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Universidade Federal do Ceará

Campus Crateús

Relatório Técnico

Disciplina: Hidrologia.
Docente: Alan Michell Barros Alexandre.
Discentes: Dayanne Oliveira;
Jhulia Fabrinny .

Crateús-CE
2019

Sumário
1 Base de Dados Pluviométricos .............................................................................................. 3
1.1 Localizações das Estações ............................................................................................. 3
2 Regime de Precipitações Anuais ........................................................................................... 4
2.1 Série de Precipitação Anual........................................................................................... 4
2.2 Preenchimento de falhas .............................................................................................. 4
2.2.1 Método da Regressão Linear................................................................................. 4
2.3 Análise de Homogeneidade .......................................................................................... 5
2.3.1 Método da Dupla Massa ....................................................................................... 5
2.4 Precipitação Anual Média na Bacia Hidrográfica .......................................................... 7
2.4.1 Método Thiessen ................................................................................................... 7
2.5 Análise de Frequência Precipitação Anual .................................................................... 8
2.5.1 Método Kimbal ...................................................................................................... 8
3 Análise de Chuvas Intensas ................................................................................................... 8
3.1 Série de Precipitação Máxima Diária ............................................................................ 8
3.2 Análise de Frequência ................................................................................................... 9
3.3 Precipitação Máxima Diária na Bacia Hidrográfica ..................................................... 14
3.3.1 Método Thiessen ................................................................................................. 14
3.4 Comparação entre os métodos ................................................................................... 16
3.5 Curvas de Intensidade – Duração – Frequência .......................................................... 18
3.5.1 Método Taborga – Torrico .................................................................................. 18

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Apresentação

Este relatório consiste de uma análise estatística das séries de precipitação da


bacia hidrográfica do reservatório Serafim Dias. Esta análise foi feita com base nos
dados históricos de três postos. Foram analisadas as precipitações que ocorreram entre
os anos de 1932 e 2018, um total de 87 anos.

O objetivo desta análise é, a partir dos métodos empregados, estimar valores para a
precipitação média da bacia, além de analisar a frequência de chuvas intensas para
diferentes tempos de retorno.

1 Base de Dados Pluviométricos

Para a obtenção dos dados das precipitações que alimentam o Reservatório Serafim
Dias foram utilizados arquivos shapefiles das Estações Pluviométricas disponibilizados
pela Agência Nacional da Água (ANA). Com base nesses arquivos foram escolhidas
três estações que representassem de maneira satisfatória as zonas baixa, média e alta da
bacia hidrográfica. Através do portal HidroWeb, os dados históricos das estações
selecionadas foram obtidos. Estes são coletados pela Rede Hidrometeorológica
Nacional (RHN).

1.1 Localizações das Estações

A Imagem 1 mostra a localização de cada estação escolhida.

Figura 1 – Localização das estações e áreas de influência.

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Estas são:
Zona Baixa – Mombaça
Zona Média – Fazenda São Jerônimo
Zona Alta – Riachão do Banabuiú

2 Regime de Precipitações Anuais


2.1 Série de Precipitação Anual
As precipitações anuais já corrigidas seguem em anexo.

Estação Baixa – ANEXO 1

Estação Média – ANEXO 2

Estação Alta – ANEXO 3

2.2 Preenchimento de falhas


2.2.1 Método da Regressão Linear

O preenchimento de falhas foi feito pelo Método da Regressão Linear. As falhas


das estações selecionadas para representar a bacia hidrográfica foram preenchidas com
base nos dados de outras estações com as quais houvesse uma correlação igual ou
superior a 70%.
O cálculo da correlação foi feito com o auxílio do Excel. Com base no resultado
desta, foram gerados gráficos e por fim utilizou-se a equação linear gerada para
preenchimento das falhas.

