Desmacarando As Trevas

Desmascarando
as Trevas
MAGALI NATHER
1ª Edição / 2014
Desmascarando as Trevas
Texto original de Magali Nather
1ª Edição - 2014
Agora você é parte de uma família muito grande. Ainda que falemos de milhares de
pessoas, gostamos de pensar que cada leitor é parte da família Willëm Books. Queremos
tratar cada pessoa com amor e respeito, apresentando, sempre, um produto de alta qua-
lidade e bom gosto. Este é o nosso compromisso com Deus e com você.
Revisão: Sonia Alves Ribeiro

Capa: Felipe Paiva Nather
Diagramação: AgnelloVieira.ART.br
Produção Editorial: Marcos A. de Camargo e Silva
A menos de indicação ao contrário, os textos bíblicos citados estão conforme a ARC(Almeida,

Revista e Corrigida, ed. de 1995, Soc. Bíblica do Brasil), a menos que outra versão seja
indicada, como segue: ACF - Almeida, Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original,
da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. RA - Almeida, Revista e Atualizada no Brasil,
Segunda Edição, S.B.B. NTHL - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, S.B.B. NVI - Nova
Versão Internacional, Editora Vida. As abreviaturas dos livros bíblicos estão também con-
forme a ARC.
O texto acha-se de acordo com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, aprovado pelo Decreto nº 54, de 18 de abril de 1995.
Todo conteúdo, pesquisa e citações são de inteira responsabilidade do autor.
É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização expressa dos editores.
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impresso no Brasil
Desmascarando
as Trevas
MAGALI NATHER
ÍNDICE
05 . DEDICATÓRIA
07 . AGRADECIMENTOS
10 . PREFÁCIO
13 . APRESENTAÇÃO
17 . INTRODUÇÃO
30. AGRADECIMENTOS - ANA
32 . capítulo 1
RASGANDO O VÉU DA MENTIRA
47 . capítulo 2
UM PEDIDO DE SOCORRO
65 . capítulo 3
PERSEVERANDO NA FÉ
79 . capítulo 4
CONFESSANDO SUA MISSÃO DENTRO DA IGREJA
101 . capítulo 5
DEMARCANDO TERRITÓRIO ATRAVÉS DA VIAGEM ASTRAL
117 . capítulo 6
O GRANDE ENCONTRO COM AS TREVAS
131 . capítulo 7
NÃO EXISTE TRÉGUA
147 . capítulo 8
MÃE DE TODAS AS PESSOAS IMORAIS
161 . capítulo 9
O REI DAS PROFUNDEZAS
182 . capítulo 10
CHAMADA PARA ÚLTIMA MISSÃO
199 . capítulo 11
CICLOS QUE SE FECHAM NAS DATAS COMEMORATIVAS
221 . capítulo 12
COMO MINISTRAR UM SATANISTA
DEDICATÓRIA
Eu dedico esta mensagem a todos aqueles que perderam a

esperança, desistindo de lutar acreditando que não há mais saída.
A todos os abandonados e rejeitados, em muitos casos pela

própria família, considerando-se excluídos da sociedade, com um
sentimento de frustração e fracasso incrustrados na alma.
A todos aqueles que buscam refúgio nos vícios, nas drogas,

no sexo pervertido, na magia, nos cemitérios, nos rituais, entre
outras coisas, acreditando que ali serão consolados, protegidos...
A todos vocês que necessitam de cura e de libertação para

um coração aprisionado, que está ferido e machucado. Um cora-
ção que chora no escondido, gemendo a dor da falta de amor!
Acredite! Há esperança! Você não é esquecido nem abando-

nado... Existe alguém que te ama muito! “Ele” deu Sua própria
vida como pagamento do seu resgate, e o Seu nome é: Jesus Cris-
to! Nosso Salvador e Redentor!
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DESMASCARANDO AS TREVAS
O Senhor responde: “Será que uma mãe pode esquecer o

seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho?
Mesmo que Isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês.”.
Meus filhos amados!
*****
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a ti, meu Senhor, meu Pai, meu

Protetor, em quem confio, e que nunca me deixou nem jamais
irá me abandonar. O Senhor me deu forças quando eu não tinha
nenhuma, me deu ânimo quando ele foi embora, e me fortaleceu
para que eu não desistisse!
Obrigado por cada palavra que o Senhor liberou para que eu

pudesse escrever esta mensagem. Toda honra pertence somente a
ti, único Deus!
Ao meu pai, em memória, que me ensinou a ler e buscar

conhecimento através dos livros. Ele foi alfabetizado e não pros-
seguiu os estudos. Autodidata e muito criativo, incentivou o gosto
pela escrita na minha vida.
À minha mãe, que me gerou, trazendo-me a este mundo para

cumprir a missão, a qual fui designada por Deus. Obrigado mãe,
por todo o amor, carinho e empenho para cuidar de mim. A tua
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presença na minha vida foi muito importante. Você foi um exem-

plo de força e coragem. Eu te amo!
Também quero dizer muito obrigado, ao meu marido, Walter

Nather Jr. que foi o maior incentivador deste livro e a minha proteção
em momentos de grande luta! Com paciência e compreensão me
deu todo o suporte, se não fosse assim, eu não teria condições de
realizar absolutamente nada. Eu te amo! Você é a minha melhor
metade! Eu preciso de você!
A toda a minha família... Meu filho Felipe e sua esposa Renata,

que muitas vezes nos receberam em sua casa para noites de vigília
e oração. Minha filha Thais e seu esposo Jean, que acompanharam
Ana, durante meses, para cursos de libertação e cura. E com tanta
paciência e amor, vocês todos, suportaram toda a guerra junto co-
migo, sempre amigos e companheiros. Vocês são joias preciosas na
minha vida e no ministério. Obrigado! Eu amo vocês!
Aos meus netos Nathan e Mirella, que me dão muita minha

alegria, e tem sido renovo na minha caminhada. Presentes de gran-
de valor que o Pai me deu! Amo vocês... Meus lindos!
Você minha bebê, que ainda está sendo formada no ventre da

mamãe, mas já é fonte de muita alegria para o meu coração. Você
é minha herança abençoada... Jean e Thais, obrigada por este lindo
presente que está para chegar!
Ao meu irmão Pr. Jefferson, minha cunhada Sabrina e minhas

sobrinhas Sarah e Melissa, muito obrigada por todo o apoio, toda inter-
cessão e todo o amor de vocês por mim e pela minha casa. Amo vocês!
Ao meu irmão, mais novo, Kiko, você é exemplo de transfor-

mação para mim... Tenho orgulho de você! Obrigada, guerreiro,
por toda a sua intercessão!
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AGRADECIMENTOS
A toda a equipe de intercessão, que carregou o fardo juntamen-

te comigo, nos momentos de luta, se dispondo, abrindo mão, muitas
vezes, de si próprios, para cooperar com a obra do Reino. Muito obri-
gada a cada um de vocês!
Aos pastores Arcélio e Edela, que me acompanharam nesse

tempo, sempre presentes, dando toda a cobertura necessária em
cada ministração. Vocês foram de muito valor nesta missão. Obri-
gada! Vocês são especiais!
À Dra. Neuza Itioka, que sempre me estendeu a mão, dando

ânimo, coragem e sábios conselhos, continuamente intercedendo
ao meu favor e de toda a minha família. Como isso me ajudou e me
fortaleceu! Minha irmã e amiga sou muito grata a você. Eu te amo!
*****
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PREFÁCIO
Este é um livro sobre uma longa jornada de libertação e cura

de uma pessoa escravizada pelo engano e mentira dos que se di-
zem “Mestres Ascensionados”. Este é um caso sério. Eu o acom-
panhei de longe, pois, algumas vezes, trocava ideias sobre estas
lutas com a autora, por telefone. Mas não podia imaginar como foi
de fato, em detalhes.
Somente um profundo amor, impulsionado por Deus, pode-

ria levar a Magali a continuar a sua luta, até ver a verdadeira
libertação. Muito amor, muita dedicação, muita paciência para
tirar uma vida das garras destes “mestres”. Pois, eles realmente
se apresentam como anjos da luz, explorando a profunda carência
do ser humano.
Nesse processo de longos anos, vi Deus agindo. Ele até mu-

dou as circunstâncias da família Nather. Eu os acompanhei em
sua mudança do Brasil para os USA. Fizemos até um seminário de
libertação e cura interior na cidade onde eles residiram por alguns
10
PREFÁCIO
anos. E Deus os trouxe de volta a nossa terra, mas para Campo

Grande, Mato Grosso do Sul.
Para quê? Para o filho, pastor Felipe se encontrar com a sua

esposa, Renata, uma linda mulher de Deus? Sim, também, mas
Deus tinha um plano na vida da Ana, pois alguém teria que tirá-la
das mãos destes principados e potestades, corja de enganadores
que se mascaram de beleza e se apresentam como únicos promo-
tores da verdadeira felicidade.
Deus viu a Ana antes da fundação do mundo, a amou e traçou

um plano maravilhoso de amor verdadeiro e infalível para ela. E fê
-la encontrar com a família Nather para fazer concretizar na vida
dela a expressão do verdadeiro amor genuíno da parte do criador,
que lhe dá vida em abundância.
E dentro do cronograma perfeito de Deus, o Senhor estava,

há algum tempo, forjando a Magali como libertadora para poder
enfrentar as variadas expressões de engano, da dissimulação, da
mentira, das aparências e dos insistentes ataques contra a vítima,
por parte destes espíritos imundos. Deus lhe revelou e mostrou
quão destruidores são os meios usados por eles. Ele lhe revelou as
nuances e os detalhes do engano para desmascarar as mentiras.
Eu pude participar de alguns momentos de luta e confronto

com estes principados, em favor dela. Numa ocasião, no meio de
uma guerra ferrenha, vi a pele dela (Ana) se transformar em uma
pele semelhante a das serpentes. Deus nos orientou a ungi-la com
suco de uva, representando o sangue de Jesus, para os demônios
serem imobilizados e poder lidar com a pessoa dela.
Tivemos mais um momento em que liberamos somente o

Amor do Pai. Insistimos no Amor do Pai, quão ela era amada, e
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ministramos o amor, transmitimos o amor e até cantamos o amor

do “Aba Pai” para ela. Naquela noite ela dormiu bem e disse-nos
que sonhou a noite inteira com a declaração do Amor do Pai.
Este é um livro revelador para nos ensinar, em detalhes, o

significado dos rituais e dos nomes de principados, e como se pro-
ceder em um caso de libertação como esse.
Eu ministrei alguns casos difíceis nessa área, em que as

pessoas se envolveram em sacrifícios humanos, pactos violentos,
mas esta narrativa superou qualquer um deles. Em todo processo
e evolução desta experiência, o que vemos é a vitória que Jesus
obteve na cruz do Calvário. Quão poderoso é o Amor de Deus. Não
há nada, nada, que supere o amor sacrificial dele.
Venhamos a enfrentar o que teremos de enfrentar, venha

o que vier, o perfeito amor, a misericórdia eterna, o perdão pro-
fundo, o poder imensurável, a sabedoria multiforme de Deus está
acima de todo inferno, de todo poder do inimigo. Somos o povo
mais feliz sobre a face da Terra, pois conhecemos o final da luta e
da guerra, e sabemos quem vai ganhá-la.
Dra. Neuza Itioka.

Presidente do Ministério Ágape Reconciliação.
*****
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APRESENTAÇÃO
É com imensa satisfação que escrevo estas linhas, para falar

um pouco de uma pessoa maravilhosa, uma “grande mulher de
Deus”, que além de todas as características, as melhores possí-
veis, é: minha esposa amada!
Seria desnecessário dizer que sempre foi uma “fiel compa-

nheira”, me auxiliando em tudo, em qualquer dificuldade, duran-
te todo o nosso caminhar juntos. Sempre me aconselhando, com
sabedoria, nos momentos mais difíceis que qualquer pessoa possa
enfrentar na vida. Mesmo sofrendo a grande dor de ter sido “traí-
da” pelo próprio marido, pois eu adulterei antes da minha conver-
são, sendo um ato difícil de aceitar... Mas, mesmo assim, ela me
perdoou e me ajudou para prosseguirmos. Hoje podemos ser “Uma
família” graças ao seu coração perdoador!
Magali, com toda certeza, foi separada por Deus com capaci-
tação para ajudar toda pessoa que se encontra amargurada, aflita
e ferida na alma, pelas inúmeras situações que nos apresenta este
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mundo mal. Ela tem vontade e o desejo de ajudar verdadeiramente a

todos que necessitam de auxílio, e se entrega com todo “amor”, não
importando as circunstâncias, para fazer a obra pela qual o Senhor a
tem capacitado. Para isso, não tem “hora” nem “lugar” que ela não
vá quando alguém pede por socorro... Estando sempre “pronta”!
Constantemente de “joelhos no chão”, intercedendo por to-

dos os que pedem ajuda, como também pela “Igreja” e pela nossa
“Nação”. Ela não é somente a esposa ajudadora, mas também uma
“mãe” disposta para o que der e vier, que sempre fez tudo pelos
filhos; e hoje, uma “avó” que faz tudo pelos netos, sempre nos
ensinando que o amor de Deus está acima de todas as coisas!
Posso declarar, com todo o meu coração, que minha esposa é

uma guerreira valente, que não tem medo de situações adversas,
por pior que possam parecer, ela se encontra disponível para en-
frentar todas as lutas e tribulações, na força do Senhor dos Exérci-
tos! Orai e vigiai sem cessar tem sido o seu lema e modo de viver!
A conclusão deste livro é uma grande vitória, pois, espiritu-

almente, a guerra foi muito grande para que não fosse concluído.
Creio que muitas vidas vão ser alcançadas pelo grande amor do “Pai
Eterno”, ao entenderem como tudo funciona e acontece quando par-
ticipamos de uma “batalha espiritual”.
Hoje muitas doutrinas humanas “não aceitam” nem que se

fale sobre este assunto, dizendo que os demônios não podem atin-
gir um cristão. Digo que esse tipo de afirmação é o maior engano
que Satanás conseguiu implantar nas igrejas, justamente por ser
“o pai da mentira”.
Basta pararmos para pensar e analisar friamente como a nos-

sa mente é atacada por pensamentos que não vêm de Deus. Assim
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APRESENTAÇÃO
sendo, podemos observar que a tentação é lançada sobre nós 24

horas por dia. Satanás e seus demônios não vão descansar, pro-
curando nos derrubar e levar-nos de volta para o mundo. E como
poderá conseguir concretizar seus intentos malignos? Através de
“dardos inflamados”, armadilhas, e astutas ciladas, buscando atin-
gir nossas fraquezas. Creia: eles não nos darão trégua!
Jesus Cristo já consumou toda “Obra da Salvação” na

Redenção da cruz do Calvário! Mas, como se encontram as
pessoas na igreja? Disputas, contendas, divisões, ciúme, inveja,
competições, manipulação, mentiras, engano, pensamentos
impuros, pornografia, palavrões que escapam...
Alguns bebendo, fumando, achando que não tem problema

algum... Fornicação, adultério, confusão... E toda sujeira espiritu-
al de envolvimentos do passado, com pactos, seitas e heresias que
ainda não foram renunciados e quebrados em confissão e arrepen-
dimento verdadeiro; tudo guardado no fundo do coração! Temos,
portanto, de deixar tudo isso de lado, e abandonar as nossas trans-
gressões de uma vez por todas! Sem falar na “falta de perdão”!
Será que existe alguém que você precisa perdoar?
Ao lermos Apocalipse 21:8, podemos observar, pela Palavra

de Deus, que existem pecados que nos condenam ao “lago que arde
com fogo e enxofre que é a segunda morte”. Este lago, com certe-
za, se refere ao “inferno”, e a segunda morte é referente “a sepa-
ração de Deus”. Com certeza, este Livro vai nos mostrar todos estes
aspectos, para termos entendimento e discernimento da grande ba-
talha entre a luz e as trevas em que estamos vivendo.
Bom, vou parar por aqui, pois estou saindo do objetivo, que
é a apresentação do livro, concluindo que: para herdarmos o Reino
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de Deus basta-nos “apropriarmos” do que Jesus já fez, pois tudo

está consumado! E aquele que “perseverar” até o fim, deixando
de pecar, será “salvo”!
Ao ler esta história que aconteceu conosco, atingindo, de

certa forma, toda nossa família, o leitor vai entender o que estou
falando, sobre o que significa uma batalha com as trevas. Sabemos
que muitos enfrentam, hoje, grandes lutas, que parecem inter-
mináveis neste mundo em que vivemos. E não esquecendo que “o
mundo jaz no maligno”, como está escrito em I João 5.19, e isso
é uma realidade, mesmo que muitos não creiam.
Parabenizo minha esposa pela coragem de ter escrito este

livro, pois sabemos que muitos podem contestá-lo, mas sei, tam-
bém, que vai “valer a pena”, porque milhares de pessoas serão
esclarecidas em situações que estão vivendo, no que se refere a
“enfrentar uma guerra espiritual”. Devido aos fatos esclarecedo-
res, muitos serão ajudados a entender como “sair” da sua prisão.
O conteúdo revela também o “amor ilógico e incondicional” que
Deus, o Pai, tem por cada um de Seus filhos, aqueles que O amam
verdadeiramente.
Sempre digo que Deus conhece a “sinceridade de cada co-

ração” e creio que “os planos e propósitos do Senhor jamais se-
rão frustrados na vida daqueles que O amam e os guarda e livra
de todo mal”. Ele é fiel e justo! Que cada um possa prosseguir em
sua busca da intimidade com Deus, vivendo em santidade aqui na
Terra, para que tenha autoridade no reino espiritual. Este Livro
com certeza alcançará este objetivo. Deus te abençoe!
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INTRODUÇÃO
EU ESTAVA CEGA E AFUNDADA NUM LAMAÇAL
“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em

segurança para o Reino do seu Filho amado.”.
(Colossenses 1.13)
“Eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou
vivo para todo o sempre. Tenho autoridade sobre a mor-
te e sobre o mundo dos mortos (inferno).”.
(Apocalipse 1.18)
“Escutem! – diz Jesus. – Eu venho logo! Felizes os que

obedecem às palavras proféticas deste livro!”.
(Apocalipse 22.7)
Frases e frases... São muitas! Algumas soam como loucura.

Durante muitos anos, na infância e juventude, eu ouvia das pes-
soas que me cercavam: “Quem lê a Bíblia toda, fica louco!”.
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“Mas quem não tem o Espírito de Deus não pode rece-

ber os dons que vêm do Espírito e, de fato, nem mesmo
pode entendê-los. Essas verdades são loucura para essa
pessoa porque o sentido delas só pode ser entendido de
modo espiritual.”.
(I Coríntios 2.14)
“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Es-

pírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”.
(I Coríntios 2.14)
Ler essas frases e ignorá-las é simples. Viver a vida sem pen-

sar em tudo isso, também dá. Mas afinal, no que acredito? Para
que vivo? O que busco? Poderia perguntar várias coisas e teria di-
ferentes respostas ou não teria respostas.
Pois bem, posso afirmar que acredito em Deus, que quero ser
feliz e busco paz interior. Durante muitos anos, busquei tudo isso,
mas tive muitas decepções e dificuldades. Tive alegrias passagei-
ras, e logo voltava !’a angústia e o desânimo do dia a dia. Buscava
respostas para uma maior satisfação e aceitava tudo o que me
fazia sentir valorizada.
Acreditava que tudo o que eu fazia era certo. Afinal, não

tinha mal nenhum fazer meditações, concentrações, viagens as-
trais, trabalhar com novas crenças, mestres, ideias diferentes,
poderes da mente, entrar em outra dimensão... Enfim, o que tem
de errado nisso? Muitas pessoas fazem e buscam isso.
Pensando assim, fui vivendo e me aprofundando cada vez

mais, sem perceber que estava afundando num lamaçal. Porém,
não fiquei só na aprendizagem, eu fui além, praticava tudo o que
aprendia.
18
INTRODUÇÃO
Este livro relata boa parte da minha vida. Em outros tempos

eu não via desta forma, mas hoje parece loucura, e jamais teria me
envolvido com isso tudo se tivesse o discernimento do Espírito Santo.
Eu estava cega e me sentia importante por fazer parte de

um grupo selecionado, só porque tinha facilidade em fazer viagem
astral. A sede de valorização pessoal cobria toda angústia, dor,
carência, mágoa, rejeição, ira, revolta, que carregava dentro de
mim, por causa das decepções que vivi. E assim, continuava dando
passos errados achando que era certo.
Não acreditava que estava em um império de trevas, e que

Jesus tinha a chave da morte e do inferno. Ele poderia ter a do Céu
e da vida, para que ter a do inferno? Mas agora eu tenho a resposta.
Ele me escolheu, me buscou desse império maligno e me deu a ale-
gria e felicidade que sempre procurei.
Envolvida com o mundo esotérico, acreditando fielmente no

místico e no oculto, fui além sem hesitar. Busquei várias linhas do
esoterismo e ia me firmando no que ali aprendia. Tinha curiosida-
de, era fascinada por isso. Sentia prazer em obedecer, porque era
aceita pelo grupo.
Como podia enxergar a outra dimensão, eu via meus mestres

bonitos, como homens vestidos de branco, voz suave e envolvente,
e aceitava os comandos dados em astral, sem questionar. Porém,
no meu “primeiro não”, fui considerada rebelde, e “eles” mostra-
ram a verdadeira cara; transformaram-se na minha frente, como
monstros em filme de terror, e desta forma conseguiram me assus-
tar e impressionar.
Não tinha mais escolha própria, porque tinham o domínio so-

bre meu corpo e mente; eu havia entregado tudo a “eles”. Quando
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obedecia, tudo bem; caso contrário, o medo dominava. No meio

de tanta pressão, entrei em uma depressão terrível. Não queria
contar para ninguém. Quem iria acreditar? Eu só sabia chorar, não
via mais saída e muito menos razão para viver... Queria me escon-
der ou morrer!
Sou pós-graduada em psicopedagogia, e por causa do meu

trabalho como professora, não poderia continuar assim; fui buscar
ajuda médica. Comecei a me tratar com psicólogos, depois neu-
rologistas, psiquiatras e outros. Além do recurso médico, buscava
cura através das energias cósmicas, florais, cromoterapia, entre
outras medicinas alternativas.
Chegar ao médico e dizer “eu vejo isso, ou eu ouço aquilo”,

era motivo para tomar mais remédios, que não me curavam, pois
continuava vendo e ouvindo. Já tomava 14 comprimidos por dia.
Vivia dopada e a clínica psiquiátrica era o meu lugar de escape e
refúgio.
Durante 15 anos com orientação médica, e tomando remé-

dios, eu vivia tendo crises de choro e não encontrava solução para
nada. Os médicos diziam que eu jamais poderia parar de tomar
aqueles remédios todos; eu precisava deles. Muitas pessoas que
me cercavam reafirmavam isso, pois estava muito depressiva, vi-
via acuada sem poder mais trabalhar.
Para não falar sobre a minha vida, e para me esconder de per-

guntas, eu só mentia. Durante muito tempo, as pessoas acreditaram
que eu usava drogas, e eu mesma cheguei a mentir confirmando
isso. Achava que era melhor do que eles saberem a verdade.
Sempre sonhei em ter uma família, mas esse sonho ruiu,

veio abaixo, com minha primeira relação sexual, que só me deixou
20
INTRODUÇÃO
marcas e não foi nada agradável. Eu não queria falar com ninguém
sobre essa experiência, e até hoje muitos pensam que eu usei dro-
gas; pois, depois de ser abusada sexualmente, me tranquei em um
quarto por vários dias.
Não culpo ninguém. Ao contrário, muitas pessoas queriam

me ajudar, da forma delas. Algumas sempre me apoiaram e foram
ótimos amigos, e eu agradeço a Deus pela vida delas. Outras come-
çavam a me ajudar e por não verem solução, desistiam, pois não
sabiam mais o que fazer.
Eu não confiava nas pessoas, por medo de ser julgada ou

porque não me entenderiam. Vivia fechada comigo mesma. Era
só falar de mim que eu chorava ou fugia. As coisas acontecem
sem você pensar, mas hoje sei que Deus está no controle de tudo.
A pastora Magali apareceu assim, como alguém que caiu de para-
quedas em minha vida, através de uma amiga que foi e é muito
importante para mim. Agradeço e peço a bênção de Deus sobre
a vida dela!
Ela me apresentou a pastora Magali com o intuito de me

ajudar.
Na hora pensei: mais uma querendo me ajudar! Tudo bem...

Vai acabar desistindo também, pois não terá solução!
É... Foi diferente! A paciência, a perseverança, juntamente

com o amor e discernimento, foram armas poderosas, que Deus
colocou nas mãos dela para essa batalha. A Palavra de Deus em
sua boca era espada que penetrava fundo dentro da minha alma.
Não foram dias, nem semanas, nem meses, mas, sim anos
de luta, para que entendesse e sentisse que tudo o que fiz me
21
amarrava e prendia nas mãos do diabo. Sem nunca desistir, ela

foi me acompanhando e soltando de tudo o que me ligava aos
mestres, que não passavam de demônios.
Eu, no início, obedecia a tudo o que “eles” queriam. Se che-

guei até lá, falando com a pastora Magali, naquela Igreja, era por-
que tinha outras metas que vinham “deles” e continuaria mentin-
do. Mas a misericórdia e os planos de Deus para minha vida permi-
tiram aquele encontro para que hoje eu estivesse livre, contando
toda a minha história, com gratidão.
A luz que a pastora me mostrava, foi me atraindo aos pou-

cos, e hoje eu afirmo com convicção: Jesus Cristo é a única razão
da minha vida!
“O povo que vive na escuridão verá uma forte luz! E a luz

brilhará sobre os que vivem na região escura da morte!”.
(Mateus 4.16)
Eu me senti amada, como nunca antes. Havia compreensão

em suas palavras, ela não me julgava e nem me condenava, e aos
poucos fui sentindo que podia confiar nela. Em cada ministração,
ela apenas me apoiava em amor, me ajudava nas orações e me di-
recionava com versículos bíblicos; até hoje ela faz isso da mesma
maneira como quando tudo começou.
Mas ainda em cima do muro, eu ouvia a voz “deles” dizendo:

ela quer acabar contigo, você precisa de nós, faça teus mantras,
teus exercícios, tuas correntes, venha em astral... E por outro
lado ela falava:
“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está

debaixo do poder do Maligno.”.
(I João 5.19)
22
INTRODUÇÃO
“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cum-

prirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará
os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.”.
(I João 1.9)
“Meus filhinhos, vocês são de Deus e têm derrotado os

falsos profetas. Porque o Espírito que está em vocês é
mais forte do que o espírito que está naqueles que per-
tencem ao mundo.”.
(I João 4.4)
“Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo
do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo
do mundo se torna inimigo de Deus.”.
(Tiago 4.4)
Novamente essas frases. Eu poderia ignorar, mas algo come-

çou a chamar a minha atenção e eu queria aquele amor que via
resplandecer através dela.
Digo, e afirmo que acredito em Deus. Como posso ignorar Sua

Palavra e seguir o que o mundo me oferece? Eu seria inimiga de
Deus! Isso me incomodava e percebi que, da Palavra de Deus, eu
só aceitava aquilo que me agradava e não tudo. Eu precisava sair
de cima do muro!
“Eu sei o que vocês têm feito. Sei que não são nem frios
nem quentes. Como gostaria que fossem uma coisa ou
outra! Mas, porque são apenas mornos, nem frios nem
quentes, vou logo vomitá-los da minha boca.”.
(Apocalipse 3.15-16)
Pensa Deus falando isso para mim: “Só vomitamos aquilo

que nos faz mal e causa nojo”. Então? Deus me vomitará se eu
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permanecer no muro! Entendi que não posso ouvir uma coisa e

fazer outra, não engano a Deus, e sim a mim mesma. Devo levar
em conta cada linha, cada vírgula e ponto que encontro na Bíblia
e não só o que “eu” aceito. Ou eu concordo com Deus ou com o
diabo, não existe a minha vontade, neutra de tudo, ou a minha
vontade está de acordo com Deus ou está de acordo com o diabo.
“Jesus respondeu: - Eu sou o caminho, a verdade e a

vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim.”.
(João 14.6)
Entendi que não existem vários caminhos nem várias ver-

dades, só existe um mediador que nos leva a Deus, e a ter a vida
eterna. Se eu escolho outros mediadores que não seja Jesus Cristo
de Nazaré, não sigo a verdade da Palavra e não chegarei ao Pai!
Hoje olho para trás e vejo onde estava, e o quanto a Pra.

Magali orou sem cessar, o quanto ela se doou para me ajudar. Mes-
mo quando parei de tomar os remédios, em momentos de crise, eu
conseguia, não sei como, ligar para ela. Então, ela largava tudo e
corria até minha casa e me ajudava. Em momento algum me dei-
xou sozinha, foi suporte de Deus para mim.
“Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, su-

portando uns aos outros com amor.”.
(Efésios 4.2)
Tenho certeza que a carne se levantava contra, para que ela

desistisse e parasse de me ajudar; mas ela ouvia e obedecia ao
Espírito Santo que habita nela.
Hoje, sem remédios, não ouço mais as vozes que me opri-

miam e cercavam. Busco na Palavra a voz do Meu Senhor!
24
INTRODUÇÃO
A visão espiritual permanece, mas não me assusto, pois Deus

está no controle de tudo e o meu coração é Dele. Não vejo só o
que é ruim, como os demônios me mostravam, mas também vejo
aquilo que Jesus permite: anjos e demônios, e recebo direção para
orar em relação ao que vejo.
Tenho vivido momentos de muita alegria na presença do Pai,

e só Ele me completa e faz parte total do meu dia a dia. Tenho
convicção da grandeza do meu Deus e do Seu Poder, porém não
posso deixar de vigiar, pois sou humana e há situações em que a
carne se levanta para querer comandar. Eu vivo no mundo, mas
não faço mais parte dele.
Não quero voltar ao buraco de onde vim, mas quero mais e

mais de Jesus. Ele ilumina o meu caminho, tirou a carga dos meus
ombros e me enche com Seu Espírito de amor! Meu sorriso é para
Ele! E sinto Sua presença me fortalecendo cada vez mais.
“Portanto, sejam perfeitos em amor, assim como é per-

feito o Pai de vocês, que está no céu.”.
(Mateus 5.48)
Não sou perfeita, mas busco a perfeição, e o que Deus Pai vê

em mim é a intenção do meu coração. Preciso ter um coração que-
brantado, ser humilde e obediente. Reconhecer as minhas falhas e
ser verdadeira. Pois posso enganar a muitos, mas não a Deus. Luz
e trevas não andam juntas, portanto quero viver na luz para que o
Espírito de Deus encontre morada em mim.
“Arrependa-se, deixe o seu plano perverso e peça ao Se-

nhor que o perdoe por essa má intenção.”.
(Atos 8.22)
25
Da mesma forma que o meu corpo físico precisa de alimento

todos os dias para permanecer de pé e sobreviver, o espiritual tam-
bém precisa, e o único alimento que mantém o Espírito Santo em
mim é a Palavra de Deus. Quero e vou alimentá-Lo todos os dias,
para que ele não se enfraqueça e não se abram brechas para espíri-
tos imundos tomarem lugar em mim.
Muitos, ao lerem este livro, irão achar que é loucura. Talvez

eu também achasse se não tivesse vivido tudo isso. Ainda observo
muitos vivendo da mesma forma que eu vivi. Existem pessoas dentro
das Igrejas sob o comando “deles”. Ali criam situações desagradá-
veis, pois não vivem a verdade, e aceitam o comando dos demônios.
Essas pessoas precisam de ajuda!
Eu sei que cada um tem o seu chamado: uns são apóstolos,

outros pastores, outros profetas, evangelistas, outros mestres, ou-
tros libertadores... E cada um tem os seus dons, de acordo I Corín-
tios 12. Mas o texto nos diz que os membros precisam estar unidos
para que o corpo se firme. Um membro não pode viver sozinho,
achando que não precisa do outro, isso é egoísmo.
O que o inimigo mais deseja é que a Igreja não batalhe espiri-

tualmente e não trabalhe com libertação, pois isso atrapalha o plano
do diabo dentro do Corpo de Cristo. Quando nos dispomos a batalhar
espiritualmente, precisamos lutar e nos doar mais, irmos além da
comodidade da carne, e muitos não querem... Infelizmente!
Pastores, com todo respeito eu faço este pedido: abram es-

paço para o ministério de libertação, busquem a direção corre-
ta, entendendo que deve haver discernimento, responsabilidade,
compromisso e dependência do Espírito Santo, para que a Igreja
não seja só uma fachada, tornando-se, dessa forma, um teatro
onde o inimigo se diverte.
26
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas precisam de socorro, pois tiveram ou têm en-

volvimentos iguais ou semelhantes ao meu, e estão presas a outros
mestres que não é Jesus Cristo! Por exemplo, eu servi e entreguei
o meu corpo para:
• Samael – controlava a minha mente;

• Rabolu – controlava minha garganta, cordas vocais,
voz e fala;
• Wiracocha – controlava os membros, pernas e braços;
• Sarrwy – controlava a corrente sanguínea;
• Charmerd – controlava os olhos (encantamento);
• Belzer – controlava o ventre;
• Mulawar – Meu guardião ou anjo;
• Kundaline – energia poderosa da coluna que vinha
dos mestres para os adeptos e era desejada por todos.
Quando a Pra. Magali disse que estes mestres eram demô-

nios, eu demorei a aceitar; só fiquei livre quando desejei e recebi
a verdade, pedindo perdão a Deus por cada passo errado, desli-
gando-me de todo controle maligno. O “querer” é essencial para
a libertação!
Hoje os nomes mudaram, quase não ouço falar neles, porém

existem muitos outros nomes, mas a ação é demoníaca.
A nova era tem dominado a mente das pessoas, aprisionando-

as. Na verdade, o mundo tem oferecido muitas ideias, amuletos,
bruxarias, feitiços, magias, ciências ocultas, gnomos, duendes,
astrologia, poder da pirâmide, energias cósmicas, poder da mente,
adoração aos anjos, prática dos mantras, hipnose, levitação,
encantamento, alquimia sexual, correntes de força, de poder, de
cura, mandalas, cabalas, meditações, e assim abrimos caminhos
diversos para encontrarmos paz interior, energias cósmicas e
27
positivas; e, crendo em tudo isso, vamos abrindo portais do

inferno em nossa vida, deixando o verdadeiro caminho que o Pai
nos mostra: Cristo!
Eu me envolvi com tudo isso, e acreditava que estas práticas

me completavam. Meu corpo ficou tomado por uma energia ruim,
demoníaca; eu não tinha mais controle e não tinha forças para
sair. Pela misericórdia de Deus e ajuda da Pra. Magali é que estou
livre! Caso contrário, agora estaria internada em uma clínica psi-
quiátrica como louca... Ou até morta, sei lá!
“Vocês são filhos do Diabo e querem fazer o que o pai de

vocês quer. Desde a criação do mundo ele foi assassino e
nunca esteve do lado da verdade porque nele não existe
verdade. Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o
que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas
as mentiras.”.
(João 8.44)
O diabo quer enganar a todos e deseja ver os seus coman-

dados atuando no mundo e nas Igrejas, porque quer destruir o
que Deus construiu; sua fúria é contra os escolhidos de Deus e
não contra os que estão com ele, pois esses “ele” tem sob seu
domínio.
“Escutem! Eu estou mandando vocês como ovelhas para

o meio de lobos. Sejam espertos como as cobras e sem
maldade como as pombas.”.
(Mateus 10.16)
O Senhor está nos mandando ir para o meio dos lobos e tra-

zer os perdidos, libertando os que estão presos.
“Então os discípulos foram e anunciaram que todos de-

viam se arrepender dos seus pecados. Eles expulsavam
28
INTRODUÇÃO
muitos demônios e curavam muitos doentes, pondo azeite

na cabeça deles.”.
(Marcos 6.12-13)
Quero falar muito do grande amor de Jesus em minha vida,

do cuidado especial que “Ele” teve por mim, e do bem-estar que
sinto quando estou na Sua presença. Essa presença em meu ser é
profunda e inigualável!
Quero viver a Igreja de Jesus Cristo, do modo como Ele plane-

jou, onde o “eu” não é a cabeça, mas sim o Senhor; que não haja
placas, mas, sim, unidade; sem concorrências, mas, sim, concor-
dância com a Palavra; sem disputas e, sim, em comunhão; sem or-
gulho, com humildade; sem comodismo e, sim, entrega verdadeira;
onde a fé e o amor sejam as grandes armas.
“Mas levante-se e fique de pé. Eu apareci a você para

o escolher como meu servo, a fim de que você conte aos
outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar
depois. Vou livrar você dos judeus e também dos não-ju-
deus, a quem vou enviá-lo. Você vai abrir os olhos deles a
fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder
de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim,
eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser
parte do povo escolhido de Deus.”.
(Atos 26.16-18)
*****
29
AGRADECIMENTOS
Senhor Deus e Pai, eu te agradeço por ter me escolhido

para o Teu Reino e por ter enviado Jesus para me resgatar das
trevas com a chave do inferno, que está sob o Seu domínio.
Agradeço Senhor, pela vida da Pra. Magali, tua serva e

instrumento na luta contra o inimigo durante a batalha
para me retirar das imundícies do mundo. Obrigada por
toda a paciência e pelo amor que de ti recebi e ainda re-
cebo. Agradeço a Deus por tua família que a apoiou e foi
suporte para ti. Nas tuas dificuldades superastes barreiras
para servir e obedecer ao Senhor, e não mediu esforços
para me resgatar.
Obrigada Pr. Walter, pelo apoio que me destes, e por

ter amparado sua esposa e por teu carinho, generosidade
e intercessão. Agradeço!
30
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Dra. Neuza Itioka, que esteve vigilante e

intercedendo junto a Pra. Magali, sempre presente nos
momentos de guerra.
Aos pastores da Igreja onde fui ministrada, pelos quais

tenho gratidão por terem aberto as portas e intercedido
por mim. Aos demais, que por mim intercederam e me
apoiaram, muito obrigada!
Aos pastores da minha Igreja local, agradeço a todos,

pois foram importantes na minha vida e caminhar.
Pra. Magali, obrigada pelo que é no Reino do Pai e

por tudo o que me ensinastes. Amo muito vocês e peço a
Deus que vos renove e fortaleça, cobrindo-vos de graça e
bênçãos!
Ana.
31
RASGANDO O VÉU
DA MENTIRA
capítulo 1
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.”.

(João 8.32)
Essa foi a palavra que me motivou a começar a escrever so-

bre o que tenho experimentado e vivido, já por mais de oito anos,
com a pessoa que fez a introdução deste livro e que foi profunda-
mente envolvida com o mundo das trevas.
Procuro em todo este relato, esclarecer a verdade, desmas-

carando a mentira, que no oculto age com engano.
Muitos de nós temos sido enganados por não conhecermos e,

também, por não crermos nas coisas espirituais, mas devo dizer
que esta esfera é muito mais ativa do que podemos imaginar ou
pensar. E a minha pergunta é: Como poderemos ser libertos sem
conhecermos a verdade da nossa prisão? Quem nos aprisiona? De
que forma? Quando foi que tudo começou?
32
1 . RASGANDO O VÉU DA MENTIRA
Tenho ouvido alguns comentários do tipo: “Só falam em demô-

nios; só se fala em batalha, batalha, batalha... Onde está o amor
de Deus? Isso já é demais para mim; não fui chamado para guerrear.
Esse povo espiritualiza tudo! É muito misticismo! Puro fanatismo!”.
E assim, eu poderia continuar citando alguns outros comen-

tários. Mas, pensando um pouco, se a verdade é que o Senhor nos
ungiu para levarmos libertação aos cativos (Isaías 61.1), e amou o
mundo de tal maneira, que deu o Seu Único Filho, Jesus Cristo, para
o nosso resgate (João 3.16), você não acha que também faz parte
dessa guerra, como Igreja de Jesus Cristo?
O Senhor está nos chamando: Venha! Não tenha medo da

batalha!
Muitos necessitam conhecer a verdade para a libertação, e

isto é guerra! É sair das trevas para o Reino da luz! Quero encora-
jar você a não desistir nos momentos de tribulação e angústia, pois
o Senhor é o socorro bem presente. Fui encorajada e motivada em
muitos momentos a não esmorecer, a não retroceder, e graças a
Deus, Ele garante a vitória!
Não sou escritora, mas não poderia deixar de compartilhar

com vocês esta experiência. Confesso que tudo tem sido para mim
um desafio de fé e obediência, porém, por amor a Jesus, prossigo,
avançando na luz da Palavra!
Gostaria de convidá-los a estarem comigo nestas páginas,

desfrutando do grande amor do Pai Eterno, que abriu a porta do
Céu, trazendo para si, com sua forte mão, uma filha amada.
Ela se encontrava perdida e sem rumo, caminhando em tor-

mento pelo labirinto das trevas, quando a luz de Jesus brilhou,
33
mostrando-lhe a direção para a saída daquele lugar de profunda

solidão. Foi um resgate com muita oposição da parte do inimigo,
Satanás. Da nossa parte, foi necessária muita paciência, amor, de-
dicação, perseverança e uma total dependência de Deus, o Todo
Poderoso! O Criador da vida!
“Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé,

esperança e paciência. O amor é eterno.”.
(l Coríntios 13.7, 8a)
Quando me encontrei com Ana – este “não” é o seu verda-

deiro nome, mas assim a chamarei para que sua identidade seja
preservada –, foi que a guerra começou. Conhecia um pouco de
batalha espiritual, porque me converti em uma igreja que me en-
sinou a esse respeito.
Quando tive um encontro com Jesus, por volta de 1989, parti-

cipei de um retiro com a Dra. Neuza Itioka no “Vale da Graça”, com
a Igreja Cristã Lugar Forte. Foi onde minha família e eu nos conver-
temos. Ali aconteceu minha primeira experiência com o mover do
Espírito Santo na área de libertação.
Em um momento muito especial de louvor e adoração espon-

tânea, na dimensão espiritual, fui impactada com a voz do Senhor,
que falou no meu interior: Percebe essa alegria e paz que você
está sentindo? É muito boa não é? E então? Vai trocar tudo isso
por uma fumaça suja?
Nesse momento, estava me deleitando naquela atmosfera

gloriosa e sobrenatural. Fui, então, convencida pelo Espírito Santo
a me arrepender do meu pecado. Desde então, abandonei o vício
do cigarro e decidi que jamais sujaria o templo do Espírito, o meu
corpo, com aquela fumaça contaminada. E assim fui liberta da
escravidão do vício!
34
Hoje sei que cada baforada, seja de cigarro, charuto ou

cachimbo, torna-se alimento que fortalece os demônios, porque
todo vício é pecado; e pecado é estabelecer acordo com as cria-
turas das trevas.
O nosso corpo foi criado por Deus para ser templo do Espírito
Santo! Glória a Deus! Coração verdadeiro, adoração, Intimidade e
obediência à Palavra são armas infalíveis na batalha.
Aprendi minha primeira lição como filha de Deus: Conversar

com o Pai a respeito de tudo. Levei esse ensinamento muito a
sério, e para a minha surpresa o Pai começou a falar comigo tam-
bém. Então pensei: Não é que funciona?
Assim comecei minha vida de fé e nunca mais deixei de ter

intimidade com Aquele que conhece tudo o que há em nós, com-
preendendo o que ninguém pode, porque só Ele é Deus e também
veio a este mundo como homem. Ele não nos deixou órfãos, pois
conosco está o Seu Espírito, que revela o invisível e não permite
que sejamos confundidos. Assim, tenho experimentado a alegria
de servir ao Senhor, que me ensina todos os dias.
O sucesso de cada ministração deve-se à total dependência

do Espírito Santo, o nosso professor, consolador, companheiro, sá-
bio, valente, corajoso, amoroso, aquele que pode discernir todas
as coisas e é poderoso para realizar milagres e maravilhas!
No caso da Ana, foi assim... Total dependência do Senhor! Eu

tinha pouca experiência em ministrações individuais de libertação e
Ana não lembrava nada; ou seja, nenhum ritual e nenhum pacto que
participou, porque os demônios, na legalidade que lhes foi dada,
por intermédio de suas práticas de magia, interferiam em todo o
tempo, roubando a consciência dela. Cada ministração era uma
35
surpresa, e, com muita oração e ajuda das intercessoras, o Espírito

Santo foi ensinando como, quando e o que teríamos de fazer.
Hoje, posso contar toda a história de sua vida, pois o Senhor

nos deu graça e Ana quebrou todos os pactos; se desligou de todo
o controle e monitoramento maligno; tirou toda a roupagem espi-
ritual das trevas que os demônios colocaram; as vendas dos olhos
e os tampões dos ouvidos ela arrancou; os grilhões e as correntes
caíram por terra; a unção foi derramada; e o jugo do diabo, o
Senhor despedaço; as portas das prisões foram abertas e ela foi
resgatada do inferno!
Mas tudo só foi possível porque ela desejava a libertação.

