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Campus Crateús
Relatório Técnico
Disciplina: Hidrologia.
Docente: Alan Michell Barros Alexandre.
Discentes: Dayanne Oliveira;
Jhulia Fabrinny .
Crateús-CE
2019
Sumário
1 Base de Dados Pluviométricos .............................................................................................. 3
1.1 Localizações das Estações ............................................................................................. 3
2 Regime de Precipitações Anuais ........................................................................................... 4
2.1 Série de Precipitação Anual........................................................................................... 4
2.2 Preenchimento de falhas .............................................................................................. 4
2.2.1 Método da Regressão Linear................................................................................. 4
2.3 Análise de Homogeneidade .......................................................................................... 5
2.3.1 Método da Dupla Massa ....................................................................................... 5
2.4 Precipitação Anual Média na Bacia Hidrográfica .......................................................... 7
2.4.1 Método Thiessen ................................................................................................... 7
2.5 Análise de Frequência Precipitação Anual .................................................................... 8
2.5.1 Método Kimbal ...................................................................................................... 8
3 Análise de Chuvas Intensas ................................................................................................... 8
3.1 Série de Precipitação Máxima Diária ............................................................................ 8
3.2 Análise de Frequência ................................................................................................... 9
3.3 Precipitação Máxima Diária na Bacia Hidrográfica ..................................................... 14
3.3.1 Método Thiessen ................................................................................................. 14
3.4 Comparação entre os métodos ................................................................................... 16
3.5 Curvas de Intensidade – Duração – Frequência .......................................................... 18
3.5.1 Método Taborga – Torrico .................................................................................. 18
2
Apresentação
O objetivo desta análise é, a partir dos métodos empregados, estimar valores para a
precipitação média da bacia, além de analisar a frequência de chuvas intensas para
diferentes tempos de retorno.
Para a obtenção dos dados das precipitações que alimentam o Reservatório Serafim
Dias foram utilizados arquivos shapefiles das Estações Pluviométricas disponibilizados
pela Agência Nacional da Água (ANA). Com base nesses arquivos foram escolhidas
três estações que representassem de maneira satisfatória as zonas baixa, média e alta da
bacia hidrográfica. Através do portal HidroWeb, os dados históricos das estações
selecionadas foram obtidos. Estes são coletados pela Rede Hidrometeorológica
Nacional (RHN).
3
Estas são:
Zona Baixa – Mombaça
Zona Média – Fazenda São Jerônimo
Zona Alta – Riachão do Banabuiú
4
Tabela 2- Correlação e equação para preenchimento de falhas da estação média.
ESTAÇÃO CORRELAÇÃO EQUAÇÃO
MOMBAÇA 0,882762391 y = 0,9992x
BOA VISTA 0,848544061 y = 0,9674x
Onde:
Pa - Ajustadas atuais
Po - Dados a serem corrigidos
Ma - Declividade atual
Mo - Declividade anterior
5
Para identificação dos pontos que necessitam de correção utilizou-se o Excel com a
finalidade de gerar um gráfico onde as abcissas correspondem a Precipitação Média
Anual Acumulada e a ordenadas correspondem a Precipitação Anual Acumulada.
Analisando os gráficos abaixo é possível inferir que os dados de chuvas das estações
não apresentam problemas de consistência.
Homogeneidade de Dados
80000.00
Acumulado da estação baixa
60000.00
40000.00
20000.00
0.00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região
Homogeneidade de Dados
60000.00
Acumulado da estação média
50000.00
40000.00
30000.00
20000.00
10000.00
0.00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região
Homogeneidade de Dados
60000.00
Acumulado da estação alta
50000.00
40000.00
30000.00
20000.00
10000.00
0.00
-10000.00 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região
6
2.4 Precipitação Anual Média na Bacia Hidrográfica
As precipitações que ocorrem sobre a bacia hidrográfica não são uniformes. Para
cálculo da precipitação média anual utilizou-se o Método de Thiessen.
Para aplicação do Método de Thiessen não é necessário que os aparelhos estejam
uniformemente distribuídos. Para cada estação o cálculo da precipitação acumulada é
ponderado pela sua respectiva área de influência.
O software ArcGis foi utilizado para identificação da área de influência de cada
estação. A Tabela mostra os valores correspondentes.
2.4.1 Método Thiessen
7
2.5 Análise de Frequência Precipitação Anual
Precipitações são eventos aleatórios, logo, estas podem ser inferidas por uma lei
de probabilidade. Estas leis são utilizadas para estimar a probabilidade de ocorrência de
determinados eventos.
Neste relatório foi utilizado o Método de Kimbal para cálculo da probabilidade
de excedência e não excedência do valor tomado como precipitação máxima da bacia.
MÉTODO DE KIMBAL
FREQUÊNCIA DE NÃO-EXCEDÊNCIA
0.8
P(X<=X*)
0.6
DISTRIBUIÇÃO DE
0.4
FREQUÊNCIA
0.2
0
20 220 420 620 820
PRECIPITAÇÃO (mm)
A partir dos dados históricos foi determinada a máxima diária anual de cada
estação no período de análise. Incialmente determinou-se a máxima de cada mês e em
seguida a máxima anual. Alguns anos não foram considerados na série de precipitação
8
máxima diária por conter falhas. A máxima diária de cada estação segue em anexo
(ANEXOS 5,6,7).