Estação baixa – Mombaça


Para preenchimento das falhas da estação Mombaça utilizou-se os dados das estações
Boa Vista e Fazenda São Jerônimo. A tabela abaixo apresenta a correlação e a equação
utilizada para o preenchimento das falhas.
Tabela 1- Correlação e equação para preenchimento de falhas da estação baixa.
ESTAÇÃO CORRELAÇÃO EQUAÇÃO
BOA VISTA 0,849637392 y = 1,0256x
FAZENDA SÃO
0,882762391
JERÔNIMO y = 0,9992x

Estação média – Fazenda São Jerônimo


Para preenchimento das falhas da estação Fazenda São Jerônimo utilizou-se os
dados das estações Mombaça e Boa Vista. A tabela abaixo apresenta a correlação e a
equação utilizada para o preenchimento das falhas.

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Tabela 2- Correlação e equação para preenchimento de falhas da estação média.
ESTAÇÃO CORRELAÇÃO EQUAÇÃO
MOMBAÇA 0,882762391 y = 0,9992x
BOA VISTA 0,848544061 y = 0,9674x

Estação alta – Riachão do Banabuiú


Para preenchimento das falhas da estação Riachão do Banabuiú utilizou-se os
dados das estações Mombaça e Boa Vista. A tabela abaixo apresenta a correlação e a
equação utilizada para o preenchimento das falhas.

Tabela 3- Correlação e equação para preenchimento de falhas da estação alta.


ESTAÇÃO CORRELAÇÃO EQUAÇÃO
MOMBAÇA 0,728739157 y = 0,8266x
BOA VISTA 0,792012189 y = 0,7942x

2.3 Análise de Homogeneidade

A análise de homogeneidade é feita para identificar os dados obtidos que


apresentam valores extremos e fora do padrão. Para correção destes valores é aplicado o
Método das Duplas-Massas.

2.3.1 Método da Dupla Massa

A análise de homogeneidade é feita para identificar os dados obtidos que


apresentam valores extremos e fora do padrão. Para correção destes valores é aplicado o
Método das Duplas-Massas.
𝑀𝑎
𝑃𝑎 = 𝑃𝑜 × 𝑀𝑜 Equação (1)

Onde:
Pa - Ajustadas atuais
Po - Dados a serem corrigidos
Ma - Declividade atual
Mo - Declividade anterior

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Para identificação dos pontos que necessitam de correção utilizou-se o Excel com a
finalidade de gerar um gráfico onde as abcissas correspondem a Precipitação Média
Anual Acumulada e a ordenadas correspondem a Precipitação Anual Acumulada.
Analisando os gráficos abaixo é possível inferir que os dados de chuvas das estações
não apresentam problemas de consistência.

Gráfico 1- Dupla massa para estação baixa.

Homogeneidade de Dados
80000.00
Acumulado da estação baixa

60000.00

40000.00

20000.00

0.00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região

Gráfico 2 – Dupla massa para estação média.

Homogeneidade de Dados
60000.00
Acumulado da estação média

50000.00
40000.00
30000.00
20000.00
10000.00
0.00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região

Gráfico 3 – Dupla massa para estação alta.

Homogeneidade de Dados
60000.00
Acumulado da estação alta

50000.00
40000.00
30000.00
20000.00
10000.00
0.00
-10000.00 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Acumulados médios da região
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2.4 Precipitação Anual Média na Bacia Hidrográfica

As precipitações que ocorrem sobre a bacia hidrográfica não são uniformes. Para
cálculo da precipitação média anual utilizou-se o Método de Thiessen.
Para aplicação do Método de Thiessen não é necessário que os aparelhos estejam
uniformemente distribuídos. Para cada estação o cálculo da precipitação acumulada é
ponderado pela sua respectiva área de influência.
O software ArcGis foi utilizado para identificação da área de influência de cada
estação. A Tabela mostra os valores correspondentes.
2.4.1 Método Thiessen

O Método de Thiessen é utilizado para calcular a precipitação média anual na


bacia hidrográfica. Consiste de uma média ponderada em que o peso de cada estação é o
percentual de área representada por esta. A precipitação média anual calculada pelo
Método de Thiessen de cada estação segue em anexo (ANEXO 4). A precipitação média
anual é dada pela equação.
𝑃𝑚é𝑑 = 𝑃𝐵 × 𝐴𝐵(%) + 𝑃𝑀 × 𝐴𝑀(%) + 𝑃𝐴 × 𝐴𝐴(%) Equação (2)
Onde:
Pméd: precipitação média anual
PB, PM e PA: precipitação anual da estação da região baixa, média e alta,
respectivamente;
AB, AM e AA: percentual da área da bacia representada pela estação baixa,
média e alta, respectivamente.
A Imagem mostra a localização das estações e as áreas de influência.

