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Escola Estadual de

Educação Profissional - EEEP


Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Edificações

Desenho Técnico
Governador
Cid Ferreira Gomes

Vice Governador
Francisco José Pinheiro

Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc


Cristiane Carvalho Holanda

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola


Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC


Thereza Maria de Castro Paes Barreto
SUMÁRIO

1 LETRAS E ALGARISMOS PADRONIZADOS................................................................................01


1.1 INSTRUÇÕES .....................................................................................................................................02
1.1.1 Como Executar ................................................................................................................................02
1.1.2 Exemplificando................................................................................................................................02
2. FORMAS PLANAS .............................................................................................................................04
2.1 FORMAS TRIANGULARES..............................................................................................................04
2.1.1 Triângulo Eqüilátero .....................................................................................................................04
2.1.2 Triangulo Isósceles .........................................................................................................................05
2.1.3 Triângulo Escaleno .........................................................................................................................05
2.1.4 Triangulo Retângulo ......................................................................................................................06
2.2 FORMAS PARALELOGRÂMICAS...................................................................................................07
2.2.1 Desenho do Retângulo ....................................................................................................................07
2.2.2 Desenho do Rombóide ....................................................................................................................07
2.2.3 Desenho do Losango .......................................................................................................................08
2.3 FORMAS TRAPEZOIDAIS................................................................................................................09
2.3.1 Trapézio Retângulo ........................................................................................................................09
2.3.2 Trapézio Isósceles ...........................................................................................................................10
2.3.3 Trapézio Escaleno ..........................................................................................................................11
2.3.4 Trapezóide .......................................................................................................................................11
2.4 FORMAS IRREGULARES.................................................................................................................12
2.4.1 Forma Dodecagonal .......................................................................................................................12
2.4.2 Forma Octogonal.............................................................................................................................13
2.4.3 Forma Decagonal ...........................................................................................................................13
2.4.4 Forma Octogonal.............................................................................................................................14
4 ESCALA GRÁFICA .............................................................................................................................14
4.1 Escala Gráfica 1:20 .............................................................................................................................15
4.2 Escala Gráfica 1:50 ..............................................................................................................................15
4.3 Escala Gráfica 1:25 .............................................................................................................................16
5 POLIGONOS INSCRITOS E CIRCUNSCRITOS............................................................................16
5.1 DIVISAO DA CIRCUNFERÊNCIA ..................................................................................................17
5.1.2 Polígonos Inscritos e Circunscritos ...............................................................................................17
6 EQUIVALÊNCIA DE ÁREA ..............................................................................................................22
6.1 FORMAS EQUIVALENTES .............................................................................................................23
6.1.1 Triângulo Equivalente a um Círculo.............................................................................................23
6.1.2 Retângulo Equivalente a um Círculo ............................................................................................24
6.1.3 Quadrado Equivalente a um Círculo ............................................................................................24
7 CONCORDÂNCIA DE LINHAS ........................................................................................................25
7.1 PRIMEIRO PRINCÍPIO ......................................................................................................................26
7.2 SEGUNDO PRINCÍPIO ......................................................................................................................26
7.3 APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS .......................................................................................................27
7.3.1 Aplicação dos Princípios.................................................................................................................28
7.3.2 Linha Mista Reversa em Concordância .......................................................................................29
8 PROJEÇÃO CÔNICA..........................................................................................................................30
8.1 ESTUDO DO PONTO .........................................................................................................................33
8.2 ESTUDO DA RETA............................................................................................................................39
8.3 FIGURA PLANA NO TRIEDRO........................................................................................................48

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................61
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DESENHO TÉCNICO

1- Letras e Algarismos Padronizados


2- Formas Planas
3- Formas Planas Continuação
4- Escala Gráfica
5- Polígonos Inscritos e Circunscritos
6- Equivalência de Áreas
7- Concordância de Linhas
8- Concordância de Linhas continuação

1. LETRAS E ALGARISMOS PADRONIZADOS

- Letras Maiúsculas
- Espaçamento visual
- Letras Minúsculas
- Algarismos

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 1


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1.1 INSTRUÇÕES

1.1.1 Como Executar

- Fixar a folha de papel quadriculado, na prancheta devendo o traço da cercadura


coincidir com a parte superior da régua, pois, do contrário, sairá tudo fora de esquadro,
ou seja, torto.
- Desenhar a mão livre as letras maiúsculas ( grafite B, para traços grossos e nítidos ),
conservando-os entre si, o espaçamento dado na folha usada como “gabarito”.
- Desenhar as letras maiúsculas;
- Traçar os algarismos, mantendo os mesmos espaços;
- Desenhar a palavra FALTA;
- Preencher a legenda, utilizando as letras padronizadas;
- Cortar a folha e arquivá-la na pasta.

ATENÇÃO – O espaçamento entre as letras é visual, ou seja, não obedece a nenhuma


medida.

1.1.2 Exemplificando

Veja na palavra “F AL TA” ( figura 1), onde na distância de uma letra para
outra os espaços são iguais, notando-se nitidamente, que a letra “F” está isolada das
letras “A” e “L”, e as letras “T” e “A” estão distantes, não chegando a formar a palavra
“FALTA”.

Observe, na figura (2), que os espaços entre as letras não são iguais, foram
deixados visualmente, dentro de um bom senso de certa coerência. Este fato acontece
porque existem letras, tais como (W, M etc), que possuem dimensões maiores que
outras (l,j etc).

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 2


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1.2 LETRAS E ALGARISMOS PADRONIZADOS

1.2.1letras Maiúsculas

1.2.2 Espaçamento Visual

1.2.3 Letras Minúsculas

1.2.4 Algarismos

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2. FORMAS PLANAS

- Formas Triângulares
- Formas Paralelogrâmicas

ENQUADRAMENTO

2.1 FORMAS TRIANGULARES

2.1.1 Triângulo Equilátero

Como Executar:

- Traçar a base AB = a 5 cm
Abertura do compasso = AB, centro em A, descrever um arco. Com a mesma abertura,
centro em B, traçar outro arco que cortará o primeiro no ponto C.
- Unindo os pontos ABC, teremos o triângulo eqüilátero.
- Pelo vértice C, baixar uma perpendicular a AB (altura do triângulo). Traçar mais duas
perpendiculares aos outros lados do triângulo, determinando mais duas alturas.
- No encontro das alturas teremos o ORTOCENTRO, ponto G.
- Unir os pontos DEF, para definir o triângulo ÓRTICO.
- Cotar o desenho e hachurar o triângulo ÓRTICO.

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2.1.2 Triângulo Isósceles

Como Executar:

- Traçar a base AB= 5,5cm


- Pelo ponto médio de AB levantar uma perpendicular, CD=5,0 cm
- Unir os pontos ABC, determinando o triângulo ISÓSCELES.
- Determinar as bissetrizes dos ângulos A e B;
- No encontro das bissetrizes, teremos o INCENTRO “G”;
- Pelo ponto G, traçar duas perpendiculares aos lados BC e AC;
- Centro em G, raio = GD,GF ou GE, inscrever a circunferência no triângulo
- Cotar e hachurar a circunferência inscrita.

2.1.3 Triângulo Escaleno

Como Executar:

- Traçar a base AB=5,5cm


- Pela extremidade A, traçar uma linha inclinada AC com 75º (30+45º) usar os
esquadros.
- Unindo os pontos, teremos o triângulo escaleno ABC.

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 5


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- Traçar a mediatriz de BC, centro em B, abertura maior que a meta de BC, descrever
dois arcos. Com a mesma abertura, centro em C, traçar outros arcos que interceptarão
os outros arcos já traçados. Unir os dois arcos, determinando, assim a MEDIATRIZ.
- Determinar a mediatriz do lado AC;
- No encontro das mediatrizes, teremos o ponto D, que é o CIRCUNSCENTRO do
triangulo;
- Centro em D, raios DA, circunscrever a circunferência no triângulo;
- Cotar e hachurar o desenho.

2.1.4 Triângulo Retângulo

Como Executar:

- Traçar a base AB = 5,5cm


- Pela extremidade B, levantar uma perpendicular com 5 cm.
- Unir os pontos ABC, triângulo Retângulo.
- Traçar a mediana de BC. Determinar o ponto médio de BC (ponto D). Unindo os
pontos AD, teremos a mediana pedida;
- Traçar a mediana dos lados AB e AC;
- No encontro das medianas teremos o BARICENTRO;
- Traçar um triângulo semelhante ao triângulo original. Determinar nas linhas AD, BE e
CF, pontos que devem ficar a 1/3 dos vértices do triângulo original.
- Unindo os pontos HIJ, termos um triângulo semelhante ao primeiro.
- Cotar, hachurar e dar o acabamento final.

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2.2 FORMAS PARALELOGRÂMICAS

2.2.1 Desenho do Retângulo

Como Executar:

- Traçar um quadrado ABCD. Lado = 5 cm.


- Traçar a diagonal AC;
- Centro em A, raio AC, descrever um arco que cortará o prolongamento de AB, no
ponto E;
- Levantar uma perpendicular pelo ponto E. EF = 5 cm
- Unindo os pontos AEFD, teremos o RETÂNGULO HARMÔNICO. Observe que AE
= AC. A diagonal d=L raiz quadrada onde d=5 vezes 1,41 onde d=7,05cm.
- Determinar o Apótema do quadrado ABCD. Pelo ponto médio de BC, traçar uma
perpendicular que cortará a diagonal d, no ponto H.O segmento GH é o APÓTEMA.
- Cotar o desenho

2.2.2 Desenho do Rombóide

Como Executar:

- Traçar a base AB = 7 cm
- Pelas extremidades A e B, traçar linhas inclinadas com 75º.
- Unir os pontos ABCD
- Traçar as diagonais AC E BD do ROMBÒIDE
- Determinar a altura EF
- Cotar e anotar os ângulos.

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2.2.3 Desenho do Losango

Como Executar:

- Traçar as diagonais AC e BD
- Unindo os pontos ABCD, teremos o LOSANGO pedido;
- Anotar os ângulos
- Cotar o desenho.

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2.3 FORMAS TRAPEZOIDAIS

ESCALA-1:1

ENQUADRAMENTO

2.3.1 Trapézio Retângulo

Como Executar:

- Traçar a base maior AB=5,5cm;


- Pela extremidade A, levantar uma perpendicular AD=5cm;
- Pelo ponto D, traçar uma paralela a AB,marcando a base menor, CD=3cm
- Unir os pontos ABCD, determinando o TRAPÉZIO RETÂNGULO
- Traçar as diagonais AC e BD;
- Traçar a base média;
- Cotar o desenho;
- Fazer as anotações.

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2.3.2 Trapézio Isósceles

Como Executar:

- Traçar a base AB = 5,5cm


- Pelo ponto médio de AB, levantar uma perpendicular;
- Pela extremidade da altura, traçar a base menor CD = 3 cm, paralela à base AB.
- Unindo os pontos ABCD, teremos o TRAPÉZIO ISÓSCELES.
- Traçar as diagonais AC e BD;
- Traçar a base média (metade da altura);
- No encontro das diagonais com a base média, teremos os pontos GH;
- EF = AB + CD dividido por 2 e GH = AB - CD dividido por 2;
- Cotar o desenho;
- Fazer as anotações.

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2.3.3 Trapézio Escaleno

Como Executar:

- Traçar a base AB=5,5cm


- Pela extremidade B levantar um perpendicular auxiliar. Marcar 5 mm para a esquerda,
traçando uma linha inclinada BC = 5cm (altura);
- Pelo ponto C, traçar uma paralela a AB, marcando a base menor CD=2 cm;
- Unir os pontos ABCD
- Traçar as diagonais
- Traçar a base média;
- Cotar o desenho;
- Fazer as anotações.

2.3.4 Trapezóide

Como Executar:

- Traçar a Base AB = 4 cm
- Pela extremidade B, levantar uma perpendicular BC = 5 cm;
- Pela extremidade A, traçar uma linha inclinada com 105º, AD=3 cm;
- Unindo os pontos ABCD, teremos o TRAPEZÓIDE pedido;
- Traçar as diagonais;
- Cotar o desenho;
- Fazer as anotações.

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2.4 FORMAS IRREGULARES

2.4.1 Forma Dodecagonal

Como Executar:

- Traçar a Base AB =5 cm
- Levantar uma perpendicular pela extremidade, com 5 cm
- Traçar uma paralela à base =5 cm
- Definir a forma dodecagonal;
- Cotar o desenho
- Hachurar
- Fazer as anotações

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2.4.2 Forma Octogonal

Como Executar:

- Traçar a base com 2 cm


- Levantar perpendiculares pelas extremidades;
- Definir a forma OCTOGONAL;
- Cotar o desenho;
- Hachurar
- Fazer anotações

2.4.3 Forma Decagonal

Como Executar:

- Traçar uma base com 2 cm;


- Levantar uma perpendicular pela extremidade;
- Traçar uma paralela à base com 5 cm;
- Definir a forma DECAGONAL;
- Cotar o desenho
- Hachurar
- Fazer as anotações.

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2.4.4Forma Octogonal

Como Executar:

- Traçar uma base com 5cm


- Levantar perpendiculares pelas extremidades;
- Definir a forma OCTOGONAL
- Cotar o desenho;
- Hachurar;
- fazer as anotações.

4. ESCALA GRÁFICA

 Escala Gráfica 1:20


 Escala Gráfica 1:50
 Escala Gráfica 1:25
 ESCALAS – 1:20 – 1:50 – 1:25

ENQUADRAMENTO

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4.1 ESCALA GRÁFICA 1:20

Como Executar:

- Traçar um retângulo, ( este retângulo representa uma régua qualquer a ser graduada ).
- Traçar uma linha horizontal, 5 mm abaixo.
- Fazer a divisão principal 1 ÷ 20 = 0,05m = 5 cm, ou seja, um metro na escala de 1:20 é
igual a 5cm (vinte vezes menor).
- Marcar na parte superior do retângulo divisões com 5 cm. Cada divisão corresponde a
um metro na escala de 1:20.
- Dividir o talão em 10 partes iguais. Cada divisão de 5 mm corresponde a 10cm na
escala de 1:20.
- Subdividir o talão.
- Traçar na extremidade da régua uma linha de fratura ( convenção para indicar que a
régua foi cortada).
- Aplicação: Marcar na escala 1:20 - 3,44 metros

4.2 ESCALA GRÁFICA 1:50

Como Executar:

- Traçar outra régua (mesmas medidas).


- Representar a linha de fratura
- Fazer a divisão principal – 1 dividido por 50 = 0,02m = 2 cm.
- Marcar na régua divisões com 2 cm, que corresponde a 1m na escala de 1:50.
- Dividir o talão em 10 partes iguais. Cada divisão terá 2 mm na escala de 1:1, que
corresponde a 10cm na escala de 1:50;
- Subdividir o talão ao meio. Cada parte será igual a 5 cm.
- Aplicação: marcar na escala de 1:50 – 7,50m

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4.3 ESCALA GRÁFICA 1:25

Como Executar:

- Traçar outra régua (mesmas medidas).


- Traçar a linha de fratura.
- Fazer a divisão principal: 1 dividido por 25=0,04m=4cm.
- Dividir o talão em 10 partes iguais. Cada divisão de 4mm na escala de 1:1 é igual a
10cm na escala de 1:25.
- Subdividir o talão
-Aplicação: marcar na escala de 1:25 – 4,35m

5 POLÍGONOS INSCRITOS E CIRCUNSCRITOS

 DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
 POLÍGONOS INSCRITOS
 POLÍGONOS CIRCUNSCRITOS

ESCALA-1:1
ENQUADRAMENTO

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5.1 DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA

5.1.2 Polígonos Inscritos e Circunscritos

MÉTODO GERAL

Legenda
AB – divide em 3 partes iguais
CD - divide em 4 partes iguais
EI – divide em 5 partes iguais
AF – divide em 6 partes iguais
BG – divide em 7 partes iguais
HD – divide em 8 partes iguais
EO – divide em 10 partes iguais
AI – divide em 12 partes iguais

DIVISÃO DA CIRCUNFÊRENCIA

Como Executar:

- Seja a circunferência com raio igual a 2,0cm


- Determinar os diâmetros CF e ID.
- Centro em F raio FO, traçar um arco que cortará a circunferência em AB.
- Unir AB. Este segmento dividirá a circunferência em 3 partes iguais.
- Ligar os pontos C e D. Este segmento dividirá a circunferência em 4 partes iguais.
- Centro em I Raio IO traçar um arco JO, centro em A Raio AJ, arco JE. Unir os pontos
IE. EI divide em 5 partes.
- Unir os pontos AF. Dividir em 6 partes
- Marcar no meio de AB o ponto G. BG divide em 7 partes.
- a 45º, marcar o ponto H. HD divide em 8 partes.
- Ligando os pontos EO e AI, divide-se em 10 e 12 partes iguais.

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 TRIÂNGULO INSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência. Raio=1,8m, escala 1:100


- Dividir a circunferência em 3 partes iguais de acordo com o método acima.
- No método acima, o segmento AB divide a circunferência em 3 partes iguais.
- Unir os pontos 1,2 e 3.
- Para destacar o triângulo eqüilátero, hachuriar com linhas finas (H).

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 QUADRADO INSCRITO

Como Executar:

- Descrever a circunferência (mesmo raio)


- Dividi-la em 4 partes iguais, de acordo com o método geral
- CD divide a circunferência em 4 partes iguais.
- Unir os pontos 1, 2, 3 e 4.
- Hachuriar o quadrado.

 PENTÁGONO INSCRITO

Como executar:

- Seja a circunferência de raio igual a 1,8m


- Dividi-la em 5 partes iguais, de acordo com o método geral
- Abertura do compasso igual ao segmento EI, dividir a circunferência em 5 partes
iguais.
- Unir os pontos 1, 2, 3, 4 e 5 do pentágono regular
- Hachuriar o pentágono.

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 HEXÁGONO INSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência.
- Dividi-la em 6 partes iguais. Ver método geral
- Abertura do compasso igual ao segmento AF, dividir a circunferência em 6 partes
iguais.
- Unir os pontos obtendo o hexágono regular inscrito.
- Hachuriar.

 HEPTÁGONO INSCRITO E CIRCUNSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência
- Dividi-la em 7 partes iguais, aplicando o método geral. Abertura igual a BG.
- Unir os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, determinando o heptágono inscrito.
- Unir os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ao centro da circunferência “O”.
- Traçar perpendiculares pelas extremidades dos raios
- Nas interseções dos raios com as perpendiculares tiradas teremos os lados do
Heptágono Circunscrito.

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 OCTOGONO INSCRITO E CIRCUNSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência
- Dividi-la em 8 partes iguais, de acordo com o método geral
- Unir os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do octógono inscrito.
- Unir todos os vértices do octógono ao centro da circunferência
- Traçar perpendiculares pelas extremidades dos raios
- Nos cruzamentos obtidos teremos o octógono circunscrito.

 DECAGONO INSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência
- Dividi-la em 10 partes iguais, usar o método geral.
- Abertura igual a OE, dividir a circunferência .
- Unir todos os pontos do Decágono regular inscrito.

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 DODECÁGONO INSCRITO

Como Executar:

- Traçar a circunferência
- Dividi-la em 12 partes iguais. Usar o método geral
- Abertura igual a AI, dividir a circunferência
- Unir todos os pontos do Dodecágono Inscrito.

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6 EQUIVALÊNCIA DE ÁREA

 FIGURAS EQUIVALENTES
 JUSTIFICAÇÃO MATEMÁTICA
 FORMULAS DIVERSAS
 ALICAÇÃO

ESCALA-1:100
ENQUADRAMENTO

6.1 FORMAS EQUIVALENTES

6.1.1 Triângulo Equivalente a um Círculo

Como Executar:

- retificar a circunferência
- Traçar a base do triângulo. A base é igual a semi-circunferência retificada, onde
BE=BD sobre 2
- Traçar a altura que é igual ao diâmetro da circunferência dada.

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 23


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- Unindo os pontos B E A, teremos um triângulo equivalente ao círculo.

6.1.2 Retângulo Equivalente a um Círculo

Como executar:

- Traçar a base do triângulo, que é igual ao comprimento da semi-circunferência


retificada, onde BE=BD sobre 2.
- traçar a altura do triângulo, que é igual ao raio da circunferência dada.
- Unir os pontos B E F O
- Hachuriar o retângulo

6.1.3 Quadrado Equivalente a um Círculo

Como Executar

- Marcar EG=ao raio da circunferência dada.


- Determinar o ponto médio de BG (ponto 01).
- Centro em 01, raio=01B, descrever uma semi-circunferência.
- Pelo ponto E levantar uma perpendicular cortando a semi-circunferência no ponto H.
EH é igual ao lado do quadrado pedido.
- Construir o quadrado EIHJ.

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 24


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7 CONCORDÂNCIA DE LINHAS

 1º PRINCÍPIO
 2º PRINCÍPIO
 Aplicação

ESCALA 1:100
ENQUADRAMENTO

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 25


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7.1 PRIMEIRO PRINCÍPIO

Como Executar:

- Traçar o segmento AB=4,5m


- Concordar este segmento de reta com dois arcos de circunferências
R1 = 2m; α = 90° e R2 = 1,5 m; β = 270°.
1° Princípio: “Para que haja a concordância de um segmento de reta com um arco de
circunferência é necessário que o centro de concordância seja perpendicular ao
segmento dado”.
- Pela extremidade B traçar uma perpendicular a AB, marcando R1.
- Centro em 0 ( centro de concordância), raio igual a R1, descrever um arco de
circunferência com 90º.
- Pela extremidade A, traçar uma perpendicular a AB , marcando R2.
- Concordar o segmento de reta com o outro arco de circunferência, de arco igual a 270º
- Dar o acabamento na linha mista obtida, usando o grafite 2B
- Anotar os ângulos

7.2 SEGUNDO PRINCÍPIO

Como executar:

- Concordar arcos de circunferências entre si.


R1 = 1,5 m; α = 180°
R2 = 2,5 m; β = 270°.
R3 = 2 m; γ = 90°

2° Princípio: “Para que haja concordância de arcos entre é necessário que o centro de
concordância esteja no prolongamento (sem mudar a direção) do rio”.
- Determinar o ponto A, em seguida levantar uma perpendicular marcando o raio dado
R1=1,5m.
- Centro em 0, abertura R1, descrever um arco com 180º

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 26


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- Prolongar o arco e marcar R2.


- Centro em 01, abertura R2, descrever um arco de 270º.
- Prolongar o raio e marcar R3.
- Traçar um triângulo com 90º.
- Centro em 02, descrever um arco de circunferência.
- Dar o acabamento e anotar os ângulos

7.3 APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

Como executar:

- Traçar uma perpendicular AB=6,5m.


- Pela extremidade B traçar uma perpendicular a AB, marcando o R1=3m
- Marcar um ângulo com 225º.
- Centro em 0 raio 0B, descrever um arco de circunferência
- Prolongar o raio 0C, determinando sobre esta reta o R2=3,5m
- Traçar o ângulo β=225º
- Centro em 01, raio 01C, arco CD..
- Prolongar o raio 01D, marcando sobre esta reta o R3=3,5m
- Traçar o ângulo Gama igual a 125º
- Centro em 02, raio 02D, traçar oarco DE
- Fazer a legenda
- Dar o acabamento na linha mista reversa em concordância (grafite B).

EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 27


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7.3.1 Aplicação dos Princípios

ESCALA; 1:100
ENQUADRAMENTO

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7.3.2 Linha Mista Reversa em Concordância

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8 PROJEÇÃO CÔNICA

Cônica

Projeção
Oblíqua

Cilíndrica

Ortogonal

PROJEÇÃO CILINDRICA

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PLANOS DE PROJEÇÃO

DIEDRO

CONVENÇÕES

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COORDENADAS DO PONTO

SINAIS

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8.1 ESTUDO DO PONTO

 PONTO NO ESPAÇO 1° DIEDRO

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Como Executar:

- Desenhar os planos de projeções a 45º


- Anotar os elementos
PHA – Plano Horizontal Anterior
PHP – Plano Horizontal Posterior
PVS – Plano Vertical Superior
PVI – Plano Vertical Inferior
LT – