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Carla Taiani Konzen de Azeredo, Mono Formatada
Carla Taiani Konzen de Azeredo, Mono Formatada
Carla Taiani Konzen de Azeredo, Mono Formatada
A Deus por ter me dado saúde e força para vencer as dificuldades, que esteve
comigo em todos os momentos, permitindo concluir a minha formação acadêmica.
As minhas colegas por compartilharem ideias e as ajudas nos portfólios, a
minha tutoria Ivani Ana Friedrich por ser mais que uma tutora.
Agradeço também a minha família que é a base de tudo em nossas vidas.
RESUMO
The teaching of art in public schools has caused many concerns and concerns
among teachers, which point out difficulties in the development of pedagogical work.
The problems are diverse and include from lack of material resources to a few hours
in the curriculum, making possible the significant and creative teaching of public
school students. In this way, to enumerate, understand and characterize the
difficulties described by these professionals who work in public schools, specifically
in the final years of Elementary School, in the effectiveness of the teaching / learning
process, as well as to point out suggestions and methodologies to create and invent,
strategies for which the formation of observational and critical experiences is
effective is the objective that triggered this research. The work also seeks to make
feasible the work of art teacher, considering that some problems characterized in this
work shows the reality of Brazilian schools and the lack of investments in education.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7
2 BREVE HISTÓRICO DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL .................................. 8
3 CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS
ENCONTRADOS NO DESENVOLVER DAS AULAS DE ARTES NO
AMBIENTE ESCOLAR ....................................................................................... 12
3.1 Escassez de recursos materiais e tecnológicos nas escolas ...................... 12
3.2 Resistência do uso da tecnologia na sala de aula ......................................... 12
3.3 Falta de espaço adequado para aula de artes ................................................ 13
3.4 Poucas horas no currículo ............................................................................... 14
3.5 Falta de formação de professores em Artes Visuais ..................................... 14
3.6 Deficiência na alfabetização estética dos alunos .......................................... 15
3.7 Indisciplina em sala de aula ............................................................................. 15
4 SUGESTÕES, ESTRATÉGIAS, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
METODOLOGIAS PARA O MELHOR ANDAMENTO DA AULA DE ARTES ... 17
4.1 Projetos Multiculturais ..................................................................................... 18
4.2 Inserção do teatro ............................................................................................. 19
4.3 Visitação a espaços culturais .......................................................................... 21
4.4 Uso das tecnologias nas aulas ........................................................................ 21
4.5 A valorização da experiência estética cotidiana do aluno ............................ 22
4.6 Formação continuada para professores de arte ............................................ 23
4.7 Interdisciplinaridade nas aulas de artes ......................................................... 24
CONSIDERACOES FINAIS ................................................................................ 25
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 26
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1 INTRODUÇÃO
Desta maneira devemos compreender que o material didático faz alusão à sua
atribuição de mediar e de organizar conhecimentos.
Os recursos tecnológicos também são dificilmente encontrados ou a disposição
dos professores de arte, sendo mais utilizado nas outras disciplinas.
O uso das novas tecnologias é essencial na disciplina das artes, pois a arte
acompanha a evolução do conhecimento humano e se apropria do mesmo para se
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expressar. O uso da tecnologia em sala de aula pode se tornar muito benéfico, uma
vez que o professor pode proporcionar ao aluno tem a comodidade de ter o contato
com várias obras de artes disponíveis na internet e perceber aspectos mais
complexos que em outra época não era possível.
O exercício e a prática de leitura de imagens é uma abordagem significativa no
sentido de incentivar a capacidade de interpretação do aluno:
Algumas vezes por receio dos professores, os alunos não podem explorar
certos materiais ou não tem acesso a alguma inspiração para desenvolver as
atividades práticas de artes.
A instalação de uma sala própria ou um laboratório de arte possibilita que os
alunos sejam estimulados a criarem e não reproduzirem. Espaços que sejam
dinâmicos e versáteis podem ser um ambiente potencialmente criativo para os
alunos.
Um espaço onde o professor possa armazenar os recursos materiais e
didáticos, e também possa expor trabalhos anteriormente realizados para buscar
estimular a produção de seus alunos.
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Arte tem uma função tão importante quanto a dos outros conhecimentos no
processo de ensino e aprendizagem […] a educação em arte propicia o
desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética […] o
aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao
realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza nas diferentes culturas
(BRASIL, 1997, p. 19).
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A indisciplina dos alunos faz com que o professor alterando o currículo que o
professor havia preparado, dessa forma:
O professor acaba por excluir atividades que exigem mais do aluno por não
conseguir conter a turma durante a aula.
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Mas qual o objetivo, para que ensinar Multiculturalismo nas aulas de artes?
O motivo é simples, trabalhar o multiculturalismo descontrói a visão
estereotipada que muito tem das artes, que ela é feita para ricos, brancos, europeus
ou para elite, ao mesmo tempo, ela dá a oportunidade de apreciar várias
manifestações artísticas que não combinam com esse padrão.
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[...]” exercícios que vão desde os jogos simples de uma criança imitando um
personagem, uma profissão, um animal ou um objeto, até o jogo coletivo,
composto de ideias e sugestões de cada um. Os alunos, atuando,
encontram-se frente a problemas que necessitam de soluções e que
envolvem observação, imaginação, percepção, relacionamento,
espontaneidade, equilíbrio, ritmo, entre outros. O modo como cada um
aborda e resolve estas dificuldades revela ao educador as tendências e a
personalidade do aluno. No decorrer das atividades, o professor poderá
distinguir, com facilidade, os superficiais, os espontâneos, os contraídos, os
desorganizados, os criativos, os oprimidos, os opressores, enfim, uma gama
de tipos humanos característicos. ” (REVERBEL, 1993, p.24)
O professor deve proporcionar ao seu aluno que ele tenha acesso a arte além
dos muros da escola, como museus, ateliês, e instituições culturais e de arte.
Muitas instituições já possuem uma equipe pedagógica responsável pela ação
educativa da instituição, possuindo agenda e material pedagógico sobre as suas
exposições. Explorar o que há de cultural na cidade como: prédios históricos, casas
de artesanato, igrejas e construções arquitetônicas podem trazer fôlego as aulas de
artes.
Levar os alunos para assistir uma peça teatral não necessariamente didática,
que não tenha intenção de transmitir conteúdos escolares ou comportamentais. Mais
peças teatrais artísticas que incentivem a inteligência, a percepção e a emoção do
público.
A disciplina de artes não deve ser limitada ao espaço formal de educação, mas
também aos espaços não formais, dessa maneira as saídas pedagógicas podem
enriquecer e ampliar o conhecimento cultural do aluno tornando a aprendizagem
mais estimulante.
Sabe-se que a formação inicial dos professores por si só não retém todo o
conhecimento necessário para atender a todas as necessidades que uma sala de
aula exige, considerando também que a sala de aula muda conforme a realidade em
que ela está inserida. Se torna imprescindível que o professor continue estudando,
fazendo uma formação continuada com a finalidade de aprender novamente e
ressignificando seu aprendizado, buscando sempre se manter atualizado sobre sua
prática e seus métodos.
Para Delors:
[...] É preciso que todos estejam abertos ao diálogo, que sejam capazes de
reconhecer aquilo que lhes falta e que podem ou devem receber dos outros.
Só se adquire essa atitude de abertura para o diálogo no decorrer do
trabalho em equipe interdisciplinar. Para que todos estejam abertos ao
diálogo é necessário haver uma tomada de consciência, primeiramente
individual. Não existe cumplicidade no ato de educar se não houver um
encaminhamento consistente e democrático do processo de ensinar e
aprender.
CONSIDERACOES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Sonia Maria de Oliveira; LANA, Ivan Nyls Ribeiro. Inquietações e razões
para o ensino da arte. Pró-Discente: Caderno de Prod. Acad.-Cient. Progr. Pós-
Grad. Educação. Vitória. v. 15. n. 2. Ago/Dez. 2009.
REVERBEL, Olga. Jogos teatrais na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1993.
SOUZA, Maria Janaina Piedade; SOUZA, Nadia Aparecida de. Dificuldades para o
ensino de artes: o que dizem os professores. XVII SEDU: Semana de Educação
UEL: educação e dilemas contemporâneos. Londrina: Universidades Estadual de
Londrina, 2017.