Este desejo é o mesmo do Pai, que através da morte de Seu filho na
cruz do Calvário, nos deu libertação completa, para o nosso corpo,
alma e espírito.
“Que o próprio Deus de paz vos santifique integralmente.

Que todo o vosso espírito, alma e corpo sejam mantidos
irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”.
(I Tessalonicenses 5.23)
A luta não terminou, pois sabemos que o nosso adversário,

anda em derredor bramando como um leão buscando a quem possa
tragar; e os demônios não se conformam em perder, portanto até
a volta de Jesus estaremos em guerra, entretanto, com a certeza
da vitória!
Neste momento, vamos dar uma pausa na leitura e orar com

fé, declarando estas palavras com a nossa boca e crendo de todo
coração:
Jesus Cristo é o meu único Senhor e Salvador, porque

decidi, por livre e espontânea vontade, entregar todas
36
as áreas da minha vida ao Seu comando. Jesus, o nome

que é sobre todo o nome! Reconheço a autoridade e
soberania desse nome, ao qual todo joelho se dobrará
e toda língua confessará: Jesus Cristo é o Senhor!
Ele morreu pelos meus pecados e o Seu sangue der-

ramado na cruz do Calvário me purifica de todos eles,
me redimindo. Reivindico esse sangue agora sobre a
minha mente, corpo, alma e espírito, sobre a minha
casa, os meus familiares e tudo o que a mim pertence,
e sobre cada palavra desta leitura. Eu me rendo a Ti
Jesus, entregando tudo o que tenho e tudo o que sou.
Reconheço que o Senhor é o único digno de ser exalta-
do e adorado! Confesso que sem a Tua presença nada
posso fazer. Estenda sobre mim e a minha casa as Tuas
asas, pois debaixo delas estamos seguros. Dê ordens
aos Teus anjos para que nos guardem, e envie quantos
e os que forem necessários para esta batalha.
Renova a tua armadura em mim, protegendo a mi-

nha mente com o capacete da salvação. Dá-me enten-
dimento e revelação do Espírito Santo durante esta
leitura. Recuso-me a ser desencorajado, pois, o mesmo
poder que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, é o po-
der que habita em mim gerando vida, e vida em abun-
dância. E assim eu levanto o escudo da fé, com o qual
posso apagar todos os dardos inflamados do maligno
contra a minha mente, emoções e o meu corpo físico.
Também, usando a Palavra da verdade, que é es-

pada na boca dos filhos de Deus, eu declaro que praga
nenhuma chegará até a minha casa e nenhum mal acon-
tecerá, porque Jesus Cristo é o Senhor!
Ele é o meu Bom Pastor, que me conduz pelo único

caminho da verdade, da vida, mesmo sendo estreito.
Ele me dirige, sustenta e fortalece, e na batalha garan-
37
te a vitória! Somos mais do que vencedores em Cristo!

Pois Ele nos Amou, resgatou e escolheu, chamando-nos
para junto Dele vivermos a santidade do Seu Reino!
Jesus Cristo, vem e toma o Teu lugar de honra em

minha vida! Venha o Teu reino e cumpre o Teu querer
nesta leitura. Em o nome de Jesus, amém!
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transpor-

tou para o Reino do Filho do seu amor.”.
(Colossenses 1.13)
UMA INFÂNCIA DE REJEIÇÃO, QUE GEROU REVOLTA

E A LEVOU PARA UM CAMINHO DE DOR.
Sempre buscando preencher um vazio em seu coração, o cla-

mor constante, contido no silêncio do seu ser, gritava inaudível:
“PRECISO SER AMADA!”.
Sua rejeição começou no ventre, quando todos esperavam

um menino e então... Nasceu uma menina!
Assim Ana pensava em sua infância:
Minhas irmãs são as queridinhas! Tratadas como meninas,

devem sempre fazer os deveres de casa e mais nada! E eu?
Sempre ajudando o meu pai, trabalhando na terra, usando
a enxada, carregando sacos, buscando a aprovação daquele
que um dia, sem mesmo ter consciência, me rejeitou.
Eu guardava em meu coração sentimentos tais como:

Nunca se preocuparam comigo... Nunca se interessaram
por mim! E dessa forma os agasalhava no mais profundo
do meu ser, para que ninguém pudesse descobri-los. Po-
rém, o que eu não sabia é que os mesmos levantariam uma
38
muralha entre a minha família e eu. Nunca consegui me

relacionar com eles. Sempre me senti colocada de lado,
não sentia que fazia parte daquela família.
Ainda muito jovem, apaixonada, Ana foi traída pelo seu pri-
meiro namorado, o seu primeiro amor, a quem havia entregado o
seu coração por inteiro. Quanta decepção! Muita dor... Já existia
uma profunda raiz de rejeição proveniente de sua infância, que per-
manecia bem escondida e mascarada. Mas agora veio à tona como
um vulcão que explode e derrama o seu interior para fora. O senti-
mento de revolta e o desejo de vingança afloraram.
Então Ana declarou: Vou provar para vocês quem eu sou!
Buscando aceitação e reconhecimento, tentando preencher o

vazio da sua alma, ela se envolve com um grupo rebelde e começa a
participar das baladas de fim de semana. Então, o líder, o mais que-
rido e disputado entre todas as garotas, resolve namorar com ela.
Que tal? Tudo o que ela desejava e sonhava aconteceu.
Ana pensava: Alguém me desejou! Alguém percebeu que eu

existo! Isso é demais! Sou importante! Pois é... As aparências en-
ganam! Porém essa jovem, encantada e acreditando em uma men-
tira como se fosse verdade, não queria ouvir conselho de ninguém,
e prosseguiu obstinada no relacionamento.
Esse rapaz a levou para conversar e namorar em sua casa. Uma

casa muito grande, bonita... Afinal, ele tinha muito dinheiro! Escolheu
um cantinho escuro, onde havia um desenho na parede com a figura da
letra “T”, e cochichou em seu ouvido: Um dia você será minha!
Ana sentiu arrepios e medo nessa hora, mas não deu impor-
tância e prosseguiu, decidindo acreditar ser amada.
39
Este símbolo da cruz “T” era marcado na testa de toda pessoa

admitida nos mistérios de Mithras. O mithraismo tomou a forma de
uma religião de mistérios, com ritos e cerimônias. Veio para o antigo
mundo romano por volta de 75 a.C., e chegou a ser colocado como o
principal competidor do cristianismo por 200 anos. (Retirado do Ma-
nual do Libertador Ágape Reconciliação).
Podemos concluir que aquele jovem pertencia a uma seita

contrária ao cristianismo.
Ana, então, foi convidada para uma festa e, muito agrade-

cida pelo convite, acreditou: Enfim reconhecida! Com alegria e
muito entusiasmo, dirigiu-se ao local do encontro.
Lá chegando, percebeu que aquele não era um lugar comum.

Havia muitas pessoas, uma mesa vazia colocada no centro da sala,
desenhos estranhos pelas paredes... Então, questionou consigo mes-
ma: O que será isso tudo? Com medo e desconfiada, observou em
detalhes o desenrolar dos acontecimentos.
Todos foram convidados a se sentar no chão, em círculo, ao

redor daquela mesa. Certo homem, amigo do seu namorado, foi
convocado pelo mesmo a deitar-se na mesa. Ana indignada, bus-
cando explicações, criou perguntas em seu pensamento: O que
está acontecendo? É inacreditável...
Naquele momento, o dedo anular daquele homem foi corta-

do com uma faca! O sangue foi recolhido e todos foram obrigados
a bebê-lo em meio a gritos e ameaças do tipo: Ou vocês tomam o
sangue ou terão também o seu dedo cortado! Todos foram proibi-
dos de sair do local!
No momento seguinte, o namorado de Ana se dirigiu a ela e,

entregando-lhe um presente, obrigou-a a tomar o sangue que fora
40
colocado em um cálice. O presente era um anel com dois brilhantes,

simbolizando o pacto feito entre o jovem poderoso e sua “escolhida”.
Percebe? Ela estava participando de um ritual satânico e

aquele jovem, o seu namorado, era o líder ou chefe!
O sangue, nessa hora, representa um poder “mágico” sobre-

natural. Poderoso condensador das forças astrais, o sangue facilita
as mais terríveis façanhas do feiticeiro. Segundo o satanismo, a
energia produzida pelo sangue humano abre portais com acesso a
dimensões superiores, que na realidade são inferiores, e as enti-
dades (demônios) encontradas nessa esfera são invocadas, tendo
acesso através do portal aberto.
Essa é a maneira de fazer uma aliança entre homens e demô-

nios. Os demônios se alimentam do sangue humano, recebendo po-
der para agir. Todos os participantes, naquele momento, ao ingerir o
sangue daquele homem, consciente ou inconscientemente, fizeram
um pacto de sangue, tornando-se assim, marcados pelo inferno.
Aquela jovem, invadida pelo medo, atormentada pelo pavor de

palavras ameaçadoras e imagens macabras de terror, situação nunca
antes vivida, completamente envolvida pelo pânico, meio tonta e
cambaleando, com muito esforço se levantou... Ah! Consegue!
Em seguida, sua amiga, que se recusou a tomar o sangue,

foi agredida com violência pelo líder daquele ritual, sendo em-
purrada por ele, caiu e bateu a cabeça. Então, sangrando por
causa do ferimento, as duas se uniram e saíram daquele lugar,
ajudadas por um dos jovens participantes que veio ao encontro
delas e as levou para casa. Porém ainda não estava segura, pois
ele sabia onde ela morava e não iria desistir tão fácil assim.
41
Os satanistas são aqueles que adoram e servem a Satanás e as

suas hostes, sempre lutam tentando impedir e obstruir a verdade,
que é Cristo, e, principalmente, a obra da cruz! Tanto é que um dos
símbolos satânicos é a cruz invertida, um deboche a cruz de Cristo.
Quem é Jesus Cristo?
“Ele, o primeiro Filho, é a revelação visível do Deus invi-

sível; ele é superior a todas as coisas criadas. Pois, por
meio dele, Deus criou tudo, no céu e na terra, tanto o que
se vê como o que não se vê, inclusive todos os poderes
espirituais, as forças, os governos e as autoridades. Por
meio dele e para ele, Deus criou todo o Universo. Antes
de tudo, ele já existia, e, por estarem unidas com ele,
todas as coisas são conservadas em ordem e harmonia.
Ele é a cabeça do corpo, que é a Igreja, e é ele quem dá
vida ao corpo. Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado
para que somente ele tivesse o primeiro lugar em tudo.
Pois é pela própria vontade de Deus que o Filho tem em si
mesmo a natureza completa de Deus. Portanto, por meio
do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si
mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho
na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as
coisas, tanto na terra como no céu.”.
(Colossenses 1.15-20).
Os satanistas agem com sacrifícios humanos, pactos de san-

gue, rituais macabros, magias e encantamentos. Uma das estraté-
gias é buscar jovens virgens – ela era virgem. Podemos perceber
que tudo foi planejado por ele, o jovem, um satanista, cumprindo a
ordem satânica, que tem um objetivo só: Matar, roubar e destruir.
Então... Ana chegou a sua casa um tanto desnorteada; en-

trou, trancou a porta, e logo a campainha tocou. Ela estremeceu,
42
imaginando quem poderia ser. Ele chegou! Aterrorizada e sem sa-

ber o que fazer, perguntou: Quem é?
E a resposta foi dada com muita gentileza e mansidão, con-

vencendo-a a não ter medo e a confiar em sua promessa. Pedindo
perdão, aquele rapaz disse: Abra a porta para que possamos conver-
sar! Acreditando naquela mentira, ela abriu a porta.
Ao destrancá-la, com violência ele foi entrando, seguran-

do-a pelo braço, conduzindo-a até o quarto, onde a jogou sobre
a cama. Se debatendo, tentando fugir daquele tormento, ela co-
meçou a perder as forças; foi amarrada à cama e abusada sexual-
mente, com extrema violência, por este homem endemoninhado.
Houve penetração de todas as formas, em um ato de sadis-

mo. Ejaculando em sua boca, por todo o seu corpo e por todo o
quarto, deixando sua marca nojenta, disse a ela: Nunca mais você
vai se esquecer de mim!
Será que podemos imaginar a atmosfera física, emocional e es-

piritual daquele momento? Um filme de terror? Não, pura realidade!
Vamos pensar um pouco nessa situação. Você pode estar per-

guntando, porque Deus deixou tudo isso acontecer? E saiba que tal
questionamento não vem do seu coração, mas daquele que deseja
o lugar de Deus na sua vida. Não esqueça, ele é o pai da mentira!
Cristo é a verdade!
Veja bem, Deus colocou os pais nesta terra para através deles
revelar o Seu grande amor! Porém, os pais que não foram amados
não sabem dar o que nunca receberam. E Ana nunca teve esse tipo
de amor. Mas isso não é culpa de Deus, e sim do homem que tem
endurecido o seu coração, afastando-se da verdade, que é Cristo, e
continua andando pelos seus próprios caminhos.
43
O resultado de rebelião sempre é dor, rejeição, abandono,

escravidão, prisão, engano e confusão. Lembra-se? Ela se revoltou
contra tudo, todos, e esta é a grande cilada do diabo, pois a re-
volta conduz a rebeldia, que se torna uma conexão com os demô-
nios. Então, o inimigo a conduziu para o encontro com este grupo
“rebelde”, onde ela foi marcada e ferida pela dor.
Creia! Jesus chorou a dor dessa jovem! O grande Pai de Amor

nunca planejou esse caminho para ela, mas deu a todo o homem
o livre arbítrio, que é o direito de escolha e decisão. Porém, na
falta do conhecimento da verdade, ela escolheu o caminho errado.
Desde que aconteceu essa tragédia, ela nunca mais conse-

guiu se relacionar com nenhum outro homem. O medo, acompa-
nhado pela mentira de que não se pode confiar em ninguém, pas-
sou a ser uma constante em sua vida, levando-a a se isolar, vivendo
uma profunda tristeza e solidão.
E assim, o inimigo confirmou sua mentira, fazendo-a

acreditar que não tinha valor nenhum, que era suja, incapaz,
burra, feia, rejeitada, esquecida, abandonada e desprotegida.
Normalmente, esses são os sentimentos de alguém que foi
abusado.
E mais... No momento do abuso, ela tornou-se uma só carne

com aquele jovem endemoninhado, o que significa que o demônio
foi transferido para ela, através da relação sexual, sendo contami-
nada no físico, na alma e no espírito.
Além do pacto com sangue humano do ritual de que parti-

cipou, pois, mesmo que forçada, ela bebeu o sangue. Aquele mo-
mento se tornou uma autorização para o demônio ter legalidade
de entrar em sua vida. Também, por ela ser virgem, existe um
44
pacto através do rompimento do hímen, quando os demônios re-

colhem o seu sangue.
Na verdade, esse não é o relato de uma relação sexual, mas,

sim, um estupro com abuso, muita agressividade e violência cruel.
Aquela jovem já não andava mais sozinha, tinha um guardião para
vigiar e dirigir sua vida, ou seja, um demônio! Um anjo rebelde!
Um anjo do mal!
Logo ficou sabendo que aquele jovem havia tido relação se-
xual com todas as meninas do grupo, que passaram a ser controla-
das pelos pontos chacras de seus corpos, segundo ele disse.
Relembrando que em cada relação sexual nos tornamos uma

só carne com o parceiro, estando assim ligados no corpo, na alma e
no espírito. Aquele jovem tinha uma intenção: controlar, manipu-
lar, monitorar... Portanto, ele sabia o mal que estava praticando.
Uma forte motivação dos satanistas é a ambição pelo poder:

Eu sou! Eu controlo! Eu comando! Eu sei! Eu! Eu! Eu! Pois esse é o
desejo do “mestre” a quem eles servem: ter controle e domínio.
Ana foi à delegacia e o denunciou anonimamente. Ele foi

preso, mas rapidamente solto, e mandou uma mensagem: Vou me
vingar de você! A partir de então, uma vez por semana, ela recebia
uma ligação anônima, e a pergunta sempre se repetia: Você está
usando o anel?
O anel representava o pacto que fora realizado.
Então Ana, amedrontada, respondia: Sim!
A pessoa do outro lado da linha fazia uma reza em uma língua

incompreensível e dizia, ameaçando: Se você tirar o anel, morrerá!
45
Esse é o começo de uma história real... A história de Ana,

com a qual tenho convivido, ministrando, ensinando e aprenden-
do. Ela foi aprisionada pelas mentiras de Satanás durante mais de
20 anos. Enquanto a Verdade, que é Cristo, não lhe foi revelada,
viveu escravizada e aprisionada, sendo roubada pelo inferno, que
a desejou com todo a sua fúria e poder, levando-a a um caminho
de derrota, frustração, fracasso e morte.
Ana conheceu a Jesus Cristo, o grande libertador, o Deus en-

carnado, que veio a este mundo para desfazer as obras do diabo.
Então, as portas da sua prisão foram abertas, sendo ela resgatada
das trevas para a luz! Para o verdadeiro caminho!
“Ele (Jesus) nos libertou do poder da escuridão e nos

trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado.
É ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos
pecados são perdoados.”.
(Colossenses 1.13,14).
*****
46
UM PEDIDO DE SOCORRO
capítulo 2
Tudo começou quando uma das irmãs do grupo de interces-

são veio até mim pedindo ajuda para uma conhecida que morava
em uma cidade vizinha e estava muito mal. Perguntei qual era o
problema, e ela respondeu-me que essa pessoa era muito querida
e estava passando por sérios problemas que achavam ser psíquicos.
Já há três anos consecutivos, era internada em um hospi-

tal psiquiátrico, realizava sessões de choque na cabeça, e sempre
permanecia por pelo menos um mês naquele lugar.
Então, a irmã intercessora perguntou se eu poderia marcar

um dia para conversar e orar com sua amiga. Eu era nova naquela
igreja, havia mudado para a cidade há pouco tempo, portanto fui
consultar os pastores, e com autorização deles marcamos o dia
para o encontro.
É muito importante estarmos em submissão e debaixo da bên-

ção de nossas autoridades espirituais. Não esqueça que submissão é
47
um princípio bíblico, portanto, indispensável! Até porque, naquela

época, ainda não havia sido ungida pastora como hoje sou.
Isso aconteceu por volta do mês de agosto de 2005. Ao che-

gar à igreja, no dia e hora marcados, a irmã da intercessão e Ana
estavam esperando no portão. Desci do carro, e ao me dirigir para
cumprimentar Ana, percebi resistência de sua parte; logo fui en-
corajando-a e incentivando-a a entrar.
Seu olhar, dirigido a mim, era de medo e desconfiança. En-

caminhamo-nos a uma sala, onde sentadas, nós três – a irmã da
intercessão, Ana e eu –, uma de frente para a outra, fizemos uma
oração entregando ao Senhor aqueles momentos. Ao abrir os meus
olhos, percebi que Ana estava com as mãos e os pés cruzados. Isso
me chamou a atenção. Hoje eu sei que foi um alerta do Espírito San-
to naquele momento, porque essa posição representava um pacto.
Enquanto ela estivesse com qualquer parte do corpo cruza-

da, dedos, mãos ou pés, os demônios poderiam permanecer agindo
e neutralizando toda a oração, impedindo a revelação da verdade
na vida dela. Isso porque ela participou de rituais, fazendo pactos,
para que dessa forma os demônios pudessem agir com liberdade.
O relato que escrevo no próximo parágrafo me foi dito bem

depois dessa ministração, mas o coloquei aqui para o entendimen-
to de como as trevas estavam agindo naquele momento. Eu não
tinha conhecimento, porém o Espírito de Deus, que conhece todas
as coisas, me ensinou.
Palavras da Ana: A todo o momento, os “demônios”

querem comandar o meu corpo e com insistência repetem:
você deve obediência a nós!
Mesmo sem que eu perceba, em um momento de distra-

ção, “eles” dominam o meu corpo e cruzam os meus dedos
48
2 . UM PEDIDO DE SOCORRO
para que eu não pense em Jesus. Quando os demônios,

que tenho servido, conseguem dominar a minha mente,
liberam o som dos mantras, um som inaudível naturalmen-
te, porém muito real espiritualmente, invadem os meus
pensamentos e eu perco o comando. É como que invalidar
os pensamentos que “eles” não querem que eu tenha. A
ideia de pensar em Jesus, falar com Jesus, pedir todas as
coisas para Jesus, “os” deixa com muita raiva, e então me
ameaçam: “Quanto mais você pensar em Jesus, mais fundo
‘nós’ vamos cravar a agulha no seu corpo!”.
Eu não tinha ciência do grau de envolvimento dela com as

trevas, mas estava ciente de que os demônios usam desta estra-
tégia, cruzar parte do corpo, para tentar impedir as ministrações
de libertação.
Então, pedi a ela que descruzasse as pernas e as mãos. Ela

descruzou as mãos, mas permaneceu com as pernas cruzadas. No-
vamente pedi que, por favor, descruzasse as pernas e as mãos;
então, ela que já havia descruzado as mãos, descruzou as pernas
e rapidamente voltou a cruzar as mãos. Percebi, assim, que não
estava lutando com a pessoa da Ana, mas com demônios que esta-
vam agindo através dela.
A irmã da intercessão acreditava que os demônios não pode-

riam estar em uma pessoa que frequentava uma igreja; Ana par-
ticipava de uma igreja há seis anos! Percebe que nem todos os
que frequentam a igreja têm um coração inteiro com Jesus? Nem
todos estão libertos? Nem todos têm um compromisso verdadeiro
e sincero? E que existem aqueles que estão cumprindo uma missão
a favor do mal e contra Cristo?
Em pensamento, comecei a pedir socorro ao Meu Senhor: O

que faço agora? Não posso escandalizar minha irmã...
49
Resolvi continuar conversando com Ana até o momento em

que disse a minha irmã: A Ana não quer cooperar, não descruza o
seu corpo e assim eu não posso fazer nada!
Então a irmã da intercessão se levantou e disse: Faça qual-

quer coisa, por favor!
Naquele momento ela me autorizou a agir. Peguei o óleo de

unção e quando comecei a orar e a ungir a Ana, os demônios a lan-
çaram no chão com violência, deixando-a como morta!
Confesso que não sabia o que fazer, então, em pensamento,

perguntei: Senhor o que eu faço agora? E o Espírito Santo me fez
lembrar que, como Corpo de Cristo, nós somos um, como está
escrito: “Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E
todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo.”.
(I Coríntios 12.12).
Nessa palavra encontrei uma chave. Lembrei-me também de

Neemias, quando se colocou na brecha e chorou o pecado do seu
povo: “Olha para mim, ó Deus, e ouve as orações que faço dia
e noite em favor dos teus servos, o povo de Israel. Eu confesso
que nós, o povo de Israel, temos pecado. Os meus antepassa-
dos e eu temos pecado.”. (Neemias 1.6).
Coloquei-me na brecha em favor da Ana e comecei a pedir

perdão pelos seus pecados. Pecados que eu não conhecia, mas
dirigida pelo Espírito de Deus, pude interceder. Naquele momento
de confissão e arrependimento, para minha alegria e surpresa, ela
despertou. Glória a Deus!
A confissão do pecado tirou a força do inimigo, e eles a deixa-

ram naquele momento, mas isso não significava que não voltariam.
50
Ela começou a chorar... Estendemos nossas mãos, levantando-a,

e a abraçamos no amor de Jesus. Essa ministração durou mais de
uma hora, e ela não se lembrava de nada do que havia acontecido.
E assim foi o começo do processo da sua libertação. Os de-

mônios a deixaram naquele momento, porém ela ainda não estava
liberta; porque enquanto não houvesse a confissão e o arrepen-
dimento de cada pacto, “eles” agiriam com legalidade, ou seja,
existiam portas abertas por onde entravam e saíam, sem pedir
licença, na vida dela.
A partir do primeiro encontro, passamos a nos ver uma vez

por semana, quando Ana vinha da cidade onde morava para con-
sultas médicas psiquiátricas e terapias. Nessa época, ela tomava,
por dia, 14 comprimidos controlados. Havia sido aposentada por
invalidez devido ao distúrbio mental, diagnosticado como depres-
são crônica.
Ana fez pós-graduação em psicopedagogia e em Ensino Fun-

damental. Ela sempre foi excelente professora! Porém, tudo ruiu,
desmoronou, destruindo sua vida.
Eu sabia que estava comprando uma briga com o inimigo.

Então, conversando com os pastores da igreja, foi decidido que em
todos esses encontros teríamos a cobertura de oração do pastor e
sempre eu estaria junto com pelo menos mais uma intercessora.
Uma batalha desse nível não pode ser vencida sem interces-
são, porque a guerra é na dimensão espiritual e no comando da
nossa boca está a ação da espada, que é a Palavra de Deus. Foram
momentos de grandes lutas, mas gloriosas vitórias!
Com a graça do Nosso Pai de amor, quero contar com de-

talhes tudo o que vivemos nessa caminhada, para que o nome do
nosso Senhor seja glorificado e o Seu poder exaltado!
51
Ana foi tirada da escravidão para a liberdade, de noiva de

Satanás para hoje ser chamada de Noiva de Jesus Cristo!
OS PRIMEIROS PACTOS CONFESSADOS
Já estávamos nos encontrando, pelo menos uma vez por se-

mana, havia quatro meses e somente agora, depois de tanto tem-
po, Ana conseguiu confessar alguns dos pactos realizados, devido
ao controle que “eles” exerciam em sua mente. Lembrando que,
em todos os encontros anteriores, houve a necessidade de unção
com óleo nos pontos chacras, na mente, olhos, ouvidos, coluna
vertebral, mãos, ventre e pés, para desligar todo o controle que
os demônios exerciam.
“E, saindo eles (os discípulos) pregavam que todos se ar-

rependessem. E expulsavam muitos demônios, e ungiam
muitos enfermos com óleo, e os curavam.”.
(Marcos 6.12,13).
Esses momentos sempre foram acompanhados de muita luta,

pois os demônios interferiam através do seu corpo e dos seus sen-
tidos. Às vezes reagindo com violência, em outras falavam como se
fosse ela, e em outros momentos deixavam-na como que desmaiada
para que não houvesse a revelação e a compreensão da verdade.
Até então, completamente ignorante à sua verdadeira histó-

ria de vida, eu buscava a solução somente em Jesus, orando e cla-
mando em todo o tempo pelo favor de Deus. Em muitos momentos,
realmente não sabia por onde caminhar. Porém, fiel é o Pai que
não deixa os seus filhos em confusão e engano!
Naquele tempo, Ana ouvia e enxergava, na dimensão do es-

pírito, os demônios que se comunicavam com ela em todo o tem-
52
po, ou seja, dia e noite, inclusive nos sonhos. Quanto tormento!

Podemos entender porque ela tomava 14 comprimidos por dia.
Esses seres infernais a amedrontavam com ameaças de morte

depois que ela decidiu seguir a Jesus, vindo para os nossos encon-
tros; antes eles se mostravam com a aparência de “mestres”, como
seres humanos, como príncipes, e não como realmente são. Também
naquele tempo ela não via os anjos de Deus, pois o inimigo exercia
controle sobre sua visão, mostrando apenas o que “eles” queriam.
Eu não tinha ideia que ela passava por essa luta e ela tinha
medo de contar, porque todas as vezes que tentou expressar o seu
tormento a um médico, aumentavam a dose dos remédios e a cha-
mavam de louca com alucinações.
Cada encontro foi um tempo de conquista da sua confiança.

Aquela mulher que não sabia mais o que era viver um dia normal,
em meio a muita confusão e sem esperança, foi atraída pelo amor
do Pai, demonstrado através do Corpo de Cristo, a Igreja, que
somos nós.
Aqui aprendi uma lição: A única linguagem que o inferno não

conhece é o amor! Arma infalível contra o inferno é o amor! Por isso
o Senhor deixou escrito em Sua Palavra: “O amor nunca falha.”.
(I Coríntios 13).
Depois de alguns encontros, Ana, com um pouco mais de con-

fiança, começou a acreditar na promessa do amor incondicional de
Deus e tomando coragem, contou como havia sido estuprada (já
relatei esse fato antes).
Os pactos que foram feitos no ritual com sangue humano:
53
• Cruzar os dedos, as mãos, os pés ou qualquer parte

do corpo, para neutralizar qualquer poder contrário aos
demônios. Ou seja, com partes do corpo cruzadas os de-
mônios podiam agir livremente;
• Cálice com sangue humano;
• O anel colocado em seu dedo – um símbolo da aliança
“eterna”, segundo eles.
A partir desses pactos, os demônios a conduziram, encami-

nhando-a às ciências ocultas, onde começou a participar de estu-
dos e palestras sobre vários assuntos ligados aos poderes místicos,
como: Mandala, cabala, ufologia, dentre outros da nova era.
Algumas das práticas eram: Meditação, mãos cruzadas apoia-

das no joelho, recitar os mantras – “belelim”, “aum”, “a”, “e”,
“i”, “o”, “u”, “m”, “s”, dentre outros –, conjuros, movimentos e
posições feitos com o corpo, exercícios de respiração, tudo para
invocar os “veneráveis mestres”, sempre para levar em astral (via-
gem para fora do corpo) e trazer “harmonia” através das chama-
das “energias cósmicas”.
Também havia o momento das cadeias de força e proteção,

em que todos os participantes davam as mãos, de olhos fechados,
sob a direção de uma pessoa. Quando o último dava as mãos, a
cadeia se fechava e naquele momento era invocada a “mãe Kun-
daline”. Explicarei melhor esses rituais.
Além do guardião, “Mulawar”, ela invocava os mestres: ”Sa-

mael”, ”Rabolu”, “Wiracocha”, “Sarrwy”, “Charmerd”, “Belzer”
e Kundaline para sua proteção. Todos “eles” têm aparência do
bem, mas não passam de demônios disfarçados. E todos são cruéis!
Assim, completamente enganada, sem perceber a realida-

de dos fatos segundo os padrões bíblicos, começou a andar por
54
um caminho de magia e feitiçaria em que, através dos rituais, os

espíritos do mal eram invocados e entravam em seu corpo com
legalidade. Então, ela passou a pensar, sentir, agir, falar e decidir
conforme a vontade “deles”. Tornando-se um boneco de marione-
te nas mãos do inimigo.
Eram sete mestres ao todo, e cada um deles era respon-

sável por uma parte do corpo, por um órgão ou por uma função
– sentimentos, voz, cordas vocais, audição, tato, olfato, paladar,
visão, corrente sanguínea, sistema nervoso e neurológico, glân-
dulas, mente, construção de pensamentos, consciente, subcons-
ciente, inconsciente, garganta, coração, ventre, mãos, dedos,
pés, sono, sonhos –, ou seja, todo o seu corpo, alma e espírito
foram entregues a Satanás.
Aqui quero fazer um adendo para explicar melhor quem é o

inimigo, e a própria Palavra traz o seu significado: Adversário que,
ou o que odeia alguém. Entende? Satanás: Um ser espiritual, que
foi criado, e decidiu opor-se a Deus, recrutando outros seres espi-
rituais e também seres humanos, em seus esforços maldosos. “Es-
tejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o
Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém
para devorar.”. (I Pedro 5.8).
A Bíblia o descreve como um ser real que vive no domínio es-

piritual invisível: “Chegou o dia em que os servidores celestiais
vieram apresentar-se diante de Deus, o SENHOR, e no meio
deles veio também Satanás.”. (Jó 1.6).
Ela também nos fala da sua personalidade cruel e desumana

e de suas más ações: “Aí Satanás saiu da presença do SENHOR e
fez com que o corpo de Jó ficasse coberto de feridas horríveis,
desde as solas dos pés até o alto da cabeça.”. (Jó 2.7).
55
Nesse texto, podemos perceber a maldade de Satanás co-

brindo o corpo do servo de Deus com feridas. E quantas vezes, não
temos sido atacados por setas de enfermidades, e depositamos
toda a nossa esperança na ciência e por um momento sequer para-
mos para orar a Deus, que tem todo o poder da cura e da restaura-
ção? Buscamos a solução para o corpo físico, mas não percebemos
a atuação espiritual da malignidade.
“E assim voltarão ao seu perfeito juízo e escaparão da

armadilha do Diabo, que os prendeu para fazerem o que
ele quer.”.
(II Timóteo 2.26).
Aqui, podemos compreender o ataque na mente para cegar

o entendimento e, envolvidos pelo encantamento, aceitamos a
mentira que enlaça os nossos desejos, aprisionando-nos ao Diabo.
Satanás se opõe e trabalha contra nós, ou “nos persegue”,

na tentativa de nos derrotar espiritualmente e moralmente. Jesus
chamou-o de homicida e mentiroso.
“Vocês são filhos do Diabo e querem fazer o que o pai de

vocês quer. Desde a criação do mundo ele foi assassino e
nunca esteve do lado da verdade porque nele não existe
verdade. Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o
que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas
as mentiras.”.
(João 8.44).
Como podemos perceber, a verdadeira identidade da Ana foi

roubada por este ser do mal e seus demônios, disfarçados em mes-
tres, que necessitam de um corpo físico para atuarem.
Assim, construíram suas estruturas em seu corpo a partir da

sua raiz de iniquidade, que é toda injustiça e maldade praticadas
56
pelos seus antepassados, e por ela mesma, que vai passando de

geração em geração, perpetuando as maldições.
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benig-

nidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multi-
dão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da
minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Porque
eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está
sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pe-
quei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justi-
ficado quando falares e puro quando julgares. Eis que em
iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha
mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me
fazes conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e
ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos
que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados e
apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus,
um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não
me lances fora da tua presença e não retires de mim o
teu Espírito Santo.”.
(Salmos 51.1-11).
O que é maldição? É um chamamento do mal, sofrimento ou

desgraça sobre alguém ou alguma coisa. Trata-se, portanto, de
uma permissão dada ao diabo para causar dano.
A maldição nos alcança quando avançamos os limites determi-

nados pela Palavra, quebrando leis, por causa dos pecados cometidos
por nós mesmos ou pelos nossos antepassados quando, na ignorância,
levantaram altares a “falsos deuses”, abrindo a porta para os espíritos
malignos, demônios, entrarem e se instalarem na linhagem familiar.
Explicando melhor, dou um exemplo pessoal: Minha avó,

italiana, uma linhagem de idolatria, acreditava que adorando,
57
venerando e fazendo rezas ou acendendo velas aos seus ídolos

estaria sendo protegida e suprida em suas necessidades. Então,
entregou toda sua descendência aos seus “ídolos”.
Essa foi uma autorização dada pelos meus antepassados. Na

invocação, “eles”, seres espirituais da mentira e do engano, vie-
ram e se instalaram na linhagem. Entende?
Deus, através da Sua Palavra, condena a idolatria; portanto,

se fazemos o que Deus disse “não faça!”, estamos nos insurgindo
contra a verdade, e isso gera maldição a quem pratica e também
a toda sua descendência.
“Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima

no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo
da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore,
pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros
deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus
bisnetos e trinetos. Porém sou bondoso com aqueles que
me amam e obedecem aos meus mandamentos e abençoo
os seus descendentes por milhares de gerações.”.
(Êxodo 20. 4-6).
A linhagem da Ana tem forte comprometimento com a ido-

latria e veneração à Rainha do Céu, e ela foi consagrada por seus
antepassados. Aqui está uma porta por onde a maldição entrou
em sua vida.
Nos próximos capítulos estarei explicando quem é a Rainha

do Céu.
Bem, acreditando estar no caminho correto, porém enganada,

Ana estava sob o comando do pai da mentira. Por este motivo os
58
demônios podiam deixá-la inconsciente durante as ministrações.

Foi muito difícil para ela acreditar que os “mestres” eram espíritos
imundos mascarados.
Antes de começar as ministrações, como já citei anterior-

mente, os demônios, para ela, não eram demônios; pelo contrário,
ela os tinha em grande estima, como seus mestres protetores e
ajudadores. Conversava com eles, recebia instruções e obedecia a
todos eles, afinal eram seus “amigos e protetores” fiéis!
Apresentavam-se sempre bonitos, pacientes, compreensi-

vos, dóceis e poderosos. Ela os via e ouvia espiritualmente, em um
mundo paralelo, andando junto ao seu caminhar.
“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma

em anjo de luz.”.
(II Coríntios 11.14).
Ele age nas trevas e tem habilidade de transformar-se ou

mascarar-se em anjo de luz, pode mudar sua aparência externa
e parecer o que não é. Se o diabo pode apresentar-se disfarçado
de modo tão diferente da sua real natureza, não é de surpreender
que aqueles que o seguem sejam capazes de fazer o mesmo.
Então, mentindo e seduzindo diziam: “Você” é poderosa!

Tem poder mental! É a nossa escolhida! Nossa enviada! “Você”
tem sua missão! “Você” sempre terá tudo o que quiser, basta se-
guir os ensinamentos e as ordens à risca... Ouvir, saber o momento
e obedecer de imediato.
Satanás sempre se aproveita de um momento de fraqueza

para lançar um pensamento, um sentimento, que nos faça duvidar
da verdade da Palavra, manipulando a nossa mente para um atalho
de engano, onde poderá cumprir os seus intentos maldosos. A grande
59
fraqueza da Ana era sentir-se sempre a última, o patinho feio no

meio da família... a indesejada... Não se sentia parte, como se não
pertencesse ao meio dos seus.
A forte raiz de rejeição e revolta em seu interior gritava por

alguém ou algo que a fizesse sentir-se valorizada. Então, foi fisga-
da pelo engano do diabo e pensava: Que bom! Vou poder fazer coi-
sas que muita gente não pode. Isso me faz diferente e Importante!
Dessa forma, agia em total obediência aos comandos dados

diariamente e a todo o momento: Cuidado! Preste atenção! Não se
desvie! Este não é o seu caminho! Agora é hora dos Mantras! Hora
da missão! Hora de entrar em astral!
E assim, sem perceber, ela deixou de viver a vida que Deus

havia planejado, iludida por uma falsa promessa!
CANCELANDO O PACTO DE SANGUE:
Durante a ministração da quebra do pacto de sangue, o de-

mônio se manifestou dizendo: Não pode ser quebrado, pois ela
bebeu o sangue!
“Eles” sempre agem blefando, tentando intimidar com meias

verdades, que é mentira! A verdade é que Ana bebeu o sangue,
mas a mentira é que o pacto não poderia ser quebrado.
A Palavra é clara a respeito da obra da cruz e esta é sufi-

ciente para quebrar qualquer pacto ou maldição: Porém Cristo,
tornando-se maldição por nós, nos livrou da maldição imposta
pela lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que
for pendurado numa cruz!” (Gálatas 3.13).
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Jesus venceu! E Ele mesmo disse: “Eu sou aquele que vive.
Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Te-
nho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos.”.
(Apocalipse 1.18).
Ressuscitou em carne e osso. Vive eternamente! Portanto,

mediante a confissão e o arrependimento, os demônios não tem
direito nenhum!
Lembrando sempre que arrependimento significa mudança

de atitude.
Enquanto fui declarando a Palavra de Deus e ungindo-a com

óleo, o demônio se foi. Veja bem, sem essa ajuda, ela não teria
forças para agir.
Então, consciente, Ana pôde, com suas próprias palavras,

confessar e arrepender-se do pecado de ter participado daquele
ritual. Ainda que não tivesse desejado, mas participou e ingeriu o
sangue, não é?
Depois dessa oração, não havia mais direito; então, apro-

priando-se do que Jesus fez na cruz, Ana, como filha de Deus,
expulsou o demônio da sua vida!
No instante em que foi quebrar a aliança feita através do

anel, mais uma vez o demônio se manifestou com ameaças e fúria;
porém, com a declaração da Palavra da Verdade e a unção com
óleo, depois de muita luta e resistência, ele a deixou. Com choro,
arrependimento e grande dor, ela pôde declarar sua liberdade,
firmada na conquista da cruz!
“... Ele nos ama, e pela sua morte na cruz nos livrou dos
nossos pecados.”.
(Apocalipse 1.5b).
61
Foi somente depois das ministrações, em que foi quebrado

e cancelado o pacto de sangue e do anel, que ela conseguiu de-
clarar Jesus como Senhor e Salvador, conscientemente, por livre e
espontânea vontade.
Preste atenção neste detalhe, ela estava frequentando uma

igreja evangélica há seis anos. Como assim?! Você pode estar per-
guntando. Então... Havia a presença do corpo dela na igreja, mas
ela não estava lá, não ouvia a Palavra e não participava dos cultos,
porque “eles” não permitiam.
E quando ela ouvia alguma coisa que pudesse revelar a luz

da verdade, os demônios apagavam tudo da sua mente! Incrível,
não acha? Essa era uma trama muito maligna! Manter Ana escrava
“deles”, dentro da Igreja, para continuarem agindo contra o povo
de Deus, através do corpo dela, que não era mais dela, porque
tinham o controle, não é?
À noite, Ana dormiu em um hotel, como sempre fazia, para

depois voltar para sua casa em outra cidade, no dia seguinte. O
encontro seguinte foi marcado para a próxima semana.
Na semana seguinte, ela apareceu com o pulso queimado.

Depois de ungir e desligar todo o controle “deles”, perguntei: O
que é isso em seu pulso?
Ela olhou assustada e com medo das ameaças que eles esta-
vam fazendo. Lembre-se de que Ana via e escutava os demônios
que não lhe davam tréguas. A atmosfera naquela sala era pesada.
Ela resistia em falar. Ficava entre as ameaças dos demônios e
a insistência das minhas palavras: Não desista! Luta! Fala! Não
tenha Medo!
62
Por fim, o poder de Deus a fortaleceu e ela disse: Eles me

levaram a um bar para comprar cigarro e fizeram com que eu me
queimasse.
Deixe-me explicar algo aqui: “eles” são os demônios, e ela não

fumava. Isso foi uma forma de retaliação do tipo: “Se você continuar
com essas ministrações nós vamos te machucar. Você vai morrer!”.
Sei que este é o desejo do inimigo até hoje, afinal, através

da história da Ana, pudemos conhecer melhor as artimanhas das
trevas, e isso é muito importante para a guerra que enfrentamos
nesses dias. Porém, ela não morreu e não vai morrer, porque o
controle de todas as coisas está com o Senhor dos Exércitos, o
Deus todo poderoso!
Passado um tempo, ela me ligou certa noite, com muita difi-

culdade em se expressar, pedindo ajuda, porque “eles” a estavam
atacando.
Agora era minha vez de pedir socorro: “Senhor! O que faço?”

