Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nesta terça-feira, governo chinês reforçou a segurança nos arredores da Praça da Paz
Celestial para evitar manifestações| Foto: MATHEW KNIGHT/AFP
Estadão Conteúdo
[04/06/2019] [09:49]
A China recorda nesta terça-feira (4) os 30 anos da repressão na Praça da Paz Celestial
(Praça Tiananmen) com um doloroso silêncio e um forte esquema de segurança que deteve
ativistas e tornou mais rígido o controle da internet.
Veja Também:
‘Política correta’, diz ministro chinês sobre o massacre na Praça da Paz Celestial
1/2
A Praça estava ocupada por centenas de pessoas, incluindo crianças com a bandeira chinesa
sobre os ombros dos pais, que formaram fila para passar pelos controles policiais e entrar
no local para a cerimônia de içamento da bandeira.
O número exato de mortos é desconhecido. Dois dias depois do massacre, o governo falou
em "quase 300", incluindo militares, na repressão do que qualificou como "distúrbios
contrarrevolucionários".
O embaixador do Reino Unido na época falou em 10 mil mortos e a Cruz Vermelha Chinesa,
em 2,7 mil. Em geral, segundo dados hospitalares, estima-se que houve entre 400 e mil
mortos.
O governo chinês impõe silêncio sobre o tema na imprensa, na internet, nos livros, nas
apostilas escolares e nos filmes, exceto em raras ocasiões, em que se descreve o massacre
como "agitação política do ano 1989".
Hong Kong é a única região administrativa sob jurisdição de Pequim que realiza
comemorações públicas significativas da repressão de 1989 e tem memoriais para a sua
vítimas. O território tem um grau de liberdade não visto no continente, legado do domínio
britânico que terminou em 1997.
Veja Também:
2/2