547
L8 0,0197871 0,0459062 0,8571429
5,05584 0,0667 3 1,2 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,1395
L9 0,0235451 0,0546246 0,8222857
3,83171 0,0601 4 1,151 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,2231
L10* 0,0451540 0,1047572 0,7857143
4,26 0,0962 3 1,1 VERDADEIRO VERDADEIRO
L11 6,51186 0,1004 0,2329 1,159 VERDADEIRO 0,0308320 0,0715303 0,8280000 VERDADEIRO
0,1395
L12 0,0235451 0,0546246 0,8222857
3,83171 0,0601 4 1,151 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,9214
L13 0,1284768 0,2980661 1,5634286
6,18276 0,3972 4 2,189 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,6389
L14 0,0913109 0,2118413 1,5405714
6,03199 0,2754 1 2,157 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,1554
L15 0,0197871 0,0459062 0,8571429
5,07979 0,067 6 1,2 VERDADEIRO VERDADEIRO
L16 3,61 0,04 0,0928 1,055 VERDADEIRO 0,0166202 0,0385589 0,7537143 VERDADEIRO
0,2604
L17 0,0430415 0,0998564 0,9142857
5,21716 0,1123 8 1,28 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,2408
L18 0,0360510 0,0836384 0,9142857
5,75945 0,1038 6 1,28 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,1680
L19 0,0198809 0,0461237 0,8257143
5,46422 0,0724 2 1,156 VERDADEIRO VERDADEIRO
0,3367
L20* 0,0459952 0,1067088 0,9434286
4,7335 0,1451 4 1,321 VERDADEIRO VERDADEIRO
Tabela 06 – Verificação das flechas.
Os cálculos dos esforços foram feitos com auxilio das tabelas do “Libânio M.
Pinheiro” que não estão presentes na norma. Foram calculados para todas as lajes os
esforços cortantes e momentos fletores:
19
Momentos fletores:
2
µ∗p∗l x
Ma=
100
Onde,
Esforços Cortantes:
v∗p∗lx
Vk=
100
20
Onde,
A partir dos valores de cortantes calculados anteriormente foi calculada a força cortante
atuante com a seguinte expressão:
Vsd=1,4∗Vk
Os valores encontrados para o esforço cortante são mostrados nas tabelas abaixo:
21
5,95666 7,26254 6,96013
L18 3 8,705892 4,971522 6 8,339328 12,18825 1 10,16757
5,96786 5,71936
L19 4,95126 7,342173 4,08526 9 6,931764 10,27904 4 8,355016
5,90100 8,26904 7,91384
L20 7 8,650991 5,652745 9 8,26141 12,11139 3 11,57667
Tabela 07 – Cálculo dos cortantes atuantes nas lajes.
22
Figura 3 – Relação da compatibilização dos momentos.
{
0,8. X 1
M❑ ≥ X 1 + X 2
2
Onde,
X1 = maior dos momentos (kN.m/m)
X2 = menor dos momentos (kN.m/m)
23
A forma de compatibilização dos esforços cortantes é bem mais simples que a de
momentos fletores. A força cortante compatibilizada é a resultante da soma das forças
cortantes nos apoios, estes valores serão utilizados na verificação das cortantes na etapa
seguinte.