Senti, então, de orar com ela o Salmo 91. Eu declarava e ela repe-
tia com bastante dificuldade, sua voz quase desfalecendo; termi-
namos a oração e desliguei o telefone. Continuei orando em minha
casa, crendo na ação do Espírito Santo.
Ela estava em guerra contra os demônios que a oprimiam e

tentavam, com seus poderes malignos, fazer com que ela cortasse
os pulsos com uma faca, repetindo a tentativa de suicídio. Digo
“repetindo”, porque no passado ela chegou a cortar os pulsos,
tentando dar fim à sua vida.
Naquele momento de muita opressão, ela conseguiu me li-

gar e a oração a fortaleceu, fazendo com que o corte fosse bem
63
superficial. Ela ainda não conseguia lutar sozinha; portanto, ligou

para pedir ajuda, porque ainda existia muita legalidade dos demô-
nios em sua vida.
O que tenho experimentado e percebido na prática das minis-

trações é que enquanto o pecado não é confessado, com arrependi-
mento, e os demônios expulsos, em o nome de Jesus, eles continu-
am agindo com liberdade, tentando com todas as armas impedir que
a verdade da Palavra seja revelada: “Se confessarmos os nossos
pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e
nos purificar de qualquer injustiça.”. (I João 1.9).
*****
64
PERSEVERANDO NA FÉ
capítulo 3
Foi programado um retiro de final de semana com a Igreja, e

desde o dia em que cogitamos a ida da Ana, e ela aceitou, a luta
começou.
Passava as noites em claro com insônia e pesadelos. Os de-

mônios se mostravam a ela, sempre rindo e debochando, outras
vezes ameaçando e amedrontando.
Procure entender, todo esse tormento era para impedir que

Ana recebesse o que o Senhor tinha preparado para aquele fim de
semana. Então, “eles” tentaram de todas as maneiras fazer com
que ela desistisse.
Em uma das noites, os demônios atacaram sua cachorrinha,

que chorou a noite inteira. Imagine o tormento dela, ouvindo
o desespero do seu animalzinho, e vendo o que “eles” estavam
fazendo contra a sua cachorrinha, mas como ainda não sabia lutar,
sentiu medo e ficou acuada, assistindo toda aquela maldade.
65
Na outra noite, os demônios interferiram no alarme do seu car-

ro, que tocou até amanhecer. Tocava e parava... Tocava e parava no-
vamente... E assim, até amanhecer. Já pensou os vizinhos? Que luta!
Outra noite, ela passou com dor de estômago e outra com

dor de cabeça, porque “eles” estavam atacando. E para completar
aquela semana, uma amiga muito querida, que sempre a ajudou
sem medir esforços, ficou com dengue, precisando da sua ajuda; e
também, sua irmã, a qual não encontrava há sete anos, chegou à
sua casa sem avisar. Tudo para fazer com que ela desistisse.
Faltando alguns dias para o evento, ela estava na igreja e

o seu carro estacionado bem em frente. Sabe o que aconteceu?
Bateram no seu veículo, que estava parado, fazendo um estrago
na parte dianteira. Quando ouvimos o barulho, saímos correndo
para ver o que havia acontecido, e para nossa surpresa, estava lá,
o carro da Ana, naquele estado!
Nesse momento ela começou a chorar, porque via e ouvia os

demônios dando risada e dizendo: Viu só! Veja o que dá se afastar
de nós... Cuidado! Você não pode quebrar o que está quebrando,
está ouvindo? Você nos pertence! Não vai conseguir escapar facil-
mente de nós!
Suas emoções, já abaladas, desmoronaram. Porém, Ana rea-

giu! Indignada com o que “eles” tramaram, com muita raiva “de-
les”, determinou em seu coração: Eu quero estar cada dia mais
perto de Jesus Cristo e por isso eu vou! Ninguém pode me impedir!
Agindo Deus, quem pode me impedir? Eu vou receber tudo o que
Deus tem para mim neste encontro!
Enfim, chegou o dia do embarque! Todos os participantes es-

tavam na Igreja, com suas malas, esperando o ônibus que os levaria
para o local, à casa de retiro, em uma chácara afastada da cidade.
66
3 . PERSEVERANDO NA FÉ
Ana também estava lá, lutando, porém decidida e pronta

para o embarque! O ônibus chegou, o movimento de partida e des-
pedida das pessoas que ali se encontravam foi se intensificando, e
ela começou a sentir medo. Sua vontade era de ir, mas pela difi-
culdade em prosseguir, um forte sentimento de medo se instalou!
O medo paralisa e imobiliza a ação.
Com suas emoções desalinhadas, ela se tornou vulnerável e

suscetível à sugestão dos demônios, que não davam trégua. Então,
começou a chorar e rir ao mesmo tempo, mas, apesar de toda essa
dificuldade, ela não desistiu! Corajosamente, entrou no ônibus e
foi! Ao desembarcar na casa de retiro, era uma sexta feira à noite,
Ana sentia um grande vazio no peito, muita insegurança e um forte
pensamento de que não deveria confiar em ninguém.
Todos esses são sentimentos lançados através dos dardos in-

flamados do maligno, que com muita fúria, se opõe à comunhão
no corpo de Cristo, que é a Igreja, reunida naquele encontro. Por
que tanto empecilho? Porque é na comunhão dos irmãos que o
poder de Deus se manifesta e acontece a cura!
Ana dizia: Tenho a impressão de que estou à beira de um

precipício, perguntando: O que faço agora? Dúvida e confusão se
apoderam da minha mente. Uma avassaladora sensação de estar
no caminho errado, explode dentro de mim: Preciso ir embora!
Aqui não é o meu lugar!
Percebemos no relato de Ana, a clareza da luta que estava

pulsando em seu interior. O Espírito lutando contra a carne e a
carne lutando contra o Espírito, ressaltando que a carne está sem-
pre alinhada com os desejos impuros da nossa mente e coração,
portanto, conectada aos demônios.
67
Precisamos alinhar a nossa mente e coração com a Palavra de

Deus que tem poder para renovar, transformar e derrubar toda a
estrutura que o maligno construiu, talvez, durante anos.
Concluímos, assim, que o ataque às emoções era uma cilada

do maligno para que as portas de entrada para os demônios fossem
abertas. Então, poderiam agir através das fortalezas que “eles”
mesmos construíram, através da mentira e do engano.
Palavras da Ana:
Sentia muito medo... Não sabia o que iria acontecer
naquele lugar (retiro)... Todas as lembranças do caminho
das trevas por onde andei, invadiam a minha mente como
um turbilhão. O medo aumentava e, assim, não tinha for-
ças para reagir à forte oposição espiritual que “eles” exer-
ciam. Em primeiro lugar, fomos levados a uma sala, onde
todas as palestras iriam acontecer. Ali nos assentamos para
receber todas as informações do evento.
Nesse momento, eu enxergava a sala em uma penumbra

e não conseguia ver o rosto das pessoas, somente enxerga-
va sombras. E então o medo corria por dentro de mim! Sa-
bia que os demônios estavam dominando a minha visão, os
meus pensamentos e movimentos, dirigindo a minha aten-
ção para os mantras e invocações, que sugeriam o querer
“deles”, falando aos meus ouvidos. Em alguns momentos,
a sensação é que eu não estava naquele lugar, eu sumia
por instantes.
Tudo isso acontecia para que Ana continuasse obedecendo a

“eles”, trabalhando a energia maligna, contra o corpo de Cristo
reunido ali, e também para que ela não ouvisse a Palavra da Ver-
dade, não recebendo assim a libertação dessa terrível escravidão.
68
Continuando a falar dos seus sentimentos:

Encontrava muita dificuldade para me concentrar. Mi-
nha luta era grande! Mas encorajada por minhas irmãs em
Cristo, buscava proteção em Deus, pedindo em todo tem-
po: Jesus me ajuda! E assim Jesus me fortalecia para con-
tinuar lutando contra “eles”.
Sempre tive medo da noite. A palavra dormir me repor-

tava a algo terrível e tenebroso. Fui ensinada pelos “mes-
tres” que dormir não pertencia a mim, mas sim a “eles”,
porque enquanto dormia trabalhava para “eles”. Hoje, sei
que muitas pessoas são usadas pelos demônios, para traba-
lhar enquanto dormem.
Povo de Deus, vamos despertar e orar! Vamos fazer vigílias,

vamos buscar com todo o nosso coração, com toda a nossa força,
o único que tem todo o Poder, Jesus Cristo, o nosso Salvador, que
veio para desfazer as obras do maligno! Jesus venceu o mundo! Em
Cristo somos mais do que vencedores! Não tenham medo! Conti-
nuem, perseverem até o fim!
Voltando ao encontro... Chegou o momento de dormir. To-

dos se recolheram para os dormitórios. Fui junto com Ana para o
dormitório das mulheres para que, dormindo ao seu lado, pudesse
cuidar dela. Quando o ponteiro do relógio mostrou 3h da madruga-
da, que era o horário da renovação do pacto e também da prática
dos rituais, ela despertou como um zumbi.
Eu acordei e ela já estava de pé, dirigindo-se ao banheiro.

Levantei rapidamente e fui atrás dela. Estava preocupada não só
com a Ana, mas também com todas as mulheres que dormiam na-
quele alojamento.
69
Agora ao seu lado, dentro do banheiro, pude perceber que ela

estava inconsciente, ou seja, todos os seus movimentos eram dirigi-
dos, como se ela fosse um robô! Que terrível! Chamava o seu nome,
tocava em seu braço, segurava no seu rosto, mas ela não estava ali.
Em sua mão, Ana segurava uma agulha e um pedaço de al-

godão para tirar sangue do próprio dedo, ou de qualquer parte do
corpo, oferecendo-o à “mãe divina” Kundaline, renovando assim o
seu pacto diário.
Pois é... Todas as madrugadas, há mais de vinte anos, isso se

repetia, sem falhar! “Eles” são muito maus e muito sujos! Explica-
rei melhor, esses rituais nos próximos capítulos.
Assim, dirigida pelo Espírito de Deus e na força do Senhor, me

levantei! Segurei forte os seus pulsos, forçando-a a sentar, olhando
bem dentro de seus olhos, que já não eram os olhos dela, confron-
tando aquele espírito maligno, orei proibindo-o de fazer escândalo
e agir, em nome de Jesus. Pedi ajuda aos anjos, os quais o Senhor
dá ordens ao nosso respeito para que nos ajudem na batalha e nos
guardem em todos os nossos caminhos.
Agindo com fé na promessa da Palavra, crendo na presença

do Senhor dos Exércitos, resisti e não recuei, declarando: Ana é fi-
lha de Deus! Está liberta, em nome de Jesus e pelo poder da cruz,
está lavada no sangue de Jesus, foi redimida e resgatada das mãos
de Satanás, das trevas para a luz. Hoje está nas mãos de Jesus e
faz parte do Reino eterno de amor e misericórdia do Pai!
Enquanto orava, declarando a sua identidade em Cristo, Ana

começou a tossir – esta é uma reação da libertação. Porém, com
muita fúria, o demônio se manifestou, falando uma língua estra-
nha, que nada mais é do que imprecações ou maldições lançadas
através daquelas palavras ininteligíveis...
70
Pedi aos anjos que recolhessem todas aquelas palavras e

também todo o som de magia e encantamento liberado através
delas, quebrando e cancelando toda a ação espiritual do maligno,
e o expulsei em nome de Jesus! Não esqueça: O comando da ora-
ção está na boca dos filhos de Deus!
Glória a Deus! Vitória! Pela primeira vez, em mais de vinte

anos, ela não ofereceu sangue, pelo contrário voltou para a cama
e juntas oramos o Salmo 23 que veio trazer paz ao nosso coração.
Uma sugestão: Guarde em teu coração a Palavra de Deus, de-

corada, pois em momentos de necessidade e guerra, a espada esta-
rá afiada em sua boca! Temos de estar sempre atentos e vigilantes!
Ao amanhecer, fomos despertadas com louvor e adoração

que se manifestava como um sopro de esperança, enchendo a at-
mosfera daquele dormitório com muita paz. As irmãs, com muito
ânimo e alegria, motivando umas as outras com o desejo de um
verdadeiro “Bom dia”!
Que maravilha! Se fosse sempre assim... Respeito e delica-

deza, com uma pitada de gentileza e compreensão, e, ainda, como
complemento, um toque cheio de amor! Isso é perfeito!
Conversando com Ana, fui detalhando todo o acontecimento

da madrugada, porque ela não podia se lembrar de nada. “Eles”
apagavam ou gravavam o que lhes era conveniente, tomando o
controle da sua mente. Foi um dia intenso, mergulhadas na Pala-
vra, com palestras sobre libertação e cura interior, acompanha-
das de muita oração, confissão de pecados, pedidos de perdão e
arrependimento.
Gostaria de relatar a vocês, algo bastante interessante e que

pode nos ajudar a compreender esta dimensão espiritual: durante
71
as palestras, cada pessoa foi anotando em um papel o nome dos

pecados que ela própria reconheceu em sua vida, tomando a de-
cisão de confessá-los e abandoná-los. No final do dia, prepararam
uma fogueira onde todas as pessoas se reuniram, e como um ato
profético, isto é, uma ação de fé, todos jogavam os seus pecados,
o lixo de sua vida, para serem consumidos no fogo!
Nesse momento, Ana, que estava vendo a ação espiritual,

pôde enxergar os demônios explodindo como bombas no ar, confor-
me cada um, na sua ação de fé, lançava no fogo os seus pecados que
já haviam sido confessados durante as palestras. Incrível, não acha?
Percebe a realidade espiritual em uma ação de fé? Funciona mesmo!
Quando a fogueira apagou, dirigidas pelo Espírito do Senhor,

derramamos o óleo da unção sobre o local para que o fogo do Se-
nhor consumisse todo o restolho daquela sujeira espiritual; porque
pecado é sujeira que alimenta demônios! Depois da fogueira, vol-
tamos ao salão onde a palestra relatou a obra e o poder da cruz
do Calvário. Houve, também, um teatro e uma encenação, reve-
lando o sofrimento de Cristo por amor de cada um de nós; então,
algumas pessoas começaram a chorar e outras, muito tocadas pelo
grande amor do Pai, até gemiam.
Ana, que estava de olhos fechados, começou a reviver mo-

mentos do seu passado em que, em astral, visitou o templo de Bel-
zer. Um local de muita riqueza e luxo exterior; porém, na atmosfera
daquele lugar vibrava o som da dor, com choro e gritos de desespe-
ro. Ana, invadida pelo medo de toda a lembrança do passado que
voltava a sua mente, rapidamente abriu os olhos, tentando fugir
daquele tormento.
E o que viu? Onde estão as pessoas? E a sala? Só podia ver os

demônios. Então saiu correndo apavorada. “Eles” estavam criando
72
confusão em sua mente para que a revelação da obra da cruz não

chegasse até ela, e quando se deu conta estava perto do local da
fogueira, debaixo dos eucaliptos. Logo, algumas irmãs chegaram e
trouxeram Ana de volta.
Pense uma coisa comigo: Nós não sabíamos o que se passava

na mente da Ana nem tão pouco o que os demônios estavam tra-
mando; simplesmente, ela saiu correndo assustada, como louca,
abandonando o salão. Percebe? Essa era a impressão que “eles”
queriam que todos tivessem: Ela é louca! Não tem jeito!
Não desprezando o fato de que o nosso adversário é o pai da

mentira, precisamos prosseguir, não vivendo somente pelas apa-
rências, porque Deus olha para o coração. Ana tem um coração
valente! E não é louca!
Na segunda noite, ao deitar, oramos em concordância a Pala-

vra de Deus, que é Espada de Poder! Oramos os Salmos 23 e 91. Eu
acordei várias vezes durante a noite preocupada com Ana, olhava
ao meu lado, ela dormia; eu, então, descansava.
Ao acordar pela manhã, Ana me contou:

Despertei às 3h, como de costume, e me dei conta de
que estava com a agulha e o algodão na mão, consciente.
Olhei para o lado, te vi, e veio a minha mente a lembrança
do Salmo 23; então, deixei a agulha e o algodão, consegui
orar sozinha e voltei a dormir.
Glória a Deus, o Todo Poderoso! O Senhor ouviu e respondeu

ao nosso clamor!
Durante todas as palestras, Ana pôde enxergar a ação espi-

ritual dos demônios e dos anjos, e algumas destas visões eu vou
relatar aqui, para o nosso esclarecimento.
73
Em uma das palestras, um demônio tentava atrapalhar o

palestrante, falando ao ouvido dele. Ana, vendo tudo, me cha-
mou, denunciando a ação “deles”. Então oramos, ordenando que
o demônio se afastasse para onde Jesus estava mandando, e assim
aconteceu, no poder do Senhor!
Em outro momento, enquanto a Palavra era pregada, os de-

mônios espalhavam um pó por todo o salão. Quando as pessoas
inalavam esse pó, um sono as invadia, tornando difícil prestar
atenção no que estava sendo dito. Oramos pedindo aos anjos que
recolhessem todo o pó lançado, cancelando o seu efeito espiritual
sobre a vida de cada um, em Nome de Jesus. E sabe o que acon-
teceu? O Senhor enviou os Seus anjos, que agiram com poder ao
comando da oração, recolhendo todo o pó. Veja a importância de
abrirmos a nossa boca para orar!
Depois da confissão, arrependimento e renuncia dos peca-

dos, nessa palestra, o chão ficou repleto de insetos mortos. Esses
insetos espirituais são figuras de demônios que se alimentavam
daqueles pecados confessados, entende? Ao término da renúncia,
oramos pedindo aos anjos que recolhessem toda aquela sujeira es-
piritual, limpando o chão, paredes, teto, fios e todos os elementos
ar, terra, água e fogo, por onde “eles” agem.
Também, muitos anjos trabalhavam a favor dos filhos de

Deus, isolando e protegendo cada um dos ataques do maligno
enquanto guerreávamos em oração. O Senhor é o nosso esconderijo
e refúgio seguro!
Em uma ministração de muita unção do Espírito Santo, houve

uma grande batalha! Algumas pessoas, com verdadeira sede e bus-
ca de Deus, eram cheias do “Seu” poder; porém outras, que da-
74
vam ênfase e vazão à própria carne, tornavam-se emocionalmente

histéricas, agindo de acordo com os demônios, que lançavam setas
através das mãos dessas pessoas.
Certa mulher, enquanto recebia oração, se jogou no chão,

chamando a atenção para si, e ao levantar um demônio estava ao
seu lado, conduzindo-a a impor as mãos nos outros ao seu redor. O
que aconteceu? Vamos pensar juntos...
Essa mulher não tinha um coração verdadeiro, uma motiva-

ção pura diante de Deus. Ela não queria receber o que o Pai estava
derramando, mas, sim, chamar a atenção para si; o foco era o seu
próprio eu e não Deus. Percebe?
Deus olha a intenção do nosso coração, e ela rejeitou o que

Deus estava derramando para aceitar o que os demônios lhe ofe-
reciam, segundo os maus desejos do seu coração. Desse modo se
tornou um canal de maldição dentro do Corpo de Cristo!
Tudo o que é falso não vem de Deus, mas do pai da mentira.

Portanto, vamos olhar para dentro de nós e deixar a Palavra nos
confrontar para que, na ação do Espírito Santo, sejamos trans-
formados.
Pai! Olha pra mim! Veja se existe dentro de mim um

caminho mal, e ajuda-me a sair dele. Segura minha mão
e me dirige ao teu caminho de justiça e verdade. Reco-
nheço que sem a Tua ajuda, eu não posso fazer nada!
BATISMO NAS ÁGUAS
Conversamos com a Ana a respeito do batismo nas águas e

o quanto é importante a obediência à Palavra. Jesus foi o nosso
75
exemplo e Ele mesmo sem ter pecado, se batizou! Ela pensou, leu
na Bíblia a respeito e respondeu: Eu quero me batizar!
Marcamos o dia e ela veio da sua cidade. Durante a tarde a

ministramos e pela primeira vez ela esteve bem mais consciente,
lutando junto conosco durante toda a ministração.
Na manhã seguinte, Ana chegou para o batismo, onde se en-

contravam os pastores, alguns intercessores e eu. E ela disse: Não
consegui dormir quase nada durante a noite toda. Pela manhã, ao
me levantar da cama, levei um tombo, machucando o meu pesco-
ço. Para completar, o meu carro que é novo e nunca deu problema
nenhum, não queria ligar.
Todo esse relato revela a guerra que ela travou com aqueles
que lutam contra todo o ensinamento que é verdadeiro, puro e santo.
“Quem crer e for batizado este será salvo.”.

(Marcos 16.16).
No entanto, ela não desistiu, lutou, resistiu e chegou. Glória

a Deus! No momento da oração, antes de entrar nas águas, os de-
mônios se levantaram com muita fúria e pronunciavam, através da
boca dela, frases como: Somos uma legião e não vamos sair. Vocês
estão destruindo ela! CHEEEGA!!! Gritavam furiosos.
O poder do Rei dos reis prevaleceu, Ana entrou nas águas e

foi batizada. Foi lindo! Saiu das águas e um sorriso aberto se mos-
trou em seu rosto, enchendo o nosso coração de alegria!
Ao término do batismo, que aconteceu na casa de uma fa-

mília, nos dirigimos para a igreja, porque, exatamente neste dia,
estávamos começando uma jornada de vinte e um dias de jejum
e oração. Explicarei no próximo capítulo os detalhes deste jejum.
76
Neste primeiro dia, o pastor ministrou a Ceia a todos os par-

ticipantes do período de jejum; pela primeira vez, Ana participou
junto com todos nós, intercessores, da Ceia do Senhor. Ela perten-
ce a grande família de Deus. É filha com direito de filha!
Na Ceia, o pastor ministrou a Palavra que está em Apocalipse

7.9-17. E veja o que diz o texto: “Depois disso olhei e vi uma multi-
dão tão grande, que ninguém podia contar. Eram de todas as nações,
tribos, raças e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro,
vestidos de roupas brancas, e tinham folhas de palmeira nas mãos.
E gritavam bem alto: – Do nosso Deus, que está sentado no trono, e
do Cordeiro vem a nossa salvação. Todos os anjos estavam de pé em
volta do trono, dos líderes e dos quatro seres vivos. Então eles se
jogaram diante do trono, encostaram o rosto no chão e adoraram a
Deus, dizendo: – Amém! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre
o louvor, a glória, a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força!
Amém! Um dos líderes me perguntou: – Quem são estes que estão ves-
tidos de branco? De onde foi que vieram? – Eu não sei. O senhor sabe!
– respondi. Então ele me disse: – Estes são os que atravessaram sãos
e salvos a grande perseguição. São as pessoas que lavaram as suas
roupas no sangue do Cordeiro, e elas ficaram brancas. É por isso que
essas pessoas estão de pé diante do trono de Deus e o servem de dia e
de noite no seu templo. E aquele que está sentado no trono as prote-
gerá com a sua presença. Elas nunca mais terão fome nem sede. Nem
o sol nem qualquer outro calor forte as castigará. Pois o Cordeiro, que
está no meio do trono, será o pastor dessas pessoas e as guiará para
as fontes das águas da vida. E Deus enxugará todas as lágrimas dos
olhos delas.”.
Essa é uma Palavra real e verdadeira, que O nosso Senhor e

Salvador Jesus Cristo prometeu e cumprirá! Assim terminamos a
Ceia, e cheias do Espírito Santo, fomos cada uma para sua casa.
77
No final da tarde, Ana me ligou dizendo que estava muito

bem, havia dormido à tarde toda e sentia em seu coração a paz do
Príncipe da Paz! E disse também: Eu sinto que em meio a tudo isso
existe uma saída. Eu vou conseguir!
Um grande obstáculo foi vencido pelo poder do Altíssimo! Te

amamos Jesus! Em 07 de agosto de 2006, na comemoração do dia
de ações de graça, Ana participou da primeira Ceia junto com toda
a igreja. E assim prosseguimos, de fé em fé e de glória em glória,
sempre confiando e dependendo do Senhor.
*****
78
CONFESSANDO SUA MISSÃO
DENTRO DA IGREJA
capítulo 4
Mediante tanta luta, e também as confissões tenebrosas que

eu estava ouvindo dela, comecei a orar, esperando a direção da
parte do Pai, sobre como deveria agir. O Senhor me lembrou da
eficácia do jejum de Daniel.
Levei a ideia aos pastores e intercessores que ajudavam no

caso e todos concordaram.
“Mas esse tipo de demônio só pode ser expulso com ora-

ção e jejum.”.
(Mateus 17.21).
Assim, passamos a nos encontrar, durante o período de 21

dias, todos os dias, ao meio-dia, na Igreja, conforme a disponibi-
lidade de cada um. Às vezes estávamos todos, às vezes estávamos
em dois, mas não deixou de haver oração e concordância nesse
período tão importante de jejum. Chegando ao término, os céus se
moveram, os anjos agiram e Ana não pôde mais resistir e, então,
confessou sua verdadeira missão!
79
Se eu não tivesse vivido esse tempo, talvez não acreditasse

que Sua missão, ou seja, a dos demônios que a usavam, era des-
truir a Igreja!
O caminho às ciências ocultas levou-a a praticar rituais e

pactos profundos com Satanás. Portanto, ela devia obediência
cega ao inferno. Então, eles a conduziram à igreja através de uma
amiga que, com o intuito de ajudá-la, a trouxe para receber ora-
ção. Mas a verdadeira intenção do maligno era alcançar a igreja, e
a ordem que Ana recebera foi:
• Você tem que chegar perto do pastor e então nós

começaremos agir;
• Use a habilidade sobrenatural, encantamento,
para influenciar fazendo com que as pessoas ajam de
acordo com a “nossa” vontade;
• O objetivo principal é controlar, manipular;
• Criar situações de revolta na vida dos líderes, por-
que a porta se abre aos demônios que entram e passam a
dominar;
• Fazer com que a pregação do pastor não fique
clara para o povo, distorcendo as palavras, tapando os
ouvidos, trazendo torpor e anestesia na mente, geran-
do confusão;
• Fazer com que o pastor fique doente;
• Atacar a família do pastor;
• Armar ciladas e fazer de tudo para que haja mo-
mentos de fraqueza, levando o pastor a revolta;
• Atacar a mente das pessoas através de encantamento
pelos olhos, lançando setas enfeitiçadas de dúvidas, como,
por exemplo: “O que tem de mal uma cervejinha? Uma
balada pra descontrair e dançar? Uma traição conjugal?
80
4 . CONFESSANDO SUA MISSÃO DENTRO DA IGREJA
Afinal é só sexo. Ah, será? Eu não penso assim! Que exagero!

Não é nada de mais!” E assim, as dúvidas abrirão portas
para “eles” agirem contra a verdade e a fé;
• E também através dos olhos da Ana, com encanta-
mento, os demônios alcançavam e manipulavam a mente,
daqueles que estavam dispersos, desatentos, não vigi-
lantes, abrindo brechas, por onde o inimigo entra e de-
termina ordens: “Faça isso ou aquilo!”;
• Usar hipnose, trabalhando os olhos e a mente para
saber o que o outro está pensando, ou melhor, bisbilhotar
a vida alheia;
• Contra-atacar todas as igrejas que eram contra
“eles”, afastando os membros, colocando dúvidas, geran-
do problemas e, principalmente, caluniando os líderes.
Como a missão foi interceptada pelas ministrações, o co-

mando passou a ser atacar a ministrante e as intercessoras, bem
como suas famílias e bens, da seguinte forma: Vai, olhe para elas,
e os laços de encantamento as alcançarão, atingindo as emo-
ções, com medo, desânimo, dúvidas, ciúme, raiva, desconcen-
tração para que cause acidentes, distorção de palavras para que
não haja compreensão, gerando brigas, divisão, pensamentos
de lascívia, prostituição, ambição, setas de doenças, fraqueza
física, dores no corpo, cansaço, alcançando a corrente sanguí-
nea e sistema nervoso.
Realmente, houve dias em que a opressão era tão forte

que eu pensava até em desistir. Mas pela Sua graça, o Senhor me
sustentou. Decidi obedecer me sujeitando a Deus pela Palavra:
“Portanto, obedeçam a Deus e enfrentem o Diabo, que

ele fugirá de vocês.”.
(Tiago 4:7).
81
Certa manhã, dia da nossa ministração, logo ao despertar já

me coloquei na presença do Altíssimo, adorando e intercedendo em
uma entrega verdadeira. Buscando ouvir Deus em total dependência.
Após esse período, saí para comprar umas mudas de planta

para o meu jardim. Gosto muito de flores e para mim é um deleite
mexer na terra. Sentia-me feliz e cheia de paz; então, coloquei
no carro a minha compra e fui para casa com a porta traseira do
carro aberta.
Desfrutando da beleza da criação, que é um presente do Pai

para nós, os Seus filhos, me distraí, e a minha mente foi atingida
pelo torpor da ação maligna, tirei o foco da guerra. Neste ponto
a Palavra é bem clara: Vigiai e orai sem cessar! Então, entrei
com o carro na garagem sem me lembrar da porta traseira, que
estava aberta.
Você já deve estar imaginando o que aconteceu, não? Pois é,

a porta traseira, que estava aberta, bateu no portão e estilhaçou
o vidro do meu carro novinho! Imediatamente, percebi a cilada do
inimigo e fiquei muito frustrada e irritada. Comecei a chorar. Meus
sentimentos foram atingidos e o objetivo “deles” foi alcançado.
Minhas emoções estavam desalinhadas. Percebe a sutileza?
Eu estava na mira; o comando era me atingir. E uma das

formas de encantamento é: desconcentração para causar aciden-
tes. Como somos humanos e pecadores, em nossa vulnerabilidade,
qualquer um de nós pode ser atingido!
“Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter

cuidado para não cair.”.
Porém, a batalha parecia interminável!
82
Para confirmar a estratégia dos infiltrados dentro da Igreja,

quero incluir esta experiência que tive através de uma ministração
individual: Depois de alguns anos, fomos fazer o seminário de cura
e libertação em certa igreja, em outro estado; o grupo de inter-
cessão da igreja estava em 40 dias de jejum e oração.
O poder de Deus se manifestou, e uma jovem, que veio para

igreja comandada por “Belial” – este é o nome pelo qual o inimigo se
apresentou a ela –, se identificou confessando sua verdadeira missão
naquele lugar, onde já estava frequentando há um ano e meio.
Na vida dessa jovem, tudo começou depois de um abuso

que ela sofreu quando tinha 5 aninhos de idade. Sangrou muito, e
quando estava no banheiro, sozinha e desorientada, apareceu um
homem, vestido socialmente, calça preta e camisa branca, cabelo
preto e pele branca – entenda, esta é uma visita espiritual e só ela
podia enxergar.
Então “ele” disse: “Eu sou seu amigo e vou estar sempre
cuidando de você!”. Desde esse dia, até o dia do nosso primeiro
encontro, agora já com mais de 30 anos, ela obedeceu fielmente
ao seu “único amigo”, que durante todo este período perseverou
afirmando: “Somente eu, ‘Belial’, preencho o teu vazio, ninguém
mais. Eu estarei sempre ao teu lado! Eu não sou pecador, eu sou o
pecado! Você nunca vai amar e nunca será amada.”.
“Belial” sempre ao seu lado, aos poucos, foi conduzindo-a a

perversão sexual através da pornografia e masturbação, lançando
pensamentos lésbicos em sua mente, chegando ao seu principal
objetivo, que era possuí-la sexualmente. Foi levada em astral para
consumar o ato com “Belial”, pela primeira vez, que a partir de
então passou a acompanhá-la, também, em seu leito.
83
O coração dessa jovem, ferido, solitário e rejeitado, buscan-

do aprovação e identidade, encontra um falso consolo, aceitando
a oferta de “Belial”: “Você vai ter poder e será aclamada por
todos!”.
Há dez anos ela frequenta igrejas evangélicas, e em uma de-

las, já entrosada no grupo, o pastor a colocou como libertadora.
Quando uma pessoa ficava endemoninhada, ela era chamada. Veja
a estratégia do maligno: “Belial”, ao seu lado, comandava o de-
mônio que era subalterno “dele”, e a pessoa parecia estar liber-
ta, porque aparentemente tudo ficava bem. A honra era toda para
aquela jovem, que se sentia poderosa e aclamada neste momento.
Mas na verdade, quem estava recebendo a honra e o poder dentro
da igreja era “Belial”. Percebe o engano?
Cada vez que esta jovem chegava a um novo local, o coman-

do de “Belial” era sempre o mesmo:
• Senta e observa a estrutura da igreja e qual a lide-

rança mais forte do lugar;
• Aproxime-se criando vínculo e intimidade, poden-
do assim fazer parte do grupo;
• Não dê atenção aos fracos, pois não fazem diferença;
• Aos poucos vá colocando ideias para o grupo, con-
tra os pastores e líderes, promovendo rebelião;
• Traga as ovelhas para si, promovendo a indepen-
dência de Deus e a dependência dos homens;
• Provoque confusão, divisão e muita fofoca;
• Através dos olhos, setas de encantamento são lan-
çadas para alcançar o alvo: Pastores, líderes e o louvor!;
• Ataque as finanças, porque a partir daí fica mais fá-
cil promover contendas e brigas entre os casais, revolta,
adultério, dúvida e incredulidade.
84
Fica claro, nesse relato, que o objetivo é atingir a estrutura,

a base, para desestabilizar e, devagar, desconstruir tudo o que os
filhos de Deus constroem.
Durante uma das ministrações individuais com esta jovem,

ela abriu o seu coração, dizendo: Eu nunca pensei que poderia fa-
zer mal para a igreja, muito menos para quem tanto me ajudava.
Nunca entendi porque a voz de “Belial” se tornava tão agressiva
toda vez que eu pensava em não fazer o que “ele” mandava. No
meu entendimento, para ser satanista eu deveria usar roupas pre-
tas com capuz e acender velas vermelhas... E isso eu jamais faria!
Hoje a mentira de “Belial” foi desmascarada, e entendo que para
ser satanista eu não preciso estar ligada a uma rede onde se faz
ofertas e rituais, basta simplesmente eu fazer a vontade “dele”.
Durante muito tempo dentro da Igreja, usei máscaras: A

máscara da amiga, a máscara da intercessora, a máscara da mu-
lher de oração, a máscara da pessoa transformada. Enfim, inúme-
ras máscaras foram criadas para esconder o rosto de quem verda-
deiramente eu era. Nunca gostei de me olhar no espelho quando
estava sozinha, pois “Belial” me mostrava um rosto que não era o
meu e um sorriso que me dava medo.
A tática era a seguinte: eu deveria saber o ponto forte das

pessoas, conhecer bem, para poder elogiar e também conhecer o
ponto fraco, para poder ser amiga, compreender e dar uma pala-
vra. A intenção era alcançar os mais próximos dos pastores para
poder saber da vida deles. Depois fazer com que os líderes se sen-
tissem fortes o suficiente para liderar o seu ministério, levando
as ovelhas para o caminho da rebeldia contra os pastores. Então
seria alcançado o objetivo: Divisão!
As setas que “Belial” lançava pelos meus olhos, contra o

pastor, era para matar o ministério profético, abrindo, assim,
85
espaço para que a falsa estrutura fosse construída dentro da

Igreja. E o que mais me causa dor é saber que enquanto eu abria os
meus olhos para fazer o mal, a igreja, através das pessoas, abria
o coração para me amar, acolher e cuidar... Essa é a pior maneira
de se descobrir o erro. Enquanto eu prejudicava alguém, dando o
meu pior, o outro lado me oferecia o seu melhor em amor!
Viver e ver o poder de Deus me fazia desejar o que Ele po-

deria me dar, mas não havia em meu coração a decisão de entrega
total e verdadeira a Deus. Não sei muito bem o que fiz nem quan-
to mal liberei, devido aos momentos de inconsciência. Mas hoje,
na minha vida, foi desmascarada a mentira de “Belial” e eu decidi
entregar a minha vida, em todas as áreas a Jesus Cristo de Naza-
ré, reconhecendo-o como meu único Senhor!
COMO OS DEMÔNIOS AGIAM

DURANTE AS MINISTRAÇÕES
Durante as ministrações da Ana, os demônios a atormenta-

vam e interferiam, dizendo: O que você está fazendo aqui? Saia
deste lugar. Fuja! Vá embora! Essas mulheres (as intercessoras e
eu), não gostam de você. Elas vão te deixar louca! Elas nunca vão
poder dar a você o que “nós” te damos.
Se você se afastar das cadeias (rituais praticados diariamen-

te), você morre! Se continuar por este caminho, será destruída.
Cuidado! Não permita a influência delas na sua vida. Afaste-se
deste caminho! Você faz parte do nosso grupo e a sua presença é
muito importante para nós! Seu foco é outro!
Para interferir nas ministrações, os demônios lançavam os

sons dos mantras em seu ouvido, pois ela estava condicionada ao
86
comando “deles”; então, ouvindo o som dos mantras, continuava

trabalhando a energia maligna.
Ana já obedecia às ordens ditadas pelos demônios a mais

de vinte anos, e mesmo reconhecendo quem eles eram de fato,
esse bombardeio em sua mente, sempre acompanhado com muito
encantamento e opressão, ainda gerava dúvidas. Sabemos pela Pa-
lavra que a dúvida paralisa!
“Porém peçam com fé e não duvidem de modo nenhum,

pois quem duvida é como as ondas do mar, que o vento
leva de um lado para o outro. Quem é assim não pense
que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem
firmeza e nunca sabe o que deve fazer.”.
(Tiago 1.6-8).
Mas seguimos em frente, perseveramos, não desistimos, e

em cada ministração o Senhor nos deu a vitória!
ATAQUES DURANTE O CULTO
Creio ser importante relatar as lutas vividas naquele tempo.

Era domingo e Ana veio para o culto da noite. Ao chegar, uma in-
tercessora e eu a levamos para uma sala e fomos orar, desligando
todo o monitoramento e controle dos demônios para que pudesse
ouvir e assimilar a Palavra da verdade.
Voltamos para o templo e nos colocamos sentadas, uma de

cada lado para ajudá-la, pois os ataques eram constantes contra
ela. Todo o tempo os demônios apunhalavam, lançavam imagens,
sons e símbolos; “eles” estavam lutando pela vida dela, não desis-
tiam, não aceitavam perdê-la. Por isso, devemos perseverar, pois
o Grande vitorioso é o Nosso Senhor!
87
Durante um longo período, tivemos que acompanhá-la e aju-

dá-la durante as pregações, pois através dos movimentos dos seus
pés e das suas mãos “eles” se fortaleciam, pois todo o seu corpo
fora entregue, e assim podiam agir.
Voltando ao domingo à noite... Uma das estratégias de ata-

que era firmar a visão dela em algum ponto onde eles lançavam
uma imagem – por exemplo, a figura do pentagrama, que repre-
senta a manifestação da divindade – e ali ela se concentrava, de-
baixo do controle deles, perdendo o foco que naquele momento,
era ouvir a Palavra de Deus!
Então, eles aproveitavam para agir contra o pastor e todas

as pessoas que estavam na igreja. Não podemos esquecer que o
inimigo veio para matar, roubar e destruir. Neste caso, o objetivo
era roubar a atenção para destruir qualquer eventual verdade re-
cebida, porque a verdade liberta e o foco era mantê-la escrava, ou
seja, a permanência no engano a mantinha aprisionada ao inimigo.
Todo o ataque deles era para que a verdade de Deus não fos-
se ouvida nem recebida por Ana e pela Igreja. Nossa função, minha
e das intercessoras, nessa hora era clamar para que o poder do
Altíssimo destruísse e quebrasse todas as barreiras espirituais que
o inimigo tentava levantar. Em todo o tempo, permanecíamos em
oração e vigilância, pedindo também ajuda aos anjos. Era guerra!
Aqui, quero relatar uma experiência em que eu estava ao lado

da Ana, intercedendo na língua dos anjos e debaixo de muita opres-
são, quando percebi em seu rosto uma expressão de paz e alegria.
Os seus olhos brilhavam e ela me disse: É para você Magali! O anjo
está mostrando uma placa escrita: Atos 18. 9-10. É para você ler!
Fui procurar saber o que diziam as Escrituras e o Senhor falou

forte ao meu coração neste texto: “Certa noite Paulo teve uma
88
visão, e nela o Senhor disse: Não tenha medo, continue falando e

não se cale, porque eu estou com você. Ninguém poderá lhe fazer
nenhum mal, pois muitas pessoas desta cidade são minhas.”.
Entendi que não deveria desistir das ministrações nem mes-

mo de escrever este livro. A presença de Jesus se tornou real e
palpável naquele momento de tanta opressão, quando a Palavra
me dizia: Não tenha Medo e não se cale!
A mensagem é para você também, meu irmão, que está len-

do essas palavras, pois em meio à luta, devemos crer que nunca
um filho de Deus estará sozinho. Jamais o Pai nos abandonará, só
precisamos estar atentos para não nos afastarmos do nosso verda-
deiro refúgio e fortaleza: O colo do Papai!
O inimigo se levanta para nos desviar do foco, fazendo com

que um simples passo seja dado para o lado errado, e então nos
tornaremos vulneráveis abrindo espaço para “eles”. Devemos es-
tar sempre atentos para que nenhum de nossos passos seja dado
pelo comando dos demônios, porque assim estaremos pegando
atalhos que o Senhor não preparou.
Você pode estar perguntando: Como assim? Um exemplo sim-

ples. Uma ordem imperativa da parte do Pai é “perdoa!”. Quando
decidimos não perdoar, nos colocamos contra a verdade e pegamos
atalhos, porque nos afastamos em rebeldia. Entende?
Voltando ao término do culto, Ana começou a sentir muita

dor no ventre – e essa também é uma forma de ataque. Ela sen-
tia essa dor com frequência, já havia consultado o médico, feito
ultrassom e não existia nenhuma enfermidade física constatada.
Logo, percebemos que era um ataque espiritual, porque o

seu ventre fora consagrado e usado por “eles”; ela aceitara ser
89
sua “noiva”! Por isso “eles” podiam exercer poder sobre ela para
reivindicar o que lhes fora entregue. São muito perversos em todos
os seus desígnios. Ferem com dor, em uma ação de retaliação à sua
disposição para a verdade da Palavra do Eterno Rei!
Coloquei a minha mão sobre o ventre dela, pedindo ao Se-

nhor que liberasse sua unção de poder e vida. Nesse momento, a
misericórdia do Senhor foi tão grande! Ele liberou o Seu poder e
Ana foi perdendo as forças, ou seja, aquele que estava agindo não
suportou e teve que deixá-la.
Então perguntei: Como você está? Ela me respondeu: Com

uma sensação muito boa de descanso. Estou mole! Não tenho von-
tade de sair daqui. A dor se foi. Agora sinto paz! Obrigado Senhor,
vencemos mais um obstáculo!
Ana foi embora, juntamente com uma irmã que a convidou

para dormir em sua casa. No dia seguinte à tarde, nos encontramos
para a ministração, continuando a cura e a libertação. A irmã que
a hospedou foi atacada pelos demônios durante a noite e acordou
com muita dor na coluna, que é o seu ponto fraco. O inimigo sempre
vai procurar a nossa fraqueza ou vulnerabilidade para atingir-nos.
Essa é uma forma de retaliar, intimidando para ver se consegue
persuadir a pessoa a desistir.
Sabemos que a nossa luta não é contra a carne ou sangue,

como diz as Escrituras, mas sim contra os principados, potestades
e governadores deste mundo tenebroso. Portanto, devemos orar,
pois essa é a nossa arma.
Oramos, ungindo com óleo e impondo as mãos sobre a colu-

na da irmã, tomando posse de toda a vitória que Jesus conquistou
na cruz, declarando saúde e cura. A dor foi embora no mesmo
90
instante. Glória a Deus, que nunca nos abandona e sempre revela

o seu grande amor!
Voltei-me, então, em direção a Ana, que neste momento,

estava presente apenas fisicamente, pois os demônios já a haviam
dominado. “Eles” falavam e agiam através do seu corpo como se
fosse ela. Tentei chamá-la de volta, mas ela não podia me ouvir.
Peguei o óleo de unção em minhas mãos e para minha surpresa,
o demônio, usando a voz dela disse: Eu falo e respondo qualquer
coisa, não precisa disso, pode perguntar, isso queima!
Eu respondi: Com você não quero nada! E conforme fui un-

gindo e desligando todo o controle “deles”, houve uma reação
contrária ao que eu estava fazendo, usando a boca e a voz da Ana,
diziam: Será que vocês não vão desistir! Eu não saio, ela é minha!
Lutamos até que Ana voltasse à consciência. Consciente, co-

meçou a renunciar, pela própria vontade, com sua boca. “Eles”
continuavam interferindo e não desistiam! Então, atacaram sua
mente para interferir e confundir, afirmando a ela em seu pensa-
mento: Não adianta, você é minha! Não faça o que ela, Magali,
diz, faça exatamente o contrário. Ela quer te deixar louca!
É assim que o pai da mentira age, sempre enganando e di-

zendo para fazer o contrário do que o Pai Eterno mandou. Recor-
dando o que a serpente disse a Eva: Coma deste fruto! Quando
Deus havia dito: Não coma deste fruto! Percebe? “Eles” sempre
falam o contrário da verdade.
“... Deus nos disse que não devemos comer dessa fruta,
nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos. Mas a co-
bra afirmou: Vocês não morrerão coisa nenhuma!”.
(Gênesis 3.3, 4).
91
Como Ana estava lutando e resistindo a eles, com fúria a jo-

garam no chão, roubando todos os seus sentidos, deixando-a como
que desmaiada. Tudo isso para que ela não orasse, não renunciasse
e não tomasse posse do que lhe era de direito, como filha de Deus.
Porém, nós não desistimos. E assim cada ministração semanal, que
levava por volta de quatro horas, era uma luta exaustiva, porém
com progresso. Pudemos visualizar a operação do Deus do impos-
sível, gerando esperança em nossos corações.
“Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por

todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a
sua fé vence essas provações, ela produz perseverança.
Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês
sejam maduros e corretos, não falhando em nada!”.
(Tiago 1.2-4).
Na realidade, nossa grande luta era mostrar a Ana a verdade

de Deus para que entendesse com clareza que estava sendo enga-
nada pelos demônios e pelas mentiras de Satanás.
TRABALHANDO CONTRA A VERDADE
Temos de divulgar a nossa ciência nas igrejas, diziam a

ela. Participe de tudo sempre, todos os eventos que a convida-
rem; nunca se esqueça dos mantras, cadeias, viagens astrais, te-
tragramaton – pentagrama, exercício de alquimia sexual e total
concentração –, conjuros ou cadeias, influenciando sempre com
encantamentos e hipnose, dominando a mente da pessoa.
O inferno é contra todo tipo de evangelização e os demô-

nios dizem: Deus deu o livre arbítrio a todos, não é? Então não
deve haver pressão sobre as pessoas. “Eles” pressionam, oprimem
e ninguém percebe. Quanto engano!
92
Antes de ela ser trazida a nossa igreja, havia sido levada

pelos “mestres” a várias outras, onde diziam: “Aqui você não
precisa ficar. Esta igreja já é nossa!”.
Você pode compreender o que os demônios estavam dizendo?

