COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.

Caracterização Geotécnica e Parâmetros de Erodibilidade dos

solos oriundos dos Taludes Marginais do Rio Tubarão.
Ismael Medeiros
Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão/SC, Brasil.
medeiros.ismael@unisul.br

Rafael Augusto dos Reis Higashi

Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.
rafael.higashi@unisul.br

Marciano Maccarini
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.
ecv1mac@ecv.ufsc.br

Angela Grando
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.
angela.grando@gmail.com

Raignen da Silva Laureano

Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão/SC, Brasil
raignen@hotmail.com

Kassio Fernandes Goulart

Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão/SC, Brasil.
kassio.goulart@unisul.br

RESUMO: Situado ao Sul de Santa Catarina, o Município de Tubarão esta inserido

geograficamente no entorno do vale do Rio Tubarão e planícies do complexo Lagunar. Nos últimos
tempos o Município vem sendo palco de uma sucessão de episódios de deslizamentos de maciços e
inundações, considerados de pequenas e médias magnitudes. O Rio Tubarão, que corta ao meio o
centro urbano do município, assume importante relevância dentro do contexto regional devido sua
importância ambiental e econômica, apresentando-se como principal calha natural de escoamento
de uma bacia de 5.900 km². O assoreamento e a turbidez do rio Tubarão, estão diretamente ligados
à susceptibilidade erosiva dos solos, já que devido à expansão da mancha urbana, áreas antes
protegidas por cobertura vegetal apresentam-se vulneráveis a ações de agentes erosivos. A proposta
de abordagem geotécnica para a previsão da erodibilidade dos solos oriundos dos taludes marginais
do Rio Tubarão, visa subsidiar decisões político-técnico-administrativas quanto à avaliação do
potencial erosivo, auxiliando no direcionamento de medidas preventivas e que visem minimizar o
impacto no meio físico natural. Amostras inderfomadas dos solos marginais foram coletadas para a
realização de ensaios de Infiltrabilidade e Perda de Massa por Imersão, densidade real das
partículas, curva de compactação, entre outros. Os dados passam a compor um banco de dados
geotécnico e disponibilizados através de um Sistema de Informações Geográficas – SIG,
proporcionando estimativas geoambientais quanto a erodibilidade dos taludes e assoreamento da
calha do rio, definindo áreas com maiores fragilidades.

