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PAQUÍMETRO &
MICRÔMETRO
1.1. OBJETIVOS
1.2. MATERIAL
1.3. FUNDAMENTOS
Medir uma grandeza significa compará-la com outra de mesma espécie e verificar
quantas vezes a primeira é menor ou maior do que esta.
Em geral, a precisão de uma medida é determinada pelo instrumento através do
qual a medida é realizada e pela habilidade da pessoa que a realiza. Ao fazermos uma
medida, devemos expressá-la de maneira que o resultado represente o melhor
possível a grandeza medida. Por exemplo, ao medirmos o comprimento mostrado na
Figura 1.1 com uma régua graduada em centímetros verificamos que o mesmo tem
com certeza mais de 16 cm. Podemos estimar também que além dos 16 cm temos
mais uns 3 milímetros.
Dizemos, então que o comprimento medido é 16,3 cm. Observe que nesta
medida os algarismos 1 e 6 são exatos enquanto que o 3 foi estimado, sendo,
portanto, um algarismo duvidoso. Por que, então, não expressamos o comprimento
somente com os algarismos corretos? A resposta é que 16,3 cm dá uma melhor ideia
do comprimento medido do que simplesmente 16 cm. Temos, então, 3 algarismos
significativos.
Na Figura 1.2 podemos dizer que o valor medido é 16,35 cm, sendo os algarismos
1, 6 e 3 todos corretos e o algarismo 5 estimado. Neste caso temos uma medida com
quatro algarismos significativos.
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1.3.2. Paquímetro e micrômetro
O paquímetro, também chamado de calibre, Figura 1.3, é um instrumento de precisão muito usado em
oficinas e laboratórios para: medidas de comprimentos, diâmetros de tarugos, diâmetro interno e externo
de tubos, profundidades de furos, transformação de polegadas em milímetros e vice-versa.
O micrômetro, também chamado Pálmer (Figura 1.4), é um instrumento de grande precisão usado em
laboratórios e oficinas para medidas de espessura de chapas, diâmetros de fios, etc. O seu grau de precisão
está entre 0,01 mm e 0,001 mm.
1.4. PROCEDIMENTO
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ANEXO
A.1 PAQUÍMETRO
O paquímetro é formado por uma régua (A), Figura A.1, à qual estão solidárias uma mandíbula (B) e
uma orelha (C).
A régua é geralmente graduada em polegadas (na parte superior) e em milímetros (na parte
inferior). Ao longo da régua pode deslizar o cursor (D) no qual estão estampadas duas reguetas (E/F),
chamadas nônio (ou vernier). O cursor tem um prolongamento superior, a orelha móvel (G), um
prolongamento inferior, a mandíbula móvel (H), o impulsor (I), além de estar ligado a uma haste (J). A peça
mais importante do paquímetro é o nônio, a qual merece um estudo à parte.
NÔNIO - É uma pequena régua cujas características determinam o grau de precisão do paquímetro. O nônio
permite fazer, com exatidão, leituras de frações de milímetro. Pode ser construído com uma precisão maior
ou menor, como 1/10 mm, 1/50 mm e até 1/100 mm. O princípio da construção do nônio é basicamente o
seguinte: “x” milímetros da régua principal constituem o seu comprimento, o qual é dividido em “n” partes.
No caso da Figura A.2, o comprimento do nônio é 9 mm e foi dividido em 10 partes iguais. Portanto,
cada divisão desse nônio é igual a 9/10 mm. Se o traço 0 (zero) do nônio está em coincidência com o traço 0
da régua, isto significa que o traço 1 do nônio está afastado 1/10 do traço de 1 mm da régua. Por outro
lado, se o traço 1 do nônio coincidisse com o traço 1 mm da régua, o nônio teria sido deslocado 1/10 mm.
O mesmo raciocínio é válido para os demais traços, como por exemplo: no caso de o traço 6 do nônio
coincidir com o traço de 6 mm da régua, é porque houve um deslocamento do nônio equivalente a 6/10
mm.
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b) n = 20 divisões; L/n = 19/20 = 0,95 mm;
c) Precisão = 1 mm - 0,95 mm; Precisão = 0,05 mm ou 1/20 mm.
A.2 MICRÔMETRO
Basicamente, o micrômetro consta de um parafuso micrométrico (A), Figura A.5, de passo muito
pequeno.
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- (H) - Fixador destinado a imobilizar o parafuso micrométrico enquanto a leitura é feita.
PRECISÃO DO MICRÔMETRO
A rotação do tambor faz a espera móvel aproximar-se da espera fixa. Uma volta completa (360o)
provoca um avanço igual ao passo do parafuso micrométrico e é registrado na escala retilínea da bainha,
tomando-se com referência à borda do tambor. Frações de uma volta são registradas na escala circular
gravada no tambor, para a qual a linha central da bainha serve de índice.
Adotando-se como exemplo o caso mais comum, que é o micrômetro cujo parafuso micrométrico
tem o passo de 0,5 mm e cuja escala circular tem 50 divisões, vejamos como calcular o grau de precisão.
Neste caso, uma volta completa do tambor faz a espera móvel avançar (ou afastar-se) 0,5 mm, que é o
passo do parafuso. Quando a rotação do tambor corresponde a apenas uma divisão da escala circular, a
alteração da distância entre as esperas é de:
(1/50) x 0,5 mm = 0,01 mm
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO:
1 - Verifique se o micrômetro está zerado. Para isso, encoste as esperas e observe se o zero do tambor
coincide com o índice. Se houver deslocamento do zero, o instrumento deverá ser zerado ou deverá ser
feita a correção em cada leitura (nesse caso, chame o instrutor);
2 - Apoie na espera fixa, a peça a ser medida;
3 - Acione a catraca até que a espera móvel encoste também na peça a medir. Nesta operação NÃO DEVE
SER USADO o tambor;
4 - Leia, na escala superior da bainha, os milímetros inteiros;
5 - Verifique, na escala inferior da bainha, se há meio milímetro a acrescentar;
6 - Leia, na escala circular do tambor, a fração menor que o meio milímetro.
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B. ATIVIDADE (MICRÔMETRO E PAQUÍMETRO)
Aluno:
Data:
6
Arruela
Tarugo com furo cego
Diâmetro externo
Responda:
#2. A partir dos diâmetros dos fios medidos com o micrômetro, calcule as áreas das seções retas e
preencha a tabela abaixo.
Área
Fio menos espesso
Fio mais espesso
Fio com espessura
intermediária
Fio de cabelo