É isso mesmo! Eles estavam controlando aquele lugar. Ela podia
ver e ouvir os demônios, porque foi entregue a ela, por Deus, dons
espirituais que ela própria ofereceu a “eles” através dos rituais
praticados, permitindo o seu roubo para o uso indevido na propa-
gação da malignidade, pela ignorância da verdade da Palavra.
Jesus entregou à “Sua Noiva”, à Igreja, que somos nós, o

poder que lhe foi dado pelo Pai, porém temos traído a confiança
do Noivo, sendo infiéis! De que forma? Escolhendo os castelos en-
cantados do mundo, onde o pecado é o passaporte para a entrada.
Deus é Santo e jamais fará acordo com o pecado, portan-

to, quando permanecemos no pecado, estamos de braços dados
com demônios, que agem através dos homens como se fosse o
Espírito Santo de Deus!
“Então muitos falsos profetas aparecerão e enganarão

muita gente.”.
(Mateus 24.11).
Hoje entendo o que aquela missão destruidora significava:

fazer com que as aparências religiosas sejam mantidas; os lábios
confessem o nome do Senhor Jesus, mas o coração deve estar bem
distante, bem longe da verdade.
Um povo distante que fala, fala, mas não age. Promove mui-
to barulho e nenhum arrependimento. Não quer ouvir a Deus e
prefere repetir o que já sabe. A verdade não interessa e, sim, subir
no púlpito e usar o microfone. Uma igreja de aparência, mas que
não tem a mente e o coração alinhados com a Palavra!
93
As pregações são estudadas e bem elaboradas, mas não estão

de acordo com a prática de vida do pregador, nem tem a aprova-
ção do Pai. Tudo é normal... mentira, roubo, engano, fornicação,
adultério, vícios, ganância, corrupção etc. Assim, na aparência
tudo parece ir muito bem, porém “eles” estão no comando!
“Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro

estão cheios de mentiras e pecados.”.
(Mateus 23.28).
Quero aqui relatar uma experiência: Entrando em uma de-

terminada igreja, onde meu marido foi convidado a pregar, Ana
estava ao meu lado, agora como serva de Deus, e disse: Estou ven-
do uma cadeira bem grande neste púlpito, parece um trono! Mas
não é de Deus. Você está vendo? Perguntou-me. Claro que eu não
poderia enxergar, pois era uma visão espiritual. Fiquei intrigada,
mas não obtive resposta naquele momento.
Depois de alguns meses, recebemos a notícia de que o pastor

daquela igreja vivia junto com sua mulher, mas não eram casados.
Agora entendi. Os líderes daquele lugar estavam na prática do pe-
cado da fornicação, amasiados; portanto, o inferno tinha direito
naquele lugar. Aquele trono era de Satanás!
Senhor tem misericórdia de nós, os teus filhos, a tua igreja!

Perdeu-se a verdadeira motivação que vem do Senhor, pura, amá-
vel, pacífica, verdadeira e cheia de compaixão.
Hoje, a motivação de muitos líderes está voltada para fama,

poder, ganância pelo dinheiro, corrupção, orgulho, construção do
seu próprio império, belos templos; porém, sem o cuidado devido
com as pessoas. Igrejas numerosas e inchadas. Por essa razão,
compactuam com os demônios, que por sua vez, sem titubear,
94
tomam o seu lugar entre os líderes das igrejas, com a permissão

deles, por causa do pecado.
Quero nesse relato contar um fato que vivenciamos: Uma

líder, dotada de inteligência e eloquência, mas com uma conduta
não alinhada com a Palavra, chamou minha atenção. Então pedi
ajuda a Ana: Você pode me dizer o que está vendo? Ela disse: Essa
líder tem um demônio que anda ao seu lado. Está junto dela no
púlpito e tem o domínio.
Fiquei muito indignada e pedi ajuda ao Pai, para que pudesse

compreender melhor toda essa situação. Então orei: Pai de grande
amor tem misericórdia de nós a sua Igreja! O que está acontecen-
do? Porque esse demônio está ao lado dessa líder? Quem é ele?
E a resposta foi: Quem deseja o poder? Quem deseja subir

no trono, manipulando pessoas e assim destruindo o que é “Meu”?
Este é um aliado de Leviatã, chamado Asmodeus, busca cargos e
trabalha através da magia negra. A brecha da minha filha é buscar
cargos e existe orgulho em seu coração, por essa razão o demônio a
acompanha. Ela precisa seguir os Meus passos, mas tem se desviado,
seguindo aquele que a tem dominado. Não julgue, ore!
As lideranças feridas e ainda cativas, aprisionadas pelo peca-

do ou pela dor de experiências traumáticas, não se deixando tra-
tar, abrem brechas para que o inimigo haja livremente na igreja.
O salário do pecado é a morte e muitos líderes estão corrom-

pidos, trazendo o mundo para dentro da igreja, contaminando-a.
Se eles não tomarem uma posição, através de um arrependimento
genuíno em confissão e pedido de perdão, o seu julgamento che-
gará da parte do Justo Juiz. Lembrando que a Palavra de Deus é
95
clara em nos advertir que a ordem começará pela casa de Deus.

Precisamos nos arrepender!
“Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês

não me amam como me amavam no princípio. Lembrem do
quanto vocês caíram! Arrependam-se dos seus pecados e
façam o que faziam no princípio. Se não se arrependerem,
eu virei e tirarei o candelabro de vocês do seu lugar.”.
(Apocalipse 2.4, 5).
Relato aqui outra experiência: Certa vez, estava participan-

do de um culto junto com a Ana. Ao final da pregação, o pregador
fez o apelo e muitos, através do convite do pastor, foram à frente
para receber oração. Então, outros pastores também se colocaram
à disposição do povo para orar.
Sentadas, assistindo ao mover de Deus, porque havia pessoas

sinceras naquela hora, Ana chama minha atenção, perguntando:
Está vendo aquele pastor? Apontando para o mesmo.
Respondi: Sim! Por quê? Ela disse: Ao lado dele está um de-
mônio, que se comunica com o demônio que acompanha a pessoa
por quem ele está orando.
Quanta tristeza! Havia um teatro ali. Aquele homem, orando

e levantando as mãos, movia-se de um lado para outro como de-
monstração de poder, enquanto a mulher, caída de joelhos, chora-
va com suas mãos para o alto.
Vamos entender essa situação: A mulher estava amasiada e o

pastor fora alcoólatra no passado e nunca havia passado por cura
e libertação. Entende?
Se não houvesse olhos espirituais abertos naquela hora, para

revelar o invisível, eu diria: “É o mover do Espírito Santo”. Quantas
96
vezes podemos estar sendo enganados? Por isso precisamos estar ali-
nhados com o Pai, pedindo sempre o discernimento do Espírito Santo.
É tempo de nos arrependermos! Vamos pedir ajuda ao Pai

para o reconhecimento do que realmente está habitando em nós,
deixando o orgulho de lado. Vamos chamar o pecado pelo próprio
nome, decidindo abandoná-lo de uma vez por todas!
“Portanto, arrependam-se e voltem para Deus, a fim de

que ele perdoe os pecados de vocês.”.
(Atos 3.19).
Outra situação muito presente nestes dias é observar líder

contra líder, congregando no mesmo local; ou seja, a casa está
dividida, não vai permanecer em pé! O próprio Senhor nos disse:
“O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente
será destruído. Se uma família se divide, e as pessoas que fa-
zem parte dela começam a lutar entre si, ela será destruída.”.
(Marcos 3.24, 25).
O inimigo, aproveitando dessa fraqueza, induz a fofoca, a

intriga, crítica, julgamento, mágoa, oposição, competição, inde-
pendência, rebeldia, partidarismo, gerando divisão e destruição.
“Os homens maus e sem valor vivem dizendo mentiras.

Piscam e fazem gestos para enganar os outros. As suas
mentes perversas estão sempre planejando o mal, e eles
espalham confusão por toda parte. Por isso a desgra-
ça cairá de repente sobre eles, e não poderão escapar.
Existem sete coisas que o Senhor Deus detesta e que
não pode tolerar: o olhar orgulhoso, a língua mentirosa,
mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos
perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a tes-
temunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca
brigas entre amigos.”.
(Provérbios 6.12-19).
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Aqui quero relatar um alerta que o Pai nos enviou enquanto

orávamos, Ana e eu. Como o Pai falou conosco? Vou explicar: Em
meio as grandes lutas, e muitas vezes já não sabendo mais como
agir, certa vez, enquanto eu orava em línguas estranhas, o Senhor
deu a interpretação para a Ana, que me ouvia como se eu estivesse
falando em português. Dessa forma, muitas vezes, pudemos ouvir
as instruções do Pai que nunca nos deixa na mão, sempre está ao
nosso lado, ajudando-nos através dos dons que Ele próprio nos deu
de presente, basta crer e obedecer!
Conferindo na Palavra:“Uma pessoa recebe do Espírito po-

der para fazer milagres, e outra recebe o dom de anunciar a
mensagem de Deus. Ainda outra pessoa recebe a capacidade
para saber a diferença entre os dons que vêm do Espírito e os
que não vêm dele. Para uma pessoa o Espírito dá a capacidade
de falar em línguas estranhas e para outra ele dá a capacidade
de interpretar o que essas línguas querem dizer. Porém é um só
e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente
para cada pessoa, conforme ele quer.”. (I Coríntios 12.10, 11).
ASSIM, DISSE O SENHOR, PARA O FILHO

QUE DESEJA OUVIR E OBEDECER, UM ALERTA:
Meus filhos tem me rejeitado. Ouvem a minha Palavra, mas

não praticam e não obedecem. Estão mais preocupados em se
mostrar uns aos outros: Quem é mais espiritual? Quem se sobres-
sai? Quem tem mais dons? Quem tem mais poder? Quem é mais
sábio? Eles se esqueceram de mim! Meus filhos! Não deem ouvidos
ao mundo nem tão pouco a sabedoria de vocês, porque não está aí
o verdadeiro valor.
Larguem, abandonem as pretensões da carne e busquem o

que é Meu, ou seja, tudo o que é do Espírito. Não comentem entre
98
si os seus feitos com a intenção de se exaltar, roubando a glória

que a Mim pertence, pois ninguém sabe mais que ninguém. A obra
é Minha! Eu que realizo! Vocês não fizeram nada. Existe muita
competição, ganância, orgulho e desejo de poder. A minha ver-
dade tem sido deixada para trás, porque vocês tem buscado sua
própria verdade, uma verdade egoísta e cheia de prepotência,
uma verdade que afasta vocês de Mim.
Voltem-se para dentro de si, olhem para dentro de si, arran-

quem o egoísmo, arranquem a prepotência, não se achem pode-
rosos... Arrependam-se dos seus erros, destronem o orgulho e a
vaidade. Em muitos momentos se acham mais importantes pelos
títulos que conquistaram, e então pensam ter o direito de apontar
as falhas dos outros e não conseguem reconhecer as suas próprias
falhas. Humilhem-se! Arrependam-se! Quem crê somente em si,
não crê em Mim. A competição está existindo entre vocês; compe-
tição pelo poder, autoridade e sabedoria.
Querem me servir e tem me buscado, mas o egoísmo não

deixa para trás o que é necessário. Busquem em Mim e deixem que
Eu realize em vocês. Procurem agir somente com amor. Ame o teu
irmão! Ame, para que o corpo se mantenha firme e possa abrigar
os perdidos deste mundo, então, alcançarão a minha vontade!
Eu pergunto: Será que estamos levando a sério a Palavra de

Deus? Penso que não. Infelizmente, temos sido um tanto quanto
superficiais, não é? O que você acha?
Como já citei anteriormente, e reforço neste momento, os

demônios temem e tremem diante da verdade da Palavra, porque
conhecem sua veracidade, e também o grande poder daquele que
a proferiu. Vamos vigiar! “O que vos tenho dito proclamo a to-
dos: VIGIAI!”. (Marcos 13.37).
99
O Senhor não desistiu de nós e tem planos para o nosso fu-

turo. Ele quer derramar mais do Seu poder e da Sua unção! O que
pode estar impedindo as nossas bênçãos? O mundo, com suas ar-
mas poderosas de sedução e encantamento, unindo-se ao desejo
forte da nossa carne, nos aprisiona nos laços tecidos pela mentira,
e, assim, a Noiva iludida e adormecida pelo engano, desvia-se do
encontro real com Seu amado noivo, Jesus Cristo!
Olhem! Ele vem com as nuvens! Todos o verão, até mesmo

os que o atravessaram com a lança. Todos os povos do mundo
chorarão por causa dele. Certamente será assim. Amém!
“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, o Todo-Po-

deroso, que é, que era e que há de vir.”.
(Apocalipse 1.7, 8).
*****
100
DEMARCANDO TERRITÓRIO
ATRAVÉS DA VIAGEM ASTRAL
capítulo 5
Confissão da Ana: Por três vezes, em astral, tentei entrar em

sua casa. Por favor, me perdoa! Eu ainda não te conhecia...
Atônita, não acreditando no que ouvia, perguntei: E você

conseguiu entrar? Ela me respondeu: NÃO!!! Tinha uma luz muito
forte, como uma cápsula, ao redor da sua casa, que não permitia
a nossa aproximação. Estávamos o grupo das pessoas do qual eu
fazia parte e também os demônios que nos acompanhavam. A luz
formava uma proteção intransponível. Era impossível ultrapassar!
Nesse momento, o meu coração se encheu de alegria, e da

minha boca saiu um “Glória a Deus!”. Lágrimas rolaram pelo meu
rosto com gratidão, em reconhecimento, por meio desse relato,
do grande amor, da misericórdia e do cuidado do Pai!
Sei que aquela luz foi resposta de oração, porque todos os

dias eu clamava, pedindo: Senhor vem e toma o teu lugar de honra
101
em minha casa. Manifesta a tua presença e resplandeça a tua luz!

Juntamente com as orações, constantemente ungia minha casa
com óleo de unção, firmada na Palavra que diz: “O jugo será des-
pedaçado por causa da unção.”. (Isaías 10.27).
A unção é o poder de Deus liberado, e no ato de ungir existe

a ação do Espírito Santo para a quebra do jugo, do peso, da opres-
são, que o inimigo deixou. Mediante a promessa, tenho convicção
que os anjos trabalham a nosso favor nessa hora.
“Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para

protegê-lo aonde quer que você for.”.
(Salmos 91.11).
Ana me explicou que as viagens astrais que fazia, conduzida pe-

los “mestres” (demônios), tinham como objetivo demarcar um terri-
tório. Como funciona isso? As pessoas em astral (fora do corpo físico),
juntamente com os demônios, entram e deixam marcas espirituais no
local escolhido por “eles”. (A unção com óleo limpa essas marcas).
Por exemplo: Se o ritual que está sendo praticado é com o elemento
sangue, eles vão tocar com as mãos (do corpo espiritual) sujas de
sangue, marcando o local com aquele elemento usado no ritual.
Uma vez marcado, os demônios tem acesso para entrar e sair

livremente, agindo com liberdade contra as pessoas “desatentas”
que ali frequentam. O território pode ser uma casa de família,
uma igreja, uma escola, um parque, um hospital; ou seja, qual-
quer lugar onde “eles” consigam entrar. Pois este é o objetivo de
Satanás, dominar o mundo. A Palavra nos esclarece que o mundo
jaz no maligno e o Reino de Deus está dentro nós.
Aqui, quero contar uma história real, ouvida por mim em

uma ministração individual, que pode muito bem exemplificar o
que estou escrevendo.
102
5 . DEMARCANDO TERRITÓRIO ATRAVÉS DA VIAGEM ASTRAL
MEU AVÔ FOI UM FEITICEIRO “PODEROSO”!
Chamarei pelo nome de Lia a mulher desta história. Sua as-

cendência por parte de pai era de africanos, e por parte de mãe, de
índios. Seu avô de origem africana era um feiticeiro temido! Suas
magias e feitiços levavam as pessoas à morte. Muitos o procuravam
por sua “fama”. Quando jovenzinha, ela até sentia orgulho de dizer
“Sou neta do...”, e proclamava o nome do avô, com a boca cheia e
muita segurança! Pois assim todos me respeitavam, dizia Lia.
Ela foi concebida fora do casamento, em bastardia, e sua

mãe a chamava de filha do sofrimento, abandonando-a na casa da
tia. Durante o dia ela ficava com a tia e à noite ficava com o seu
pai, que bebia muito e a espancava com violência.
Com sete anos foi abusada sexualmente pelo primo, que

havia sido consagrado com o nome de nagô (nome da entidade).
A família soube do abuso, mas não tomou nenhuma providência,
porque tudo aconteceu, segundo eles, conforme o guia ordenou.
Percebe? Essa é uma família dirigida pela ordem que vem dos de-
mônios! Uma família que está debaixo de maldição.
Viveu uma infância solitária e triste. Ainda criança, come-

çou a receber uma visita bem diferente, veja só: “Ele” era um ho-
mem vestido de trajes vermelhos, calçando botas pretas, cabelos
negros e vinha todas as noites, montado em um cavalo. Claro que
era uma visita sobrenatural! Você entende? Esse era o demônio ao
qual ela fora consagrada pelo seu avô, que a escolhera como sua
sucessora; continuaria a magia dos antepassados. E assim, a mal-
dição vai passando de geração a geração.
Esse demônio, disfarçado como se fosse um “príncipe”, di-

zia: Você é a minha noiva! Apresentando-se sempre muito bon-
103
zinho e companheiro, tornou-se o seu “único amigo”. Nunca a

deixava sozinha, estava sempre por perto, até mesmo na escola!
Lia podia ver e ouvir o seu amigo, invisível aos olhos huma-
nos, porém real na esfera espiritual do mal. Portanto, conversava
sempre com “ele”, que começou a ensiná-la a como fazer sacrifí-
cios com as suas bonecas.
Entenda, esta criança começou a aprender do próprio demô-

nio como praticar rituais satânicos! Para deixar bem claro, vou
explicar melhor: Seus antepassados levantaram altares a falsos
deuses, demônios, que cobram constantemente a oferta em troca
das magias realizadas. No caso de seu avô, a magia envolvia mor-
te, sacrifício humano – para manter esse altar de pé, tinha de ha-
ver renovação do sacrifício, entrega de vidas, “sangue humano”!
Veja o que Deus diz sobre o assassinato e suas consequên-

cias: “Aí Caim disse a Abel, o seu irmão: Vamos até o campo.
Quando os dois estavam no campo, Caim atacou Abel, o seu
irmão, e o matou. Mais tarde o Senhor perguntou a Caim: Onde
está Abel, o seu irmão? Não sei, respondeu Caim. Por acaso eu
sou o guarda do meu irmão? Então Deus disse: Por que você fez
isso? Da terra, o sangue do seu irmão está gritando, pedindo
vingança. Por isso você será amaldiçoado e não poderá mais
cultivar a terra. Pois, quando você matou o seu irmão, a terra
abriu a boca para beber o sangue dele. Quando você preparar
a terra para plantar, ela não produzirá nada. Você vai andar
pelo mundo sempre fugindo.”. (Gênesis 4.8-12).
Entendemos, através da Palavra, que o sangue do assassinato

clama por vingança, porque houve um ato de injustiça e maldade,
que é iniquidade. Esse ato traz consigo a maldição que Deus
104
estabeleceu: miséria, falta de direção, confusão, solidão, angústia,

tristeza, culpa, sempre com sentimento de fuga e medo.
Assim, Lia aprendeu com o próprio demônio como sufocar

uma criança em um berçário sem ninguém perceber, e também
como fazer o sacrifício de morte com um punhal, usando suas bo-
necas e enterrando-as no quintal da sua casa, logo em seguida.
Aquele “príncipe” dizia: Você vai precisar beber sangue de

bebês para ficar bem forte! Na verdade, quem se fortalece com o
sangue são os demônios que agem através da pessoa, porque pre-
cisam de um corpo para agir. Enganando sempre com meias verda-
des, dizem: você precisa de sangue! Isso é uma grande mentira!
A frase certa é: Tome sangue e nós (demônios) nos fortaleceremos
e, assim, cada vez mais, você se tornará nossa escrava!
A partir de então, em momentos estratégicos, ela co-

meçou a sentir o cheiro do sangue, a ficar com vontade de beber
o sangue de bebês. O seu olfato foi alterado por aquele demônio,
que também a ensinou como pegar a jugular com a boca.
Eu não estou contando uma ficção de filme de terror, não! Es-

tou falando de alguém que viveu essa realidade e hoje faz parte da
família de Deus. Está dentro da igreja! Inserida no Corpo de Cristo!
Certa vez, já convertida há alguns anos, cuidava do berçário

na igreja. Qual não foi sua surpresa? Chegou um recém-nascido no
berçário e ela começou a sentir o cheiro do sangue! Sua vontade
de beber sangue de bebês foi aguçada. Ficou desesperada, não
gostaria de sentir o que estava sentindo, e com muita vontade de
atingir a veia jugular daquele bebê, como fora ensinado pelo de-
mônio, assustada e com medo, ela saiu correndo.
105
Poderoso é o Senhor, que estava presente! Livrou Lia e tam-

bém uma família inteira, juntamente com toda a igreja, de um as-
sassinato! Com a ajuda de Deus ela pode resistir, não realizando o
intento do demônio através da sua vontade contaminada por “ele”.
Ela se converteu a Jesus Cristo, e já está na igreja há 30 anos.
Quando Lia estava com dez anos, sua avó deu-lhe de pre-
sente uma boneca de pano. Detalhe, sua avó era quem costurava
as bonecas de vodu para o seu avô. Lia deu o nome de Mariana
para sua bonequinha, e conversava com ela como se tivesse vida,
tornando-se sua grande amiguinha.
Preste atenção aqui! Essa era uma boneca enfeitiçada, por-

tanto um demônio agia através dessa “bonequinha de pano”. Pa-
rece inofensivo, não é? O tempo foi passando e o bracinho da bo-
nequinha de pano apodreceu, ela então enterrou o pedaço podre e
com o tempo toda a bonequinha se estragou e ela enterrou.
Muito triste e sentindo-se sozinha fez uma promessa, um

juramento: Mariana, você nunca vai morrer, porque quando eu
tiver uma filha ela vai ser você!
Nesse momento, em sua simplicidade, conduzida pela dor

das suas emoções, ela consagrou sua filha, mesmo antes de nas-
cer, ao demônio que operava através daquela boneca de pano feita
por sua “avó”. Ela fez um pacto através do juramento. Lembre-se
que essa boneca foi fruto de feitiçaria de vodu.
Um dia, lá na frente, depois de alguns anos, sua filhinha

nasceu e recebeu o nome da boneca, Mariana! Lia amava muito
sua bonequinha, mas agora já adulta rejeitou sua filha, sentindo
muito ódio das pessoas.
106
Vamos analisar essa questão. Lia sempre se sentiu rejeitada

pelas pessoas e pela própria família. Nunca recebeu o amor de
ninguém, nunca teve um relacionamento normal e saudável com
as pessoas, um grupo ou a família, pois o seu único amigo foi Sa-
tanás! O poder maligno depositou em seu coração a semente da
iniquidade, muito ódio, para mantê-la aprisionada, servindo como
escrava sob o comando “deles”.
Sua filhinha foi crescendo, e quando estava com dois anos

seu bracinho começou a ficar todo preto e os médicos não encon-
traram um diagnóstico certo, mas teriam que amputar o braço da
menina Mariana. Exatamente como aconteceu com a boneca. Você
pode perceber a consequência da maldição?
Essa maldição se estabeleceu vindo pela raiz da iniquidade

dos seus antepassados bruxos e feiticeiros. Os demônios vieram
reivindicar a vida daquela que tinha sido prometida!
Sua filha estava internada em um hospital para amputar o

bracinho no dia seguinte. Naquela noite, Lia, a mãe, estava saindo
pela porta daquele lugar e um homem, vindo em direção contrá-
ria, a parou e disse:
Estou aqui, porque Deus me enviou a este hospital. Estava

orando em minha casa, quando Deus me falou para vir até aqui
para orar por uma criança que está precisando. Não sei quem ela
é, mas se Deus falou tenho certeza que ela está aqui! A senhora
poderia me ajudar? Incrível, não?
Ela respondeu: É a minha filha! Porém neste horário o Se-

nhor não poderá entrar no hospital. Ele disse: Eu vou entrar! Deus
me mandou aqui!
107
Realmente, a porta daquele lugar foi aberta pelo Senhor e

aquele filho de Deus entrou, orou por aquela criança e no dia se-
guinte o bracinho da criança estava completamente são!
“Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbí-

teros da igreja, para que façam oração e ponham azeite
na cabeça dessa pessoa em nome do Senhor. Essa oração,
feita com fé, salvará a pessoa doente. O Senhor lhe dará
saúde e perdoará os pecados que tiver cometido.”.
(Tiago 5.14, 15).
Filhos de Deus, vamos ser ousados na Palavra!
Através da boneca de pano, que tinha seu rosto desenhado

com boca e olhar de tristeza, sua avó fez uma consagração da
vida de sua neta, e consequentemente Lia, consagrou sua filha.
Na semana do seminário de cura e libertação, em sonho, um

demônio bateu na porta do quarto de Lia, com uma roupa marrom,
gasta e velha, dizendo: Eu sou a depressão e a tristeza, estou
aqui para te matar! Você não está cumprindo o acordo. Essa ame-
aça foi uma tentativa de intimidá-la para que não fosse ao seminá-
rio de cura e libertação. Porém, ela lutou e não desistiu!
Quando Lia recebia, ainda criança, a visita daquele homem

parecido com um “príncipe”, dizendo-se seu amigo, “ele” também
a ensinava a fazer rituais para sair do corpo, entrar em astral, para
fugir da dor que sentia enquanto apanhava com violência do seu
pai bêbado.
Ela começou a praticar esse ato, saindo do seu corpo em via-

jem astral, ao comando dos demônios, visitando casas de pessoas.
Entrava no meio das famílias para descobrir as fraquezas de

cada um que ali morava, sendo crentes ou não. E então, trazia o
108
relatório daquilo que via em astral, para os demônios, que aprovei-

tando destas portas de vulnerabilidade abertas, entravam e perma-
neciam, estabelecendo a maldição sobre aquela família. Você deve
estar questionando: Como podem entrar na casa dos crentes?
Deixe-me explicar uma coisa: o Pai dá proteção a todos os

filhos com um coração sincero e verdadeiro. Isto significa que quan-
do digo que sou crente, mas o meu coração não é verdadeiro, sou
fingido, mentiroso, egoísta, interesseiro, não praticante da Palavra,
na prática de pecados, a porta para o mal está aberta, entende?
E porque o inferno trabalha tanto? Simplesmente pelo obje-

tivo de desconstruir, destruir, tudo o que Deus diz ser verdadeiro!
A família, longe de Deus, sem princípios morais e longe dos

padrões bíblicos, se torna vulnerável, abrindo portas por onde a
maldição se estabelece: Rebelião, vícios, alcoolismo, jogos, dro-
gas, adultério, separação, divórcio, brigas, enfermidades, miséria,
todo tipo de perversão sexual, abuso, violência, ganância, falta de
perdão e amor, entre outros, assim o inimigo tem destruído muitos
lares.
Nessas viagens em astral, pela obediência e bom trabalho

realizado a favor do mal, foi premiada com uma espada grande e
afiada de cor preta com letras douradas. Essa espada tinha a fun-
ção de se movimentar nos ares para cortar a intercessão, ou seja,
interromper as orações dos filhos de Deus.
Agora eu te pergunto: Será que a oração de um coração

quebrantado na presença do Pai, um coração que é verdadeiro
e lábios que clamam com sinceridade, pode ser impedida pelos
demônios? É claro que não!
109
Outra pergunta: E se o coração for corrupto, enganoso, fal-

so, onde somente os lábios produzem som, distantes do coração,
sem amor e não contendo nenhuma verdade, uma oração reli-
giosa que deseja chamar a atenção para si e se destacar, essa ora-
ção pode ser interceptada pelos demônios? Obviamente que sim!
“Eles” disseram: Você está encarregada desta tarefa:

Deve se posicionar em guerra cortando o ar com a espada.
Quando chegou à igreja, no começo de sua conversão, foi

conversar com o pastor para contar a sua história, pedindo ajuda.
O pastor não acreditou nela! Então se levantou uma ira em seu co-
ração, e com muita revolta e ódio declarou: Vou mostrar que tudo
o que disse é real! E começou a usar a espada do mal nas reuniões
de oração da igreja da qual fazia parte.
Como o pastor não acreditava na ação dos demônios, por-

tanto não usava as armas que Deus dá aos Seus Guerreiros, os
demônios começaram agir com liberdade dentro daquela igreja,
fazendo um estrago.
No momento da ministração de Lia, ela chorou muito. Estava

realmente arrependida! Renunciou àquela espada e entregou-a
a Jesus. Nesse momento, uma dor que sentia no braço desde que
recebeu a espada, há muitos anos, desapareceu! E ela dizia: A es-
pada era muito pesada!
Jesus disse: “Venham a mim, todos vocês que estão can-

sados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei des-
canso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou
bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão des-
canso. Os deveres que eu exijo de vocês são fáceis, e a carga
que eu ponho sobre vocês é leve.”. (Mateus 11.28-30).
110
Em outro momento, enquanto conversávamos, Lia e eu, o de-

mônio interferiu usando a própria boca dela, dizendo: Não vou sair
daqui fácil agora que ela está pronta! Investi nela desde criança.
Daqui podemos tirar uma lição: Lia já estava na igreja há 30 anos,
não é? Pois bem, ela deseja Jesus como Senhor, mas nunca teve
ajuda para livrar-se daquele demônio que a acompanhou por toda
a sua vida, e “ele” ainda está ao seu lado porque não foi mandado
embora, entende?
Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo, mas

quem não crer será condenado. Aos que crerem será dado o
poder de fazer estes milagres: expulsar demônios pelo poder
do meu nome e falar novas línguas.”. (Marcos 16.16-17).
Lia é de Jesus! Foi resgatada e redimida pelo sangue do cor-

deiro! Mas será necessário lutar, submeter-se a Deus e resistir ao
diabo! Tomando a decisão de perseverar no único caminho da luz e
da verdade, que é Cristo, orientando-se pela Palavra de Deus, com
a ajuda do Corpo, que somos nós, a Igreja do Senhor!
Voltando agora para o relato de Ana, quando foi convocada

para um ataque organizado em astral. Ana explicou:
Participei de um ataque organizado, em astral, em que

alguns membros do grupo, individualmente, haviam tenta-
do realizar a missão, mas não conseguiram.
Então, o grupo do qual eu fazia parte, decidiu se unir

para “resgatar” um seguidor da seita. Nós o visitamos, em
astral, junto com os demônios. Nesse momento, o poder
do encantamento dominava o meu corpo. Cada membro do
grupo exercia uma função específica, determinada pelos
“mestres”.
111
O alvo era, através do encantamento, dominar a mente

daquela pessoa, conduzindo-a de volta as antigas práticas,
e através dos mantras os chacras eram ativados. Usamos
os olhos de um amigo dele, que estava em sua casa, para
lançar os laços de encantamento que aprisionam a mente.
Enfim, muita, mas muita pressão e persuasão. Então,

ele voltou!
Ana já não concordava mais com esta missão, porém, atra-

vés da iniquidade, da rejeição profunda que se instalou desde a
sua infância, da revolta, ódio, tristeza, solidão, medo, mágoa, fal-
ta de perdão e também pelos pactos ainda não confessados, “eles”
entravam sem pedir licença e a usavam como queriam.
Outro seguidor da seita, tentando se desligar, renunciou a

prática da alquimia sexual, e como retaliação os demônios o cer-
caram, interferindo em sua corrente sanguínea, tentando paralisá
-lo para levá-lo à morte.
O médico foi chamado na casa desse seguidor, mas não tinha

como diagnosticar, não entendia o que estava acontecendo. Claro!
Tudo era uma ação espiritual!
Tanto trabalho somente pelo resgate de uma vida? Sim!

“Eles” não aceitam perder um adepto de jeito nenhum, por isso
lutam sem trégua. Mas a verdade é que para Deus mais vale uma
alma do que o mundo inteiro!
“Então Ele (Jesus) disse: Vão pelo mundo inteiro e anun-

ciem o evangelho a todas as pessoas.”.
(Marcos 16.15).
Filhos do Altíssimo! Guerreiros fortes! Levantem-se! É uma

convocação da parte do Senhor. Vamos lutar juntos pelo resgate
das almas que estão se perdendo. Poderoso é o nosso Deus!
112
RELATO DE ANA
Já falei muita mentira em minha vida, e só percebi

isso quando as pessoas me contaram a respeito de mim
mesma. Sinto medo, porque não tenho mais controle de
mim. Em momentos de inconsciência, não sei o que faço,
ou melhor, o que “eles” fazem através de mim. Eu não
quero mais essa vida. Eu quero estar bem. Preciso desta
paz que vocês conseguem me dar em alguns momentos,
enquanto sou ministrada. Eu luto e a sensação dentro
de mim é que vou arrebentar. Alguma coisa me invade
e não posso dizer nada nem consigo agir. Vem como uma
onda de calor e me prende! E então perco a força. Tenho
medo! Preciso parar com isso!
Eu vejo um deles entrando em mim, não é um dos mes-

tres, mas está sempre junto deles. Eu tinha muita faci-
lidade para entrar em astral e sempre era convocada às
missões. Quando você está em astral, é possível tocar ou-
tra pessoa e então os demônios têm liberdade de ação na
pessoa que recebeu o toque.
Aqui faço um adendo para explicar algo que eu também

aprendi com essas ministrações: O toque em astral deixa uma mar-
ca espiritual, a qual demônios, anjos e espíritos humanos podem
ver. Essa marca é deixada em um momento de fraqueza, em que a
brecha é aberta através do pecado, pois o nosso adversário anda
ao derredor procurando a quem possa tragar.
Para exemplificar: Eu libero uma palavra cheia de ressenti-

mento contra um irmão, porque o meu coração está ferido, estou
triste e me sentindo injustiçado. Nesse momento, abre-se uma
brecha e se não houver reconhecimento e arrependimento da mi-
nha parte, aquele sentimento de mágoa vai sendo alimentado,
113
criando uma raiz de amargura, por onde eu posso ser marcada

espiritualmente.
Parece que uma palavra contra alguém é tão inofensivo, não é?

Vamos analisar de acordo com o que Jesus disse em Sua Palavra:
“Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do

seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você
não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar
o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo
do inferno.”.
(Mateus 5.22).
“Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma

vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso nin-
guém o verá. Tomem cuidado para que ninguém abandone
a graça de Deus. Cuidado, para que ninguém se torne como
uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com
o seu veneno.”.
(Hebreus 12.14, 15).
Percebe o caminho do pecado? Deus não mente e a Sua Pala-

vra vai se cumprir! Portanto, devemos levar a sério os ensinamen-
tos do nosso Mestre, Jesus Cristo! Pois até os demônios temem e
tremem diante da Palavra da Verdade.
Sendo assim, através do meu pecado, eu posso ser marcada

e, mediante a marca, o demônio pode agir em minha vida fazendo
com que o ressentimento se torne uma mágoa, gerando ira, raiva
e revolta, uma grande ferida! Estabelecido estará, então, o “seu”
intento, que acabará em violência, agressividade, briga, justiça
própria e divisão.
Também, essa marca espiritual pode vir dos nossos antepassa-

dos, passando de geração a geração, através da raiz de iniquidade,
114
até o dia em que haja a confissão do pecado cometido, acompa-

nhado de um verdadeiro arrependimento; então nos apropriamos
da obra libertadora da cruz do Calvário. O sangue do cordeiro tem
poder para apagar qualquer marca!
“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cum-

prirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará
os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.”.
(I João 1.9).
Ana continua o seu relato:

Certa vez uma pessoa do grupo não estava bem de saú-
de e fui incumbida pelos “mestres” de cuidar dela (tudo
acontecia em astral, uma dimensão espiritual). Eu podia
dominá-la pela mente, então a conduzia ao sono e des-
pertava-a na hora do remédio, tudo por meio dos poderes
de magia e encantamento.
No momento da minha chegada, em astral, ela entoava

um mantra e deitada na cama fazia a posição do pentagra-
ma que é o círculo de proteção para “eles”. O que eu falava
era ordem e ela obedecia. Toda a comunicação era realiza-
da na dimensão espiritual. Eu me comunicava mentalmente
com ela, lançando pensamentos e usava a voz em astral.
Não quero mais viver dessa forma. De todos os nossos

encontros, aqui, na igreja, só posso me lembrar de duas ou
três vezes, porque eles apagam tudo da minha mente. So-
mente o que ficou gravado é: O PODER DO SANGUE JESUS!
Esse sangue derramado na cruz, que me comprou, lavando
todos os meus pecados, eu quero para minha vida.
115
“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o

primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra.
Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos
pecados.”.
(Apocalipse 1.5).
“Pois, pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados,

isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravi-
lhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura!”.
(Efésios 1.7, 8a).
“Pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o

seu corpo para a glória dele!”.
(I Coríntios 6.20).
*****
116
O GRANDE ENCONTRO
COM AS TREVAS
capítulo 6
Foi um encontro de mais ou menos 3.000 pessoas, com dura-

ção de três dias, com início na sexta e encerramento no domingo.
Era um encontro místico. Não é uma seita nem igreja, nem reli-
gião, segundo eles. É uma forma de ver, pensar e atuar que muitas
pessoas e organizações adotaram para “Mudar o Mundo!”.
Não tem chefe nem regras, doutrinas fixas ou disciplina co-

mum. Falam de muitas coisas que tocam a fé: Deus, a criação, a
natureza, a vida, a morte, a meditação, o sentido da existência etc.
Tomam diversos aspectos de muitas religiões, e também das

ciências e da literatura, e os misturam com certas originalidades para
dar respostas fantásticas às perguntas mais importantes da vida.
Seus líderes e pensadores costumam ser gente da revolução

contra cultural dos anos 60 e 70, que rejeitam os valores e os ca-
minhos com princípios morais e religiosos, a favor da libertinagem,
117
da cultura da droga, do amor livre e dos experimentos em comu-

nidades utópicas.
Hoje, suas ideias estão tão difundidas, que um grande núme-

ro de pessoas as aceitam, e participam sem nenhuma rejeição à
sua cultura ou estilo de vida.
É uma estrutura de mentira bem construída, com a máscara

da esperança, da paz, da humildade, do amor e do conhecimento,
afastando o homem do único caminho verdadeiro, que é Cristo,
levando-o a um labirinto de confusão e grande engano.
Ana chegou àquele lugar em um ônibus, e foi levada junta-

mente com todos os outros a um salão para receber as primeiras
instruções. Qual não foi sua surpresa ao ser escolhida, pela sua
facilidade em viagem astral, para fazer parte de um grupo seleto,
somente com 51 pessoas. Isso massageou o seu ego e a fez sentir-
se incluída, pertencente, aceita e amada! Esta é a grande cilada!
Juntamente com os outros 50 “escolhidos”, todos com ven-

das nos olhos, foram levados com muito sigilo para que o caminho
não fosse reconhecido por eles mais tarde. Ressaltando que a força
do ocultismo está no oculto, porém a arma poderosa de ataque a
essa mentira é a revelação, a desmistificação, o retirar o véu que
encobre a mentira à luz da Palavra da Verdade.
“De novo Jesus começou a falar com eles e disse: Eu sou

a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuri-
dão, mas terá a luz da vida.”.
(João 8.12).
Enfim, chegaram! Um local de alto padrão, muito bem ar-

quitetado e muito rico em sua construção. Visto pelo lado de fora,
o teto era em forma de pirâmide, porém, por dentro, tudo era
118
6 . O GRANDE ENCONTRO COM AS TREVAS
de forma circular, com todos os cantos arredondados; eram salas

grandes e vazias, não continham móveis ou decorações, contudo
havia duas salas nas quais ninguém podia entrar. Aquele lugar não
era uma casa, mas um local de encontro para rituais.
Segundo o conceito deles, algumas localidades têm proprie-

dades especiais de energia. Essa energia pode ser feminina ou
masculina. Esses locais são chamados de vórtex ou portais, são
territórios considerados sagrados, com propriedades curativas. E,
segundo eles, as propriedades de cura existem pelas populações
ancestrais que habitaram esses locais.
Trazendo luz a este conceito: esses portais foram abertos

através da invocação das trevas, realizadas por homens em rituais,
e que se apresentam como luz e verdade; assim, os altares são
construídos para os “deuses”, os “ídolos” – melhor dizendo, para
os demônios –, que permanecem no local, agindo através do poder
da morte, até com sinais de cura. Esse é o falso poder!
Ali entrando, acabou a brincadeira. Se tentasse conversar,

imediatamente alguém se manifestava dando comando de silêncio
absoluto. Não concordar era impossível, pois uma força sobrena-
tural o impulsionava a obedecer, imobilizando-o.
A pessoa responsável incorporou um mestre, que diz ter por

seu comando a América do Sul. Todos os rituais e comandos foram
designados por “ele”. O nome do mestre não importa, porque sa-
bemos que Satanás é o pai da mentira, dissimulador e muda de
nome, forma, roupas e vive se mascarando. A verdade é que tudo foi
dirigido e monitorado por um principado territorial das trevas que
tem somente um objetivo: Controlar e aprisionar através do enga-
no, conduzindo para o caminho da iniquidade, o caminho da lama!
119
Foram três dias de jejum sem água, comida e banho. So-

mente às 12h de cada dia era servido um suco e nas madrugadas,
às 3h30, uma carne mal passada e um cálice com uma poção
desconhecida. Este era o “alimento necessário” para resistir aos
três dias.
Em suas regras, dependendo da comida que se come, ela

pode afetar a mente e também o corpo. Quando alguém resistia ao
comando dado por eles, era trancado em um quarto escuro, sem
água e sem comida. O medo é a maior arma do inimigo, que a usa
para intimidar e paralisar, aprisionando sua presa.
Aqui, podemos perceber o deboche da carne mal passada

e do cálice da poção, escarnecendo do Corpo de Cristo, repre-
sentado pelo pão (corpo de Cristo) e pelo cálice do suco de uva
(sangue de Cristo), ministrado na Ceia do Senhor que realizamos,
confirmando a aliança eterna que temos com o nosso Senhor e
salvador.
“Porque eu recebi do Senhor este ensinamento que passei

para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traí-
do, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão
e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue em favor de
vocês. Façam isto em memória de mim. Assim também,
depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: Este cálice
é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança
que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que vocês
beberem deste cálice, façam isso em memória de mim.”.
(I Coríntios 11.23-25).
Verdadeiramente Satanás não cria, mas copia, porque con-

tinua querendo ser igual a Deus e o seu desejo maior é o trono do
Deus Eterno. E como nunca o terá, engana aos ignorantes quanto
à verdade.
120
Por que três dias? Lembra? Jesus morreu, entregou-se à mor-

te por amor de cada um de nós, na Cruz o Seu sangue verteu,
lavando todos os nossos pecados. Porém, ressuscitou ao terceiro
dia e vive para sempre! Eternamente Ele é o Senhor! Rei dos reis
e Senhor dos senhores!
A morte e a ressurreição de Jesus:

“Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou
três horas na escuridão. Às três horas da tarde, Jesus
gritou bem alto: “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas pala-
vras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste? Algumas pessoas que estavam ali ouviram
isso e disseram: Ele está chamando Elias. Uma dessas
pessoas correu e molhou uma esponja em vinho comum,
pôs na ponta de um bastão e deu para Jesus beber. Mas
outros disseram: Espere. Vamos ver se Elias vem sal-
vá-lo! Aí Jesus deu outro grito forte e morreu. Então a
cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima
até embaixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.
O oficial do exército romano e os seus soldados, que es-
tavam guardando Jesus, viram o terremoto e tudo o que
aconteceu. Então ficaram com muito medo e disseram:
De fato, este homem era o Filho de Deus!”.
(Mateus 27.45-51,54).
“Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salo-

mé e Maria, a mãe de Tiago, compraram perfumes para
perfumar o corpo de Jesus. No domingo, bem cedo, ao
nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho pergun-
tavam umas às outras: Quem vai tirar para nós a pedra
que fecha a entrada do túmulo? Elas diziam isso porque
a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram
que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no tú-
mulo e viram um moço vestido de branco sentado no lado
direito. Elas ficaram muito assustadas, mas ele disse:
121
Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de

Nazaré, que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já
foi ressuscitado.”.
(Marcos 16.1-6).
Naquele encontro das trevas, falar em Jesus era proibido!

Percebe?!
RITUAIS PRATICADOS NO ENCONTRO
Antes de comer o alimento oferecido, era necessário fazer

os rituais, entoando os mantras e cadeias de proteção e força para
estar em sintonia com os “mestres”. Os participantes do grupo de
51 pessoas foram levados para outro recinto, em uma postura de
silêncio absoluto, num clima misterioso e fúnebre. Tiveram que
passar por vários véus, confeccionados de tecido branco transpa-
rente, entrando em uma sala com luz vermelha, que para eles
significa energia. Logo à frente via-se uma mesa branca, com uma
espada sobre ela, representando o masculino, dois cálices, repre-
sentando o feminino, e velas acesas, representando a luz.
Para eles, há princípios místicos masculinos e femininos nas

coisas, que assim como yin-yang só se completam na sua união. E o
renascimento do feminino é particularmente apropriado ao nosso
tempo. Esse feminino está relacionado à “Mãe Divina”.
Disse Ana: Em todo o tempo havia luzes de variadas cores e

velas acesas. Aquele era um lugar que realmente eu não gostaria
de estar! Também, eu vi os coordenadores dos rituais tirarem
sangue de outras pessoas fazendo um corte no dedo e deixando
pingar. Eu não podia mais sair. As minhas forças pareciam estar
sendo sugadas. Continuou.
122
“Mas Cristo veio como o Grande Sacerdote das coisas boas

que já estão aqui. A Tenda em que ele serve é melhor e
mais perfeita e não foi construída por seres humanos, isto
é, não é deste mundo. Quando Cristo veio e entrou, uma
vez por todas, no Lugar Santíssimo, ele não levou consigo
sangue de bodes ou de bezerros para oferecer como sacri-
fício. Pelo contrário, ele ofereceu o seu próprio sangue e
conseguiu para nós a salvação eterna.”.
(Hebreus 9.11, 12).
O sangue de Jesus é poderoso e prevalece sobre todo o sangue!
A MAGIA DO NOME NO CRISTAL
Agora, todos sentados em circulo, cada um dos 51 partici-

pantes recebeu um cristal lapidado para a prática. Todos fizeram
um juramento de obediência total a todas as regras impostas.
Acabado o juramento, sobrenaturalmente, o nome de cada um
estava inscrito dentro da pedra. Entoando mantras, cada partici-
pante jogou a pedra dentro de um tanque de água, confirmando
assim o pacto que fora realizado.
Sendo Satanás o grande enganador, ele usa o que Deus de-

terminou, querendo se passar por Deus, demonstrando o seu falso
poder. Confirmando o que já disse: Satanás não cria, mas copia.
Veja o que está escrito na Bíblia: “E a cada um deles darei uma
pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém
conhece a não ser quem o recebe.”. (Apocalipse 2.17b).
Essa é a verdadeira promessa do Pai de grande amor e mi-

sericórdia, para todos aqueles que são salvos. E o único caminho
para chegar ao Pai é Jesus Cristo! “Jesus respondeu: Eu sou o
123
caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a

não ser por mim.”. (João 14.6).
Assim, na ignorância, todos foram aprisionados espiritual-

mente. Essa prisão significa que, a partir do momento em que o
nome, através da magia, fora colocado dentro da pedra, os de-
mônios tinham o controle, podendo limitar a caminhada de cada
participante.
APRISIONADA NA SALA DA PIRÂMIDE
O outro ritual, nesse encontro de três dias, foi realizado em

uma sala no formato de pirâmide. Ali, Ana entregou a Kundaline
e a Belzer o seu corpo, seu espírito, sua alma e sentimentos, que
foram congelados. No momento da ministração, ela confessou o
seu pecado, declarando que hoje o seu coração pertence somente
a Jesus Cristo, e em oração desligamos o seu corpo, alma e espírito
de todos os demônios invocados nessa prática.
Depois, conscientemente e com bastante clareza, também

se desligou no corpo, alma, espírito, de todas as cadeias de pro-
teção, cura, força, energia e poder, renunciando a todas aquelas
práticas, cancelando a maldição das mesmas em sua vida.
Ana estava desligada, porém ainda sentia-se presa naquela

sala.
Começamos a orar pedindo ao Senhor que a retirasse da-

quele lugar! E em um ato de fé, pedi que ela se colocasse em pé,
porém sua perna paralisou; com muito esforço e ajuda de Deus ela
deu o primeiro passo e depois outro, e assim foi até que conseguiu
caminhar livremente.
124
Sentiu um grande alívio, expresso com um suspiro profundo!

Saiu daquela sala onde estava aprisionada até o dia da ministra-
ção, fechando a porta para não mais voltar àquele lugar. Enten-
da, quando Ana participou desses rituais, sendo ela corpo, alma e
espírito, a ação da magia alcançou essas três dimensões; portan-
to, fisicamente, Ana já não estava mais lá, mas espiritualmente e
emocionalmente ela nunca havia saído daquele lugar.
Durante as ministrações, os demônios interceptavam e ata-

cavam constantemente os seus sentimentos, tentando impedir a
verdade do grande amor de Deus pela sua preciosa vida. Ela ainda
não conhecia o esconderijo do altíssimo, onde temos o descanso
verdadeiro (Salmos 91.1), assim, conformada com o falso esconde-
rijo, no engano de que ali havia proteção, permanecia aprisionada.
Quando, nas ministrações, eu a ungia com óleo, pedindo

ao Senhor o fogo para derreter o gelo do seu coração, e desligava
os seus sentimentos do monitoramento dos demônios, ela sempre
sentia muita dor física; então, em oração declarava o seu coração
de filha ligado ao coração do Pai, de onde provém o amor verda-
deiro, podendo curar as feridas mais profundas da alma e assim a
dor a deixava. Mas voltava sempre, porque ainda estava aprisiona-
da na sala do ritual.
“Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por

meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua
vontade. Portanto, louvemos a Deus pela sua gloriosa gra-
ça, que ele nos deu gratuitamente por meio do seu querido
Filho. Pois, pela morte de Cristo na cruz, nós somos liber-
tados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é
maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta
fartura!”.
(Efésios 1.5-8).
125
PRATICANDO A MAGIA
Durante as três noites daquele grande encontro, a cada noi-

te, os 51 escolhidos saíram em grupo, em astral, para visitar uma
pessoa doente, a pedido de um participante. O lema era: Ninguém
resiste ao nosso poder!
Ali foi estabelecido que às 3h30, todos os que participaram

seriam fortalecidos com visitas em astral. E a partir de então, às
3h30 o “mestre” convocava os membros do grupo.
Com mantras e conjuros, encontravam-se, em astral, no cír-

culo de poder para entregar sua gota de sangue retirada de alguma
parte do corpo, que era furada com uma agulha, como fidelidade à
Kundaline. Dessa forma, seria elevado todo o seu nível de energia
para alcançar o fogo cósmico (fogo falso). Quando a pessoa alcança
o fogo cósmico, alcança a vida abundante, que significa muito di-
nheiro (Mamom), muito poder (Leviatã), muita festa, muito sexo
(Rainha do Céu). Creio ser este o fogo do inferno, o que você acha?
Também foi ensinado que quando a energia da Kundaline flu-

ísse, todos teriam poder, alma leve, mente aberta, para fluir e
viajar o mundo todo. Assim, todos os dias, às 3h30, Ana acordava
com uma fisgada no pé.
Veja só, durante o grande encontro Ana foi levada a um hos-

pital porque havia torcido o pé, porém lá chegando, conversava
com o médico tentando descobrir o que estava acontecendo, mas
não lhe davam atenção. Perguntava: Porque ninguém responde as
minhas perguntas? Porque engessaram o meu pé? Diziam que teria
que ficar 40 dias com o gesso no pé. Por que isso está acontecen-
do? Sinto muito sono. Estão dizendo que eu tenho o sinal e que po-
dem me seguir. Durante as noites serei acordada através do sinal.
126
Nas ministrações, toda vez que eu ungia com óleo o local

marcado por uma pequena cicatriz, ela sentia muita dor. Creio
que algo havia sido implantado por “eles” em seu pé, como uma
forma de controle e monitoramento. Então, assim que acordava
com a fisgada no pé, furava qualquer parte do corpo, colocando o
sangue na boca. Isso significava uma renovação diária dos pactos
realizados no encontro.
Na sequência, juntamente com os demônios, começava a en-

toar os mantras e a praticar a alquimia sexual em astral. Então,
luzes de cores variadas em forma de fachos invadiam o seu corpo.
As guerreiras da luz se apresentavam. Ana lutava: “me deixa, eu
quero dormir, me ajuda, estou com muito sono”.
Nesse momento, ela sentia muita dor em seu ventre e em

sua vagina, ouvindo o som dos demônios declarando em todo o
tempo: “Você é minha!”. Os sentidos se esvaiam e ela ficava como
que desmaiada, possuída por “eles”. O horário entre 2h50 e 3h30
da madrugada é o forte da ação dos demônios. A operação demoní-
aca começa a meia-noite, sendo o ápice às 3h00. Também, é nessa
hora que muitas crianças são sacrificadas!
Renovados os pactos e todos fortalecidos, eram enviados pe-

los “mestres” a cumprir a missão. Um dos mestres convocava e
todos tinham que estar presente no lugar e hora determinado.
Algumas vezes, o encontro para a missão em astral era no alto de
uma rua, numa praça, onde se reuniam fazendo cadeias de força,
cura, energia e poder.
Em uma das praças onde se encontravam, havia uma fonte

de água e uma cruz no centro. Sempre se fazia necessário os cin-
co elementos: ar, terra, água, fogo e éter para a realização dos
rituais. Outros lugares para este tipo de encontro eram: túneis,
127
hospitais, cemitério, casa de pessoas, escolas, submarino, outras

praças etc.
Depois de tudo cumprido voltavam para casa. Iam dormir ou

talvez visitar outros do grupo. Por exemplo, quando Ana parou de
acompanhar o grupo, mesmo não desejando, eles vinham nas ma-
drugadas visitá-la, tentando levá-la de volta para “eles”.
A missão é alcançar a mente das pessoas, seja em astral ou

fisicamente, através de hipnotismo pelos olhos, lançando encanta-
mento para controlar o pensamento delas. Existe a necessidade
de que as pessoas acreditem na “verdade” dos mestres, que é uma
grande mentira, para que eles passem a ter o controle e, através
da mente, possam influenciar as decisões, fazendo das pessoas
robôs manipulados.
Mas em Cristo Jesus, nos tornamos filhos de Deus. E no plano

original do Pai, Ele nos deu o direito de escolha. Portanto, não
somos robôs de ninguém! Somos Filhos! Com direito de filhos e
herança de filhos. Façamos a escolha correta!
“Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por te-

rem cometido pecados, vocês estavam espiritualmente
mortos. Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho
deste mundo e faziam a vontade daquele que governa
os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora
controla os que desobedecem a Deus.”.
(Efésios 2.1, 2).
“Mas a misericórdia de Deus é muito grande, e o seu amor

por nós é tanto, que, quando estávamos espiritualmente
mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe
para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça
de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo
128
Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com

ele no mundo celestial. Deus fez isso para mostrar, em
todos os tempos do futuro, a imensa grandeza da sua
graça, que é nossa por meio do amor que ele nos mostrou
por meio de Cristo Jesus.”.
(Efésios 2.4-7).
RITUAL DO UMBIGO
Cada madrugada, durante o encontro dos três dias, mais ou

menos 15 pessoas do grupo, uma de cada vez, praticava o ritual
do umbigo. Enquanto todos meditavam para esvaziar a mente,
entoando mantras, os “mestres” incorporados furavam com uma
agulha o umbigo da pessoa que estava deitada em forma de estrela
sobre a mesa, recolhendo o sangue e, logo em seguida, colocando
sobre umbigo uma pedra de sal, firmando, segundo “eles”, um
pacto eterno. A partir desses rituais, a pessoa entregava o con-
trole “eterno” da sua vida a Kundaline e a Belzer, o feminino e
o masculino trabalhando juntos.
Por que o umbigo? Porque nele está o cordão umbilical, re-

presentando a vida e o canal por onde se recebe todos os nutrien-
tes para o crescimento, e também toda a raiz de iniquidade.
Nesse ritual, foi criado um cordão espiritual ligado a Sata-

nás, que a partir de então passou a suprir com toda maldade,
perversão e engano, a vida de cada um dos participantes, inclusive
Ana, para a propagação da iniquidade. Pois foi dado aos “mestres”
esse direito através dos pactos realizados.
Veja bem, O Pai de amor, Nosso Senhor, nos deu um direi-

to de escolha, chamado livre-arbítrio. Então, houve uma entrega
129
através dos pactos, ou seja, a concordância com os demônios,

obediência a “eles”; e só assim Satanás pode obter o controle ou
monitorar.
Como Satanás não é onipresente, nem onisciente e muito

menos onipotente, pois esses atributos somente Deus possui, ele
necessita de ajuda para poder estar em todas as partes; por isso
usa os homens criados por Deus, mas que não seguem o Seu Cria-
dor. O inimigo tem controle manipulador e usa do hipnotismo para
comandar e dominar aqueles que pertencem a ele, e dessa forma
realizam o trabalho para o qual foram comandados.
Todos os rituais foram praticados em uma atmosfera sedutora

e “mágica”, como um transe. A consciência dos acontecimentos é
anuviada por anestesia e passividade, paralisando qualquer reação.
“E peço ao Deus do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glo-

rioso, que dê a vocês o seu Espírito, o Espírito que os tor-
nará sábios e revelará Deus a vocês, para que assim vocês
o conheçam como devem conhecer. Peço que Deus abra a
mente de vocês para que vejam a luz dele e conheçam a
esperança para a qual ele os chamou. E também para que
saibam como são maravilhosas as bênçãos que ele pro-
meteu ao seu povo e como é grande o seu poder que age
em nós, os que cremos nele. Esse poder que age em nós é
a mesma força poderosa que ele usou quando ressuscitou
Cristo e fez com que ele se sentasse ao seu lado direito no
mundo celestial. Cristo reina sobre todos os governos ce-
lestiais, autoridades, forças e poderes. Ele tem um título
que está acima de todos os títulos das autoridades que
existem neste mundo e no mundo que há de vir.”.
(Efésios 1.17-21).
*****
130
NÃO EXISTE TRÉGUA
capítulo 7
Domingo, depois do culto, chegando a minha casa, estávamos

todos da família nos preparando para uma viagem de descanso. As
coisas já estavam no carro quando o telefone tocou. A pastora me
pedia ajuda, porque Ana estava na porta da igreja, dentro do seu
carro, desacordada. Deixei todos em casa e com a autorização do
meu marido, e a concordância de todos, voltei para a igreja.
Chegando lá, o pastor já a havia retirado de dentro do car-

ro, e então fomos ministrá-la. Quando ungi o seu umbigo com
óleo, ela deu um pulo. Comecei a orar pedindo ao Senhor que
trouxesse sua consciência de volta. Devagar ela foi acordando e
lembrou-se do pacto que havia feito em seu umbigo, como já
mencionei anteriormente.
Declarou Ana:
Estava sobre a mesa do ritual e, todos os mestres in-
corporados, cada um deles, furou com uma agulha o meu
umbigo, recolhendo o sangue e derramando sal; criou-se,
131
naquele momento, um cordão umbilical espiritual com

todos os “mestres”. O cordão umbilical era uma conexão
pela qual as forças mágicas, demoníacas, circulavam livre-
mente dentro do meu corpo.
Entreguei também os meus órgãos genitais. Foi um mo-

mento horrível, havia enxofre espalhado por todo aquele
lugar, disse ela.
Então, em oração:
• Confessamos com detalhes todas as práticas e pedi-

mos perdão por tudo o que foi oferecido através desse ritual;
• Clamei aos anjos que recolhessem todo o sangue e
todo o sal derramado naquele lugar.
Os anjos foram designados por Deus para trabalhar ao nosso

favor. Sendo essa uma guerra espiritual contra a magia realizada
pelas trevas, seria impossível lutar com as forças físicas e o racio-
cínio do homem incrédulo.
Sendo assim, crendo no natural de Deus, que para nós é so-

brenatural:
• Desliguei o cordão umbilical do controle de cada um

dos mestres;
• Usei o óleo para ungir o seu umbigo;
• Cancelei todo o encantamento e também o efeito
espiritual daquele ritual sobre seu corpo, alma e espírito,
em nome de Jesus;
• Em oração, apropriando-nos da vitória da cruz, o
pacto foi quebrado e Ana estava livre de mais uma prisão!
132
7 . NÃO EXISTE TRÉGUA
“Ele que nos ama e mediante seu sangue nos libertou de

todos os nossos pecados.”.
(Ap.1. 5b.).
Para ela tornou-se muito difícil acreditar que pudesse sair

de qualquer prisão. Uma fortaleza, uma estrutura maldita fora
construída: Você é minha! Não existe outra maneira de viver! Não
tem mais jeito com você!
Eu orava, ungia e desligava todo o controle das trevas, mas

no dia seguinte já estava tudo reconectado, porque as fortalezas
construídas pelo inimigo criaram conexões com a maldade.
Esta reconexão acontecia porque ela ainda não havia con-

fessado todos os rituais, e também pela mentira que contaminou
e impregnou todo o seu ser. Ela queria acreditar na verdade do Pai
de amor, mas, monitorada pelas trevas, seus pensamentos entra-
vam em acordo com o pai da mentira e assim a permissão era
dada para que “eles” religassem tudo de volta.
“É claro que somos humanos, mas não lutamos por moti-

vos humanos. As armas que usamos na nossa luta não são
do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de des-
truir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas e tam-
bém todo orgulho humano que não deixa que as pessoas
conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano
e fazemos com que ele obedeça a Cristo. E, quando vocês
provarem que são obedientes, estaremos prontos para
castigar qualquer desobediência.”.
(II Coríntios 10.3-6).
Por muitos anos Ana alimentou a sua carne com os prazeres

que o mundo oferece.
133
“As coisas que a natureza humana produz são bem co-

nhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as
ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as
inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva,
a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas,
as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com
essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas
não receberão o Reino de Deus.”.
(Gálatas 5.19-21).
E agora, com muito esforço, ela tem se empenhado na leitura

e prática da Palavra, que é o verdadeiro alimento, recebendo o pão
da vida, que é Cristo, e a limpeza através das águas purificadoras
que vem do Trono, sendo transformada dia a dia, lutando para ani-
quilar as obras infrutuosas da carne, assim frutificando no espírito.
“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz,

a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a hu-
mildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não
existe lei.”.
(Gálatas 5.22-23).
Somente pelo conhecimento e prática da Palavra, no poder

de Deus, é que as fortalezas e estruturas malignas, vão sendo des-
construídas, até que Cristo seja formado em seu interior. Tem sido
uma caminhada de muita paciência, trabalho, perseverança, disci-
pulado, cuidado e amor. Porém, tudo é possível na força do Senhor!
O DIA DO ANIVERSÁRIO – RENOVAÇÃO DOS PACTOS
Essa era uma data em que Ana renovava, em astral, todos os

pactos que ela havia realizado, para comemorar, o dia de um novo
nascer, segundo eles!
134
Percebe o engano e a mentira? Quando entregamos nossa

vida a Jesus, nascemos de novo e isso significa que saímos da
morte para a vida, fomos resgatados das trevas para a luz. O ini-
migo tenta copiar, dizendo que é um novo nascer. Pense comigo:
Nascer para a morte? Não! A verdade é: Morrer para a vida se
tornando escravo!
Estávamos em grande luta no dia do aniversário da Ana, sua

mente estava muito confusa e ela começou a perder o senso da
realidade, então corremos para a presença do Pai pedindo ajuda!
Comecei a ministrá-la e o Senhor me dirigiu a ungir o cóccix

em movimento circular com a mão. De repente, Ana deu um grito:
Não aperta! Para! Isso dói muito! Percebi então que algo estava
sendo rosqueado, espiritualmente. Imediatamente comecei a girar
para o outro lado, e qual não foi a minha surpresa quando puxei
para fora e Ana enxergou através da visão espiritual, algo parecido
com uma rosca e muitos fios.
Essa era uma conexão espiritual que fora colocada em cada

ponto chacra do seu corpo, e no dia do seu aniversário, quando
se completava um ciclo, essas roscas eram aprofundadas em seu
corpo através da renovação dos pactos. Aqui, o Senhor nos deu um
grande presente, e assim, depois de retirar a primeira conexão,
pedi ao Senhor que limpasse o local com Seu sangue e depois ungi,
pedindo ao Senhor o selo do Seu Espírito.
Em cada ponto chacra – no alto da cabeça, moleira, fronte,

garganta, coração, umbigo, baixo ventre, planta dos pés, palma
das mãos, pulsos e ouvidos – fui fazendo a mesma coisa.
Enquanto orava, ungindo seus ouvidos, Ana perguntou: O que

você fez? Respondi: Por quê? Ela, expressando espanto, disse: Não
135
ouço mais as vozes dos demônios!!! Posso vê-los gesticulando e

tentando se comunicar comigo, porém não os ouço mais!
Glória a Deus, o Todo Poderoso! Ela foi livre de um grande

tormento. Esse era um ponto que estávamos orando, porque os de-
mônios não davam trégua e o tempo todo repetiam frases, como:
• Você foi boba, não devia ter vindo;

• Faz tempo que nós estamos avisando!;
• Você é uma idiota;
• Você vai voltar a tomar remédios;
• Você vai voltar a fazer tudo de novo;
• Ninguém gosta de você;
• Você não é capaz;
• Volta para nós e não a atormentamos nem judiamos
mais de você...
Sempre ameaçando:
• Nós vamos dividir a igreja!
E infelizmente, isso aconteceu porque havia oposição, dois

pensamentos, ou seja, não havia acordo entre a liderança. Isso trou-
xe muita culpa ao coração da Ana. Mas veja bem, a Palavra é clara
quando diz: A casa dividida não permanecerá de pé! (Mateus 12.25).
Então... Fica claro que a nossa atitude, abre porta para “eles” agi-
rem, não é?
Quando eu telefonava para Ana, “eles” davam ordem: Não

atende!
O Senhor lhe concedeu a paz nessa libertação, pois deixou

de ouvir todas essas ameaças. Mas tudo só foi possível pelo favor
do Senhor, que trouxe algo escondido para a sua maravilhosa luz. E
no trajeto de lutas e vitórias o Pai trouxe uma promessa para Ana:
136
Minha filha! Darei a você um coração valente, um coração dispos-

to a guerrear! A minha vontade sobre você prevalecerá e a usarei
fortemente para o Meu Reino. Você subirá montanhas em nome do
Senhor! Fortes ventos não a derrubarão, mas fortalecerão! O Meu
Espírito agirá em você. Será forte perante todos os seus inimigos.
Eu a remi. Não tema!
Chamei-a para ser testemunha no Meu Reino. Porque vê esse

Reino, você poderá falar sobre ele, e a derrota de todos os teus
inimigos você verá debaixo dos teus pés! Não tema. A mão do Se-
nhor está sobre você! Eu Sou o Senhor seu Deus e irei adiante de
você e abrirei a porta. Se você permanecer fiel, passará por ela
e contará a todos o que “eles” estão tramando, alertando o Meu
povo contra as astutas ciladas e as armadilhas do maligno.
Se você me ouvir farei justiça! Não seja como muitos que

têm ouvidos, mas não ouvem, têm olhos, mas se negam a ver.
Seja fiel a Mim e cumprirei com a minha promessa, pois essas e
outras coisas já estão prontas no seu caminho, basta você não se
desviar dele!
E assim o Senhor tem cumprido o que prometeu. Ana, com

perseverança na promessa, tem avançado de fé em fé e de glória
em glória!
JURAMENTO A KUNDALINE
O “mestre”, usando a voz daquele homem incorporado, di-

zia: Vocês são privilegiados! Estão na presença da grande mãe
divina, Kundaline. Essa é a força energética que os faz entrar no
mundo cósmico. E para que essa energia flua dentro de vocês é
necessário invocar este poder, para os casados, na relação sexual,
137
e para os solteiros, na prática da masturbação. É chamada gran-

de mãe divina, porque todos os mestres buscam o seu poder.
E a ordem continua: Todos estejam atentos, porque devem

manter-se em posição de exercícios corporais, trabalhando a res-
piração; a mente deve trabalhar, em todo o tempo, os mantras,
conjuros e frases formadas, para a invocação dos mestres. Disse
Ana: Sentia muito sono...
Isso significava o controle do poder maligno sobre aquele lu-

gar, através de uma forte atmosfera de encantamento, um torpor,
uma magia, um domínio incontrolável, ao que é humano. Muita
opressão!
Também um juramento de aliança eterna com Kundaline

fora feito, através da leitura de um pergaminho, tocando uma
cruz invertida, um escárnio à cruz de Cristo. Depois, o papel foi
comido para que ninguém soubesse o que lá estava escrito. Os de-
talhes do que estava escrito Ana não lembra mais.
Analisando à luz da Palavra de Deus, encontramos o profeta

Ezequiel sendo convocado por Deus para levar Sua mensagem a
um povo rebelde e teimoso. Então, “Deus disse: Homem mortal,
coma esse rolo; depois, vá e fale ao povo de Israel. Então abri
a boca, e ele me deu o rolo para comer. E disse: Homem mortal,
coma esse rolo que lhe estou dando; encha o seu estômago com
ele. Eu comi, e era doce como mel.”. (Ezequiel 3.1-3).
Deus é o Pai da verdade, Satanás é o Pai da mentira.
Deus ordenou ao profeta que comesse o rolo contendo a Pa-

lavra da verdade e da vida. Depois, enviou o profeta a orientar o
povo, trazendo a correção necessária, para que retornassem das
trevas para a luz.
138
Nesse ritual, praticado com a cruz invertida, o pai da menti-

ra, mais uma vez, copia o que Deus ordenou ao profeta, e coman-
da comer um pergaminho, contendo palavras de mentira e morte,
o que lhe é próprio. Obviamente, quem do pergaminho da mentira
comer, vai proferir e liberar o engano, levando outros ao caminho
da morte e da maldição. A força desse ritual não vem do Espírito
de Deus, mas do espírito da magia, espírito das trevas. Esse é o
falso poder!
Você pode entender a grande diferença? Caminho da ver-

dade, que leva para a vida! Caminho da mentira que leva para a
morte! Caminho da obediência a Deus que leva para a benção!
Caminho da desobediência a Deus que leva para a maldição! E
então, vamos escolher o caminho da vida em obediência a Deus?
ESVAZIANDO A MENTE
Esse ritual durou por volta de uma hora e meia. O participante

era deitado sobre a mesa, onde pessoas incorporadas pelos mestres
se posicionavam, uma na parte dos pés e outra na cabeça, estimu-
lando os chacras – pontos de entrada energética do corpo. (Eu creio
que nessa hora foram colocadas as conexões espirituais nos pontos
chacras, que eram aprofundadas no dia do seu aniversário).
Os outros participantes do grupo continuavam trabalhan-

do as “cadeias” (roda onde dão as mãos) para o fortalecimento
dos demônios, constantemente entoando mantras. Tudo isso para
manter a conexão livre com os “mestres”, que nada mais são do
que: demônios mascarados!
As meditações, sempre constantes, esvaziam a mente e os

demônios rapidamente ocupam o espaço vazio.
139
“Porque as pessoas que vivem de acordo com a nature-

za humana têm a sua mente controlada por essa mesma
natureza. Mas as que vivem de acordo com o Espírito
de Deus têm a sua mente controlada pelo Espírito. As
pessoas que têm a mente controlada pela natureza hu-
mana acabarão morrendo espiritualmente; mas as que
têm a mente controlada pelo Espírito de Deus terão a
vida eterna e a paz. Por isso as pessoas que têm a mente
controlada pela natureza humana se tornam inimigas de
Deus, pois não obedecem à lei de Deus e, de fato, não po-
dem obedecer a ela. As pessoas que vivem de acordo com
a sua natureza humana não podem agradar a Deus.”.
(Romanos 8.5-8).
“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas

deixem que Deus os transforme por meio de uma comple-
ta mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão
a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e
agradável a ele.”.
(Romanos 12.2).
Relatou Ana:
Durante a minha meditação, enquanto esvaziava minha
mente, o poder das trevas se apoderou dela, levando-a
cativa à energia de Kundaline. Não suportando aquela for-
ça maligna, desmaiei. A partir de então, essa energia, ou
seja, esse forte poder de hipnotismo, passou a dominar a
minha mente.
Em astral, foi colocado, por um mestre, um cordão

trançado na minha coluna. Também foi injetada, através
do cóccix, com uma seringa dourada, uma substância que
subia pela minha coluna, em forma de energia, alcan-
çando o topo da minha cabeça. Tudo para manter uma
ligação ininterrupta, que me levaria à perfeição que só
140
ela, Kundaline, tem, segundo “eles”. Esse é um ritual de

alquimia sexual.
Kundaline representa uma energia maligna em forma de ser-

pente que se aloja na coluna vertebral, movimentando-se e agindo
através da magia sexual. O objetivo é alcançar a mente e a capa-
cidade de comunicação, hipnotizando, seduzindo e manipulan-
do para exercer controle.
Quando a energia de kundaline sobe pela coluna, em deter-

minados pontos realiza paradas e em cada parada é colocado um
nó espiritual. Para os demônios, nó significa poder, porque por
aquele local só poderá passar o que “eles” permitirem.
No caso de ser homem, ela recolhe o sêmen para reproduzir

a energia da “magia sexual”, e caso seja mulher, recolhe o óvulo.
Tudo o que eu estou dizendo, acontece na esfera espiritual; atente
para a nomenclatura: “energia da magia sexual”.
Explicando melhor: quando há prática da masturbação ou

qualquer tipo de libertinagem, perversão sexual, fornicação, adul-
tério e imoralidade – como pornografia, sexo oral e anal, orgias e
todo tipo de sodomia –, a pessoa, mesmo sem ter consciência, está
trabalhando para os demônios, pois essas práticas são abomináveis
diante de Deus e não existe território neutro; ou estamos com
Deus ou estamos com Satanás.
Toda prática de pecado é rebeldia contra Deus e dessa for-

ma os demônios são fortalecidos, até mesmo pelos filhos de Deus,
quando esses permanecem se alimentando das guloseimas do mun-
do, fortalecendo a carne, ou seja, sua natureza humana.
Jesus disse a eles: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade:

quem peca é escravo do pecado. Quem continua pecando pertence
141
ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o

Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem
feito.”. (I João 3.8).
Então, o nosso pecado compactua com os demônios, que

passam a agir contra nós mesmos, como o senhor disse:
“Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e

enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então es-
ses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado,
quando já está maduro, produz a morte.”.
(Tiago 1.14, 15).
RENÚNCIA À KUNDALINE
No momento desta ministração, eu ainda não tinha ciência

de como o ritual fora realizado, porque Ana era impedida pelos de-
mônios, que controlavam a sua mente, de se lembrar dos fatos...
Já expliquei isso, lembra?
Com muito esforço, ela foi pedindo perdão por todo o pacto
feito com kundaline, renunciando toda energia maligna deposi-
tada em seu corpo. Então, houve uma violenta manifestação que
lançou Ana ao chão; ela perdeu a consciência e movimentava-se
como uma serpente, deslizando por toda aquela sala.
O demônio usava os braços e a cabeça da Ana, levantando-os

do chão como que querendo dar o bote, e com a boca liberava o
som do guizo de uma serpente chacoalhando.
Foram horas de guerra! A atmosfera daquela sala era de mui-

ta opressão, houve muita oração para que o demônio a deixasse e
fosse embora para o lugar que Jesus determinou! Enfim... Ao final
142
dessa ministração, Ana sentiu-se livre de uma dor nas costas que
já algum tempo a acompanhava.
Chegando à sua casa, ela me ligou pedindo oração e disse:

Não me pede para dizer nada, só ora. Eu orei, me despedi, desli-
guei o telefone e continuei orando na minha casa. No dia seguinte
pela manhã, ela me ligou agradecendo pela oração que a fortaleceu
muito. Naquele momento, ela estava separando todos os livros de
estudo relacionados à Kundaline para jogá-los fora, e sua força esta-
va sendo sugada para impedi-la de continuar; porém, a oração per-
mitiu a continuidade e ela pode trazer para a igreja todo o material.
Todas as decisões desse ato foram tomadas por iniciativa dela

própria e isso revela sua busca por Jesus; pois, se ela não tivesse
o desejo da libertação, nós não poderíamos fazer nada, porque o
livre arbítrio, o direito de escolha, foi dado pelo Pai Eterno.
Enfim, chegou à igreja com todo o material. Ao subir as esca-

das em direção à sala de ministração, foi travada uma guerra. Ana
desejava a libertação, mas os demônios resistiam; ela ficou para-
lisada no meio da escada e não conseguia dar um paço à frente.
“Sabemos que a lei é divina; mas eu sou humano e fraco

e fui vendido ao pecado para ser seu escravo. Eu não
entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fa-
zer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se
faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei
diz o que é certo. E isso mostra que, de fato, já não sou
eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que
faz. Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim,
isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo
dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo
fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente
o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o
143
que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pe-
cado que vive em mim é que faz. Assim eu sei que o que
acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom,
só consigo fazer o que é mau. Dentro de mim eu sei que
gosto da lei de Deus. Mas vejo uma lei diferente agindo
naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a
minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do
pecado que age no meu corpo. Como sou infeliz! Quem
me livrará deste corpo que me leva para a morte? Que
Deus seja louvado, pois ele fará isso por meio do nosso
Senhor Jesus Cristo!”.
(Romanos 7.14-25a).
O Senhor interveio através das nossas orações e mandou os

seus anjos, que lutaram por nós e conseguimos chegar até a sala
de ministração.
Lá chegando, comecei, como sempre, ungindo-a com óleo,

desligando da sua mente todos os fios que a monitoravam; nesse
momento os demônios reagiram.
Ela disse que todas às vezes que eu começava a orar sua

mente ficava confusa e era muito difícil para ouvir a minha voz;
essa ação revela a guerra, pois não ouvindo a verdade, permanece-
ria no engano do pecado e então eles poderiam continuar agindo.
Mostrou-nos alguns dos assuntos dos livros, os quais dizia

saber de cor, frase por frase, pois assistia às aulas, recebia todas
as informações e, sobrenaturalmente, cada uma delas ia sendo
gravada em sua mente e trazida a sua lembrança todos os dias,
como uma lavagem cerebral.
Um detalhe muito importante: sempre junto do professor,

estava no comando um “mestre”, o que significa que todo o ensino
144
chegava até os participantes com uma doze de encantamento e

feitiço, liberada por aquele demônio, gerando passividade e blo-
queio mental.
Ana comentou: Não percebia nada de errado em tudo isso,

e até saia das aulas com uma sensação boa de preenchimento e
leveza. Aqui está o engano; parece bom. Parece que é, mas não é!
Então passamos a renunciar cada item, porém precisei aju-

dá-la me colocando em seu lugar, como um só corpo que somos em
Cristo, porque ela não tinha forças para proferir as palavras. Era
sugada de tal forma, que quase desmaiava.
Confessei, pedindo perdão por todos os exercícios físicos

praticados nos rituais e pelos mantras de invocação à mãe divina
kundaline, como era chamada, e pelo ensino recebido através de
todas as aulas. Desligando, também, a sua mente de toda a pala-
vra das leituras daquele material, pedindo ao Senhor que apagas-
se, com Seu sangue, do consciente, inconsciente e subconsciente
toda mensagem gravada por “eles”.
Estava ungindo cada ponto chacra do seu corpo, quando ela

começou a perder completamente os sentidos e a força. Ana escla-
receu que pelos pontos chacras os demônios podiam entrar em seu
corpo. Pediu que eu ungisse seus joelhos, pois esses também eram
um ponto que “eles” tinham acesso.
A realização das cadeias foi uma constante em seu dia a dia.

Invocava a kundaline e era levada em viagem astral para trazer as
mensagens que os Mestres mandavam.
Durante essa ministração, ela teve a visão de um dos mestres

balançando o dedo indicador, em um gesto de ameaça, querendo
dizer: Cuidado com o que você vai contar!
145
Também os conjuros eram outra forma de invocação ritualís-

tica. Durante a ministração, Ana se viu aprisionada em uma cela
de conjuro (magia). O medo impedia Ana de sair daquela prisão.
Então, perguntei ao Senhor: Como faço para tirar ela desta

cela? E o Senhor respondeu por meio da intercessora: Precisa abrir
com a chave.
Nesse momento, orei e pedi ao Senhor que Ele me entregas-

se a chave necessária, e estendi a mão recebendo-a pela fé. Ana
viu a chave sendo entregue a mim. Que presença Gloriosa! Jesus
estava conosco em todo este processo.
Entenda que essa era uma ministração de libertação espiri-

tual, portanto tudo o que acontecia era na dimensão do espírito. E
nessa dimensão só podemos agir pela fé! A chave, eu a recebi pela
fé e usei-a também pela fé.
A porta da cela se abriu e Ana, sentindo-se segura no poder

de Jesus, o grande libertador, saiu da prisão!
“O Senhor Deus me deu o seu Espírito, pois ele me esco-

lheu para levar boas notícias aos pobres. Ele me enviou
para animar os aflitos, para anunciar a libertação aos
escravos e a liberdade para os que estão na prisão.”.
(Isaías 61.1).
*****
146
MÃE DE TODAS AS
PESSOAS IMORAIS
capítulo 8
A cabeça da perversão sexual e da prostituição é a Rainha

do Céu, que desde a antiguidade tem enganado os seus seguido-
res, com o intuito de afastar os filhos do Pai Eterno. Ela rouba dos
homens o sacerdócio e autoridade que o Senhor entregou a eles,
escravizando-os na prostituição.
Em contrapartida, transforma a mulher em um objeto de se-

dução e manipulação, destruindo, assim, as famílias; pois, quando
a esposa se insurge contra o marido, assumindo o lugar dele, na ver-
dade, quem está no controle é Jezabel, uma das facetas da Rainha
do céu. Dessa forma, rouba a identidade dos filhos, que por sua vez,
sem estrutura e referência dos pais, passam a viver de acordo com
os padrões mundanos dirigidos pelo engano “dela”.
A ordem da Palavra é enfática:

“Esposa, obedeça ao seu marido, como você obedece ao
Senhor.”.
(Efésios 5.22).
147
“Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a

Igreja e deu a sua vida por ela.”.
(Efésios 5.25).
Todo o tipo de perversão sexual, que é abominação a Deus,

é liberado pela a Rainha do Céu, que com forte encantamento e
sedução enlaça a muitos, hipnotiza e adormece a mente, cauteri-
za-a, para que a verdade não seja revelada.
Ela se faz de boazinha, mas é enganadora e feiticeira.
“Os reis do mundo inteiro cometeram imoralidade sexual

com ela, e os povos do mundo ficaram bêbados com o
vinho da sua imoralidade. Então o Espírito de Deus me
dominou, e o anjo me levou para um deserto, onde vi
uma mulher montada num monstro vermelho. Havia mui-
tas blasfêmias escritas nele, e ele tinha sete cabeças e
dez chifres. A mulher usava um vestido cor de púrpura e
vermelho vivo e estava coberta de enfeites de ouro, de
pedras preciosas e pérolas. Na mão ela segurava uma
taça de ouro cheia de vinho, que representava as suas
práticas indecentes e a imundícia da sua imoralidade. Na
sua testa estava escrito um nome que tem um significado
secreto: “A grande Babilônia, mãe de todas as prostitu-
tas e de todas as pessoas imorais do mundo.” Então vi
que a mulher estava embriagada com o sangue do povo
de Deus e das pessoas que haviam sido mortas porque
tinham sido fiéis a Jesus.”.
(Apocalipse 17.2-5).
Podemos, então, concluir: A grande mãe divina, kundaline,

que promove a magia sexual, é uma das facetas da Rainha do
céu, que usa máscaras e roupagens diferentes para confundir e
enganar, que é sua especialidade. Mas, quem é a Rainha do Céu,
segundo a Palavra de Deus?
148
8 . MÃE DE TODAS AS PESSOAS IMORAIS
“... Vamos oferecer sacrifícios à deusa chamada “Rainha

do Céu”...”.
(Jeremias 44.17).
Podemos entender, através desse texto, que ela é uma deu-

sa, representada por alguns ídolos criados pelo homem, um engano
para desviar o povo do único caminho de vida eterna, que conduz
ao verdadeiro altar da adoração, exaltando a Deus o Todo Poderoso!
Segundo a história, os imperadores romanos portavam 2 co-

roas: a de imperador e a de pontifex maximus (sumo-sacerdote),
que representavam autoridade política e religiosa.
Constantino, para obter o apoio dos cristãos, prometeu

cristianizar o império, se vencesse. Os cristãos o apoiaram e
numa última batalha, no ano 312, ele venceu e, como imperador
e pontifex maximus (sumo-sacerdote), declarou o cristianismo
como religião oficial do império.
Muitos se tornaram “cristãos” para agradar o imperador.