PALAVRAS-CHAVE: Erosão, Assoreamento, Taludes Marginais

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1 INTRODUÇÃO
No período compreendido entre os anos de
1880 e 2009, a população mundial passou de 1
bilhão para 6,5 bilhões de pessoas. Em
decorrência, o meio urbano tornou-se um
ambiente altamente alterado devido sua
desordenada ocupação, ao crescimento de áreas
edificadas, pavimentadas, com acúmulo de
resíduos urbanos, entre outros. O somatório
dessas alterações tem diminuído o tempo de
concentração (tc) das bacias e a capacidade de
absorção de água de chuva pelo solo, conforme
afirma Nerilo e Medeiros (2002). Como a
infiltração da água no solo diminui na área
impermeabilizada, o escoamento superficial
direto de água de chuva aumenta, resultando no
aumento da velocidade das águas escoadas,
diminuindo significativamente seu tempo de
concentração.
O Rio Tubarão, que corta ao meio o centro
urbano do município de mesmo nome, assume
importante papel dentro do contexto regional
nos âmbitos ambiental e econômico, por
abastecer à população e servir de irrigação
agrícola.
O assoreamento e a turbidez do rio Tubarão,
estão diretamente ligados à susceptibilidade
erosiva dos solos, já que devido à expansão da
mancha urbana, áreas antes protegidas por
cobertura vegetal apresentam-se vulneráveis a
ações de agentes erosivos. A proposta de
abordagem geotécnica para a previsão da
erodibilidade dos solos oriundos dos taludes
marginais do Rio Tubarão, visa subsidiar
decisões político-técnico-administrativas
quanto à avaliação do potencial erosivo,
auxiliando no direcionamento de medidas
preventivas e que visem minimizar o impacto
no meio físico natural.
A partir de informações geotécnicas
levantadas, juntamente com informações
altimétricas, são realizadas simulações
computacionais de estabilidade de maciços,
considerando a formação sedimentar dos perfis
estratigráficos definidos com o auxílio da
pedologia, geotecnia e da experiência local,
além de uma análise das geometrias dos
talvegues para a situação existente ou para
futura intervenção, possibilitando a definição de
2
áreas de maior fragilidade.
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE
ESTUDO
Situado ao Sul de Santa Catarina, o
Município de Tubarão esta inserido
geograficamente no entorno do vale do Rio
Tubarão e planícies do complexo Lagunar. Os
solos residuais de Cambissolos e Podzólicos
Vermelho-amarelo oriundos das elevações
graníticas são delimitadores de uma bacia
sedimentar de solos moles do tipo Orgânico e
Glei, desenvolvidos sobre rocha muito
fraturada. Na área correspondente à bacia
hidrográfica do Rio Tubarão, ocorre uma
variedade muito grande de tipos litológicos. O
embasamento cristalino é composto de rochas
granito-guináissicas do denominado Complexo
Tabuleiro e de granitóides tardi a pós-
tecntônicos.
Relativo ao clima, o município é classificado
como subtropical (Cfa-mesotérmico úmido com
verões quentes), com elevada precipitação
média anual na ordem de 1340 mm,
proporcionando freqüentes elevações do nível
do Rio Tubarão. A figura 01 apresenta as
delimitações político-administrativas da área de
estudo.
N
W E
S
Figura 1. Apresentação da área de estudo.
Inserido no contexto histórico do município,
está a grande enchente de 1974, que cuminou
com a morte de 199 pessoas, 30 mil
desabrigados além de expressivo prejuízo
econômico e material. Ainda que a marca de
maior presença no espírito da comunidade
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Tubaronense seja naturalmente a mais recente,

a Enchente de 1974, sabe-se que a há muito a
cidade convive com o drama de grande
inundações, todas ocasionadas pelo periódico
transbordamento do rio que a banha. Em razão
do núcleo urbano de Tubarão possuir em seus
arredores elevações graníticas, aliados ao alto
índice pluviométrico, elevações do nível e
aumento da velocidade de escoamento do leito
do Rio Tubarão, estima-se a possibilidade dos
solos sedimentares de sedimentos quartenários Figura 2. Inclinação dos taludes.
componentes dos taludes marginais sofrerem o
Em decorrência das obras de duplicação do
carreamento de suas partículas pelos agentes
corpo de pavimento da rodovia BR-101, que
erosivos, já que os mesmos possuem
tem seu traçado inserido entre os domínios
declividade acentuada.
político-administrativos do núcleo urbano de
Tubarão, há a necessidade da utilização de
3 INSTABILIDADE DAS ENCOSTAS
materiais que apresentem um comportamento
DOS TALUDES MARGINAIS DO RIO
geomecânico suficiente para a capacidade de
TUBARÃO
carga do projeto. Em função do município
apresentar ocorrências de solos residuais com
Para a determinação dos agentes causadores
baixa capacidade de carga (CBR inferiores a
da instabilidade dos taludes, é necessário
10) e elevada expansão dos solos em seu estado
entender a natureza da resistência ao
compactado, a extração de areia do leito do Rio
cisalhamento para que parâmetros como
Tubarão apresenta-se como alternativa viável
capacidade de carga, estabilidade e pressão
para a execução do projeto.
lateral possam ser devidamente quantificados,
Como ponto positivo neste processo, pode-se
conforme afirma Das (2007). Para a maioria dos
destacar o aumento da profundidade da calha de
problemas de mecânica dos solos, é suficiente
escoamento favorecendo a vazão em períodos
aproximar a tensão de cisalhamento no plano de
de alta preciptação. Em contrapartida, ressalta-
ruptura para uma função linear da tensão
se que a retirada do material arenoso do fundo
normal (Coulomb, 1776), ficando a resistência
da calha do rio através do processos de
condicionada a Coesão (C) e Ângulo de atrito
dragagem, faz com que a inclinação do ângulo
(Ф), conforme apresentado na equação 01.
formado entre o leito e o talude seja aumentada,
potencializando as possibilidades de
S = C + σ tgФ ( 01)
instabilidade resultando em pontos de
assoreamento do mesmo.
Outro condicionante e potencializador da
instabilidade do taludes marginais, esta
relacionado com a geometria dos taludes, que 4 METODOLOGIA
comumente possuem inclinação superiores a
45º ( rampas de 1 / 1 m), conforme apresentado Para a estimativa do potencial erosivo dos
na figura 02. solos oriundos dos taludes marginais, foram
desenvolvidos segundo Critério de
erodibilidade MCT (Nogami e Villibor, 1979).
Em complemento aos ensaios de infiltrabilidade
e perda de massa por imersão, ensaios de
caracterização, tais como granulometria, limite
de attemberg, densidade real das partículas e
curva de compactação também foram
realizados.

