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Édouard Dunglas**
Advertência
Antes de empreender, já em 1941, a redação do presente estudo históri-
co, inicialmente consagrado exclusivamente a Ketu, comecei pela pes-
quisa das fontes. Como documentação escrita não encontrei pratica-
mente nada. Os arquivos do posto de Ketu são inexistentes: foram dis-
persados em Pobé e em Zagnanado, o posto administrativo tendo sido
fechado várias vezes e por vários anos.
As fontes impressas sobre Ketu, bastante lacônicas, são muito mais
interessantes no caso de Abomé, que monopolizou, por assim dizer, a
atividade dos pesquisadores e dos eruditos. Neste prefácio, só menciona-
rei três dos principais trabalhos consagrados ao Daomé e aos iorubás:
*
Édouard Dunglas, “Contribution à l’histoire du Moyen Dahomey (royaumes d’Abomey, de
Ketou et de Ouidah)”, Études Dahoméennes, no 19, Porto Novo, IFAN, 1957, pp. 11-71. Tra-
dução do francês de Claude Lépine.
**
Ver nota bibliográfica no final do texto.
1
Miguel de Cervantes, El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha, [1615], segunda parte,
capítulo 3.
2
Data da conquista colonial francesa da capital do reino do Daomé [nota da tradutora].
5
Josephe, Antiquités judaïques, 1, 4 e 2.
6
Major Denham e capitão Clapperton, Narrative of Travels and Discoveries, 1826, apêndice
12; apud S. Johnson, pp. 5-6.
7
Traduzimos por “deus”, embora o autor tenha usado o termo impróprio de “fetiche” [nota da
tradutora].
8
Segundo Montserrat Palau-Marti (Histoire de Sabe et de ses rois, Paris, Maisonneuve et Larose,
1992): “Os ketus fazem remontar sua dinastia real a Ìsà Ìpàsán, príncipe de Ifé; este persona-
gem está associado a Odudua que, considerado de sexo feminino em Ketu, vira a sua esposa e
mãe dos seus filhos; Odudua também é chamado (ou chamada) Toludagbaka, em Ketu” [nota
da tradutora].
9
Na verdade, alaketu significa o senhor de Ketu, e não o feiticeiro de Ketu [Nota da tradutora].
***