Para um povo que adorava centenas de deuses, isto não era difí-
cil! Mas esses nunca “nasceram de novo”, e bem cedo começou
a se formar um sincretismo do cristianismo com o paganismo. As
imagens pagãs foram sendo reintroduzidas com nomes cristãos.
As images de Vênus e Cupido passaram a se chamar “Maria

e Menino Jesus”. Ela foi honrada como a “Rainha do Céu” e se
tornou a mediatrix entre deus e os homens. Exatamente como
era na religião babilônica. Os velhos festivais e feriados foram
reintroduzidos no chamado “cristianismo”, fixando-se cada vez
mais com o passar do tempo. Era cultuada como Ashtarot (festa de
Ashtarot) pelos fenícios. Tornou-se Easter para os anglo-saxões,
na Bretanha.
149
O nome Astaroth é mencionado na Bíblia Hebraica no singu-

lar como Ashtoreth, e no plural, Ashtaroth (em referência às vá-
rias estátuas). É derivado da deusa Fenícia, Astarte; na Babilônia
conhecida como Ishtar, e na Suméria, Inana. (fonte: Wikipédia).
Podemos então concluir que o nome Ashtaroth (plural) significa:
várias senhoras.
A Rainha do Céu também aparece no Novo Testamento nas

cartas do Apóstolo Paulo aos efésios com o nome de Diana – A deu-
sa que caiu de Júpiter.
“Um ourives chamado Demétrio fazia pequenos modelos

de prata do templo da deusa Diana, e o seu negócio dava
muito lucro aos que trabalhavam com ele. Então ele cha-
mou estes e outros da mesma profissão e disse: Meus ami-
gos, vocês sabem que a nossa riqueza vem deste nosso
ofício. Vocês mesmos podem ver e ouvir o que esse tal de
Paulo está fazendo. Ele afirma que os deuses feitos por
mãos humanas não são deuses de verdade. E está conse-
guindo convencer muita gente, tanto daqui como de quase
toda a província da Ásia. Assim nós estamos correndo o
perigo de ver o povo rejeitar o nosso negócio. E não é só
isso. Existe o perigo de o templo da grande deusa Diana
não ficar valendo mais nada e também de ser destruída
a grandeza dessa deusa adorada por todos na Ásia e no
mundo inteiro. Quando a multidão ouviu isso, ficou furio-
sa e começou a gritar: Viva a grande Diana de Éfeso!”.
(Atos 19.24-28).
Podemos compreender que os mesmos ídolos, aparecem com

nomes diferentes, segundo a sua cultura, porém todas são facetas
da Rainha do Céu. Aqui coloco mais alguns nomes e o seu significa-
do, segundo a sua cultura:
150
Cultura Grega Cultura Romana
deusa do amor Afrodite Vênus
da caça e nascimento Artêmis Diana
das plantas que brotam

Deméter Ceres
e do amor maternal
das artes, guerra e
Athena Minerva
sabedoria
da terra fértil Gaia – “Terra Mãe” Terra
do casamento e mulher Hera Juno
do lar Héstia Vesta
Héstia é uma personificação grega da deusa do fogo sagra-

do, da pira doméstica e da cidade. Como deusa do fogo sagrado,
ela representa a divindade do lar, defendendo a vida da família,
presidindo o ambiente doméstico e os laços familiares.
Essa é a proposta do engano, porém a verdade é que a Rainha

do Céu tem trabalhado para a desconstrução da família, gerando
infidelidade, adultério e muita confusão nos relacionamentos,
inclusive com distorções na comunicação através das palavras.
Por exemplo: Eu digo A e você entende B e até provar isso... Ela
produz brigas, contendas, ira, acessos de raiva, ciumeira, inveja,
bebedeiras, farras, isolamento, muito choro, trabalha forte nas
emoções conduzindo à depressão.
No dia 12 de outubro, enquanto orávamos pelo dia das crian-

ças – lembrando que nesta data também se comemora o dia da
padroeira do Brasil, que é uma das facetas da Rainha do Céu – o
151
Senhor levou Ana arrebatada, mostrando os túneis subterrâneos, em

uma dimensão espiritual de trevas; lá havia muita luxúria, mulheres
com muitos adornos, colares e brincos, provocando com sensualida-
de os homens, que tiravam dinheiro dos bolsos para o pagamento do
seu prazer pervertido.
Entenda: o que o Senhor está mostrando na dimensão do

espírito, é uma realidade no plano físico; então, enquanto os ho-
mens praticam as obras da carne, com todo tipo de perversão se-
xual, vícios, bebedeiras e farras, a Rainha do Céu mantém domínio
da mente escravizada e se fortalece. Isto é um altar. Podemos
chamá-lo de altar da imoralidade ou idolatria ao sexo!
Os homens se curvam diante da imagem de escultura, ofere-

cendo as ofertas dos rituais, que tem por detrás a Rainha do Céu,
que libera uma luz rocha que energiza e marca todos os que se
prostrarem diante dela.
Como eles se prostram? Através das ofertas, das promessas,

rezas, velas, comidas, flores, perfumes e também da prática da
perversão sexual, estando em acordo com ela, ou seja, fazendo
exatamente o que ela sugere assim se prostram. Você pode perce-
ber a sutileza e o engano do pai da mentira?
“Será que vocês não sabem que o corpo de vocês faz par-
te do corpo de Cristo? Será que eu vou pegar uma parte
do corpo de Cristo e fazer com que ela seja parte do cor-
po de uma prostituta? É claro que não! Ou será que vocês
não sabem que o homem que se une com uma prostituta
se torna uma só pessoa com ela? As Escrituras Sagradas
afirmam: ‘Os dois se tornam uma só pessoa’. Porém quem
se une com o Senhor se torna, espiritualmente, uma só
pessoa com ele. Fujam da imoralidade sexual! Qualquer
outro pecado que alguém comete não afeta o corpo, mas
152
a pessoa que comete imoralidade sexual peca contra o

seu próprio corpo. Será que vocês não sabem que o corpo
de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês
e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês
mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o pre-
ço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.”.
(I Coríntios 6.15-20).
Daquele lugar de prostituição e violência, retiram-se cheios

do “poder” maligno, por onde os demônios podem agir, fazendo
com que haja competição e brigas uns com os outros, levando-os a
destruir-se mutuamente.
E como autoridade em suas famílias, tanto o pai como a mãe

entram em casa cheios de malignidade, provocando brigas e con-
fusões, espalhando toda a sujeira em seu leito matrimonial, con-
taminando os filhos, que são inocentes e dependem da proteção
dos pais.
O alvo da Rainha do Céu é destruir a família! Como já citei

antes e afirmo novamente, com o propósito de não esquecermos
esse fato, porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas
sim contra principados e potestades como está escrito em Efésios
6.12: “Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas
contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é,
os governos, as autoridades e os poderes que dominam comple-
tamente este mundo de escuridão.”.
O Senhor nos falou enquanto orávamos: Os filhos de Deus

tiram férias nesta data (12 de outubro), e se esquecem de orar;
fazem retiro como mera diversão. Enquanto isso, o povo se curva
e se dobra perante o deus deles, pagam promessas, fazem sacri-
fícios e a cada dia mais elevam a deusa deles, porque querem co-
locá-la no mais alto lugar, onde ela possa hipnotizar e encantar.
153
O Meu povo se diverte. Alertem o Meu povo ao arrependi-

mento, porque os subordinados do inimigo cavam túneis de per-
dição espalhando o mal através do sexo, da bebedice; e com isso
surgem todas as grandes maldades. Eu criei todas as coisas de
forma agradável, porém em obediência ao deus deles, destroem
tudo o que fiz. O coração dos Meus filhos não sabe lutar e prefere
se refugiar para não ver as dificuldades.
Nesse dia, fazem sacrifício humano e também renovação de

pactos. Espalham energia cósmica e se divertem vendo os Meus
filhos escondidos. A Minha terra e o povo que “Eu” criei, longe de
mim, curvam-se perante ídolos e diante dos mesmos intercedem
pelo povo. Tudo o que vem acontecendo, todo o mal sobre a terra,
os altares levantados a ídolos, abrindo os portais e liberando os
demônios, teve início nas inúmeras datas comemorativas de um
povo descrente, andando por caminhos alternativos e diversos,
buscando em ídolos as soluções. Datas comemorativas em que o
povo busca motivos para invocar os seus deuses.
Tudo está sob o domínio do Pai, mas “eles” querem roubar

tudo o que é de meu Pai. Em todas as datas é necessário orar e
vigiar sem cessar. A luta de vocês é contínua!
O nosso dever como filhos de Deus é levantar o verdadeiro

altar da adoração ao único e Eterno Pai!
“Somente a ti, ó Senhor Deus, a ti somente, e não a nós,

seja dada a glória por causa do teu amor e da tua fide-
lidade. Por que é que as outras nações nos perguntam:
‘Onde está o Deus de vocês?’ Nós respondemos: ‘O nosso
Deus está no céu; ele faz tudo o que quer. Os deuses das
outras nações são de prata e de ouro, são feitos por se-
res humanos. Eles têm boca, mas não falam; têm olhos,
mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz,
154
mas não cheiram. Têm mãos, mas não podem pegar; têm
pés, mas não andam; e da garganta deles não sai ne-
nhum som. Que fiquem iguais a esses ídolos aqueles que
os fazem e os que confiam neles!’ Ó israelitas, confiem
em Deus, o Senhor! Ele é a ajuda e o escudo de vocês.
Sacerdotes de Deus, confiem no Senhor! Ele é a ajuda
e o escudo de vocês. Confiem no Senhor, todos os que o
temem! Ele é a ajuda e o escudo de vocês.”.
(Salmos 115.1-11).
ANDANDO COM JESUS
Hoje, Ana vive o Reino de Deus. E o Senhor, muitas vezes, a

tem levado arrebatada, juntamente com Ele, para que enxergue
através da luz, conscientizando-se de todo caminho de sujeira e
podridão por onde andou, assim podendo arrepender-se verdadei-
ramente. Pois, no engano, tudo tem uma máscara de beleza, pu-
reza e bondade. Ana, ao lado de Jesus que, em momentos como
este, sempre se mostra como uma figura resplandecente de luz
intensa e estende Sua mão de fogo para conduzi-la, foi levada por
Ele, juntamente com os seus anjos, para uma dimensão espiritual
onde assistia a um ritual ao qual ela já havia participado no passa-
do, em viagem astral.
Conferindo na Palavra, encontramos Ezequiel, que foi arre-

batado: “Um dia os líderes do povo de Judá estavam me visitan-
do em casa. Fazia exatamente seis anos, seis meses e cinco dias
que eles tinham sido levados como prisioneiros. De repente, o
poder do Senhor Deus veio sobre mim. Olhei e tive uma visão:
nela, vi um ser que parecia feito de fogo. Da cintura para baixo,
o seu corpo parecia fogo e da cintura para cima brilhava como
bronze polido. Ele estendeu o que parecia uma mão e me agarrou
155
pelos cabelos. E nessa visão o Espírito de Deus me levantou bem

alto no ar e me levou a Jerusalém. Ele me levou até a parte de
dentro do portão norte do Templo, onde havia um ídolo que era
uma ofensa contra Deus.”. (Ezequiel 8.1-3).
Naquele lugar, para onde Ana foi levada, encontravam-se

muitas pessoas bêbadas e drogadas, reunidas. O comando dado a
elas era fazer um corte no dedo em que se usa a aliança de casa-
mento, recolhendo o sangue para o ritual. A escolha desse dedo é
exatamente por ser o dedo da aliança. Ela assistia tal atrocidade
com muito pesar em seu coração, pedindo perdão em todo tempo,
arrependida por ter participado de tamanha maldade no passado.
Neste momento, para sua surpresa, uma mulher que estava

sendo abusada, como ela também fora, foi possuída por um de-
mônio na forma de serpente que penetrava em seu corpo. No mo-
mento da relação, chegaram muitas mulheres mostrando-se como
guerreiras, bonitas, com muitos adornos e luz de várias cores. Elas
são chamadas as “guerreiras da luz”. Na verdade, não passam de
demônios disfarçados, seduzindo, encantando e enganando, co-
mandados pela Rainha do Céu.
Esse é um ritual de alquimia sexual ou magia sexual, onde

toda a energia do sangue humano e da perversão, em um ato sexu-
al impuro, é usada para a ação do feitiço contra os filhos de Deus.
Enquanto se pratica o ritual, de acordo com o comando dado, é
necessário controlar e trazer de volta, pela coluna vertebral, toda
a energia liberada no momento do clímax.
Na ação da magia sexual é invocada Kundaline, a mãe divina,

uma das faces da Rainha do Céu (perversão sexual), entregando
toda a energia do ato para a serpente, Leviatã (poder), deixando
no baixo ventre, a semente que fortalece molok (morte) e assim,
156
o chacra no topo da cabeça é aberto para a conexão livre, por onde

“eles” vão dominar a mente.
Tudo estava acontecendo na dimensão do espírito. Ana fora

arrebatada com um propósito do Reino, na manifestação da luz,
como esclarecimento para o arrependimento verdadeiro. Aquelas
outras pessoas, levadas em astral pelos demônios, como escravas,
trabalhavam para um propósito das trevas: Destruição e morte!
Agora pasmem! Sabe onde esse ritual, em astral, estava

acontecendo? Dentro de uma “igreja”!
Conferindo na Palavra, veja o lugar para onde Ezequiel foi

levado por Deus e o que Deus queria mostrar: “Ele me levou até
a entrada do pátio de fora e me mostrou um buraco na parede.
E disse: Homem mortal, arrebente esta parede. Arrebentei a
parede e encontrei uma porta. Então ele me disse: Entre e veja
as coisas imorais e vergonhosas que estão fazendo aí dentro.
Entrei e olhei. As paredes estavam cobertas com desenhos de
cobras e outros animais impuros e de outras coisas que os isra-
elitas estavam adorando. Setenta líderes israelitas se achavam
ali, e entre eles estava Jazanias, filho de Safã. Cada um segu-
rava um queimador de incenso, do qual saía fumaça. Aí Deus
me perguntou: Homem mortal, você está vendo o que os líderes
israelitas estão fazendo em segredo? Estão prestando culto em
um salão cheio de imagens. A desculpa deles é esta: O Senhor
Deus não está vendo. Ele abandonou o país.”. (Ezequiel 8.7-12).
Como assim? Perguntei eu. E o Senhor me respondeu: “O

povo que pratica a maldade está disfarçado dentro das igrejas e os
frequentadores, não os verdadeiros filhos, se unem a eles atra-
vés do próprio pecado, que abre a porta, permitindo a entrada
deles no local, em astral”.
157
Então, marcaram espiritualmente toda aquela igreja com

suas imundícies, deixando manchas, por onde certamente volta-
rão para perpetuar seus maus objetivos: Monitorar aquela igreja,
liberando a perversão, o engano, gerando confusão no meio dos
filhos de Deus, destruindo as famílias!
Indignada, comecei a chorar e orar pedindo perdão como

Igreja do Senhor, um só corpo, pedindo que os anjos viessem e
limpassem toda aquela sujeira espiritual deixada. E na visão, os
anjos chegaram! Mas não podiam agir. Por quê? Eu perguntei. O
senhor explicou:
A liderança dessa igreja, que é autoridade sobre o local,

permitiu e abriu a porta para “eles” entrarem através do próprio
pecado. Comecei a entender. Aqueles líderes estavam andando
pelo caminho da imoralidade: Amasiados, praticando orgias, por-
nografia, prostituição, masturbação, homossexualismo, lesbianis-
mo, ou sei lá mais o quê; só Deus sabe. Será que podemos imaginar
o coração do Pai, do Filho e do Espírito Santo?
Estamos agindo exatamente na contramão da benção, per-

mitindo que a maldição se instale dentro da Casa de Deus, que
deveria ser um lugar de Santidade.
“Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invi-

síveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina,
têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver
tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles
não têm desculpa nenhuma. Eles sabem quem Deus é, mas
não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agrade-
cidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram
tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. Eles
dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem
158
ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres

humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro pa-
tas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso
Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração
deles para fazerem coisas sujas e para terem relações ver-
gonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre
Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus
criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador,
que deve ser louvado para sempre. Amém! Por causa das
coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a pai-
xões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações
naturais (lesbianismo), pelas que são contra a natureza.
E também os homens deixam as relações naturais com as
mulheres (homossexualismo), e se queimam de paixão uns
pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com
os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que
merecem por causa dos seus erros. E, como não querem
saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele
entregou os seres humanos aos seus maus pensamentos, de
modo que eles fazem o que não devem. Estão cheios de
todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciú-
mes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia. Caluniam
e falam mal uns dos outros. Têm ódio de Deus e são atre-
vidos, orgulhosos e vaidosos. Inventam maneiras de fazer
o mal, desobedecem aos pais, são imorais, não cumprem a
palavra, não têm amor por ninguém e não têm pena dos ou-
tros. Eles sabem que o mandamento de Deus diz que aque-
les que fazem essas coisas merecem a morte. Mas mesmo
assim continuam a fazê-las e, pior ainda, aprovam os que
fazem as mesmas coisas que eles fazem.”.
(Romanos 1.20-32).
O Senhor ainda disse: O povo está surdo! Eu grito, grito,

mas ninguém quer ouvir!
159
“Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão

dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mas seguirão
os seus próprios desejos. E arranjarão para si mesmas
uma porção de mestres, que vão dizer a elas o que elas
querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade
para dar atenção às lendas.”.
(II Timóteo 4.3, 4).
Ainda há tempo. Vamos nos arrepender e voltar para o

colo do Pai!
*****
160
O REI DAS PROFUNDEZAS
capítulo 9
Em viagem astral, conduzida pelos “mestres”, juntamente

com os 51, dirigiram-se a um submarino, no fundo do mar, onde
foi realizado outro ritual.
Relatou Ana:
Era um lugar abandonado e escuro no meio das águas.
Fui possuída sexualmente com muita violência. Uma ser-
pente muito rápida passava por dentro de mim, como que
rasgando todo o meu interior. Naquele lugar eu entreguei
a minha mente e fiquei aprisionada.
A ordem de Deus é: “Ninguém, homem ou mulher, deverá

ter relações com um animal; isso é uma imoralidade, e a pes-
soa fica impura.”. (Levítico 18.23).
Sendo assim, na contramão da Palavra, em rebeldia Leviatã

agiu.
161
“Ele (Leviatã), domina os grandes e poderosos: é o rei do

oceano, o rei das profundezas.”.
(Jó 41.34).
Esse ritual foi lembrado durante uma ministração, quando

o Senhor me mostrou em visão espiritual, um cérebro dentro de
uma gaiola. Então, Ana disse que naquele encontro todas as men-
tes haviam ficado presas dessa forma e, lembrando-se, começou a
relatar o que acabei de escrever nos parágrafos acima.
Segundo John Knox (1514-1572), um religioso escocês, que li-

derou uma reforma religiosa na Escócia, o espírito Leviatã tem a
finalidade de governar e reger a mente do homem. Ele é um espí-
rito de manipulação mais acentuado que Jezabel. A liderança regi-
da pelo Leviatã fica amortecida e anulada.
No livro “O Leviatã” de Thomas Hobbes, o autor descreve

um Estado que deteria consigo todo o poder da sociedade, uma
vez que a ele seria transferido o poder de todos os indivíduos
com o fim de ser-lhes garantida a paz e a defesa comum. A partir
de então, todos tornam-se seus súditos e ele o soberano, repre-
sentante da vontade do povo, detentor da autoridade delegada
pelos homens.
Em Jó, mais especificamente no capítulo 41, encontramos

uma descrição de Leviatã como um monstro terrível a ponto de
“ninguém poder desafiá-lo e ficar ileso”, irresistível e muito pode-
roso. Mas vejamos nos planos do Senhor, o que acontecerá segundo
a Sua Palavra, que não mente: “Naquele dia o Senhor castigará
com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã a serpente
veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa e matará o dragão que
está no mar.”. (Isaías 27.1).
162
9 . O REI DAS PROFUNDEZAS
Não podemos nos desviar desta verdade: Poderoso é o Nosso

Deus, O Criador! E o Seu Plano é perfeito; não vai falhar! Sua pro-
messa será cumprida!
Neste momento, quero relatar uma ministração individual

realizada com uma jovem que deseja adorar ao Senhor com seu
corpo através da dança. Porque dizer “deseja”, se ela está atuan-
do dentro da igreja?
Através da sua história, poderemos ver um coração que bus-

ca a Deus, porém enquanto não quebrar os pactos antigos, o seu
corpo continua sendo usado por aqueles com quem um dia ela
compactuou e invocou! Entende?
Esta jovem, a quem darei o nome de Mara, foi rejeitada pelos

pais biológicos e adotada. Podemos perceber aqui o abandono de
seus pais, que dão autorização para um demônio adotar essa crian-
ça. Você pode estar perguntando, como assim? Eu vou explicar:
Deus designou os pais para a educação e proteção financei-

ra, emocional, física e espiritual dos filhos; assim, quando eles os
abandonam, encontram-se em oposição ao princípio da Palavra.
Portanto, estão em rebeldia, desobediência, e a porta se escan-
carou para o inimigo, pois a criança depende dos pais! E também,
os pais devem ser canais liberados de amor, que a criança tanto
necessita para o seu desenvolvimento saudável.
Se os pais dizem: não desejamos você! Essa criança, que é

uma vida preciosa e está recebendo todas as impressões, sente-se,
naquele momento, rejeitada, esquecida e é marcada com a men-
tira do inimigo: Ninguém te ama! Você é um erro! Você não tem
valor nenhum! Você nunca deveria ter nascido! Percebe o estrago?
Por essa brecha o destruidor entra rapidamente e sem pedir licen-
ça. Pode crer, “ele” vai adotar! Já dei outros exemplos, não é?
163
Pois bem, Mara foi crescendo longe do verdadeiro amor, nu-

trindo em seu coração o ódio e a revolta, rumou pelos atalhos da
mentira e caminhou em obediência ao engano.
Entoando mantras, abriu os pontos chacras do seu corpo

através de um ritual praticado com pedras, por onde os demônios
podiam agir. Em uma cachoeira, fez outro ritual onde um nome
apareceu sobrenaturalmente, através da magia, em uma pedra
dentro da água! A partir de então, invocava esse nome, que além
de ser lido por ela, foi ouvido pelo sussurro do inimigo, com o en-
gano de que estava sendo protegida.
Entendemos aqui que ela estava sob a direção dos demônios.

Em um sonho com o seu avô que já estava morto, “eles” usa-
ram essa figura por ser alguém querido para Mara, ela deu crédito
e “eles” trabalharam em sua visão, que a partir daquele dia foi
aberta para o que os demônios mostravam. Completando... Na
adoração a Krishma, sua audição foi alterada e passou a ouvir os
demônios. Já vimos isso antes, lembra?
Mara também era levada em viagem astral e explicou: Sen-

tava em uma cadeira, entoava mantras, rezas e através das invo-
cações era conduzida para um lugar onde os demônios tocavam
nos meus órgãos genitais, umbigo e cabeça. Durante a noite, era
atormentada por “eles”, podia vê-los e ouvi-los, e assim não con-
seguia dormir! Tenho me sentido suja, por causa dos pensamentos
pornográficos na minha mente, vejo cenas de corpos nus tendo
relações sexuais... Sinto um vazio profundo... Angústia e medo!
O único que pode resgatá-la deste tormento é Jesus Cristo!

Por isso está sendo ministrada, para a confissão e renuncia dos
pecados cometidos, ainda que no engano. É necessário o reconhe-
cimento e arrependimento para que a libertação seja completa.
164
Essa jovem gosta muito de surfar, e antes de entrar na água

invocava Leviatã, fazendo exercícios, adorando o sol e, então, no
poder desse principado, dava ordens para a água, e as ondas se
comportavam conforme o seu desejo. Percebe?
Nas entrelinhas, Satanás dá uma falsa impressão de poder e

controle. Por causa da rejeição, Mara aceitava e pensava: Eu te-
nho o poder! Até as águas eu posso controlar! Mas, na verdade, ela
se tornou um boneco, uma marionete nas mãos do inimigo.
“Eles” a instruíram a fazer tatuagens em seu corpo. Asas nos

pés, para ter acesso às informações espirituais. No cóccix, a figura
de um dragão negro e outro branco. No ventre, escamas para sua
proteção. Na boca do estômago, a figura do sol, feito com sons de
mantras. E sua mente fora entregue na pirâmide azul.
Vamos analisar: Em cada uma dessas tatuagens foi derrama-

do sangue, concorda? E quem recolheu esse sangue? Os demônios!
Então, através desses desenhos, dessas imagens, houve pacto de
sangue, pontos chacras foram abertos, entregando o controle a
“eles”, completando com o aprisionamento da mente.
Mara sempre estava sozinha, porque seus companheiros

eram todos “amigos espirituais”. Por exemplo: Quando entrava na
água com sua prancha, a cobra preta que é uma figura de Levia-
tã, segundo Mara, vinha e a conduzia, nadando sinuosamente por
debaixo e na frente da prancha, era a sua companhia no mar. Ela
podia ver espiritualmente, além de fisicamente, todo o seu ventre
coberto de escamas.
“As fileiras de suas escamas são o seu orgulho, cada uma

bem encostada como por um selo que as ajusta. A tal ponto
uma se chega à outra, que entre elas não entra nem o ar.”.
(Jó 41.15, 16).
165
“Debaixo do ventre, há escamas pontiagudas; arrasta-se

sobre a lama, como um instrumento de debulhar.”.
(Jó 41.30).
Nesses dois textos, Deus nos relata parte da imagem e for-

mação do corpo de Leviatã. E a Sua Palavra ensina: “Que fiquem
iguais a esses ídolos aqueles que os fazem e os que confiam
neles!”. (Salmos 115.8).
Assim, espiritualmente, Mara estava adquirindo característi-

cas da forma de Leviatã. Quando ela entrou na sala de ministração,
o intercessor me escreveu um bilhete dizendo: Estou vendo Mara
vestida com uma roupa de escamas. O que você acha? Faz sentido?
Ele não a conhecia nem sabia da sua história, portanto Deus estava
mostrando as vestes que ela recebeu na lama da iniquidade.
Um ponto muito importante para completar. Mara também

foi consagrada a Yemanjá, no candomblé. Aqui temos o masculino
e o feminino, como “eles” trabalham. Duas entidades que atuam
no elemento água. Lembrando que Yemanjá é uma das facetas da
Rainha do Céu.
Conclusão: A Rainha do Céu e Leviatã estão atuando juntos

através da vida dessa jovem que ainda não estava liberta, dentro
da igreja!
Debaixo dessas vestes está a estrutura da sua alma, seus sen-

timentos contaminados, construídos pela mentira do maligno, e seu
coração em pedaços clamando por socorro, porque, escondidas em
seu interior, existem feridas profundas que ainda a machucam.
Aqui passo a descrever os sentimentos de acordo com as pa-

lavras ditas por Mara: Egoísmo, rebeldia, revolta, falta de perdão,
ódio, rancor, rejeição, abandono, inferioridade, incapacidade, me
166
sinto sem valor, não sei quem eu sou, me acho perdida e me sin-
to fragmentada, não sei amar e muito menos relacionar-me, não
tenho paz, sou individualista, estou sempre na defensiva, sinto
medo, murmuro demais, brigo por nada, sou crítica e sempre jul-
go o outro, sou orgulhosa!
E quando Mara dançava, adorando, o que acontecia? Vamos

saber pelas suas próprias declarações: Quando começo a dançar
no púlpito da igreja, tenho que lutar muito! Vejo flechas contrá-
rias vindo em minha direção e debaixo dos meus pés, cobras e
ovos, como um ninho; pulo e bato os meus pés, porque as cobras
querem me morder!
Esse relato revela a guerra que ela enfrentava, porque ain-

da os demônios podiam alcançá-la por causa da legalidade que
fora dada, e também por todos os pensamentos e sentimentos
que alimentava. Mas, hoje, quebramos e renunciamos a toda le-
galidade, retiramos as roupas velhas e pedimos um novo coração
ao Pai! Creio que Mara poderá se mover nas asas do Espírito
Santo e dançar com os anjos, se perseverar na presença de Deus
até o fim!
ESTAVA SENDO LEVADA PARA A NOITE DE NÚPCIAS...
Belzer. Esse é o nome que foi dado, naquela seita, para

aquele que deseja ser igual a Deus; o inimigo de Deus, Satanás.
Palavras da Ana:
Fui levada a um trono muito luxuoso e tudo acontecia
em astral. Estava indo para a minha noite de núpcias, por-
que aceitei ser noiva de Belzer!
167
“Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-

na ao inferno. Ela não pondera a vereda da vida; anda
errante nos seus caminhos e não o sabe.”.
(Provérbios 5.5, 6).
Estava me sentindo como uma verdadeira rainha! Seres

espirituais, parecidos com anjos vieram me buscar, me es-
coltando pelo caminho, e, antes de chegar ao trono, pas-
samos por um túnel escuro; podia ouvir o som das vozes,
que naquele momento acreditei serem mantras. Quando
cheguei ao trono de Belzer, um lugar envolvido por uma
penumbra de cor cinza escura, curvei-me diante “dele”;
sentia-me privilegiada! Ele tinha muito poder e era um
ser superior. Assim eu pensava.
Ao, longe podia ouvir um som de lamento e dor; gritos

fortes dizendo: “Me tira daqui!”. Risadas escarnecedoras
invadiam aquele lugar, mas não dei importância porque o
meu foco era o trono de poder. Eu desejava aquele poder.
Queria levitar!
Prostrada diante daquele trono, eu recebi uma aliança,

que “ele” mesmo colocou em meu dedo, enquanto prome-
tia fidelidade, porque fui “escolhida”, e só pode entrar na
presença “dele” quem “ele” chama. Assim, com mais seis
mulheres, completamos as sete noivas de Belzer. Sendo
eu escolhida como a número um. Pensava: Quanta honra!
Havia muitos demônios disfarçados de anjos ao nos-

so redor; reluziam como se fosse uma figura de luz, não
dava para ver o rosto. Esse foi o momento da colocação da
aliança. Logo em seguida, Belzer, parecido com um prín-
cipe, nos ofereceu muito vinho, mas este tinha um gosto
ruim! Hoje, posso entender que era sangue.
168
Então, foi ativada a energia sexual e todas as sete noi-

vas começaram a se masturbar.
Eu fiz com ele um pacto, assinando um papel com san-

gue; furei o meu dedo, marcando aquele papel com a mi-
nha digital, selando desta forma um pacto de sangue. Não
li o que estava escrito nem me importava com isso, afinal
eu fora escolhida e teria poder!
Fui convidada a entrar em sua banheira e naquele lugar

fui possuída sexualmente de uma forma violenta. A água
formava uns anéis que cobriam a minha pele, como se fos-
sem escamas. A partir de então, eu era “dele”, e a minha
pele se tornou como um couro de cobra, cheia de escamas.
A Palavra de Deus nos diz: “E, quanto ao monstro Leviatã?...

Ele agita o mar e o faz ficar como água que ferve na panela, como
o óleo fervendo no caldeirão. Ele vai deixando na água um rastro
luminoso... As fileiras de suas escamas são o seu orgulho...”.
(Jó 41.1, 31, 32; 41:15).
Também naquela piscina, a Rainha do Céu se apresentou

como uma mulher toda adornada.
“A mulher usava um vestido cor de púrpura e vermelho

vivo e estava coberta de enfeites de ouro, de pedras pre-
ciosas e pérolas.”.
(Apocalipse 17.4a).
Assim, a mulher possuiu todas as sete “noivas”, tocando com

a sua mão no ventre de cada uma delas, deixando sua semente ou
o seu ovo. Nesse momento, o coração doía muito e tudo acontecia
debaixo de um forte poder magnético de sedução que hipnotizava
a mente e gerava muito sono.
169
Na banheira, foi colocado, pela Rainha do Céu, um cinturão

de castidade. E a partir de então, através do seu sono, Ana era
levada pela “mulher cheia de adornos” para participar das prá-
ticas de orgia entre pessoas e demônios, que acontecia em astral,
depois de tomar o sangue nas madrugadas, quando furava o seu
próprio dedo colocando na boca.
“Então vi que a mulher estava embriagada com o sangue...”.

(Apocalipse 17.6).
Tudo era muito nojento! Uma grande abominação!
O sono e os sonhos se tornaram uma porta aberta difícil de

ser fechada, porque existiam fios espirituais que se entrelaçavam,
e quando cortados pela espada do Senhor nas ministrações, volta-
vam a se emendar, conectando-se novamente com os demônios. A
causa da reconexão é a contaminação do subconsciente que ainda
estava contaminado e marcado com muita dor. Toda libertação é um
processo, onde a Palavra de Deus é fundamental para a purificação.
Um detalhe: em muitas ministrações, quando eu dizia a Ana,

você é filha de Deus e foi criada a Sua imagem e semelhança, ela
com medo de falar, pensava: Isso não é verdade. Olha só o meu
corpo, não posso nem olhar no espelho!
Lembra? O seu corpo coberto por um couro cheio de esca-

mas, como se fosse uma cobra? Agora, preste atenção no Amor do
Pai e aprecie Sua bondade, na delicada forma de agir.
Ana estava hospedada em minha casa e logo pela manhã ao

acordar, sentou-se na varanda para contemplar o céu azul, ao som
dos muitos pássaros que louvavam o seu criador! Então, chamou
a sua atenção a formação das nuvens. Em uma das nuvens havia a
letra C, em seguida a letra L, depois o número 1 e o número 13.
170
Compartilhando comigo o que estava vendo, percebi que o

Senhor estava falando conosco e fui para o endereço remetido a
nós. Então, abri a Bíblia em Colossenses 1.13 e lá estava o recado:
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para
o reino do filho do seu amor.”.
Começamos a orar agradecendo o amor, a misericórdia e o

favor do Pai eterno, entregando também o nosso dia. Comecei a
ungir Ana com óleo de unção, como sempre, desligando todas as
conexões com o maligno.
Explicando melhor: essas conexões eram fios invisíveis liga-

dos ao seu corpo, controlados pelos demônios. Naquele momento,
o Senhor mostrou em visão um aro de metal que prendia sua cabe-
ça; quebrei e retirei esta prisão, em nome de Jesus.
Em seguida, fui dirigida a ungir sua coluna, desatando os nós

e retirando todos os fios e toda a energia de Kundaline. Com minha
mão fiz o movimento de retirada, deslizando do cóccix até a nuca,
recolhendo tudo em oração. Então, Ana enxergou, espiritualmen-
te, em minhas mãos uma energia morta.
Compreendemos, assim, o desespero dos demônios, que em

todo o tempo cobravam o sangue dizendo: “tem que sangrar”.
Essa ordem estava ligada ao renovo do pacto das madruga-

das, quando Ana, todos os dias, às 3h, era despertada para reco-
lher a gota de sangue, furando qualquer parte de seu corpo, com
uma agulha, renovando e confirmando tudo o que aconteceu no
encontro nacional, como já mencionei.
Comecei a retirar os fios do umbigo, pedindo ao Senhor, que

não as minhas mãos, mas as mãos de Deus alcançassem a fonte,
171
o profundo e a raiz de todo aquele emaranhado. Quando puxei,

arrancando espiritualmente tudo o que havia sido deixado pelos
demônios, Ana viu em minhas mãos tudo o que foi ingerido nos
rituais dos três dias.
Então ela disse: Você conseguiu fazer algo que deixou os

demônios muito assustados! Glória a Deus! Porque o Senhor co-
nhece todas as coisas e a Sua mão alcança onde homem nenhum
pode tocar!
Logo em seguida, Ana começou a enxergar tudo o que os

demônios haviam deixado em seu corpo e começou a tirar parte
por parte. Nessa hora o Senhor me disse: essa tarefa é dela! As-
sim permaneci ao seu lado intercedendo e assistindo a operação
sobrenatural do Deus Vivo!
Aqui faço uma descrição de tudo o que foi retirado espiritu-

almente, e visto por Ana através da visão espiritual:
• Cordão que entrelaçava os dedos das mãos e dos pés;

• A forma de uma chapa na sola dos pés;
• Escamas, como se fosse uma lente, nos olhos;
• Tampão, em forma de faixa, que cobria os olhos e
os ouvidos;
• Uma placa de aço que cobria toda a coluna verte-
bral. Proteção de Kundaline;
• Uma casca que cobria o corpo todo, parecida com o
couro da cobra, cheio de escamas;
• Dois tubos que iam da boca do estômago até o um-
bigo e levavam alimento para o ovo, que foi colocado em
seu ventre pela Rainha do Céu, grande mãe divina;
• Ao tirar a casca de sua cintura, apareceu parte do ovo
que estava no umbigo! Com muita dor, o ovo foi retirado,
172
inteiro, pela poderosa mão do Senhor, usando, naquele

momento, a minha mão;
• Um punhal, que fora cravado com muita dor, abaixo
do braço esquerdo, perto da costela – em outros momen-
tos, sempre que era retirado, voltava;
• Foi retirado o cinturão de castidade, que a Rainha
do Céu colocou;
• E também o punhal no coração, deixado pela Rai-
nha do Céu, atingindo as emoções, principalmente, com
medo, tristeza, solidão e muito choro.
Depois de retirar tudo, bastante cansada, Ana disse:

Não podia mais olhar para o meu corpo, pois tudo o que
foi retirado, era real somente aos meus olhos. O físico e
o espiritual, por muitas vezes geravam confusão na minha
mente, porque via coisas em mim que não existiam em
outras pessoas.
A frase: “Semelhantes a Deus” era contrária a minha

realidade e eu pensava: “As pessoas sim, são imagem e
semelhança de Deus, mas eu não. Olha para mim! Quem
eu sou?”.
Porém, veja agora! Está tudo diferente! Posso tocar

minha pele! A minha sensibilidade está aqui. Agora posso
olhar no espelho e me enxergar! Sou eu! Voltei a ser nor-
mal! Então, posso declarar: Eu sou imagem e semelhan-
ça de Deus! O Senhor tem poder para restaurar todas as
coisas!
Hoje, resgatada pelo poder do Rei dos reis, como Noiva de

Jesus Cristo, os seus olhos se abriram para a verdade e o véu da
mentira foi retirado.
173
Então, o Senhor Jesus disse enquanto orávamos: Hoje que-

ro levá-la comigo e mostrar algo para que você seja esclarecida.
Fiquei em oração, enquanto Ana foi levada em espírito, jun-

to com Jesus, pelo túnel que já havia passado antes, com os de-
mônios disfarçados de anjos, pensando ouvir mantras. Porém, a
realidade é bem outra, o som que ouviu foi de pessoas desespera-
das, gritando de dor, querendo sair daquele lugar, que é o inferno.
E Jesus esclareceu: Estas pessoas, não podem mais sair des-

te lugar, porque escolheram estar onde se encontram.
E naquele lugar, escondida por Jesus, ela pode assistir todo

o ritual do qual um dia havia participado. Chorando muito, muito,
muito... Com muita dor, arrependida pedia perdão ao Senhor, por
cada etapa que ela viveu.
Jesus continuou a falar com ela: As noivas invocam o demô-

nio e quando ele vem, sai das trevas e se encontra com a “amada”
dele; brindam com sangue, enquanto ela se entrega a ele de for-
ma impura. Nesse momento, ela engravida de uma criança, cujo
nome é filho da promessa, assim distorcendo a Minha Palavra. É
a geração espiritual do filho que haverá de nascer no ato que foi
praticado. Porém o filho que nasce é a própria pessoa, que se tor-
na uma com o demônio, e a partir dela começa a ser propagada e
liberada a maldade.
Nessa hora, ao lado de Jesus, Ana pode ver “Belzer” chegan-

do “como” um príncipe. Ele ia possuir sexualmente a mulher que
ali estava.
Veja, podemos perceber através desse relato, um pedaço do

inferno, lugar da moradia dos demônios e de todos aqueles que
174
não foram salvos, aqueles que não reconheceram Jesus como úni-
co Senhor e Salvador.
“Os perversos serão lançados no inferno, e todas as na-

ções que se esquecem de Deus.”.
(Salmos 9.17).
Analisando todo esse contexto, podemos perceber o porquê

de Ana tornar-se uma paciente psiquiátrica. Sua mente e cora-
ção se encontravam doentes pela contaminação e domínio dos
principados.
“Pois, assim como Eva foi enganada pelas mentiras da co-

bra, eu tenho medo de que a mente de vocês seja corrompi-
da e vocês abandonem a devoção sincera e pura a Cristo.”.
(II Coríntios 11.3).
Quando nos encontramos pela primeira vez, era impossível

Ana ler um parágrafo. Não conseguia se concentrar, memorizar
ou raciocinar. Você pode acreditar? Pois é verdade! Chamavam-
na de louca.
Essa é a vingança de Satanás, destruir a criação de Deus,

o homem, criado a Sua imagem e semelhança. Mas poderoso é o
Senhor que, com Seus braços estendidos e Sua forte mão, não de-
siste de nenhum de Seus filhos, e ao ouvir o seu clamor “Ele” vem,
socorre e resgata da cova profunda, trazendo para a liberdade dos
pastos verdejantes e das águas tranquilas! (Salmos 23).
Hoje, Ana já leu a Bíblia por completo, mais de uma vez. Obri-
gado Jesus pela grande obra que o Senhor começou e vai completar!
Cada demônio tem uma missão, e juntos querem destruir o

que os filhos de Deus constroem. Porém, a Igreja verdadeira, os
175
filhos verdadeiros, esses estarão protegidos. Mas a falsa igreja e

os filhos falsos, aqueles que somente conhecem a Jesus de ouvir
falar, porém não se entregam a Ele e não são íntimos Dele, esses
não terão a Sua proteção. Não importa a batalha, permanecendo
com Jesus, a vitória é certa!
Os filhos do Senhor devem estar atentos, pois existem mui-

tos que se perdem por se deixarem levar pela ignorância de não
conhecer o que a Palavra da verdade tem anunciado, e por isso
muitos vão sofrer. Os filhos de Deus precisam estar preparados,
porque a guerra vai aumentar.
Eu orei ao Senhor: Ajuda-nos a discernir o tempo!
E o Senhor respondeu: A Minha Palavra dá a resposta:
“Jesus estava sentado no monte das Oliveiras. Então os

discípulos chegaram perto dele e lhe perguntaram em
particular: Conte para nós quando é que isso vai aconte-
cer. Que sinal haverá para mostrar que chegou o tempo
de o senhor voltar e de tudo acabar? Jesus respondeu:
Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. Porque
muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: ‘Eu sou
o Messias!’ E enganarão muitas pessoas. Não tenham
medo quando ouvirem o barulho de batalhas ou notí-
cias de guerras. Tudo isso vai acontecer, mas ainda não
será o fim. Uma nação vai guerrear contra outra, e um
país atacará outro. Em vários lugares haverá falta de
alimentos e tremores de terra. Essas coisas serão como
as primeiras dores de parto. Depois vocês serão presos
e entregues para serem maltratados e vocês serão mor-
tos. Todos os odiarão por serem meus seguidores. Nessa
época muitos vão abandonar a sua fé e vão trair e odiar
uns aos outros. Então muitos falsos profetas aparecerão
176
e enganarão muita gente. A maldade vai se espalhar tan-

to, que o amor de muitos esfriará; mas quem ficar firme
até o fim será salvo. E a boa notícia sobre o Reino será
anunciada no mundo inteiro como testemunho para toda
a humanidade. Então virá o fim.”.
(Mateus 24.3-14).
Meus filhos vocês sentirão quando chegar o princípio das

dores. Hoje vocês já vivem em tribulações, porém o pedido de
perdão tem poder para derrubar o que o inimigo tem construído.
Quando vocês me buscam com um coração verdadeiro, o pedido
de perdão é capaz de destruir tudo o que “eles” fazem no meio do
Meu povo. É tempo de arrependimento!
TRABALHANDO JUNTOS, LEVIATÃ E A RAINHA DO CÉU.
Adentrando a madrugada, em uma vigília, enquanto orávamos

juntas, o Senhor arrebatou Ana, levando-a em espírito para uma
sala onde acontecia um ritual, e Ana passa a descrever o lugar:
Esta é a sala do ritual. Sua cor era lilás escura, com a
forma de um triângulo e a porta pela qual eu passei, era
uma das pontas do triângulo. Naquele momento tive medo
e pedi ao Senhor Jesus que me trouxesse de volta, porém
em obediência prossegui.
O chão estava cheio de escamas e eu sabia que naquele

lugar estava escondida, a cobra grande, que é Leviatã.
Na parede havia anéis, círculos dourados... Alianças de
casamento! Havia também uma grande mesa oval, ador-
nada com um candelabro ao centro, com as velas acesas.
Nas cadeiras ao redor da mesa, estavam sentadas, mais
ou menos, vinte pessoas vestidas com capuz negro, pra-
ticando o ritual.
177
As pessoas davam as mãos umas as outras e no meio

da corrente havia vários demônios, porém toda a ener-
gia liberada, com forte encantamento, era proveniente da
cobra grande: Leviatã (poder). Durante o ritual eles in-
vocaram, também, a mulher com adornos: Rainha do Céu
(idolatria ao sexo).
Aquele momento foi muito difícil. Eu pedia ajuda, cla-

mando por Jesus, porque sentia minhas forças se esvaindo.
A energia maligna liberada naquela atmosfera de magia e
encantamento tentava me sugar, me possuir, mas o Senhor
me protegeu e não permitiu que eu fosse atingida.
Aqueles rituais que estavam sendo praticados tinham

como objetivo alcançar a Noiva de Jesus, a Igreja!
Homens que maquinam o mal, se unem para a destruição, in-

vocam os demônios e os fortalecem através das ofertas dos rituais.
Assim, usando as alianças, fica claro que esse é um ritual contra o
casamento, contra a família do povo de Deus.
Contudo, só poderão ser alcançados aqueles que estiverem

desatentos à Palavra da Verdade, pois se a nossa candeia estiver
cheia, não poderemos ser atingidos. Leia e medite na parábola das
dez virgens.
“Jesus disse: Naquele dia o Reino do Céu será como dez

moças que pegaram as suas lamparinas e saíram para se
encontrar com o noivo. Cinco eram sem juízo, e cinco eram
ajuizadas. As moças sem juízo pegaram as suas lampari-
nas, mas não levaram óleo de reserva. As ajuizadas le-
varam vasilhas com óleo para as suas lamparinas. Como
o noivo estava demorando, as dez moças começaram a
cochilar e pegaram no sono. À meia-noite se ouviu este
grito: O noivo está chegando! Venham se encontrar com
178
ele! Então as dez moças acordaram e acenderam as suas

lamparinas. Aí as moças sem juízo disseram às outras:
Deem um pouco de óleo para nós, pois as nossas lampari-
nas estão se apagando. De jeito nenhum, responderam as
moças ajuizadas. O óleo que nós temos não dá para nós e
para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar! Então as
moças sem juízo saíram para comprar óleo, e, enquanto
estavam fora, o noivo chegou. As cinco moças que esta-
vam com as lamparinas prontas entraram com ele para a
festa do casamento, e a porta foi trancada. Mais tarde as
outras chegaram e começaram a gritar: “Senhor, senhor,
nos deixe entrar!” O noivo respondeu: ‘Eu afirmo a vocês
que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!’ E Jesus
terminou, dizendo: Portanto, fiquem vigiando porque vo-
cês não sabem qual será o dia e a hora.”.
(Mateus 25.1-13).
Vigiai! Não podemos mais nos distrair, precisamos estar

atentos à voz do Senhor, que sempre nos dará a direção. Não
precisamos temer, mas sim nos manter cheios do óleo, cheios do
Espírito Santo!
O comando do ritual que acabei de relatar é de Leviatã,

e sua ação é principalmente através do orgulho, soberba, poder,
adoração do “eu”; esses pecados fazem conexão direta com o es-
pírito do Anticristo. Portanto, é muito importante que estejamos
em constante faxina, porque tudo o que existe dentro de nós de
orgulho, vaidade e prepotência, se torna um território contami-
nado e ali o Espírito “Santo” não tem espaço, mas o inimigo tem
acesso, e Leviatã sufoca!
O Orgulho é uma raiz ou uma conexão que nos liga ao in-

ferno e tem prazer em destruir tudo aquilo que o Senhor realiza
e oferece.
179
Neste momento, veio a minha lembrança, um recado que o