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A metodologia para a realização deste (%) (%)

trabalho baseia-se no diagrama apresentado na 01 24,92 17,77 55,30 2,01
figura 03. 02 17,83 19,54 59,19 3,43
03 30,31 45,05 20,59 4,05
Planejamento 04 38,89 3,47 52,78 4,86
05 15,25 46,80 36,98 0,97
Análises Preliminares 06 24,89 36,44 33,38 5,30

Delimitação das áreas Apesar de todas as amostras apresentarem

parcela significativa de finos em sua
Coleta de amostras composição granulométrica, observa-se que as
amostras oriundas da margem esquerda
Ensaios de caracterização
apresentam-se mais arenosas, com destaque
para os pontos 02 e 04, conforme apresentado
Ensaios de Erodibilidade
através da figura 4. Provável explicação para
Análise dos resultados este comportamento, esta realcionado com a
geologia das áreas circundantes ao Rio
Modelagens Tubarão, já que espessas lajes rochosas
inseridas nos taludes da margem direita acabam
Publicação dos redirecionando o fluxo das águas para a
Resultados
margem esquerda, proporcionando maior
Figura 3. Organograma da Metodologia.
agressividade ao solo. Outra correlação para
este comportamento esta ligado com a falta de
5 RESULTADOS cobertura vegetal dos taludes, uma vez que, até
a década de 1980, não havia por parte do poder
Para os ensaios de caracterização, foram público e da comunidade, a preocupação em
coletadas amostras deformadas em pontos pré- gerir e preservar as áreas marginais de forma a
determinados ao longo das margens do Rio manter a exuberante cobertura vegetal original,
Tubarão. Os ensaios de granulometria por que num espaço de tempo inferior a cem anos
sedimentação indicam maior presença de solos foi completamente dizimada.
finos (siltes e argilas) nos pontos onde Granulometria MD Argila Silte Areia Fina Areia Média

naturalmente existem diminuição de velocidade 100%

Porcentagem

90%
de escoamento da calha do Rio, indicando estes 80%
70%
como pontos de maiores depósitos de 60%

sedimentos (maior incidência de assoremento). 50%

40%

Nos pontos onde a velocidade de escoamento 30%

20%

da calha é constante, as características arenosas 10%

0%
são sobressalentes, conforme apresentado na 1 2 3 4 5 6

Ponto de Estudo
tabela 01.
Tabela 1 - Resumo Granulométrico Granulometria ME Argila Silte Areia Fina Areia Média
Margem Direita - MD
Ponto
Porcentagem