Onde,
τ Rd = 0,25* fctd;
As 1
ρ 1= , não maior que [0,02];
bw∗d
- para elementos onde 50% da armadura inferior chega até o apoio: k=[1];
- para os demais casos: k=[1,6 – d], não menor que [1], com d em metros;
Sendo:
k =|1,6−d| com d em(m) , pois as armaduras deste projeto são continuas em todas
as lajes;
24
2
fctd =0,22104189 KN /cm , este valor é válido para todas as lajes;
2
τ Rd=0,05526047 KN /cm , este valor é válido para todas as lajes;
Laje Aef(negativa)(cm²) b(cm) h(cm) d(cm) ρ=As/bd Vkd(KN) Vsd(KN) Vkd > Vsd
L1-L2 2,45 100 10 7,5 0,003267 84,1037 19,565 VERDADEIRO
L1-L5 4,13 100 8 5,5 0,007509 70,4535 18,3224 VERDADEIRO
L1-L6 2,8 100 10 7,5 0,003733 85,2835 33,2198 VERDADEIRO
L2-L6 2,61 100 10 7,5 0,00348 84,643 32,8683 VERDADEIRO
L3-L4 3,27 100 10 7,5 0,00436 86,8678 20,5371 VERDADEIRO
L3-L7 2,18 100 10 7,5 0,002907 83,1935 24,675 VERDADEIRO
L4-L7 2,31 100 12 9,5 0,002432 102,495 30,5144 VERDADEIRO
L4-L8 3,14 100 10 7,5 0,004187 86,4296 20,8706 VERDADEIRO
L5-L6 2,45 100 8 5,5 0,004455 64,7161 12,6675 VERDADEIRO
L5-L9 3,57 100 8 5,5 0,006491 68,541 12,6276 VERDADEIRO
L6-L9 2,45 100 8 5,5 0,004455 64,7161 13,2823 VERDADEIRO
L6-L10 3,57 100 10 7,5 0,00476 87,8791 17,8005 VERDADEIRO
L6-L13 1,78 100 12 9,5 0,001874 100,732 41,3601 VERDADEIRO
L7-L8 2,18 100 10 7,5 0,002907 83,1935 22,8578 VERDADEIRO
L7-L10 3,57 100 10 7,5 0,00476 87,8791 19,1765 VERDADEIRO
L7-L11 2,38 100 8 5,5 0,004327 64,477 18,8637 VERDADEIRO
L7-L14 1,78 100 12 9,5 0,001874 100,732 35,2771 VERDADEIRO
L8-L11 3,27 100 8 5,5 0,005945 67,5165 19,7816 VERDADEIRO
L9-L12 3,57 100 8 5,5 0,006491 68,541 13,6899 VERDADEIRO
L10-L13 3,57 100 10 7,5 0,00476 87,8791 17,8005 VERDADEIRO
25
L10-L14 3,57 100 10 7,5 0,00476 87,8791 19,029 VERDADEIRO
L11-L14 2,38 100 8 5,5 0,004327 64,477 18,6481 VERDADEIRO
L11-L15 3,27 100 8 5,5 0,005945 67,5165 19,8135 VERDADEIRO
L12-L13 2,45 100 8 5,5 0,004455 64,7161 13,2823 VERDADEIRO
L12-L16 3,27 100 8 5,5 0,005945 67,5165 12,6276 VERDADEIRO
L13-L16 2,45 100 10 7,5 0,003267 84,1037 12,6675 VERDADEIRO
L13-L17 2,8 100 10 7,5 0,003733 85,2835 29,2474 VERDADEIRO
L13-L18 2,62 100 10 7,5 0,003493 84,6767 29,0194 VERDADEIRO
L14-L15 2,18 100 10 7,5 0,002907 83,1935 22,676 VERDADEIRO
L14-L19 2,18 100 10 7,5 0,002907 83,1935 27,7831 VERDADEIRO
L14-L20 2,8 100 10 7,5 0,003733 85,2835 29,6154 VERDADEIRO
L15-L20 3,02 100 10 7,5 0,004027 86,0251 20,2726 VERDADEIRO
L16-L17 4,13 100 8 5,5 0,007509 70,4535 14,35 VERDADEIRO
L17-L18 2,45 100 10 7,5 0,003267 84,1037 19,565 VERDADEIRO
L19-L20 3,57 100 10 7,5 0,00476 87,8791 19,9317 VERDADEIRO
Tabela 08 – Verificação do esforço cortante.
x=
d
λ( √
1− 1−
2∗Md
αc∗fcd∗b∗d 2 )
26
αc∗fcd∗b∗λ∗x
As=
fyd
Onde,
fck fyk Mk
Logo, fcd= fyd= Md=
γc γs γf
x
≤0,45 para concretos com fck ≤ 50 Mpa
d
27
Todas as lajes deste projeto deram “OK” para a verificação da ductilidade.