Figura 2 – Localização das estações e áreas de influência.

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2.5 Análise de Frequência Precipitação Anual

Precipitações são eventos aleatórios, logo, estas podem ser inferidas por uma lei
de probabilidade. Estas leis são utilizadas para estimar a probabilidade de ocorrência de
determinados eventos.
Neste relatório foi utilizado o Método de Kimbal para cálculo da probabilidade
de excedência e não excedência do valor tomado como precipitação máxima da bacia.

2.5.1 Método Kimbal

O Método de Kimbal é uma distribuição de probabilidade acumulada. A


probabilidade de não excedência, pelo Método de Kimbal, é dada pela equação:
𝑚
𝐹(𝑋) = 𝑛+1 Equação (3)

Gráfico 4– Método de Kimbal

MÉTODO DE KIMBAL
FREQUÊNCIA DE NÃO-EXCEDÊNCIA

0.8
P(X<=X*)

0.6

DISTRIBUIÇÃO DE
0.4
FREQUÊNCIA

0.2

0
20 220 420 620 820
PRECIPITAÇÃO (mm)

3 Análise de Chuvas Intensas

3.1 Série de Precipitação Máxima Diária

A partir dos dados históricos foi determinada a máxima diária anual de cada
estação no período de análise. Incialmente determinou-se a máxima de cada mês e em
seguida a máxima anual. Alguns anos não foram considerados na série de precipitação
8
máxima diária por conter falhas. A máxima diária de cada estação segue em anexo
(ANEXOS 5,6,7).

3.2 Análise de Frequência


Os fenômenos hidrológicos devem ser estudados com base em análise de
probabilidade devido a sua frequência aleatória. O processo probabilístico avalia o
ajustamento dos dados de precipitações obtidos de cada estação pluviométrica.
As distribuições de probabilidade teóricas aplicadas para cálculo de
precipitações máximas para os tempos de retorno 2, 5, 10, 25, 100, 500, 1000 e 10000
anos, Gumbel, Pearson – Tipo III, Log-Pearson – Tipo III e Log-Normal – Tipo III.
As equações empregadas nos métodos de distribuição estão listadas a seguir.
 Gumbel

𝑥 = 𝑥̅ + 𝐾𝑇𝜎𝑥 Equação (4)


√6 𝑇𝑅
𝐾𝑇 = − (0,5772 + ln⁡(ln (𝑇𝑅−1)) Equação (5)
𝜋

 Pearson – Tipo III


2
1
𝑤 = (𝑙𝑛 ( 2 )) ⁡⁡⁡⁡0 < 𝑝 ≤ 0,5 Equação (6)
𝑝

1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (7)

2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (8)

(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 ⁡ Equação (9)
𝐶𝑠
𝐾= Equação (10)
6
1 1
𝐾𝑡 = 𝑧 + (𝑧 2 − 1)𝑘 + 3 (𝑧 3 − 6𝑧)𝑘 2 − (𝑧 2 − 1)𝑘 3 + 𝑧𝑘 4 + 3 𝑘 5 Equação (11)

 Log – Pearson – Tipo III


2
1
𝑤 = (𝑙𝑛 (𝑝2 )) ⁡⁡⁡⁡0 < 𝑝 ≤ 0,5 Equação (12)

1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (13)

2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (14)

(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 ⁡ Equação (15)

9
𝐶𝑠
𝐾= Equação (16)
6
1 1
𝐾𝑡 = 𝑧 + (𝑧 2 − 1)𝑘 + 3 (𝑧 3 − 6𝑧)𝑘 2 − (𝑧 2 − 1)𝑘 3 + 𝑧𝑘 4 + 3 𝑘 5 Equação (17)