100%
Areia Areia 90%
de Argila Silte 80%
Fina Média
Estudo (%) (%) 70%
(%) (%) 60%
50%
01 12,45 29,14 53,58 3,03 40%
30%
02 18,65 18,44 22,74 40,17 20%
03 24,94 48,21 25,40 1,45 10%
0%
04 31,04 45,10 23,18 0,68 1 2 3 4 5 6

05 14,30 56,43 22,36 6,91 Ponto de Estudo

06 29,03 37,25 25,71 8,01 Figura 4. Granulometria Margens do Rio Tubarão

Ponto Margem Esquerda - ME A caracterização dos solos através dos
de Argila Silte Areia Areia ensaios de Limites Atterberg, o qual determina
Estudo (%) (%) Fina Média

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a transição entre o estado sólido e a variação do Arg 20,0 25,0

volume com a umidade, confirmam o diferente Ag 0,0 33,5
comportamento geotécnico existente entre as Arg 20,0 25,0
Arg 1,0 34,0
margens do rio. Conforme apresentado através ME Am 1,0 40,0
da figura 05, na margem esquerda apenas o Arg 1,0 25,0
ponto 03, que esta localizado em área pouco Af 0,0 33,0
afetada pelo escoamento das águas, apresentou MD Ag 10,0 40,0
classificação através do limite de plasticidade, Arg 20,0 25,0
S4
sendo as demais amostras recebendo Arg 7,0 31,0
ME Am 0,0 31,0
classificação de NP (Não Plástica). Este
Arg 20,0 30,0
comportamento é comum em solos onde a Simbologia: Arg – argila; Af – areia fina; Am – areia
porcentagem de areia é sobressalente a média; Ag – areia grossa; As – silte arenoso;
quantidade de fração argila.
Segundo Guidicini e Nieble (1984), em
taludes aluvionares, a velocidade e a pressão de
percolação atuantes no pé do talude são muito
superiores as atuantes na crista do mesmo,
tendendo a provocar movimentação de
partículas de solo ao longo das linhas de fluxo
que se dirigem ao pé do talude, com maior
probabilidade de arraste, solos desprovidos ou
com baixa coesão.
Para a determinação do fator de segurança,
Figura 5. Resultados ensaios de Limite de Liquidez – LL além da consideração dos parâmetros de
e Limite de Plasticidade – LP
resistência do solo, a inclinação do talude passa
a representar significativa parcela no que tange
Segundo Higashi (2006), os parâmetros de
a estabilidade.
resistência do solo, Coesão e Ângulo de atrito,
Matematicamente, o Fator de Segurança (Fs)
aliados a variação de pressão neutra, são os
passa a ser representado pela relação direta
fatores que regem a estabilidade de encosta. A
entre o somatório das forças resistentes e as
tabela 02, apresenta os valores de coesão e
forças atuantes. Considera-se seguro taludes
ângulo de atrito.
cujo o Fator de Segurança (Fs) apresente-se
superior ao valor unitário. Após análises de
Tabela 2 - Valores de Coesão e Ângulo de Atrito
estabilidade realizados nas duas margens do rio,
constata-se valores de Fs próximos de 1,0.
Coesão
Ponto de Estudo Camada Ф Segundo Terzaghi e Peck (1948), esta
(kPa)
Af 5,0 34,0 proximidade do valor unitário indica a
Af arg. 20,0 35,0 eminência de rompimento por parte do talude.
MD
Ag 10,0 40,0 Observa-se, através da figura 06, maior
S1 Af. arg 15,0 35,0 propensão a instabilidade em amostras oriundas
Af 5,0 35,0 da margem esquerda. Destarte os pontos 03 e
ME Ag 10,0 40,0 04, classificados como os mais arenosos,
Af 15,0 35,0
Af 3,0 32,0
apresentaram-se na eminência de rompimento,
MD Af. Arg 20,0 35,0 ou seja, Fs = 1,0. Confirma-se por tanto, nos
Arg 10,0 40,0 solos aluvionares apresentados neste trabalho, a
S2
Af 3,5 23,5 relação direta entre erosão hídrica e a relação
ME Ag 10,0 40,0 fração argila constituinte da granulometria do
Af 10,0 35,0 material, como agentes potencializadores de
Coesão
Ponto de Estudo Camada
(kPa)
Ф instabilidade.
S3 MD Sa 15,0 30,0
F a to r d e S e g u r a n ç a (F s )