Depois que se obtêm as áreas de armadura longitudinal para cada laje, é preciso
comparar o valor obtido com o mínimo permitido pela norma NBR 6118/14, esses
valores são obtidos na tabela 19.1 – Valores mínimos para armaduras passivas
aderentes.
3 Ic
Mdmín=0,8∗Wo∗1,3∗0,3 √ fck 2 , onde Wo=
yt
28
10,0 0,7 1.666,6
L10 7,00 0,29 383,14 0,37 1,29 0,13% 0,15%
0 0 7
0,6 1.066,6
L11 8,00 5,00 0,29 245,21 0,33 1,17 0,15% 0,15%
3 7
0,6 1.066,6
L12 8,00 5,00 0,29 245,21 0,33 1,17 0,15% 0,15%
3 7
12,0 0,7 2.400,0
L13 9,00 0,29 551,72 0,41 1,44 0,12% 0,15%
0 5 0
12,0 0,7 2.400,0
L14 9,00 0,29 551,72 0,41 1,44 0,12% 0,15%
0 5 0
10,0 0,7 1.666,6
L15 7,00 0,29 383,14 0,37 1,29 0,13% 0,15%
0 0 7
0,6 1.066,6
L16 8,00 5,00 0,29 245,21 0,33 1,17 0,15% 0,15%
3 7
10,0 0,7 1.666,6
L17 7,00 0,29 383,14 0,37 1,29 0,13% 0,15%
0 0 7
10,0 0,7 1.666,6
L18 7,00 0,29 383,14 0,37 1,29 0,13% 0,15%
0 0 7
10,0 0,7 1.666,6
L19 7,00 0,29 383,14 0,37 1,29 0,13% 0,15%
0 0 7
12,0 0,7 2.400,0
L20 9,00 0,29 551,72 0,41 1,44 0,12% 0,15%
0 5 0
Tabela 11 – Cálculo das taxas de armadura mínima.
ρs ≥ 0,67 ρmin para armaduras positivas de lajes armadas nas duas direções em
elementos estruturais sem armaduras ativas;
2
A s /s ≥ 20 da armadura principal e A s /s ≥ 0,9 c m /m e ρs ≥ 0,5 ρmin , para
armadura positiva (secundária) de lajes armadas em uma direção.
29
L3 1,280277 0,10% 1,22 1,01 1,22 0,84 1,01 1,01
L4 1,815047 0,10% 2,34 1,21 2,34 1,02 1,21 1,21
L5 1,212282 0,10% 1,36 0,80 1,36 0,69 0,80 0,80
L6 1,003655 0,10% 0,54 1,21 1,21 0,75 1,21 1,21
L7 1,036417 0,10% 0,63 1,21 1,21 0,45 1,21 1,21
L8 1,35 0,10% 1,34 1,01 1,34 0,79 1,01 1,01
L9 1,288395 0,10% 1,43 0,80 1,43 0,66 0,80 0,80
L10 1,394449 0,10% 1,76 1,01 1,76 1,18 1,01 1,18
L11 1,031056 0,10% 1,33 0,80 1,33 0,78 0,80 0,80
L12 1,288395 0,10% 1,43 0,80 1,43 0,66 0,80 0,80
L13 1,003655 0,10% 0,54 1,21 1,21 0,75 1,21 1,21
L14 1,055638 0,10% 0,63 1,21 1,21 0,45 1,21 1,21
L15 1,316667 0,10% 1,34 1,01 1,34 0,79 1,01 1,01
L16 1,212282 0,10% 1,36 0,80 1,36 0,69 0,80 0,80
L17 1,465625 0,10% 1,66 1,01 1,66 0,69 1,01 1,01
L18 1,24375 0,10% 1,28 1,01 1,28 2,44 1,01 2,44
L19 1,314879 0,10% 1,66 1,01 1,66 0,73 1,01 1,01
L20 1,759878 0,10% 2,16 1,21 2,16 0,99 1,21 1,21
Tabela 12 – Cálculo das áreas das armaduras positivas adotadas.