𝑃 = 10𝑋 Equação (18)


 Log – Normal

2
1
𝑤 = (𝑙𝑛 (𝑝2 )) ⁡⁡⁡⁡0 < 𝑝 ≤ 0,5 Equação (19)

1
𝑝 = 𝑇𝑟 Equação (20)

2,515512+0,802853𝑤+0,10328𝑤2
𝑧 = 𝑤 − 1+1,432788𝑤+0,189269𝑤2 +0,001308𝑤3 Equação (21)

(𝑥𝑖−𝑥̅ )3
𝐶𝑠 = (𝑛 ∑𝑛𝑖−1 (𝑛−1)(𝑛−2)𝑠3 ⁡ Equação (22)
𝐶𝑠
𝐾= Equação (23)
6

𝐾𝑇 = 𝑧 Equação (24)
𝑃 = 10𝑋 Equação (25)
Abaixo estão os resultados obtidos para cada distribuição.

 Gumbel

Tabela 4- Distribuição de probabilidade Gumbel para estação baixa.

TR kt X
2 -0,16427 61,83564
5 0,719457 80,05315
10 1,304563 92,11473
25 2,043846 107,3546
100 3,136681 129,8826
500 4,394689 155,8157
1000 4,935524 166,9646
10000 6,731193 203,9812

10
Tabela 5- Distribuição de probabilidade Gumbel para estação média.
TR kt X
2 -0,16427 56,91919
5 0,719457 72,09821
10 1,304563 82,14805
25 2,043846 94,84604
100 3,136681 113,6167
500 4,394689 135,2243
1000 4,935524 144,5138
10000 6,731193 175,3564

Tabela 6- Distribuição de probabilidade Gumbel para estação alta.


TR kt X
2 -0,16427 54,46751
5 0,719457 76,57084
10 1,304563 91,20517
25 2,043846 109,6957
100 3,136681 137,029
500 4,394689 168,4936
1000 4,935524 182,0206
10000 6,731193 226,9329

 Pearson – Tipo III

Tabela 7- Distribuição de probabilidade Pearson para estação baixa.


TR p w z kt X
2 0,5 1,17741 -0,04366 -0,04498 64,29486
5 0,2 1,794123 0,770004 0,769464 81,08401
10 0,1 2,145966 1,195413 1,195976 89,87627
25 0,04 2,537272 1,649224 1,65149 99,2664
100 0,01 3,034854 2,20668 2,211783 110,8165
500 0,002 3,525509 2,741961 2,750561 121,923
1000 0,001 3,716922 2,947956 2,958104 126,2014
10000 0,0001 4,291932 3,559688 3,575096 138,9203

11
Tabela 8- Distribuição de probabilidade Pearson para estação média.
TR p w z kt X
2 0,5 1,17741 -0,04366 -0,04573 58,95522
5 0,2 1,794123 0,770004 0,769151 72,95176
10 0,1 2,145966 1,195413 1,196297 80,28846
25 0,04 2,537272 1,649224 1,652792 88,12926
100 0,01 3,034854 2,20668 2,214721 97,78101
500 0,002 3,525509 2,741961 2,755519 107,0698
1000 0,001 3,716922 2,947956 2,963955 110,6499
10000 0,0001 4,291932 3,559688 3,583986 121,2996

Tabela 9- Distribuição de probabilidade Pearson para estação baixa.


TR p w z kt X
2 0,5 1,17741 -0,04366 -0,04433 57,46747
5 0,2 1,794123 0,770004 0,76973 77,82823
10 0,1 2,145966 1,195413 1,195701 88,48236
25 0,04 2,537272 1,649224 1,650378 99,85449
100 0,01 3,034854 2,20668 2,209277 113,8333
500 0,002 3,525509 2,741961 2,746336 127,266
1000 0,001 3,716922 2,947956 2,953118 132,4379
10000 0,0001 4,291932 3,559688 3,567524 147,805

 Log – Pearson – Tipo III

Tabela 10- Distribuição de probabilidade Log - Pearson para estação baixa.

