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Conceitos básicos da teoria

de formação das escalas e


acordes Pt.3
Fontes:
Lacerda, Osvaldo. Compêndio De Teoria Elementar Da Música. Ricordi. Rio de Janeiro (2006)
Med, Bohumil. Teoria Musical. 4ª ed. Musimed – Brasilia (1996)
Dicionário Grove de Música: Edição Concisa. Editado por Stanley Sadie. Zahar – Rio de Janeiro (1994)
Rimsky-Korsakov, Nicolas. Tractado Practico de Armonia. Ricordi – Buenos Aires (1997)
Schoenberg, Arnold. Funções Estruturais da Harmonia, Via Lettera - São Paulo (2004)

Material organizado por: Marcello Ferreira Soares


Teoria das escalas:
Cromática, Maior,
menores e pentatônica.
Escala cromática
É uma sequência de notas diferentes consecutivas que entre si, que geralmente são organizadas e segmentadas por
intervalos de semitom ou tom.

Normalmente, as escalas são formadas dentro do âmbito de uma oitava, ou seja, o intervalo entre a primeira nota e sua
repetição deve ter 12 semitons. A escala que contém 12 notas é chamada de escala cromática.

No ocidente para formarmos qualquer escala tomamos como base as notas da


escala cromática.
Formação das escalas Maiores
A escala maior advém de um conjunto de intervalos. Esse conjuntos de intervalos pode ser entendido como uma fórmula que
quando aplicado a partir de qualquer nota gera a escala Maior.

A escala maior é composta de sete notas diferentes e a repetição da primeira nota ou tônica da escala. A Tônica é a nota que dá
nome a escala.

Graus da escala maior

Fórmula da escala
maior

A ordem das notas da escala são organizadas Observação: Os


usado o termo graus. O “primeiro grau” é a nota
tônica da escala. Para representar os graus intervalos são
normalmente se utilização numerais romanos (i- aplicados entre as
II-III…).
notas.
As escalas diatônicas (maior e menor) são formadas por um sucessão de dois tetracordes.
O tetracorde é uma sequência de quatro notas diferentes escritas e/ou tocadas em
sequência.
1º 2º
tetracorde tetracorde

VI
I II III VI V VI I
I
d m so d
Sequência de notas ré fá lá si
ó i l ó

Sequência de intervalos T T ST T T T ST

1º 2º
tetracorde tetracorde
Intervalo
de divisão
Como montar a escala maior em dois passos:

1. Usar ou memorizar o esquema para saber a distâncias intervalares de semitons entre as notas;
2. Aplicar sobre a escala cromática.

Escala de dó maior

Escala de sol maior


Nomenclatura das notas dentro de uma escala

Nunca, jamais notas com mesmo nome numa escala! Para não causar problemas de nomenclatura e diferenciar cada som da escala.

Ex.: escala de sol maior:

sol - lá - si - dó - ré - mi - fá# -
sol

sol - lá - si - dó - ré - mi - solb -
sol
Por que é melhor utilizar fá# ou invés de solb? R: Como a escala já apresenta uma nota o nome SOL causaria confusão utilizar o mesmo
nome para dois sons diferentes (sol e sol bemol). Além disso, isso excluiria da escala a nomenclatura fá, isso que quebraria o padrão de
sequência estabelecido pelas notas naturais.

Todas as escalas maiores que tem em sua


fundamental (1ª nota) uma nota natural (Dó, Ré,
Mi , Sol, Lá e Si) ou notas com sustenido (Fá#)
usaram o sustenido # (ou o dobrado sustenido
como acidentes).

Exceção da regra do sustenido a escala de Fá maior


que tem uma nota com bemol Sib

Todas as escalas maiores que tem em sua


fundamental (1ª nota) uma nota com bemol (Réb,
Mib, Láb e Sib) o usaram o Bemol b (ou o dobrado
sustenido como acidentes).
Escalas menores Na música ocidental utilizamos principalmente três escalas menores: natural, melódica e harmônica. Todas apresentam o mesmo conjunto
intervalos entre a 1º e a 5º notas, a parte final (entre a 5º e a 8º) apresenta um conjunto de intervalos particulares de cada escala.
Exemplos com tônica em dó.

Fórmula Natural

Fórmula Harmônica

Fórmula Melódica
Escala Pentatônicas: são escalas formadas por cinco notas. São escalas versáteis e amplamente utilizadas na música popular e folclórica.

Pentatonica menor: é a escala Pentatônica mais


utilizada. É encontrada em praticamente todo tipo
de música popular. Blue Note: é a adição de uma intervalo de semitom
entre o II e III graus de uma escala Pentatônica menor.
Essa operação concede a escala uma sonoridade
característica do blues e jazz.

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