A área mínima das armaduras negativas foi calculada com a seguinte expressão:
A min=b∗h∗ρmin
Onde :
b= 100 cm;
h é a altura da laje;
ρmin é a taxa mínima de armadura, que pra todas as lajes foi de 0,15%.
30
L4-L7 2,314256397 1,8 2,314256397
L4-L8 3,09687984 1,5 3,09687984
L5-L6 2,484140853 1,2 2,484140853
L5-L9 3,328984428 1,2 3,328984428
L6-L9 2,484140853 1,2 2,484140853
L6-L10 3,442831515 1,5 3,442831515
L6-L13 1,763513008 1,8 1,8
L7-L8 2,192745469 1,5 2,192745469
L7-L10 3,442831515 1,5 3,442831515
L7-L11 2,393666689 1,2 2,393666689
L7-L14 1,528624613 1,8 1,8
L8-L11 3,291670274 1,2 3,291670274
L9-L12 3,373914739 1,2 3,373914739
L10-L13 3,442831515 1,5 3,442831515
L10-L14 3,442831515 1,5 3,442831515
L11-L14 2,393666689 1,2 2,393666689
L11-L15 3,291670274 1,2 3,291670274
L12-L13 2,484140853 1,2 2,484140853
L12-L16 3,328984428 1,2 3,328984428
L13-L16 1,747275728 1,5 1,747275728
L13-L17 2,777294583 1,5 2,777294583
L13-L18 2,551021811 1,5 2,551021811
L14-L15 2,192745469 1,5 2,192745469
L14-L19 2,202338572 1,5 2,202338572
L14-L20 2,816934649 1,5 2,816934649
L15-L20 2,961362269 1,5 2,961362269
L16-L17 4,069303242 1,2 4,069303242
L17-L18 2,4389228 1,5 2,4389228
L19-L20 3,40690378 1,5 3,40690378
Tabela 13– Cálculo das áreas das armaduras negativas adotadas.
31
direção da barra pelo espaçamento e, agindo a favor da segurança, adotou-se o valor
inteiro imediatamente superior.
Em virtude dos pequenos diâmetros das barras usadas nas lajes o comprimento
de ancoragem é inferior a largura dos apoios. Assim, é suficiente que as barras penetrem
nos apoios, descontando-se os cobrimentos necessários. (Araújo, 2014).
a=0,25 l m+ l b ,nec
Onde:
A s ,calc
l b ,nec =α l b ≥l b , mín
A s ,ef
Onde:
32
A s , ef é a área de aço que efetivamente é colocada, calculada com o
diâmetro e espaçamentos adotados.
ϕ f yd
l b=
4 f bd
Onde
∅ é o diâmetro da barra;
f bd=n1 n2 n3 f ctd
Onde
0,21 f 2ck/3
f ctd=
γc
33
g=h−2 c
Onde:
g é o comprimento do gancho;
h é a espessura da laje;
c é o cobrimento.
34
Φ(mm) Massa Total + 10%(kg)
5 1039,586825
10 410,3638131
Total 1449,950638
Tabela 22– Massa total de barras de armadura.
Comprimento total (m) Número de Vergalhões + Preço unitário Preço total (R$)
Φ(mm)
10% (R$)
5 6131,53 562 7,19 4040,78
10 605,09 55 25,9 1424,5
Total: 5465,28
Tabela 23– Orçamento estimado.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, J. M. Curso de Concreto Armado - Vol. 1. Ed. DUNAS, Rio Grande, 2010 (3ª
edição).
35
Araújo, J. M. Curso de Concreto Armado - Vol. 2. Ed. DUNAS, Rio Grande, 2010 (3ª
edição).
36
ANEXOS
37