TR W Z Fator de Recorrência Kt Log Precipitação X Precipitação Log Pearson


2 1,17741 -0,04366 0,043909947 1,798766273 62,9167489
5 1,794123 0,770004 0,794807633 1,905940241 80,52676282
10 2,145966 1,195413 1,14410703 1,955794972 90,32229666
25 2,537272 1,649224 1,485687848 2,004548047 101,0527292
100 3,034854 2,20668 1,86350635 2,058473247 114,4124399
500 3,525509 2,741961 2,185271811 2,104398121 127,1739383
1000 3,716922 2,947956 2,298897764 2,120615702 132,0126965
10000 4,291932 3,559688 2,604647316 2,16425466 145,9669925

12
Tabela 11- Distribuição de probabilidade Log - Pearson para estação média.

TR W Z Fator de Recorrência Kt Log Precipitação X Precipitação Log Pearson


-
2 1,177410023 0,053023114 1,763899057 58,06294457
0,043658914
5 1,794122578 0,770003774 0,796122796 1,864803258 73,24926274
10 2,145966026 1,195413446 1,137184578 1,911115438 81,49208668
25 2,537272482 1,649224456 1,467211908 1,95592927 90,35023161
100 3,034854259 2,206680389 1,827390122 2,004837238 101,1200411
500 3,525509353 2,741960969 2,129152842 2,045813068 111,125331
1000 3,716922189 2,947955653 2,234393687 2,060103537 114,8427378
10000 4,291932053 3,559687595 2,5133749 2,097985906 125,3100509

Tabela 12- Distribuição de probabilidade Log - Pearson para estação baixa.


TR W Z Fator de Recorrência Kt Log Precipitação X Precipitação Log Pearson
-
2 1,177410023 -0,084915119 1,718113397 52,25326073
0,043658914
5 1,794122578 0,770003774 0,750720585 1,863365681 73,00719808
10 2,145966026 1,195413446 1,210069427 1,943210844 87,74266957
25 2,537272482 1,649224456 1,71746863 2,03140824 107,4999445
100 3,034854259 2,206680389 2,36577812 2,144099014 139,3474463
500 3,525509353 2,741960969 3,014785812 2,256911152 180,680445
1000 3,716922189 2,947955653 3,271575677 2,301547007 200,2382342
10000 4,291932053 3,559687595 4,057567608 2,438170087 274,264809

 Log – Normal

Tabela 13- Distribuição de probabilidade Log - Normal para estação baixa.


TR W Fator de Recorrência Kt=z Log de Precipitação Precipitação Log Normal
2 1,1774 -0,043658914 1,786267763 61,13188158
5 1,7941 0,770003774 1,902400041 79,87300813
10 2,1460 1,195413446 1,963117823 91,85817725
25 2,5373 1,649224456 2,027889266 106,6324201
100 3,0349 2,206680389 2,10745372 128,0718609
500 3,5255 2,741960969 2,183853134 152,7049567
1000 3,7169 2,947955653 2,2132543 163,4008459
10000 4,2919 3,559687595 2,300565449 199,7861826

13
Tabela 14- Distribuição de probabilidade Log - Normal para estação média.
TR W Fator de Recorrência Kt=z Log de Precipitação Precipitação Log Normal
2 1,1774 -0,043658914 1,750770774 56,3340239
5 1,7941 0,770003774 1,861256602 72,6535102
10 2,1460 1,195413446 1,919022234 82,98932539
25 2,5373 1,649224456 1,980644435 95,64107184
100 3,0349 2,206680389 2,056340397 113,85193
500 3,5255 2,741960969 2,129025207 134,5938472
1000 3,7169 2,947955653 2,156996864 143,5479067
10000 4,2919 3,559687595 2,24006287 173,8052418

Tabela 15- Distribuição de probabilidade Log - Normal para estação alta.