Pai nos deu e quero aqui compartilhar: Estávamos, Ana e eu, em
um momento de oração, agradecendo e louvando a Deus por to-
dos os seus benefícios, reconhecendo Sua grandeza e majestade,
quando o Espírito de Deus me levou ao arrependimento. Então,
comecei a pedir perdão, confessando os pecados que, como Igreja
e Noiva de Jesus, estamos praticando, e o Senhor mostrou em
visão um castelo.
Perguntei: O que representa este castelo? Porque o Senhor

mostra essa visão? O que o Senhor quer dizer?
O Senhor respondeu: Este castelo tem uma força maligna

e não pode ficar de pé. Ele tem que ruir! O castelo está dentro
das pessoas e tem sido construído por elas mesmas. Seu nome é
castelo do orgulho; este é o castelo do engano, o castelo que o
mundo oferece.
Ele cresce dentro de cada um, porque não há arrependi-

mento verdadeiro. Quando há confissão de pecados, vocês não
olham para dentro do próprio coração, mas pensam no erro do
outro. É necessário ter um coração limpo! O que adianta um cas-
telo que não sabe abrigar nem mesmo entender e compreender
as pessoas?
O orgulho não compreende, é inacessível, insensato, arro-

gante, soberbo, duro, cego, surdo, solitário, gera dor, aprisiona,
machuca, é intransigente, não se rende, não se dobra, incapaz de
reconhecer o seu próprio erro, não olha para dentro de si, deseja
ser o centro das atenções, não suporta ser tratado com igualdade,
é vaidoso, egoísta, tem que ser o primeiro ou estar em destaque,
se acha melhor do que os outros e esfria o amor, destrói relacio-
namentos, é crítico, gera divisão, se impõe com autoritarismo, é
180
manipulador, agressivo, sufoca e não suporta ninguém. Entenda o

significado da palavra orgulho!
Saibam que o orgulho mata e não vivifica. Só haverá a que-

bra do orgulho de dentro de vocês, quando houver o reconheci-
mento de que o seu irmão é igual a você. Portanto, aquele que
se sente maior que o irmão, ali está o orgulho habitando. Entenda
uma coisa, a força de vocês não vem de vocês, e sim do Meu Pai!
Curvem-se, humilhem-se e arrependam-se com um cora-

ção verdadeiro. Então estarei com vocês.
Enquanto não destruirmos esse castelo de dentro de nós, ele

se torna morada de Leviatã dentro do corpo de Cristo; assim, a
Igreja verdadeira vai sendo sufocada, perdendo as forças, enquan-
to a falsa é fortalecida!
Pois, através dos rituais que “eles” praticam, contra a Noiva

de Jesus, que somos nós, a Igreja, existirá conexão livre e a magia
poderá nos enlaçar se não houver o reconhecimento e o verdadeiro
arrependimento do orgulho e maldade do nosso coração.
Assim, Satanás, disfarçado de noivo, deseja ter o domínio da

Noiva. Porém, a verdadeira Noiva, a Igreja de Jesus Cristo, reco-
nhecendo o próprio pecado, em arrependimento, não vai se render
ao falso noivo!
Chegou o tempo da verdadeira Igreja se levantar, mas so-

mente será possível com humildade e na força do Senhor. Depen-
dência total!
*****
181
CHAMADA PARA A
ÚLTIMA MISSÃO
capítulo 10
Recebi um telefonema da Ana e ela estava muito apreensiva, pois

recebeu a visita em astral daquelas cinquenta pessoas que faziam
parte da cadeia a qual ela completava, finalizando cinquenta e
uma pessoas.
Diziam que já estavam cientes que não queria mais fazer

parte da cadeia, porém precisavam dela para uma última missão,
e todos deveriam estar juntos para a visita em astral a um amigo
em comum que estava muito doente. Ela tinha três dias de prazo
para realizar esse pedido.
Ana encontrava-se com a sua mente muito confusa, pois jun-

tamente com a visita dessas pessoas em astral, estavam os demô-
nios, agindo com magia e encantamento, contra a mente dela,
para persuadi-la a realizar o desejo “deles”! Ela me falava ao te-
lefone e eu podia perceber o sentimento de desespero e culpa em
sua voz. Eles estão me dizendo que se eu não for com “eles”, o
nosso amigo vai morrer!
182
10 . CHAMADA PARA A ÚLTIMA MISSÃO
Respondi a ela, do outro lado da linha: Você acha que os de-

mônios podem fazer algum bem para este homem? Se realmente
está preocupada com este homem, vamos pedir ajuda para Jesus,
o médico dos médicos! Percebi que tudo não passava de uma arma-
dilha para levá-la de volta para “eles”. Oramos pelo telefone e no
dia seguinte ela veio para a ministração como estava combinado.
Oramos muito para que tivesse a força do Senhor e resistisse ao
inimigo, submetendo-se a Deus.
No dia seguinte a essa ministração, logo cedo, ela me ligou

desesperada e chorando. Assustada, eu perguntei: O que te acon-
teceu? Onde você está? Ela me respondeu: Não estou aguentando
a pressão de todos “eles” juntos. Estou dentro do carro, parada
em uma avenida, sozinha!
Pedi que ela se dirigisse para a igreja e fui imediatamente ao

seu encontro. Do momento em que nos encontramos pela manhã
até a meia-noite, que era o prazo dado por “eles”, sendo esse o
último dia, estivemos junto com ela – alguns intercessores, os pas-
tores e eu – orando e intercedendo em todo o tempo, porque ela
não tinha forças para resistir sozinha.
Vivemos um inferno naquele dia. Os demônios e as cinquenta

pessoas em astral, não davam tréguas. Tentavam confundir a men-
te, lançando pensamentos com a ordem de que ela fosse embora
da igreja e saísse de perto de mim. Tivemos que vigiar o tempo
todo, porque queriam levá-la em astral e a nossa parte foi fazer
com que ela ficasse presente no corpo, na alma e no espírito, para
não ceder ao comando “deles”.
Tiramos o relógio do braço dela, mas quando faltavam três

horas para terminar o prazo, não sei como isso funciona, coloca-
ram a imagem de um relógio na frente dela para pressioná-la, e
183
a partir daí a luta se intensificou. Ficamos em duas pessoas ao

lado dela e outras duas pessoas foram para a outra sala, orando; e
assim revezávamos. Em todo o tempo Ana ouvia a voz “deles” di-
zendo: O tempo está se esgotando. Você precisa entrar em astral
ou o homem vai morrer!
Em dado momento, em meio a tanta pressão e luta espiri-

tual, Ana disse: Não consigo mais sentir o meu corpo, parece que
estou anestesiada. Neste momento, beliscamos o seu corpo e ela
não sentia absolutamente nada. Ana disse: “Eles” estão levando
o meu corpo; e começou a desfalecer. Mas não chegou a ficar
desacordada, e continuou lutando juntamente conosco dizendo:
Querem levar a minha mente!
Fiquei assustada e não sabia como agir; afinal, nunca vivi an-
tes uma situação tal como esta. Então, pedi socorro e perguntei:
Senhor o que eu faço agora? Sinto-me impotente nesta hora. O
Senhor me respondeu com um pensamento: Os anjos!
Entendi. Então clamei: Dá ordens aos Teus anjos Senhor para

trazerem o corpo da Ana de volta e proibimos que levem a sua
mente, em o Nome de Jesus Cristo! Acabei essa oração e devagar
ela foi voltando. Os anjos só podem agir se nós, os filhos de Deus,
dermos o comando!
Enquanto na outra sala as irmãs intercediam, sem saber o

que estava acontecendo, o Senhor, em visão, mostrou os demô-
nios levando-a; mas a mão do Pai por debaixo dela foi trazendo-a
de volta! Foi um momento bastante difícil, em que as irmãs que
estavam intercedendo puderam sentir o peso da opressão e do
ataque, sendo dirigidas pelo Espírito de Deus a pedir perdão pe-
los pecados cometidos por ela. E mais uma etapa foi vencida pelo
poder do Altíssimo!
184
Depois desse momento, nos dirigimos ao templo da igreja,

todas juntas, quando o pastor chegou; foi de grande valia a sua
ajuda. Estávamos exaustas, nossas forças foram sugadas e Ana
não resistia ao sono que a envolvia através do encantamento que
“eles” lançavam.
Eu perguntei: “Eles” podem te levar dormindo? E ela de

pronto respondeu que sim. Eu não entendia muita coisa. Então
vamos lutar! Não podíamos permitir que ela dormisse. Permane-
cemos em vigilância constante, ora louvando, depois orando, de-
clarando a Palavra e sem tréguas continuamos ali.
Quando faltavam quinze minutos para dar meia-noite, eles

foram embora. Enfim, desistiram! Era o que pensávamos. Nessa
hora Ana viu um anjo, mas a sua expressão era de desconfiança. Eu
perguntei: Como é este anjo? Ela respondeu: Parece de cristal! Eu
orei: Senhor desmascara este demônio. Assustada Ana disse: Ele
não é um anjo, é um mestre!
Orando todos juntos, em concordância, expulsamos aquele

demônio que foi embora em o Nome de Jesus Cristo. Com a ajuda
de Deus, pela graça do Pai e na força do Espírito Santo: Vencemos
nesse dia!
A partir de então, os espíritos humanos nunca mais aparece-

ram, porém os demônios se levantaram com mais fúria, a ponto
da Ana ser agredida fisicamente por “eles” quando estava sozinha
em sua casa.
Pedindo a direção do Pai, decidimos ir juntos, em um grupo,

para orar e ungir a casa da Ana, que nesta época morava em uma
cidade vizinha. Chegando à sua casa, ela nos contou que quando se
mudou para lá, marcou todos os cantos das paredes com desenhos
185
de pentagrama, depois neutralizou com enxofre, realizando cadeias

de proteção – rituais que invocam os demônios.
Claro que isto deu legalidade para que tivessem o domínio

daquele lugar, a casa pertencia a “eles”! Infelizmente, Ana havia
entregado tudo, até a casa. Acredite! Um demônio guardião per-
manecia dia e noite na porta da sua casa, somente para comandar
os seus horários. Aonde ia, com quem ia sair, quando ia voltar; e
nos horários determinados pelos mestres, ela tinha que parar tudo
o que estava fazendo para obedecer de imediato o comando.
Conforme orávamos pedindo perdão por toda a consagração,

e ungindo cada um daqueles cantos, com o óleo da unção, Ana
sentia dores em partes do seu corpo; tudo estava entrelaçado e
conectado. Houve muita guerra, mas grande foi a vitória!
Foi também nesse dia que, dirigidas pelo Senhor, recolhemos

todos os remédios das gavetas e de toda a casa. Ficou livre dos 14
comprimidos que tomava todos os dias, veja bem, tudo foi dirigido
por Deus! Não podemos fazer nada se o Pai não mandar. Este foi o
exemplo do nosso grande mestre Jesus: Submissão, dependência,
obediência, mansidão e humildade!
MUDANÇA DE CASA
Mediante a tudo o que vivemos e descobrimos na casa de Ana,

percebemos que seria muito importante ela deixar aquela moradia.
Como já disse, ela morava em uma cidade vizinha e isso dificultava
um pouco o cuidado para com ela, que deveria ser constante.
Concordou com a mudança e partimos para procurar um imóvel

na cidade na qual eu residia. Nesse momento compramos outra briga,
186
porque os demônios começaram a agir pra valer e disseram pela boca

dela em uma ministração: “Ela não vai para lugar nenhum”.
Através dessa reação dos demônios, foi confirmada a neces-

sidade de mudança e agora quem manda é Jesus! Ela decidiu pelo
único caminho verdadeiro que é Cristo! Mas, “eles” não desistem
e usaram as armas da intimidação para tentar fazer com que recu-
ássemos, pois não desejavam perdê-la.
Partimos, então, à procura da nova casa. Oramos entregando

tudo ao Senhor, pedindo a sua direção, e encontramos uma casa
do jeitinho que ela desejava e no preço que ela podia pagar. Per-
feito, não acha? Parece que sim. Mas veja as astutas ciladas que o
inimigo planejou.
Existia o desejo de mudança, porém a dúvida era uma cons-

tante em sua vida, devido aos ataques em sua mente, com suges-
tões contrárias as decisões que ela tomava em obediência ao Pai.
A palavra nos ensina que o homem que duvida é como a onda do
mar, vai e vem, porém não chega a lugar nenhum; podemos aqui
entender, que os dardos lançados contra ela geravam dúvida, e
essa era a estratégia “deles”. Portanto, como filhos de Deus, de-
vemos levantar o escudo da fé, crendo sem vacilar!
Veja o que aconteceu. Uma irmãzinha muito bem intencio-

nada, desejando o melhor, mas fora do contexto de tudo o que
estávamos vivendo, sugeriu: Você não deve alugar esta casa, mas
deve, sim, procurar um apartamento para comprar. Essa ideia é
muito boa e concordo, mas não no momento de crise que estáva-
mos vivendo, entende?
Aquelas palavras foram suficientes para desestruturar tudo

o que já havíamos conquistado. E agora? Ficar chateada com a
187
irmãzinha? É melhor não. Pois é exatamente o plano deles, dividir

toda a igreja com picuinhas e fofoquinhas!
Agora uma sugestão, se alguém estiver cuidando de um caso

delicado, ore por todos os envolvidos, mas não fale nada nem de
palpites para atrapalhar, porque isso “eles” fazem muito bem, va-
mos nos unir como família pertencente ao Pai de Amor! E a luta
continua... Mas não vamos desistir!
Assim, o inimigo armou e conseguiu enganar e Ana não alu-

gou a casa. Ligou-me dizendo que tinha passado noites sem dormir
– naquele tempo, ela ainda ouvia e via os demônios e o tormento
era grande. A conquista era estar conseguindo ler, porque não ha-
via mais concentração nem mesmo para um parágrafo. A leitura
era um grande avanço!
Começando de novo... Saímos então para procurar um apar-

tamento. Desde o momento em que nos encontramos, a opressão
era muito forte, podia sentir em meu espírito a presença maligna
agindo em oposição a tudo o que estávamos nos propondo.
Ana estava lutando contra tudo o que diziam em sua mente.

Mesmo com toda a oposição, conseguimos olhar dois apartamen-
tos, e o segundo tinha na porta um versículo bíblico, “Se Deus é
por nós quem será contra nós?”. Deus sempre nos incentiva a pros-
seguir nos seus planos!
Quando saímos daquele apartamento, percebi que “eles”

haviam dominado a mente dela. Foram incríveis todas as experi-
ências que vivenciei nesse caso. Quando percebi que “eles” esta-
vam no comando, peguei a direção do carro e nos dirigimos para
minha casa.
188
Eu tinha um compromisso com hora marcada, então fiz uma

oração no carro, entregando ao Todo Poderoso o controle de todas
as coisas. Deixei-a e fui cumprir com os meus deveres. Ela ficou ain-
da um tempo dentro do carro em frente a minha casa escrevendo.
No dia seguinte pela manhã, eu liguei para saber como an-

davam as coisas. Perguntei: O que você estava escrevendo? Ela me
respondeu: Não sei... Achei um bilhete dobrado, que vou te en-
tregar, porque tenho certeza que é um recado “deles” e não vou
ler! Cheguei ao hotel por volta das 10h da noite e não me lembro
de onde estive.
Nessa tarde, ela foi sozinha ver mais alguns apartamentos,

porque eu tinha reunião de oração; pedi ao grupo para interceder
e jejuar pela ministração do dia seguinte, e também pela procura
da nova casa. Deus responde as orações; assim temos prosseguido
sustentadas pelo Senhor!
Na tarde da ministração, quando Ana chegou, percebi o

quanto estava opressa, mas reagindo e lutando. Sua mente estava
mais acordada e foi uma ministração bastante diferente. Em todo
o tempo, Ana reagiu consciente. O Senhor me dirigiu a desconec-
tar todo o monitoramento dos demônios, passando por cada órgão
do seu corpo, desligando corpo, alma e espírito em cada um deles.
Vou explicar melhor: somos corpo alma e espírito, não é?

Então o Senhor me fez pensar: o coração é uma parte do corpo,
mas é físico, emocional e espiritual, portanto é necessário des-
conectar nas três dimensões. Assim, passei a dirigir essa oração,
e Ana, com a própria boca, foi se desligando de todo o monitora-
mento. Vou detalhar todos os órgãos e funções pelas quais oramos:
Coluna, vertebras, ossos, nervos, músculos, tendões, mãos, pés,
dedos, rins, baço, pulmões, ventre, aparelho reprodutor, órgãos
189
genitais, cérebro, coração, tato, olfato, paladar, visão, audição,

mente consciente, subconsciente e inconsciente com tudo o que a
faz funcionar, glândulas, corrente sanguínea, cada célula, medula,
sistema neurológico e sistema nervoso. Desligamos também todos
os centros nervosos das vibrações das ondas luminosas e sonoras,
liberadas pelos rituais.
Pedi que o Senhor passasse a Sua espada de poder, dividin-

do a alma e o espírito, alcançando juntas e medula, alinhando
e ajustando tudo conforme a Palavra de Deus. É obvio que se os
demônios tinham o domínio de todo o seu corpo, tudo estava con-
taminado e fora do lugar certo para o qual Deus criou e designou.
Porém, o desejo do Pai é restaurar todas as coisas e a palavra res-
tauração significa devolver a forma original.
Também oramos desligando-a, mais uma vez, de todo o con-

trole da sua casa, entregando tudo ao controle de Jesus Cristo.
Durante essa ministração, Ana via os demônios que surgiam do
meio do fogo ameaçando e dizendo: “Nós temos poder”. Também,
nesse momento, jogaram um pó, com o objetivo de neutralizar o
poder de Deus, interceptando a ministração.
Pense comigo: será que o poder do Todo Poderoso pode ser

neutralizado pelo pó que os demônios jogam? É claro que não!
Porém, nós que somos fracos e muitas vezes carnais podemos ser
atingidos em nossa vulnerabilidade, e então “eles” podem agir e
atrapalhar.
Também agiram forte contra a minha mente, tentando me

confundir, para que pudessem dominar. Porém os anjos estavam
lá, guerreando por nós, os filhos de Deus! Ana pode contemplar o
agir dos anjos. Ao final da ministração, olhando para mim, com um
grande sorriso, ela me falou, apontando com o dedo: Tem anjos
190
aí atrás de você! Confesso que era tudo o que eu gostaria de ter

ouvido naquele momento.
Um sinal de libertação imediato nessa ministração foi o pa-

ladar em relação à água. Ela não tomava água, porque o seu gos-
to era horrível em sua boca e lhe dava ânsia de vômito. “Eles”
haviam alterado o seu paladar. Depois de desconectar, ela bebeu
água e espantada perguntou: Esta água é doce?
Ao chegar à sua casa, no outro dia pela manhã, ela me contou

que sentia arrepios dos pés à cabeça, mas conseguiu orar e pediu
ajuda para Jesus. Dormiu a noite toda. Ao acordar, no dia seguinte
pela manhã, convicta disse: Preciso sair daqui! Logo encontramos
um apartamento e ela mudou-se para a cidade onde eu morava.
INVASÃO DOS DEMÔNIOS, “FESTA” DA EUFORIA!
Em meio a tantas lutas, não sabia mais como agir. Então,

pedi ajuda a uma intercessora que morava em outra cidade. En-
quanto orava, o Senhor revelou a essa mulher, que ouve o Pai: Ana
tem peso de consciência por causa de um sacrifício humano.
Pensei: O que é isso Senhor? Será? Pois uma coisa dessas es-
tava muito longe da minha realidade. Parecia algo impossível! Na
ministração seguinte, quando nos encontramos, perguntei: Ana,
você participou de algum ritual com sacrifício humano? E a res-
posta foi: Estava no grande encontro, em círculo, na prática dos
rituais, obedecendo a todo o comando sem poder questionar ou
mesmo falar, quando, para surpresa de todos, foi trazido um saco
preto com sinais de sangue, que foi passado de mão em mão na-
quele círculo. Ao tocar, pude perceber a forma de uma cabeça
humana, sentindo os olhos, nariz, boca e cabelos. Todos foram
obrigados a tomar o sangue do sacrifício!
191
Isso não é ficção! É uma triste realidade que precisamos

enfrentar e lutar, pois muitas crianças em nossa nação estão sendo
mortas e usadas para sacrifício em rituais satânicos.
Ao término desse ritual, os demônios invadiram aquele lugar.

Aquele era o momento da “festa” da euforia; pessoas e demônios
tendo relação sexual. Uma grande orgia! Uma grande abominação!
“Vocês estão pensando que o Senhor perdeu a força e não

pode nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não pode
nos ouvir? Pois são os pecados de vocês que os separam do
seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se
esconda de vocês e não atenda as suas orações. Vocês têm
as mãos manchadas de sangue e os dedos sujos de crimes;
vocês só sabem contar mentiras, e os seus lábios estão
sempre dizendo coisas que não prestam.”.
(Isaías 59.1-3).
“Vocês correm para fazer o que é errado e se apressam

para matar pessoas inocentes; vocês pensam somente
em maltratar os outros e, por onde passam, deixam a
destruição e a desgraça. Não conhecem o caminho da
paz, e todas as suas ações são injustas. Vocês preferem
seguir caminhos errados e por isso não têm segurança.”.
(Isaías 59.7-8).
Ao relatar esses fatos, o meu coração sente dor e fico indig-

nada. Mas saiba que, todos os dias, crianças estão sendo sacrifica-
das a favor do poder dos grandes, que querem se tornar maiores,
e se não houver arrependimento, essas pessoas vão servir para
sempre a Satanás no Inferno!
“Mas os covardes, os traidores, os que cometem pecados

nojentos, os assassinos, os imorais, os que praticam a
feitiçaria, os que adoram ídolos e todos os mentirosos,
192
o lugar dessas pessoas é o lago onde queima o fogo e o

enxofre, que é a segunda morte.”.
(Apocalipse 21.8).
Igreja! O poder é do Senhor! Vamos clamar! Vamos nos arre-

pender por tanto sangue inocente derramado. Vamos pedir o favor
de Deus para a nossa Nação!
Depois que Ana foi liberta, muitas vezes, enquanto oramos

juntas nas madrugadas, o Senhor tem mostrado o que “eles” estão
fazendo nas trevas. Não podemos mais ignorar!
Vou relatar a vocês algumas dessas visões e arrebatamentos,

porque creio ser um alerta do Pai a nós a Sua Igreja. Precisamos
acordar!
Certa vez, enquanto orávamos o Senhor arrebatou Ana, que

ao lado de Jesus caminhou para ver o que Ele queria mostrar: Um
ritual! Espírito de pessoas em astral, juntamente com demônios,
dançavam ao redor de um menino, que tinha, por volta de dez
anos. Na prática do ritual, em determinado momento, com um
punhal rasgaram o peito da criança, arrancando seu coraçãozi-
nho, que depois de cortado em pedaços foi distribuído, e todos
comeram. Depois de tal atrocidade, cada integrante lavou o ros-
to com o sangue derramado, para cumprir o pacto. Isso parece
irreal, não é mesmo? Porém, essa é a sociedade bárbara onde
estamos inseridos!
E então o senhor disse: “Eles” querem crianças. Estão pre-

parando um grande ritual para alcançar milhares de adeptos. Além
da morte de muitas crianças, os demônios irão buscar adeptos
através de orgias, que é o que mais encanta o homem. Os homens
se curvam e buscam o sexo como única razão de sobrevivência.
193
Os rituais estão gerando a construção de um império, onde o

mal do inimigo deseja governar.
Saibam que chegará o tempo em que muitos que me servem

estarão virando as costas e aceitando a impureza dos rituais sa-
tânicos que envolvem orgias e sangue. Há Falta de fé na Minha
verdade, e existe busca das vontades carnais. A incredulidade
tem afastado os Meus filhos e o espírito está pobre porque não
tem alimento. (O verdadeiro alimento é a Palavra de Deus).
Homens gostam de aparecer, e transmitem anseios car-

nais através da Minha Palavra, não abandonam as vontades
carnais. A carne se exalta e a igreja espiritual é que morre!
É necessário o arrependimento das obras da carne que levam a
incredulidade. Pois conhecem a Minha Palavra, respeitam a Minha
Palavra, mas não a praticam em sua totalidade.
Lembre-se, conheço a intenção do coração, por isso tenho

elevado em espírito alguns membros da Minha Igreja, pois existe
o querer e a busca verdadeira. Creia! Entregue o coração e deixe
a carne morrer por completo.
Portanto, digo: além do arrependimento verdadeiro e ge-

nuíno, busque a verdadeira fé!
“A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que es-

peramos e a prova de que existem coisas que não pode-
mos ver. Foi pela fé que as pessoas do passado consegui-
ram a aprovação de Deus. É pela fé que entendemos que
o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo
que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê.”.
(Hebreus 11.1-3).
Quem deseja a morte carnal, entrega-se a Mim e Eu susten-

tarei a fé que estará focada em Mim.
194
Vamos nos arrepender das obras da carne, como Corpo vivo

de Cristo, crendo no poder do Altíssimo! Não sendo meramente
expectadores, nem tão pouco, filhos improdutivos que não creem.
Vamos nos envolver e nos render como filhos verdadeiros!
JESUS LEVOU ANA PARA ASSISTIR MAIS UM RITUAL
Era um lugar onde havia um demônio grande, com corpo de

cobra e cabeça de jacaré. Estavam naquele lugar cinco crianças,
incluindo um bebê. Todas estavam dopadas, talvez por drogas ou
pela própria atmosfera de forte feitiço; assim, o demônio as man-
tinha presas em gaiolas.
O Senhor disse: Essas crianças estão sendo recolhidas para o

sacrifício, porque esse demônio precisa de sangue no seu ritual.
Os pais ingratos têm escolhido caminhos errados, oferecendo os
seus filhos. Na escolha deles terão que pagar. Pois Eu não decidi
e não coloquei na Minha lei que isso era permitido, mas o homem
com seu livre arbítrio cria suas próprias leis para atingir os Meus
filhos verdadeiros.
O início do ritual... Começam a chegar pessoas em astral,

que entram nesse lugar em uma dimensão do espírito. São muitas
pessoas e formaram um grande círculo. Todas sentaram no chão,
com postura de yoga. Na frente de cada pessoa foi colocada uma
vela acesa, um pratinho com sal e um cálice vazio. Esses são os
elementos que serão usados nesse ritual. Ana disse: Há muita fu-
maça! Não dá para enxergar direito!
Foi um momento de muita dor. Ana começou a chorar dizen-

do: Senhor, eu não quero ver isso. Dói muito! Muito mesmo! Saber
195
que um dia eu participei desses rituais! Eu não enxergava dessa

forma. Tudo era diferente... Perdoa-me! Por favor... Perdoa-me!...
Nesse momento, uma criança de uns 4 ou 5 anos foi sacri-

ficada! O sangue foi recolhido e colocado nos cálices. Agora vão
tomar o sangue... Quanta frieza! Ganância! Desejo de poder! Tudo
isso para confirmar o pacto que fizeram com Leviatã. Ao término
desse ritual, houve comemoração. É muito sujo! Muito nojento!
Uma grande abominação, com orgias.
Não dá para acreditar! Eu fiquei todo o tempo orando com

a Ana e ouvindo todo o relato dos acontecimentos. É muita, mas
muita maldade!
“Os homens maus e sem valor vivem dizendo mentiras.

Piscam e fazem gestos para enganar os outros. As suas
mentes perversas estão sempre planejando o mal, e eles
espalham confusão por toda parte. Por isso a desgraça
cairá de repente sobre eles, e não poderão escapar. Exis-
tem sete coisas que o Senhor Deus detesta e que não pode
tolerar: O olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que
matam gente inocente, a mente que faz planos perversos,
pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha fal-
sa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre
amigos.”.
(Provérbios 6.12-19).
O meu coração se entristeceu profundamente, a ponto de eu

perguntar ao Senhor: Para que eu tenho que saber de tudo isso?
E viver esse momento tão horroroso? E o Pai me respondeu: Para
contar aos meus filhos!
Logo depois deste tempo de oração e revelação, fui falar em

uma igreja. Enquanto falava sobre a cura da Igreja naquela cidade,
196
houve uma contrição muito forte em meu coração e não pude

conter as lágrimas enquanto pronunciava a Palavra da Verdade, a
Palavra de Deus!
Olhava para cada uma das pessoas que estavam na igreja e

o meu coração doía e eu chorava, porque estava claro que existia
a falta de um verdadeiro compromisso com o Senhor. Certamente
é pelo fruto que se conhece a árvore, não é? Então... Muitos dos
líderes que ali estavam, haviam caído em adultério.
Você pode, nesse ponto, compreender a força da magia,

quando encontra um coração infiel? Porque a infidelidade começou
quando tais líderes se esqueceram de obedecer a Deus, deixando
de lado a Sua Palavra, optaram pelo caminho do erro, o falso e não
o verdadeiro!
A semente de Deus e a vida do Espírito não se misturam

com uma vida na iniquidade e na prática do pecado. Assim, hoje,
queremos constituir herdeiros das promessas de Deus pessoas que
nunca se arrependeram genuinamente; pelo contrário, querem o
máximo deste século, o melhor do mundo e também o melhor do
Reino de Deus. Querem todas as bênçãos de Deus e todos os pra-
zeres desse mundo!
Então, a igreja chama de filhos de Deus, nascidos de novo,

os fornicadores, os adúlteros, os homossexuais, os trapaceiros, os
ladrões, pessoas cheias de orgulho, pornografia, abusos e fraudes.
E chamamos, hoje, de batizados no Espírito Santo pessoas fei-

ticeiras, idólatras, lascivas e enganadoras; pessoas cujos corações
vivem para caluniar, difamar e destruir o precioso Corpo de Cristo!
Tenho entendido que os rituais são para o fortalecimento dos

demônios que, por sua vez, lutam contra a Igreja! E a Igreja? O
197
que está fazendo? Concordando através do pecado com a ação do

inimigo. Isso dói muito! Imagine a dor do coração do Pai!
“O Senhor Deus, tem uma acusação a fazer contra o povo

que vive neste país: Escutem israelitas (Nação Brasilei-
ra), o que Deus está dizendo: Não há sinceridade, não
há bondade, e ninguém neste país quer saber de Deus.
Juram falso, mentem, matam, roubam e cometem adul-
tério. Os crimes e os assassinatos aumentam. Por isso, a
terra ficará seca, e tudo o que vive nela morrerá. Morre-
rão os animais, as aves e até os peixes.”.
(Oséias 4.1-2).
Noiva de Cristo! Um apelo: Não podemos esmorecer nem de-

sistir no meio do caminho. Quando estamos cercados pelas trevas
parece que não há saída, mas ela existe e está bem à nossa frente,
o nome desta porta é arrependimento! Por isso, devemos confes-
sar o pecado que está tão perto, pedir perdão e mudar as nossas
atitudes. O Senhor nos ajudará!
“Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enga-

nando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos
os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa
e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e
nos limpará de toda maldade.”.
(I João 1.8-9).
*****
198
CICLOS QUE SE FECHAM NAS
DATAS COMEMORATIVAS
capítulo 11
Decidi colocar algumas datas comemorativas, porque temos

entendido que o maligno trabalha com ciclos, e as datas comemo-
rativas são ciclos antigos que se fecham, começando um novo.
Explicando melhor: no objetivo da comemoração de deter-

minada data, por exemplo, as festas juninas que são homenagens
aos santos, o demônio que está por detrás da imagem é fortale-
cido neste dia de festa, quando recebe todas as oferendas, para
a renovação dos pactos. Essas ofertas poderão ser rezas, velas,
comidas, flores, cânticos, danças, orgias, sacrifícios etc... Enfim,
de acordo com a crença e o objetivo, um altar das trevas está
sendo fortalecido.
Portanto, nós a Noiva de Jesus, devemos estar alertas e vigi-

lantes, perseverando na confissão dos pecados e arrependimento,
que são armas poderosas que o Senhor nos entregou para lutar-
mos, resgatando o que o inimigo tem roubado!
199
“A PRIMEIRA MISSA NO BRASIL”.
A primeira missa... Quando, através do clamor de um povo

idólatra, os portais se abriram para os demônios entrarem, por-
que foram invocados, e o altar da Rainha do Céu foi erguido em
nossa Nação!
A celebração da primeira missa no Brasil foi feita pelo fra-

de Henrique de Coimbra no dia 26 de abril de 1500, um domingo,
e descrita por Pero Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei
de Portugal, D. Manuel I (1469-1521), dando conta da chegada ao
Brasil, então Ilha de Vera Cruz, pela armada de Pedro Álvares Ca-
bral que se dirigia à Índia.
Em 7 de setembro, ao voltar de Santos, parado às margens

do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu
pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às
Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio,
que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da es-
posa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro
e advertindo: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”.
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famo-

sa frase “Independência ou Morte!”, rompendo os laços de união
política com Portugal. Culminando o longo processo da emancipa-
ção, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador
com o título de D. Pedro I, sendo coroado em primeiro de dezem-
bro na capital.
A emancipação política de Portugal aconteceu, porém os

demônios que entraram pelo portal, que foi aberto, através da
idolatria, na primeira missa, permaneceram, e o altar a Rainha
do Céu tem sido fortalecido a cada ano, a cada ciclo, e na mesma
200
11 . CICLOS QUE SE FECHAM NAS DATAS COMEMORATIVAS
data, 12 de outubro, anos mais tarde. Hoje sabemos que nessa

data é comemorado o dia da criança e o dia da padroeira do
Brasil, como já mencionei anteriormente.
O catolicismo medieval português foi implantado no Brasil,

trazendo a idolatria às “senhoras” e aos “santos”, levantando al-
tares nos lares, centralizados no culto a santos padroeiros. Tam-
bém foram instituídos os feriados e festas aos santos.
Um dos resultados dessas práticas, podemos ver hoje atra-

vés das festas juninas, que são comemoradas em todos os estados
brasileiros, e em alguns territórios com muita força. Como por
exemplo: Em Campina Grande na Paraíba.
Na Paraíba, participamos de um seminário de cura e liber-

tação no mês de junho, e pudemos ver de perto o que acontece,
como as pessoas são dominadas pelo engano. Os trinta dias do mês
de junho são comemorados com muita festa, comidas consagra-
das, bebidas, danças de quadrilha e muito forró!
Podemos perceber que os prazeres da carne são aguçados

nessas datas, que parecem tão inocentes e cheias de festa, não
é? Porém, no engano, motivados pela falsa alegria da embriaguez
e o êxtase da perversão sexual, liberam, através de palavras, o
som da invocação aos demônios, gritando vivas aos santos pa-
droeiros e a Rainha do Céu! E assim, os pactos são renovados e
confirmados a cada data, anualmente. Um ciclo antigo se fecha
e um ciclo novo começa.
E no altar da idolatria, cada ação é oferecida aos demônios,

que são invocados e fortalecidos pelas músicas, danças, farras,
bebedeiras, comidas, orgias... Por intermédio desses rituais, os
ares vão sendo contaminados com todo o feitiço que é liberado.
201
Não podemos esquecer o intento do inferno, que é alcançar os

filhos de Deus. Portanto, nessas datas, precisamos estar atentos
e vigilantes com o nosso coração ligado ao coração do Pai!
Também em Recife, a festa Junina é comemorada com um

dia inteiro dedicado aos santos padroeiros, onde as escolas de
samba saem pelas ruas, sacrificando animais. À meia-noite, o cen-
tro da cidade é apagado e então os demônios são invocados. O
sinal de que “eles” vieram acontece quando uma pomba é solta e
em pleno voo nos ares ela morre e caí.
Percebe? Durante todo o dia foi oferecido no altar da feiti-

çaria, músicas, danças, bebidas, sangue... Então, invocam o poder
do mal e “ele” age com sinais de morte e destruição. E o povo?
Enganados, se alegram e concordam com o poder das trevas, que
encanta, seduz e coloca uma viseira nas pessoas, para que não
compreendam a verdade. Assim, prosseguem escravos desses es-
píritos enganadores que geram angústia, solidão, medo, limitando
a caminhada de cada um em territórios ressequidos pela miséria.
Esses feitiços liberam muitas enfermidades.
– Ó Israel infiel, (Ó Brasil infiel), volte para mim. Sou eu,

o Senhor, quem está falando. Sou bondoso e por isso não
ficarei com raiva de você, não ficarei irado para sempre.
Sou eu, o Senhor, quem está falando. Basta você reconhe-
cer que é culpada e que se revoltou contra o Senhor, seu
Deus. Confesse que debaixo de todas as árvores que dão
sombra você deu o seu amor a deuses estrangeiros e não
me obedeceu. Eu, o Senhor, estou falando.
(Jeremias 3.12-14).
Como verdadeiros filhos de Deus, Jesus nos dá autoridade

para libertar os cativos e aprisionados, destruindo os planos do
inimigo através da Palavra, que é espada poderosa e fará a obra
202
para a qual está sendo enviada. Vamos nos dispor a obedecer, indo
e pregando o evangelho a toda a criatura!
“Quando eu fechar o céu e não deixar que chova, ou

ordenar aos gafanhotos que destruam as colheitas, ou
mandar uma peste atacar o povo, então, se o meu povo,
que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar
os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, per-
doarei os seus pecados e farei o país progredir de novo”.
(II Crônicas 7.13, 14).
Neste texto, o senhor nos dá armas poderosas: Arrependi-

mento, abandono dos pecados e oração!
Como Igreja, fazendo parte do mesmo corpo, cuja cabeça

é Jesus Cristo, em um só coração, precisamos nos identificar com
o povo, confessando e pedindo perdão por todos os pecados co-
metidos em nossa nação, não esquecendo, que o Pai ouve o nosso
clamor e tem poder infinito para agir!
Pedido de perdão: Pelos portais que foram abertos na pri-

meira missa, por todo o ritual feito ali, todas as rezas e invoca-
ções, músicas de adoração, idolatria, domínio, ganância e posse
de uma terra já habitada, roubo, escravidão, maus tratos, abuso
de autoridade, violência, desejo de poder e toda motivação de um
coração que não serve ao Deus verdadeiro e único.
Também, no dia sete de setembro, pedindo perdão pela in-

dependência dos homens, que não é o que o Senhor designou a
seus filhos. Perdão pelos interesses políticos, pelos partidos, inte-
resses próprios e egoístas provindos de um coração não submisso
que não segue as leis do Criador, que está longe de Deus e confia
somente em si mesmo.
203
Por toda reverência a Rainha do Céu e o altar que foi levan-

tado a ela através da idolatria e dos rituais, das práticas sexuais
pervertidas, orgias, vícios, destruição das famílias e sacrifícios de
criança, derramando sangue inocente, fortalecendo a “ela” e a to-
dos os seus comandados. Como, também, a todas as festas religio-
sas, com o nome de folclore e cultura, que invocam e fortalecem
os demônios.
E creio que no momento da oração, rendidos ao Espirito

Santo, teremos toda a direção necessária para um verdadeiro
arrependimento.
CARNAVAL
Festa da carne. Tempo de festa!
É durante o carnaval que o ritual de sal no umbigo, do qual

Ana participou, é renovado; quando a semente implantada no ven-
tre é alimentada. Seu útero foi consagrado para gerar, servindo a
Leviatã e a Rainha do Céu, propagando a iniquidade, a maldade e
a morte.
Todas as noites de carnaval, Ana era visitada por Belzer-Le-

viatã, que mantinha relação sexual com ela, dizendo sempre: Você
nunca será de ninguém, você é só minha! Pede-me o que quiser e
eu te darei!
Então, ela bebia muito, chorava muito, depois... desmaiava.

Pois é... Esse é o presente! E assim os pactos eram renovados.
Enquanto estávamos orando, perto da data do carnaval, o Se-

nhor arrebatou Ana, levando-a para um lugar, o qual ela descreve:
204
Estava subindo uma rampa, bastante íngreme, ao lado de

Jesus. Estava difícil e Jesus me dizia: CUIDADO! CUIDADO!
Veja estas fantasias de diabo, preste atenção, os demô-

nios estão se preparando para sair disfarçados no meio do
povo, fazendo-se passar por gente fantasiada!
Dobrem os joelhos e orem! Existe uma cidade em

perigo!
Esta cidade tem se afastado de mim. Muitos não me

obedecem e buscam seus próprios prazeres; e o resultado
é um coração angustiado, cheio de medo e pavor.
Na visão, Jesus mostrava pessoas morrendo em gran-

de aflição e Ana dizia: As pessoas estão caindo... Elas vão
morrer!
“Vejam como os maus imaginam maldades. Eles plane-

jam desgraças e vivem mentindo. Armam armadilhas
para pegarem os outros, mas eles mesmos caem nelas.
Assim eles são castigados pela sua própria maldade são
feridos pela sua própria violência”.
(Sl 7.14-16).
E como o Senhor nos alertou, não demorou muito e aconteceu.
Na cidade de São Luiz de Paraitinga, no ano de 2010, não

houve a festa de carnaval porque as chuvas destruíram a cidade.
O juízo de Deus chegou ali! Muitos jovens e adolescentes estavam
sendo destruídos pelas drogas e perversões sexuais, com abusos
pelas calçadas da cidade, no período de carnaval.
A própria prefeita estava lutando contra a promiscuidade do

carnaval daquela cidade, que já atraía turistas nesta data.
205
Cancelamento do carnaval em São Luiz do

Paraitinga trará prejuízo de R$ 20 milhões.
Festa de 2010 acabou suspensa após destruição

causada pelas chuvas.Município paulista ‘parece
cenário de guerra’, afirma diretor de turismo.
Juliana Cardilli e Luciana BonadioDo G1, em São Paulo
Pela primeira vez desde 1981, São Luiz do Paraitin-

ga não terá o tradicional carnaval de rua que arrasta
milhares de turistas ao município localizado a 182 km
de São Paulo. A festa deste ano acabou cancelada por
causa da destruição provocada pelas chuvas, que ar-
rasou o centro histórico da cidade. Segundo o diretor
municipal de turismo, Eduardo de Oliveira Coelho, o
prejuízo estimado com o cancelamento é de mais de
R$ 20 milhões.
E o Senhor disse: O MEU BRASIL PRECISA SE LEVANTAR!
Haverá luta entre os homens em um jogo de sedução, co-

biça e poder envolvendo todo o período carnavalesco, período
maldito, onde até os Meus filhos sentem-se hipnotizados pelas
delícias da carne.
A IGREJA BRASILEIRA PRECISA SE LEVANTAR EM VIGILÂNCIA!
É necessário que se faça intercessão contínua contra o mal.