1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (7)
2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (8)
(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 Equação (9)
𝐶𝑠
𝐾= Equação (10)
6
1 1
𝐾𝑡 = 𝑧 + (𝑧 2 − 1)𝑘 + 3 (𝑧 3 − 6𝑧)𝑘 2 − (𝑧 2 − 1)𝑘 3 + 𝑧𝑘 4 + 3 𝑘 5 Equação (11)
1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (13)
2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (14)
(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 Equação (15)
9
𝐶𝑠
𝐾= Equação (16)
6
1 1
𝐾𝑡 = 𝑧 + (𝑧 2 − 1)𝑘 + 3 (𝑧 3 − 6𝑧)𝑘 2 − (𝑧 2 − 1)𝑘 3 + 𝑧𝑘 4 + 3 𝑘 5 Equação (17)
2
1
𝑤 = (𝑙𝑛 (𝑝2 )) 0 < 𝑝 ≤ 0,5 Equação (19)
1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (20)
2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (21)
(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 Equação (22)
𝐶𝑠
𝐾= Equação (23)
6
𝐾𝑇 = 𝑧 Equação (24)
𝑃 = 10𝑋 Equação (25)
Abaixo estão os resultados obtidos para cada distribuição.
Gumbel
TR kt X
2 -0,16427 61,83564
5 0,719457 80,05315
10 1,304563 92,11473
25 2,043846 107,3546
100 3,136681 129,8826
500 4,394689 155,8157
1000 4,935524 166,9646
10000 6,731193 203,9812
10
Tabela 5- Distribuição de probabilidade Gumbel para estação média.
TR kt X
2 -0,16427 56,91919
5 0,719457 72,09821
10 1,304563 82,14805
25 2,043846 94,84604
100 3,136681 113,6167
500 4,394689 135,2243
1000 4,935524 144,5138
10000 6,731193 175,3564
11
Tabela 8- Distribuição de probabilidade Pearson para estação média.
TR p w z kt X
2 0,5 1,17741 -0,04366 -0,04573 58,95522
5 0,2 1,794123 0,770004 0,769151 72,95176
10 0,1 2,145966 1,195413 1,196297 80,28846
25 0,04 2,537272 1,649224 1,652792 88,12926
100 0,01 3,034854 2,20668 2,214721 97,78101
500 0,002 3,525509 2,741961 2,755519 107,0698
1000 0,001 3,716922 2,947956 2,963955 110,6499
10000 0,0001 4,291932 3,559688 3,583986 121,2996
12
Tabela 11- Distribuição de probabilidade Log - Pearson para estação média.
Log – Normal
13
Tabela 14- Distribuição de probabilidade Log - Normal para estação média.
TR W Fator de Recorrência Kt=z Log de Precipitação Precipitação Log Normal
2 1,1774 -0,043658914 1,750770774 56,3340239
5 1,7941 0,770003774 1,861256602 72,6535102
10 2,1460 1,195413446 1,919022234 82,98932539
25 2,5373 1,649224456 1,980644435 95,64107184
100 3,0349 2,206680389 2,056340397 113,85193
500 3,5255 2,741960969 2,129025207 134,5938472
1000 3,7169 2,947955653 2,156996864 143,5479067
10000 4,2919 3,559687595 2,24006287 173,8052418
14
Tabela 16- Thiessen para Gumbel.
TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 61,83564 56,91919 54,46751 56,33908891
5 80,05315 72,09821 76,57084 74,25611277
10 92,11473 82,14805 91,20517 86,11874157
25 107,3546 94,84604 109,6957 101,1072045
100 129,8826 113,6167 137,029 123,2636974
500 155,8157 135,2243 168,4936 148,7689699
1000 166,9646 144,5138 182,0206 159,7340374
10000 203,9812 175,3564 226,9329 196,1400309
TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 64,29486 58,95522 57,46747 58,75628499
5 81,08401 72,95176 77,82823 75,26935375
10 89,87627 80,28846 88,48236 83,91781796
25 99,2664 88,12926 99,85449 93,15495387
100 110,8165 97,78101 113,8333 104,51769
500 121,923 107,0698 127,266 115,4449861
1000 126,2014 110,6499 132,4379 119,6545193
10000 138,9203 121,2996 147,805 132,1695437
15
Tabela 19- Thiessen para Log - Normal.
TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 61,13188 56,33402 53,12325 55,4677008
5 79,87301 72,65351 73,57284 73,4598956
10 91,85818 82,98933 87,22948 85,1213114
25 106,6324 95,64107 104,6034 99,64356911
100 128,0719 113,8519 130,7508 120,9761589
500 152,705 134,5938 161,9899 145,8224228
1000 163,4008 143,5479 175,9116 156,7123164
10000 199,7862 173,8052 224,7126 194,1715901
300
250
200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL
100
50
2 5 10 25 100 500 1000 10000
16
Gráfico 6 – Comparação da parte média.
300
250
200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL
100
50
2 5 10 25 100 500 1000 10000
300
250
200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL
100
50
2 5 10 25 100 500 1000 10000
17
3.5 Curvas de Intensidade – Duração – Frequência
3.5.1 Método Taborga – Torrico
TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 62,9167489 58,06294 52,25326 56,24669612
5 80,52676282 73,24926 73,0072 73,63329158
10 90,32229666 81,49209 87,74267 84,35920174
25 101,0527292 90,35023 107,4999 97,33796857
100 114,4124399 101,12 139,3474 116,009617
500 127,1739383 111,1253 180,6804 137,6883597
1000 132,0126965 114,8427 200,2382 147,2905803
10000 145,9669925 125,3101 274,2648 181,3048268
18
Tabela 21 – Precipitação máxima 24h.
Onde:
Pa/Po= 0,9
Pa: precipitação média sobre a bacia;
Po: precipitação no centro de gravidade da bacia;
W: constante que depende do local;
19
A : área da bacia hidrográfica;
Ao: área da base.
20
ANEXO 1: SÉRIE DE PRECIPITAÇÃO MENSAL ZONA BAIXA
21