TR W Fator de Recorrência Kt=z Log de Precipitação Precipitação Log Normal
2 1,1774 -0,043658914 1,725284653 53,12325202
5 1,7941 0,770003774 1,866717533 73,57284211
10 2,1460 1,195413446 1,940663304 87,2294842
25 2,5373 1,649224456 2,019545867 104,6034159
100 3,0349 2,206680389 2,116444249 130,7507682
500 3,5255 2,741960969 2,209488056 161,9899443
1000 3,7169 2,947955653 2,245294566 175,9116355
10000 4,2919 3,559687595 2,35162734 224,7125561

3.3 Precipitação Máxima Diária na Bacia Hidrográfica


3.3.1 Método Thiessen

O Método de Thiessen, nessa etapa, é uma ferramenta para calcular o valor da


precipitação máxima diária para diferentes tempos de retorno. Seguindo o mesmo
princípio explicado anteriormente, consiste de uma média ponderada onde o peso de
cada estação é o percentual de área representado por esta.
Os valores foram obtidos para as distribuições de probabilidade teóricas:
Gumbel, Pearson - Tipo III , Log-Pearson - Tipo III e Log-Normal.

14
Tabela 16- Thiessen para Gumbel.

TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 61,83564 56,91919 54,46751 56,33908891
5 80,05315 72,09821 76,57084 74,25611277
10 92,11473 82,14805 91,20517 86,11874157
25 107,3546 94,84604 109,6957 101,1072045
100 129,8826 113,6167 137,029 123,2636974
500 155,8157 135,2243 168,4936 148,7689699
1000 166,9646 144,5138 182,0206 159,7340374
10000 203,9812 175,3564 226,9329 196,1400309

Tabela 17- Thiessen para Pearson.

TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 64,29486 58,95522 57,46747 58,75628499
5 81,08401 72,95176 77,82823 75,26935375
10 89,87627 80,28846 88,48236 83,91781796
25 99,2664 88,12926 99,85449 93,15495387
100 110,8165 97,78101 113,8333 104,51769
500 121,923 107,0698 127,266 115,4449861
1000 126,2014 110,6499 132,4379 119,6545193
10000 138,9203 121,2996 147,805 132,1695437

Tabela 18- Thiessen para Log – Pearson.


TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 62,91675 58,06294 52,25326 56,24669612
5 80,52676 73,24926 73,0072 73,63329158
10 90,3223 81,49209 87,74267 84,35920174
25 101,0527 90,35023 107,4999 97,33796857
100 114,4124 101,12 139,3474 116,009617
500 127,1739 111,1253 180,6804 137,6883597
1000 132,0127 114,8427 200,2382 147,2905803
10000 145,967 125,3101 274,2648 181,3048268

15
Tabela 19- Thiessen para Log - Normal.

TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 61,13188 56,33402 53,12325 55,4677008
5 79,87301 72,65351 73,57284 73,4598956
10 91,85818 82,98933 87,22948 85,1213114
25 106,6324 95,64107 104,6034 99,64356911
100 128,0719 113,8519 130,7508 120,9761589
500 152,705 134,5938 161,9899 145,8224228
1000 163,4008 143,5479 175,9116 156,7123164
10000 199,7862 173,8052 224,7126 194,1715901

3.4 Comparação entre os métodos


Abaixo suguem as curvas de cada método para cada estação.

Gráfico 5 – Comparação da parte baixa.

300

250

200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL

100

50
2 5 10 25 100 500 1000 10000

16
Gráfico 6 – Comparação da parte média.

300

250

200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL

100

50
2 5 10 25 100 500 1000 10000

Gráfico 6 – Comparação da parte alta.

300

250

200 GUMBEL
PEARSON
LOG-PEARSON
150
LOG-NORMAL

100

50
2 5 10 25 100 500 1000 10000

17
3.5 Curvas de Intensidade – Duração – Frequência
3.5.1 Método Taborga – Torrico

Nos casos em que há um baixo número de dados nos pluviógrafos, Taborga


Torrigo apresenta um método que prescinde os registros em pluviograma, utilizando-se,
apenas, os dados diários de pluviômetros. O referido método está fundamentado no
estabelecimento de “Isozonas”, que compreendem as áreas geográficas nas quais as
relações entre alturas da chuva de 1 hora e de 24 horas é constante para um determinado
período de retorno. O método é aplicado seguindo os passos abaixo.
1ºPasso: Cálculo das precipitações máximas anuais de cada estação.
2º Passo: Utilizar os métodos de Análise de Frequência para ajustar a
distribuição de probabilidade.
3º Passo: Associar a Precipitação Máxima a cada tempo de retorno.
4º Passo: Precipitação máxima diária da bacia. Ponderar a precipitação máxima
de cada posto por seu peso no Thiessen.
Tabela 20 – Precipitação máxima diária.

TR EB EM EA PRECEP_MÁX_DIÁRIA
2 62,9167489 58,06294 52,25326 56,24669612
5 80,52676282 73,24926 73,0072 73,63329158
10 90,32229666 81,49209 87,74267 84,35920174
25 101,0527292 90,35023 107,4999 97,33796857
100 114,4124399 101,12 139,3474 116,009617
500 127,1739383 111,1253 180,6804 137,6883597
1000 132,0126965 114,8427 200,2382 147,2905803
10000 145,9669925 125,3101 274,2648 181,3048268

5º Passo: Converter precipitação máxima de 1 dia em precipitação máxima de 24


h.
Usando a seguinte fórmula:
𝑃⁡(24⁡ℎ) = 1,1 ∗ 𝑃⁡(1⁡𝑑𝑖𝑎) Equação (26)

18
Tabela 21 – Precipitação máxima 24h.

TR PREC. DIÁRIA (mm) P24h (mm)


2 56,24669612 61,87136574
5 73,63329158 80,99662073
10 84,35920174 92,79512192
25 97,33796857 107,0717654
100 116,009617 127,6105787
500 137,6883597 151,4571957
1000 147,2905803 162,0196383
10000 181,3048268 199,4353095

6º Passo: Converter precipitação de 24 h para precipitação 1 h


 Utilizar as isozonas
 Tabela – Valores de R

Utilizando a seguinte fórmula:


𝑃(⁡1⁡ℎ) = 𝑅 ∗ 𝑃(24ℎ) Equação (27)

Tabela 22 – Precipitação máxima 1h.

TR Po24h (mm) R Zona H R Zona G P1h (mm)


2 61,87136574 0,504 0,483 30,549
5 80,99662073 0,499 0,479 39,607
10 92,79512192 0,494 0,474 44,913
25 107,0717654 0,488 0,47 51,287
100 127,6105787 0,478 0,459 59,786
500 151,4571957 0,466 0,450 69,345
1000 162,0196383 0,463 0,455 74,367
10000 199,4353095 0,448 0,431 87,652

7º Passo: (Caso tenha usado só um posto)


𝑃𝑎 𝑙𝑜𝑔𝐴
= (1 − 𝑊 ) Equação (28)
𝑃𝑜 𝐴𝑜

Onde:
Pa/Po= 0,9
Pa: precipitação média sobre a bacia;
Po: precipitação no centro de gravidade da bacia;
W: constante que depende do local;

19
A : área da bacia hidrográfica;
Ao: área da base.

Tabela 23 – Precipitação máxima espacial.


Pa - 1h
TR Pa-24h (mm) R Zona H R Zona G (mm)
2 55,68422916 0,504 0,483 27,494
5 72,89695866 0,499 0,479 35,647
10 83,51560973 0,494 0,474 40,422
25 96,36458888 0,488 0,47 46,159
100 114,8495209 0,478 0,459 53,807
500 136,3114761 0,466 0,450 62,411
1000 145,8176745 0,463 0,455 66,930
10000 179,4917786 0,448 0,431 78,887

8º Passo: obtenção das precipitações intensas para durações entre 1 e 24 h para


os seus respectivos tempos de retornos.

20
ANEXO 1: SÉRIE DE PRECIPITAÇÃO MENSAL ZONA BAIXA

21

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