E todos os que assim se dispuserem, Eu estarei entre eles.
Eu perguntei ao Senhor, pedindo perdão pela incapacidade de

entender todas as coisas, qual seria a pauta para esta intercessão e
o Pai, para minha surpresa e alegria, respondeu: Arrependimento!
• PELA IDOLATRIA DO EGO;

• PELA IDOLATRIA AO SEXO;
206
• PELO MAL QUE SE ESPANDE SOBRE A TERRA – MULTI-

PLICAÇÃO DA INIQUIDADE;
• PELO PODER DE LEVIATÃ – SANGUE INOCENTE DER-
RAMADO;
• JOGO SUJO DE SEDUÇÃO.
O Pai pediu que nos reuníssemos durante 24hs ininterruptas,

orando em todo o tempo, com humildade e submissão, declarando
a Sua Palavra sem cessar, pedindo a libertação do Povo de Deus e
fazendo confissão pelos pecados cometidos.
Ao término do tempo determinado, de mãos dadas em sinal

de unidade e comunhão, liberamos brados de vitória, invocando o
nome do Senhor em adoração com cânticos, danças, instrumentos
e muito som de alegria, oferecemos ao Poderoso Deus, a honra que
só a Ele pertence!
Agora observe a tragédia que aconteceu depois de alguns

anos nesta cidade.
Carnaval em Santa Maria é suspenso após tragédia

do UOL, em São Paulo - 29/01/2013 07h53h
O carnaval na cidade de Santa Maria (RS) foi cance-

lado pela prefeitura após um incêndio matar 231 jovens
na boate Kiss, na madrugada de domingo (27). As festi-
vidades estavam marcadas para acontecer entre os dias
8 e 10 de março.
A rádio Gaúcha informou que o carnaval nos clubes
da cidade também foi suspenso por iniciativa dos pro-
prietários, e que o pré-rockarnaval, tradicional evento
festivo da cidade, também não deve acontecer.
O incêndio começou por volta das 2h30 de domingo
(27) na boate Kiss, localizada no centro de Santa Maria
(RS). Ao todo, 231 pessoas morreram e mais de 100 per-
manecem internadas em hospitais da cidade e de Porto
Alegre, sendo que ao menos 75 delas em estado grave
com risco de morte.
207
Será que podemos compreender, do ponto de vista espiritu-

al, o que aconteceu aqui? Vamos pensar juntos...
Um grupo de jovens, que escolheu o caminho contrário ao

que o Pai da Verdade designou, portanto um caminho de engano,
onde o Pai da mentira domina.
Muito prazer! Muita festa! Bebidas, drogas, orgias e um êxta-

se promovido pelo inferno, que sugere uma falsa alegria, músicas
que adoram a satanás... Percebe? Todas estas práticas são ofertas
em um altar aos demônios que estavam agindo com muita malda-
de. E para completar... Um grande sacrifício! Durante a madruga-
da, às 2h30, a vida de 231 jovens foi ceifada.
Talvez você esteja perguntando: Mas como Deus permitiu?

E aqui está o engano do pai da mentira. Jesus chorou juntamente
com estas famílias enlutadas, porém cada um escolhe o caminho
por onde quer andar. Qual é o caminho que você tem escolhido?
Pense nisso!
Esta mensagem é para todos os “filhos” que desejam ouvir.
O Meu povo se delícia entrando em suas águas imundas e

saem dominados. As águas imundas significam os pecados cometi-
dos pelos homens.
Começando pela ganância do poder... Poder do sexo e da falta

de amor. Homens não amam mais... Enganam a si mesmos e a seu
próprio corpo.
É necessário voltar, cuidar por onde caminha, renovar a

mente e purificar o coração, mesmo sendo ele enganoso. Busque!
E o Meu Pai dará a direção exata para todas as coisas.
208
Estendam as mãos uns aos outros, e não deixem que nin-

guém coloque o seu corpo dentro da imundície do mundo. Se você
estiver sozinho, não terá forças; busque suporte no irmão e não
abandone a comunhão!
“Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por terem

cometido pecados, vocês estavam espiritualmente mor-
tos. Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho deste
mundo e faziam a vontade daquele que governa os pode-
res espirituais do espaço, o espírito que agora controla os
que desobedecem a Deus. De fato, todos nós éramos como
eles e vivíamos de acordo com a nossa natureza humana,
fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam.
Assim, porque somos seres humanos como os outros, nós
também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus.
Mas a misericórdia de Deus é muito grande, e o seu amor
por nós é tanto, que, quando estávamos espiritualmente
mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe
para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de
Deus vocês são salvos”.
(Efésios 1.1-5)
PÁSCOA
Em todos os anos Ana era convocada a um jejum de três dias

nesta data, para comemorar, segundo eles, um momento de gran-
de tristeza no mundo: Jesus Morreu!
Foi perdido um grande mestre! É a comemoração da morte.
Então, na quinta, na sexta e no sábado, são realizados, na

madrugada, às 3h, os encontros em astral, em que é oferecido um
alimento para poder permanecer em jejum três dias.
209
Através dos rituais realizados nesses dias, os demônios ga-

nham forças, e a energia maligna é liberada.
Enquanto os filhos de Deus, em oração, conclamam os anjos,

outros chamam os demônios, pela prática dos rituais e assim a
guerra tem se intensificado.
Existem planos diabólicos, para o resgate de todos aqueles

que o inferno perdeu, durante os rituais nas datas comemorati-
vas. “Eles” trabalham, não tiram férias e sabem que lhes resta
pouco tempo.
Entre “eles” nunca é dito Jesus Cristo, mas somente Jesus.
Então... E nós? A Noiva de Cristo? Como temos comemorado

a páscoa? Talvez com máscaras de coelhinhos para as crianças e
muitos ovinhos... Precisamos despertar!
JESUS CRISTO RESSUSCITOU!!! JESUS VIVE!!!
O nosso Redentor vive para sempre! Vamos comemorar a

vida!
O Deus encarnado se fez um de nós, morreu por nossos peca-

dos e RESSUSCITOU em carne e osso!
É tempo de arrependimento, vigilância e também de come-

morarmos e nos alegrarmos com festa, cânticos, dança, júbilo e
adoração! Vamos oferecer ao Nosso Deus o som da alegria, vindo
de um coração grato, puro e sincero, um coração que ama JESUS
CRISTO e reconhece a obra da cruz!
Jesus Cristo, a perfeita revelação de Deus.
210
“Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas

vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados, mas
nestes últimos tempos ele nos falou por meio do seu Filho.
Foi ele quem Deus escolheu para possuir todas as coisas e
foi por meio dele que Deus criou o Universo. O Filho brilha
com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança
do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a sua pala-
vra poderosa. E, depois de ter purificado os seres huma-
nos dos seus pecados, sentou-se no céu, do lado direito de
Deus, o Todo-Poderoso.”
(Hb 1.1-3).
BELTANE
Ministrando uma jovem senhora, obtive essas informações

que passo a relatar, pois uma de suas prisões fora nessa data, par-
ticipando deste ritual:
É comemorado no dia 30 de maio, chamado ritual da fer-

tilidade. Esses rituais são praticados com uma comida especial
chamada receitas de bruxa, vinho e sexo. Primeiro é servida a
refeição e depois vem a “festa”. Muita perversão sexual!
Uma reunião de bruxos com muita magia... Jovens encanta-

dos e enfeitiçados na busca da sobrevivência, fugindo de si mes-
mos, refugiando-se na mentira do prazer momentâneo. Porque
suas emoções estão em frangalhos, buscam freneticamente nem
sabem o quê. Na verdade, só precisam de uma coisa: Amor!
E assim os demônios têm sido invocados e fortalecidos na

terra. Como resultado, teremos jovens grávidas antes do tempo,
feridas, machucadas e humilhadas, realizando abortos, entre ou-
tras atrocidades.
211
Famílias sendo destruídas em suas estruturas por causa do

adultério, gerando a separação dos casais e por consequência fi-
lhos abandonados.
“Eles”, criaturas do inferno, sugerem muitas festas, mas o

objetivo é um só: Matar, roubar e destruir. Vamos estar alertas, em
sintonia com aquele que deseja o melhor para todos: O Pai de amor!
HALLOWEEN, A FESTA DAS BRUXAS!
Dizem eles, que é o momento em que os céus estão abertos

para o contato com os mortos. E sabe por quê?
Porque enquanto a fachada é uma festa a fantasia, no oculto,

crianças são sacrificadas em rituais, portais se abrem e os demô-
nios se fortalecem com a morte e o sangue oferecido nesse altar.
É uma festa satânica, onde o espírito do Anticristo consegue

enganar a muitos, fazendo-os seus seguidores, e assim curvando-
se a “ele”.
...”Por que é que vocês precisam cometer os mesmos pe-

cados que os seus antepassados cometeram? Por que têm
de correr atrás dos ídolos deles? Até hoje, vocês apresen-
tam as mesmas ofertas e se tornam impuros por causa
dos mesmos ídolos, queimando vivos os seus filhos, como
sacrifício”...
(Ezequiel 20.30-31).
Então... Dizem que nessa data os mortos visitam os vivos, e

enganam direitinho, mentindo descaradamente. Deus não concorda
com essa prática de jeito nenhum, pelo contrário Ele a condena.
Pois nos ama demais e não nos quer aprisionados na rede do inferno.
212
O inferno se alimenta de morte e quem para lá vai... É mor-

te eterna! Esta é uma data em que, através de uma “brincadeira
inocente” com as crianças, o inimigo zomba do Espírito de Deus;
um grande engano se instalou!
A brincadeira é bater na porta do vizinho, perguntando: Do-

ces ou travessuras? Se você não der o doce, as crianças agem com
travessuras. Parece inocente! Porém, já houve casos em que casas
foram incendiadas pelas crianças que não ganharam doces, e famí-
lias ficaram desabrigadas.
Os homens se deliciam com a maldade do seu próprio ser,

do seu próprio coração, se alegrando com o sofrimento de outros.
Muitos professores, nessa festa, estão ensinando e divul-

gando com alegria a maldade; pensam que estão brincando e não
percebem que obedecem ao comando dos espíritos do mal, os de-
mônios disfarçados e camuflados, e, com brincadeiras, regam e
fortalecem a semente maligna dentro do coração das crianças,
incentivando a destruição do semelhante. Lembrem-se, elas serão
os adultos de amanhã!
Os pais não protegem os seus filhos como o Senhor designou,

porque abandonaram suas famílias, e deixando os princípios da
verdade, rumam pelo caminho que o mundo oferece. Um caminho
largo de ilusão e mentira!
Durante a noite, enquanto orávamos, Ana e eu, durante essa

data, o Senhor mostrou muitos túneis subterrâneos por onde os
demônios transitam e operam suas maldades através dos rituais
que homens maus realizam.
Através desses túneis, portais estão sendo abertos nos púlpitos

das igrejas. Isso é real! Não duvide! Ou seja, aberturas espirituais,
213
por onde os demônios têm passagem, estão sendo instaladas dentro

da casa do Senhor!
Em uma igreja que visitamos, o pastor havia adulterado e,

não se arrependendo, abandonou sua família indo morar com ou-
tra mulher. Pudemos ver, através da visão espiritual, uma espada
com uma serpente enrolada, que foi cravada em frente ao púlpito.
O que isso significa? Uma marca satânica. Um objeto espiri-

tual colocado naquele território por onde os demônios passam a
agir. Em efésios, capítulo 6, o Senhor nos dá a Sua espada como
arma contra o inimigo, que também é espiritual e age quando nós,
os filhos de Deus, proclamamos a Palavra com fé e ousadia.
Veja bem, o pastor entrou em acordo com toda esta trama

maligna quando se desviou dos princípios de Deus e adulterou,
obedecendo ao comando dos demônios; assim, abriu a porta para
que o mal se instalasse naquela igreja da qual fora autoridade.
Agora, preste atenção como acontece: Uma pessoa que está

acompanhada pelos demônios, porque ainda não está liberta ou por
ser enviada da parte do mal, começa a frequentar uma igreja cujo
pastor está na prática do pecado, então haverá liberdade para a
ação da feitiçaria, que, conforme o objetivo, deixará sua marca
ou objeto cravado. Isso significa que aquele território pertence aos
demônios com os quais houve acordo por causa do pecado. Entende?
A partir de então, o pastor, não arrependido e na prática do

pecado, passa a ser monitorado por aquele espírito imundo com
quem compactuou. “Ele” coloca um trono, uma cadeira vermelha
toda marcada com símbolos, no púlpito para reinar. O Senhor já
permitiu que Ana visse uma destas cadeiras em um púlpito. Isto é
muito triste!
214
O pastor vai falar o que o demônio deseja, ou seja, meias

verdades, porque está monitorado por ele, levando a igreja a se
curvar diante “dele” e todas as vezes que o povo estende as mãos,
esse demônio recebe a energia e se fortalece dentro da casa do
Senhor! E esse é o intento principal, afastar os filhos do Pai! Não
podemos dar essa permissão! Vamos nos posicionar como filhos!
Nestes túneis, os demônios estão realizando rituais com mui-

to sangue, e quando conseguem o controle de uma igreja, o pastor
fica na mão deles; então, fazem orgias e dão risadas de escárnio e
deboche, comemorando a vitória.
Em algumas igrejas já está tudo contaminado. Os satanistas

estão se unindo.
Alguns de dentro da casa do Pai se dobraram a eles. Deixa-

ram o caminho da verdade e rumaram pelo caminho do mal por
amor e adoração ao deus deles. A orgia os fascina!
O Senhor mostrou alguns rituais: Os demônios brindando com

cálices cheios de sangue dos sacrifícios, e zombando com escárnio e
deboche, dando risada; arrancam fora as páginas da Bíblia, depois co-
mem, rasgam e fazem determinados atos que não dá para escrever...
Não dá para suportar! Comecei a orar me arrependendo

como igreja e chorei muito. Como estamos nos enganando! Não
aceitamos e, sim, estamos rejeitando o melhor de Deus para nós!
Então, o Senhor mostrou uma visão que nos trouxe esperan-

ça, enquanto orávamos em arrependimento:
Os anjos, com espada de fogo bem comprida nas mãos, esta-

vam revestidos de uma armadura dourada e vinham montados de
cavalos brancos. Este é o exército celestial do Deus Todo Poderoso!
215
VAI HAVER GUERRA!
O senhor falou:
LEVANTEM-SE E PREPAREM-SE PARA A GUERRA!
Os anjos vão à frente com as espadas levantadas para de-

monstrar o poder do Altíssimo, porém necessitam do comando dos
filhos de Deus. Vamos orar sem cessar! Pois onde o Senhor reina,
nenhum inimigo pode avançar e nenhum inimigo pode entrar!
“Deus é um juiz justo; todos os dias ele condena os maus.

Se eles não se arrependerem, Deus afiará a sua espada.
Ele já armou o seu arco para disparar flechas. Ele pega
as suas armas mortais e atira as suas flechas de fogo”.
(Salmos 7.11-13).
“Lembrem que o Senhor Deus trata com cuidado especial

aqueles que são fiéis a ele; o Senhor me ouve quando eu
o chamo. Tremam de medo e parem de pecar. Sozinhos e
quietos nos seus quartos examinem a sua própria cons-
ciência. Ofereçam sacrifícios como o Senhor exige e po-
nham a sua confiança nele”.
(Salmos 4.3-5)
CICLOS DO HALLOWEEN
Os rituais para o Halloween se iniciam com um ciclo de sete

dias, antes do dia 31 de outubro e nove dias antes do dia 2 de no-
vembro, finados, dia dos mortos. Lembrando que no dia primeiro,
é comemorado o dia de todos os “santos”. Aqui temos três dias
consecutivos de renovação de pactos: Dia das Bruxas – Dia de Todos
os Santos – Dia dos Mortos!
216
Com saídas de pessoas em astral, o objetivo é firmar novos

contratos com os iniciantes, renovar com os adeptos e buscar os
que se afastaram, trazendo-os de volta. Durante todo o ciclo há
sacrifícios de crianças.
Na data do Halloween começa um novo ano, um novo ciclo,

que “eles” chamam: Samhain. Faz parte da roda do ano, e esta,
diferente do nosso calendário que tem doze meses em um ano, para
“eles”, o ano é vivido por oito sabbath, com datas marcadas por
“eles”. O ritual da fertilidade, Beltane, faz parte de um ciclo, den-
tro da roda do ano. Sendo assim, oito ciclos são fechados durante o
ano, e o principal é a data do Halloween, festa das bruxas, e é nessa
comemoração que invocam um novo demônio, para o novo ano.
Oito sabbath, oito datas, e “eles” chamam estes ciclos de: A

energia da “divina mãe”. A energia universal geradora. Aqui está o
útero de toda a criação. Então, está clara a ação do Anticristo, que-
rendo se passar por criador, através da mentira daquela que deseja
ser única, a Rainha do Céu, trabalhando em acordo com Leviatã.
A Rainha do Céu possui um lugar no centro do Brasil, de onde

coordena, dá ordens aos seus comandados e espalha sua “energia
maligna” para todos os lados. É invocada por muitos e, como bruxa,
encanta muita gente. É adorada por muitos que se rendem a ela,
entregando os próprios filhos.
NATAL
O objetivo do Natal, na concepção “deles”, é comemorar as

vitórias alcançadas durante o ano, sendo elas:
• Número de adeptos alcançados;
• Sementes plantadas;
217
• Nível de energia alcançado;

• Livramento das crianças do mundo físico para um
mundo espiritual melhor. Esse é o conceito usado para
expressar os sacrifícios de crianças.
Essa comemoração é realizada à meia-noite, em astral, e é

servida a ceia em uma mesa redonda.
O alimento é o mesmo que foi servido no grande encontro,

acompanhado dos rituais, correntes e invocações dos poderes dos
mestres, entre outras práticas.
Neste momento, são liberados “anjos” a todas as ceias na-

talinas, para abençoar e proteger as famílias da terra com “boas
energias”.
Essa é uma linguagem enganadora, pois apesar de só dizer

coisas boas, a verdadeira intenção é má.
Podemos traduzir assim: São liberados demônios às ceias,

onde Jesus Cristo não tem o seu lugar de honra, para amaldiçoar
e enganar as famílias da terra com os espíritos da maldade, que
agem com feitiço e encantamento, gerando confusão e destruição.
Enfim, o verdadeiro sentido do natal, que é Cristo, vem sen-

do substituído pelo comércio enganoso do Papai Noel.
No momento em que escrevo estas linhas, estamos nos apro-

ximando da comemoração do natal, e nos últimos dias tenho sen-
tido muito cansaço físico; percebo que não é um cansaço normal,
logo pude entender que é uma ação espiritual maligna. A impres-
são que tenho é que esta força é para desanimar e paralisar.
218
Então, com muito esforço, começamos a fazer a oração de

quebra da renovação de pactos, e o Senhor mostrou em visão, um
ritual, em que fezes foram deixadas no alto de muitas cruzes.
O Pai nos explicou, esclarecendo que este é um ritual satâ-

nico de zombaria e foi feito durante a noite passada. Enquanto o
ritual é praticado, uma força maligna é liberada: o objetivo desse
ritual é criar intrigas entre os guerreiros no Brasil.
Fiquem atentos! Virão ataques que poderão desestabilizar a

muitos. Portanto peço a vocês, VIGIEM!
Estão fazendo as entregas e os rituais do fim de ano contra

os guerreiros e também em comemoração às vitórias conquistadas
neste ano que passou.
Eles comemoram o número de crianças sacrificadas e tam-

bém os novos adeptos.
Uma grande quantidade de pessoas se curvou a eles, e vocês

sabem que isso é possível, porque muitos dos Meus filhos prefe-
rem ser enganados a viver na verdade.
Fiquem atentos! A luta dos guerreiros no Brasil é contra Le-

viatã, na representação do orgulho, e contra a Rainha do Céu,
na representação da infidelidade e da manipulação; esses são
sentimentos destruidores de relacionamentos e que geram muitas
intrigas.
Olhem para dentro de vocês e não esqueçam que esta luta

não é contra os homens, não é contra a carne e o sangue, mas con-
tra os principados e potestades. Não percam o foco!
Guerreiros, cada um de vocês, levantem-se e tomem posição!
219
Eu tenho dado a vocês o direito de escolha e cada um tem

agido de acordo com o que o coração manda, mas estou pedindo:
LEVANTEM-SE! E LUTEM DIGNAMENTE, POIS VOCÊS FO-

RAM FEITOS SEMELHANTES AO PAI.
Eu tenho dado poder, autoridade e muitos sinais, porém

onde a incredulidade habita, não existe a busca verdadeira.
Tenham fé e Eu mostrarei muito mais; porém dê tempo ao

tempo, pois ainda não chegou o tempo para todas as coisas.
“Então Jesus disse: – Vão pelo mundo inteiro e anunciem

o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batiza-
do será salvo, mas quem não crer será condenado. Aos
que crerem será dado o poder de fazer estes milagres:
expulsar demônios pelo poder do meu nome e falar novas
línguas; se pegarem em cobras ou beberem algum veneno,
não sofrerão nenhum mal; e, quando puserem as mãos so-
bre os doentes, estes ficarão curados”.
(Marcos 15.15-18).
*****
220
COMO MINISTRAR
UM SATANISTA
capítulo 12
... ”E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que

o Diabo tem feito”.
(I João 3.8b).
Primeiramente, temos de ter claro em nossa mente e cora-

ção que o único libertador é Jesus Cristo, portanto se não houver
obediência, submissão e total dependência Dele, na vida dos mi-
nistros e intercessores, não haverá libertação.
Só poderemos vencer essa guerra com as armas do Espiri-

to Santo!
• Armadura bem ajustada e completa – Efésios 6;

• Amor, uma arma infalível – I Coríntios 13;
• Intercessores que estejam em plena concordância
com o ministrador para que haja devida cobertura;
• Preparação da sala com unção com óleo, selando
todos os níveis de comunicação, fios visíveis e invisíveis,
221
encanamentos, paredes, teto, chão e todos os elementos:

terra, ar, água e fogo, pedindo uma blindagem do céu
contra a interferência dos demônios e espíritos humanos;
• Convocar os anjos necessários segundo a ordem do
Pai.
• Como filhos de Deus, com a nossa mente e cora-
ção alinhados com a Palavra, não devemos ter medo, mas
nos posicionarmos segundo o chamado do Pai, avançando
com ousadia na Palavra!
É importante receber a pessoa a ser ministrada com muito amor

e firmeza; não esquecendo a instrução do Senhor de que devemos ser
simples como a pomba e astutos como a serpente, pois a nossa luta
não é contra a pessoa, mas sim contra o inimigo que a usa.
Procure ouvir com atenção, dependendo do Espirito Santo,

que nos dá discernimento, para que não sejamos enganados(as),
pois estamos confrontando o pai da mentira.
Cheque muito bem a salvação. Se, verdadeiramente, a pes-

soa entregou-se a Jesus Cristo, reconhecendo-O como seu único
Senhor.
Conforme o relato, anote tudo o que está ouvindo, pois essa

será a base para a ministração.
Se a pessoa não está conseguindo falar ou raciocinar, use o

óleo de unção para desligar a mente de todo o monitoramento ma-
ligno. Se não for suficiente o desligamento da mente, então libere
a unção também nos pontos chacras, para que a pessoa possa ter
liberdade na confissão.
222
12 . COMO MINISTRAR UM SATANISTA
Perguntas para ajudar na entrevista:
• Qual o histórico da família?

• Como foi a infância? E o relacionamento com os pais?
• Houve consagração da pessoa? A quem?
• Foi abusada sexualmente? Como? Onde? Quando?
• Fez algum aborto?
• Quais as emoções que acompanharam a sua trajetória? Rejei-
ção? Abandono? Solidão? Mentira? Medo? Entre outros.
• Usou drogas? Ouviu rock pesado?
• Como foi realizado o pacto de sangue?
• Quais os rituais que praticou? Os detalhes dos rituais pra-
ticados são muito importantes, para o momento da confissão e
arrependimento.
• Com quais demônios compactuou? Mestres? Kundaline? Mãe
divina? Belzer? Belial? Satanás? Ou algum outro nome?
• Trabalhou com ciclos? Datas importantes? Aniversário?
• Fez viagem astral? Onde esteve? Como agiu?
• Participava de um grupo ou agia sozinho(a)?
• Se havia um grupo, quantos participavam e como funcionava?
• Infiltrou-se na igreja? Em grupo ou sozinho(a)? Qual o objetivo?
• Participou de orgias? No físico ou em astral?
• Houve relações sexuais com os demônios?
• Participou de sacrifício humano?
Veja bem, esse questionário é somente uma ajuda, porque

poderá haver situações não colocadas aqui, com as quais a pessoa
se envolveu; por isso, devemos depender totalmente do Espirito
Santo, como já disse e afirmo.
223
Em cada item confessado, deverá haver:
• Primeiro a confissão detalhada e o arrependimento. Muitas

vezes o coração está congelado; ore, ungindo com óleo, pedindo o
fogo do Senhor para a restauração das emoções. Peça ao Espirito
Santo o convencimento do pecado;
• Renúncia das práticas confessadas, quebrando todas as mal-
dições advindas das mesmas, apropriando-se da obra da cruz, onde
o sangue de Jesus lavou todos os nossos pecados e, também, Jesus
Cristo se fez maldição em nosso lugar;
• Depois, ore desligando todo o monitoramento do corpo, alma e
espírito, dos demônios que agiram através das práticas confessadas,
expulsando-os em nome de Jesus, para o lugar que Jesus determinar;
• Quando a ação tiver sido em grupo, é necessário desligar de
cada participante, expulsando todos os demônios que agiram;
• Na prática da viagem astral, desligar o monitoramento das
trevas, renunciando ao demônio que conduzia as viagens, pedindo
ao Senhor que tire a pessoa de todos os lugares por onde passou,
limpando toda a sujeira dos mesmos;
• Tirar as vestes espirituais recebidas nas trevas, a falsa arma-
dura, recebendo as vestes de filho(a) que o Pai entrega a todos os
redimidos;
• Pedir ao Senhor para apagar da mente as cenas vividas nas
trevas, as instruções gravadas através de aulas, livros etc, ou pelo
próprio demônio, no consciente, inconsciente e subconsciente,
declarando a mente da pessoa cativa à obediência de Cristo;
• Limpar as emoções de todas as impressões que o inimigo
lançou, pedindo uma cura profunda na alma da pessoa através da
revelação da paternidade e do grande amor do Pai;
• Orar passando a espada de fogo, que penetra profundamente,
dividindo alma e espírito, alcançando juntas e medula, alinhando
mente e coração com a verdade, que é Cristo, o verbo, a Palavra;
224
• Pedir ao Senhor para destruir toda a fortaleza da mentira e

do engano, nas estruturas da pessoa, desconstruindo toda a cadeia
do DNA da iniquidade, declarando o sangue de Jesus penetrando e
limpando a medula óssea, cada célula do corpo, a corrente sanguí-
nea, fazendo assim uma transfusão de sangue;
• Pedir ao Senhor um novo coração;
• Desligar a audição do comando das trevas, cancelando o som
e as palavras que impedem a voz do Pai. Se a pessoa ouviu rock
pesado, renunciar o som, as letras, os grupos, desligando a mente
e quebrando todo o pacto e encantamento dos mesmos. Expulsar
os demônios invocados através das músicas.
Se houve envolvimento com a nova era, pedir perdão e renun-

ciar as práticas:
• De meditação;
• Abertura de chacras;
• Uso de cores e cristais;
• Uso de pirâmide para captar energia;
• Movimentos e posições feitos com o corpo para captar e
liberar a energia cósmica;
• Exercícios de respiração captando energia para o equilíbrio
do corpo;
• Toda a energia cósmica invocada precisa ser renunciada, pe-
dindo para o Senhor fazer uma limpeza profunda;
• Mantras, conjuros, mandala, cabala, cadeias de força;
• Invocação aos mestres;
• Viagem Astral;
• Pedir aos anjos que recolham todos os elementos usados
nos rituais, tais como: Ar, água, terra, fogo, velas, decretos, sal,
sangue, contratos assinados etc, quebrando todo o pacto feito e
225
cancelando todo o encantamento liberado através desses meios.

Expulsar os demônios.
Kundaline: Representa uma energia maligna em forma de serpente,

que se aloja na coluna vertebral, movimentando-se e agindo através
da força da magia sexual. O objetivo é alcançar a mente e a capaci-
dade de comunicação, hipnotizando, seduzindo e manipulando para
exercer controle. Portanto, se houve perversão sexual, prostituição,
adultério, masturbação, sexo oral, sexo anal, bestialidade, sexo vir-
tual, sexo grupal, orgias, homossexualismo, lesbianismo, sexo com
demônios, Kundaline está alojada na coluna.
Ministração:
• Pedir perdão, em arrependimento, por toda prática da per-
versão sexual;
• Desligar no corpo, alma e espírito de cada parceiro, pedindo
ao Senhor para passar a espada de fogo, cortando todo o laço que
amarrava a pessoa a essa rede;
• Pedir aos anjos para recolherem todo o sêmen, chamado
também de sangue branco, derramado no ato da perversão sexual,
quebrando todo o pacto de sangue, expulsando todo o espírito
imundo, cancelando o encantamento e hipnotismo da Rainha do
céu na mente;
• Renunciar Kundaline;
• Ungir toda a coluna da pessoa, retirando a energia em forma
de serpente, Kundaline, queimando toda a sujeira por ela deixada,
cancelando a magia sexual, a sedução e o encantamento dela;
• Ungir o ventre, pedindo a limpeza dos órgãos reprodutores,
através do sangue de Jesus Cristo;
• Se houve entrega dos órgãos genitais, pedir perdão, quebrar
o pacto que foi feito no ato da entrega, consagrando a Jesus, pe-
dindo a purificação pelo sangue do cordeiro;
226
• Retirar o cinturão de castidade e o ovo que a Rainha do céu

deixa no ventre.
Ritual do umbigo: Pergunte a pessoa se ela participou deste ritual,

pois em uma ministração não há regras e nem todos participam do
mesmo ritual.
Ministração
• Confessar com detalhes todas as práticas e pedir perdão por
tudo o que foi oferecido através desse ritual;
• Clamar aos anjos que recolham todo o sangue e todo o sal
derramado no umbigo.
• Desligue o cordão umbilical do controle de cada um dos mestres;
• Use o óleo para ungir o umbigo;
• Cancele todo o encantamento e tambéme tamba um reco-
nectado novamente...le das trevas, mas no dia seguinte juito dif o
efeito espiritual daquele ritual sobre o corpo, alma e espírito, em
nome de Jesus;
• Em oração, apropriando-se da vitória da cruz.
“Ele que nos ama e mediante seu sangue nos libertou de

todos os nossos pecados.”.
(Ap.1. 5b.).
Aniversário: Este é um ciclo que se fecha para o novo nascer,

segundo o ensino desta seita, é quando os pactos são renovados e
os pontos chacras ativados, através de roscas espirituais que são
aprofundadas nessa data.
Retirando as amarras
• Cordão que entrelaçava os dedos das mãos e dos pés;
• A forma de uma chapa na sola dos pés;
227
• Escamas, como se fosse uma lente, nos olhos;

• Tampão, em forma de faixa, que cobria os olhos e os ouvidos;
• Uma placa de aço que cobria toda a coluna vertebral. Pro-
teção de Kundaline;
• Uma casca que cobria o corpo todo, parecida com o couro da
cobra, cheio de escamas;
• Dois tubos que iam da boca do estômago até o umbigo e le-
vavam alimento para o ovo, que foi colocado em seu ventre pela
Rainha do Céu, grande mãe divina;
• Ao tirar a casca de sua cintura, apareceu parte do ovo que
estava no umbigo! Com muita dor, o ovo foi retirado, inteiro, pela
poderosa mão do Senhor, usando, naquele momento, a minha mão;
• Um punhal, que fora cravado com muita dor, abaixo do braço
esquerdo, perto da costela – em outros momentos, sempre que era
retirado, voltava;
• Foi retirado o cinturão de castidade, que a Rainha do Céu
colocou;
• E também o punhal no coração, deixado pela Rainha do Céu,
atingindo as emoções, principalmente, com medo, tristeza, soli-
dão e muito choro.
Ministração:
• Peça para a pessoa fechar os olhos e permitir a ação do Espi-
rito Santo enquanto o ministrador ora;
• Orar com a pessoa, afirmando o amor de Deus, lembrando
que ela é fruto do amor do Pai Eterno, que nunca irá deixá-la, que
jamais abandonará um filho Seu;
• Abençoar o dia da concepção, lembrando que na presença de
Jesus este momento se torna santo;
• Orar declarando a proteção e a vida de Deus durante todo
o tempo de gestação, quando no ventre de sua mãe foi formada.
Afirmar o quanto é amada e desejada pelo Pai;
228
• Declarar a alegria do Senhor no dia do nascimento! Jesus

estava lá de braços abertos para receber este bebê tão precioso e
tão lindo! Ele o envolveu com amor, pegou no colo com muito ca-
rinho e apresentou a todos os que estavam ali naquele momento:
“Este é o meu filho amado e desejado! Esta é a minha filha amada
e desejada!”. Abrace a pessoa e permita que o amor do Pai seja
liberado através de você;
• No primeiro aniversário... Pergunte a pessoa: O que acon-
teceu? E conforme a resposta você terá a direção para a oração,
pedindo e liberando perdão se necessário, renunciando os maus
sentimentos, quebrando, assim, o pacto com as trevas em cada
ciclo. Sucessivamente passe por cada ano até o dia atual;
• Ao final de toda a oração, comece a ungir cada ponto cha-
cra, desenroscando o parafuso ou rosca espiritual, deixada como
controle. Peça ao Senhor para limpar o local com o Seu sangue,
selando com o Seu Espírito. Pontos básicos: Topo da cabeça, nuca,
cóccix, coração, boca do estômago, umbigo, pés e mãos. Pode ha-
ver outros pontos de controle, e, algumas vezes, a própria pessoa
sabe informar com precisão;
• Desligue cada órgão interno do monitoramento de Sata-
nás nas três dimensões: Corpo, alma e espírito, clamando pela
purificação através do sangue de Jesus. Também, desligue da
mesma forma a visão, audição, tato, olfato e paladar. Isso, por-
que quando a pessoa se torna uma com os demônios, através do
ato sexual impuro, tudo fica contaminado no corpo, na alma e
no espírito.
Como ministros, a nossa função é ajudar a pessoa que,

conforme a profundidade do envolvimento com as trevas, não
consegue lutar sozinha. Precisamos ter paciência, perseverança
e amor!
229
VAMOS ORAR com a NOSSA MENTE cativa à obediência de

Cristo, O NOSSO CORAÇÃO verdadeiro, com fé, E A NOSSA BOCA,
liberando a declaração da verdade:
Firmado na liberdade com que Cristo me libertou,

continuarei firme, como filho, comprado e lavado no
sangue de Jesus, que foi derramado na Cruz do Calvário,
quando Jesus se entregou por amor a mim, onde todos
os meus pecados foram perdoados. Jesus Cristo, a tes-
temunha fiel! Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado
em carne e osso, que governa os reis do mundo inteiro.
Cristo reina sobre todos os governos celestiais, au-

toridades, forças e poderes. Ele tem um título que está
acima de todos os títulos das autoridades que existem
neste mundo e no mundo que há de vir. Deus colocou to-
das as coisas debaixo da autoridade de Seu Filho Jesus
Cristo e O deu à Igreja como o único Senhor de tudo.
Ele me ama, e pela Sua morte na cruz me livrou dos

meus pecados, fazendo-me reino de sacerdotes a fim de
servir ao meu Deus e Pai. Fui chamado para ser luz nes-
te mundo de trevas, e assim a minha luz deve brilhar
para que os outros vejam as coisas boas que faço e lou-
vem ao Meu Pai, que está no Céu. E a Jesus Cristo seja
dada a glória, a força, o poder, a honra e a majestade
para todo o sempre!
Não me tornarei escravo novamente. Eu tenho a es-

perança pelo poder do Espírito Santo de Deus, que é
o mesmo poder que ressuscitou Jesus Cristo e age por
meio da minha fé, pois estou unido com Cristo Jesus. O
que importa é a fé que age por meio do amor.
230
O Pai me chamou para ser livre, e eu não quero que

essa liberdade se torne uma desculpa para eu permitir
que a natureza humana me domine. Pelo contrário, que
o amor faça com que eu sirva aos outros, pois a lei in-
teira se resume em dois mandamentos, e o segundo é:
“Ame os outros como você ama a você mesmo.”.
Em muitos momentos tenho agido como um animal

selvagem, ferindo e prejudicando aos outros com pala-
vras e pensamentos de crítica, acusação e maldade, por-
que tenho dado crédito às mentiras de Satanás, quando
diz: Que eu sou inútil, que estou sozinho, abandonado,
rejeitado e não tenho valor nenhum, não me sinto per-
tencente à Igreja como Corpo de Cristo, como a Grande
Família de Deus e por isso me afasto, fico revoltado e
deixo de entender os propósitos do Pai para minha vida.
Penso que as pessoas deveriam ser perfeitas, e só

enxergo o erro dos outros, não reconhecendo o meu pró-
prio erro. E quando o meu coração fica magoado, eu dei-
xo de Te buscar; então, a dor da solidão se torna maior
do que a alegria de estar contigo, meu Deus!
Muitas vezes a vontade de ir embora é uma fuga, é

a minha covardia, porque o verdadeiro pensamento é o
desejo de desistir e morrer, pois me sinto fraco e acre-
dito que não sei lutar. Confesso e reconheço o meu pe-
cado, pedindo a tua ajuda e o Teu perdão, Pai Eterno!
Afirmo a verdade e a fidelidade da promessa da Tua

Palavra, que diz que quando confesso os meus pecados,
o Senhor me perdoa e me purifica. Assim crendo, eu
recebo o Teu perdão e também me perdoo, declarando
que na minha fraqueza o poder de Deus, o Meu Pai, se
231
aperfeiçoa. Então declaro: Sou Forte! No poder de Jesus

Cristo, eu posso todas as coisas, porque Ele me fortalece!
Espírito Santo de Deus eu tomo a decisão de me cur-

var e me render ao Teu grande poder. Clamo a Ti, dirija
a minha vida, o meu pensar, o meu sentir e o meu falar,
pois o que a minha natureza humana quer é contra o que
o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a
natureza humana quer. Os dois são inimigos, mas, se o
Espírito de Deus me guiar, e só assim, eu poderei produ-
zir o Seu fruto: amor, alegria, paz, paciência, delicade-
za, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio;
o contrário do que a minha natureza humana produz.
Quero confessar que me arrependendo dos pecados

que tenho praticado, afastando-me do Senhor, quando
me rendo aos desejos da minha própria carne: a imora-
lidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a ado-
ração a ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas,
as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a
desunião, as divisões, as invejas, o orgulho, a soberba,
as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com
essas, pelas quais não receberei o Reino de Deus.
Eu confesso, me arrependo e peço perdão, crendo

que os Teus ouvidos estão inclinados à oração verdadei-
ra, que brota do meu sincero coração. Decido abando-
nar este caminho de engano, firmando os meus pés sobre
a rocha, que é a verdade, que é a vida, que é Cristo!
Portanto, me desligo, em nome de Jesus, no corpo,

na alma e no espírito, de todos os demônios com quem
compactuei através dessas práticas, ordenando que
saiam da minha vida, indo para o lugar que Jesus Cristo
está determinando.
232
Declaro quebrada e cancelada, pelo poder da cruz,
em Nome de Jesus Cristo, toda maldição que veio sobre
mim por causa dos pecados que eu pratiquei. Hoje, em
confissão e arrependimento, recebo o perdão e a minha
libertação, pois Jesus Cristo se fez maldição no meu lu-
gar. Estou livre!
Eu pertenço somente a Cristo Jesus, porque escolhi

segui-Lo por minha livre e espontânea vontade. Assim,
crucifico a minha carne, junto com todas as paixões e
desejos dessa natureza.
Declaro que deixo as coisas velhas para trás, aban-

dono a minha velha natureza que estava me destruindo,
por causa dos meus desejos enganosos, prossigo para
o alvo que é Cristo, vestindo-me com a nova natureza,
criada por Deus, que é parecida com a Sua própria natu-
reza, renovando a minha mente e o meu coração através
da Sua Palavra. Eu decido obedecer em amor aos man-
damentos do Pai que me escolheu e me nomeou, segundo
a Sua vontade e na força do Seu poder, para ir e dar
muitos frutos!
Eu sei, Pai, que o Senhor nunca me abandona, então eu

te peço: Estende a Tua mão de poder e tira-me da prisão
deste labirinto e engano, levando-me para o esconderijo
do Altíssimo, lugar da verdadeira proteção, onde posso
habitar e descansar à sombra do Onipotente. Assim eu
declaro: Estou estabelecido no Reino da luz e da verdade
e me aproprio de toda a bênção a mim liberada pelo Pai.
Estou livre para Te adorar! Em o nome de Jesus!
Amém!
233
Esta oração está embasada em alguns textos bíblicos, (Gála-

tas 5; Apocalipse 1; Efésios1; Salmos 91.1; I João 1.9; Mateus 5.14-
16; Efésios 4.22-24); portanto, vamos orar! Confessados os nossos
pecados, estamos perdoados e purificados, portanto vamos em
frente, na força do Senhor dos exércitos!.
“Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos con-

selhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não
querem saber de Deus e que não se juntam com os que
zombam de tudo o que é sagrado! Pelo contrário, o pra-
zer deles está na lei do Senhor, e nessa lei eles meditam
dia e noite. Essas pessoas são como árvores que crescem
na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo,
e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que
essas pessoas fazem dá certo. O mesmo não acontece
com os maus; eles são como a palha que o vento leva. No
Dia do Juízo eles serão condenados e ficarão separados
dos que obedecem a Deus. Pois o Senhor dirige e abençoa
a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus
são a desgraça e a morte.”.
(Salmos 1).
*****
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Revisão: Sonia Alves Ribeiro

A menos de indicação ao contrário, os textos bíblicos citados estão conforme a ARC(Almeida,

Todo conteúdo, pesquisa e citações são de inteira responsabilidade do autor.

É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização expressa dos editores.

Eu dedico esta mensagem a todos aqueles que perderam a

A todos os abandonados e rejeitados, em muitos casos pela

A todos aqueles que buscam refúgio nos vícios, nas drogas,

A todos vocês que necessitam de cura e de libertação para

Acredite! Há esperança! Você não é esquecido nem abando-

O Senhor responde: “Será que uma mãe pode esquecer o

Meus filhos amados!

Em primeiro lugar, agradeço a ti, meu Senhor, meu Pai, meu

Obrigado por cada palavra que o Senhor liberou para que eu

Ao meu pai, em memória, que me ensinou a ler e buscar

À minha mãe, que me gerou, trazendo-me a este mundo para

presença na minha vida foi muito importante. Você foi um exem-

Também quero dizer muito obrigado, ao meu marido, Walter

A toda a minha família... Meu filho Felipe e sua esposa Renata,

Aos meus netos Nathan e Mirella, que me dão muita minha

Você minha bebê, que ainda está sendo formada no ventre da

Ao meu irmão Pr. Jefferson, minha cunhada Sabrina e minhas

Ao meu irmão, mais novo, Kiko, você é exemplo de transfor-

A toda a equipe de intercessão, que carregou o fardo juntamen-

Aos pastores Arcélio e Edela, que me acompanharam nesse

À Dra. Neuza Itioka, que sempre me estendeu a mão, dando

Este é um livro sobre uma longa jornada de libertação e cura

Somente um profundo amor, impulsionado por Deus, pode-

Nesse processo de longos anos, vi Deus agindo. Ele até mu-

anos. E Deus os trouxe de volta a nossa terra, mas para Campo

Para quê? Para o filho, pastor Felipe se encontrar com a sua

Deus viu a Ana antes da fundação do mundo, a amou e traçou

E dentro do cronograma perfeito de Deus, o Senhor estava,

Eu pude participar de alguns momentos de luta e confronto

Tivemos mais um momento em que liberamos somente o

ministramos o amor, transmitimos o amor e até cantamos o amor

Este é um livro revelador para nos ensinar, em detalhes, o

Eu ministrei alguns casos difíceis nessa área, em que as

Venhamos a enfrentar o que teremos de enfrentar, venha

Dra. Neuza Itioka.

É com imensa satisfação que escrevo estas linhas, para falar

Seria desnecessário dizer que sempre foi uma “fiel compa-

mundo mal. Ela tem vontade e o desejo de ajudar verdadeiramente a

Constantemente de “joelhos no chão”, intercedendo por to-

Posso declarar, com todo o meu coração, que minha esposa é

A conclusão deste livro é uma grande vitória, pois, espiritu-

Hoje muitas doutrinas humanas “não aceitam” nem que se

Basta pararmos para pensar e analisar friamente como a nos-

sendo, podemos observar que a tentação é lançada sobre nós 24

Jesus Cristo já consumou toda “Obra da Salvação” na

Alguns bebendo, fumando, achando que não tem problema

Ao lermos Apocalipse 21:8, podemos observar, pela Palavra

de Deus basta-nos “apropriarmos” do que Jesus já fez, pois tudo

Ao ler esta história que aconteceu conosco, atingindo, de

Parabenizo minha esposa pela coragem de ter escrito este

Sempre digo que Deus conhece a “sinceridade de cada co-

EU ESTAVA CEGA E AFUNDADA NUM LAMAÇAL

“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em

“Escutem! – diz Jesus. – Eu venho logo! Felizes os que