1,8
1,6
1,4

1,2
1
5
0,8
0,6
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areno-argilosa, baixa plasticidade, suceptíveis à

erosão hídrica, além de declividade acentuada,
as análises computacionais realizadas neste
trabalho, indicam a possibilidade de
solopamento em áreas urbanas cortadas pelo
Rio Tubarão, conforme apresentado através da
figura 08.

Figura 6. Fatores de Segurança (Fs) dos Taludes

Marginais
Rio Tubarão
6 CONCLUSÕES

Os depósitos aluviais marginais originados a

partir do material proveniente da alteração das Áreas Sujeitas à
rochas graníticas são predominantemente areno- Solopamento
argilosos, de cores variadas e com baixa
plasticidade. Constata-se, conforme figura 07, Figura 8. Área sujeita a Solopamento.
a presença de movimentação lenta (creep ou
reptação) em alguns pontos das margens AGRADECIMENTOS
provocada pela constante variação do fluxo e
velocidade de escoamento da calha principal do Os autores registram seus agradecimentos ao
Rio Tubarão, somados a ação mecânica Comitê de Gerenciamento da Bacia
exercida em função da energia cinética das Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo
gotas de chuva. A presença de fendas de tração Lagunar, Universidade do Sul de Santa Catarina
existentes na superfície do talude, sugere a e Universidade Federal de Santa Catarina.
admitir o inicio de um processo de ruptura or
cisalhamento no interior do maciço terroso. REFERÊNCIAS

Das, B. M. (2007) – Fundamentos da engenharia

geotécnica, Thomson Learning, São Paulo, SP,
Brasil, 561 p.
Guidicini, G. e Nieble, C. M. (1984). Estabilidade de
taludes naturais e de escavação, 2ª Ed., Edgard
Blucher, São Paulo, SP, Brasil, 194 p.
Higashi, R. R.(2006). Metodologia de Uso e Ocupação
dos Solos de Cidades Costeiras Brasileiras Através
de SIG com Base no Comportamento Geotécnico e
Ambiental, Tese (Doutorado em Engenharia Civil –
Área de Concentração: Infra-Estrutura e Gerência
Viária) Curso de Pós-Graduação em Engenharia
Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. 486p.
Figura 7. Movimentação Lenta dos taludes.
Higashi, R. R.; Dias, R. D.; (2003) – Mapeamento
Geoambiental do Município de Tubarão Visando
Técnicas de geoprocessamento possibilitam Disposição de Resíduos - V CONGRESSO
melhor compreenção do comportamento global BRASILEIRO DE GEOTECNIA AMBIENTAL -
da área em estudo, racionalizando as medidas REGEO`2003. Porto Alegre – RS.
Nerilo, N.; Medeiro, P; Cordero, A. (2002). Chuvas
preventivas e/ou corretivas com maior eficácia.
Intensas no estado de Santa Catarina. Editora da
Em função dos taludes marginais serem UFSC, Florianópolis, SC, Brasil, 156 p.
compostos por materiais com características

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Nogami, J. S.; Villibor, (1979). D. F. Soil

Characterization of Mapping Units for Highway
Purposes in Tropical Areas. - Bulletin of the
International Association of Engineering Geology,
Krefeld, n.19, p.196-199.
Terzaghi, K. e Peck, R.B. (1948) Soil Mechanics in
Engineering Practice, McGraw Hill, New York, NY,
USA, 659 p.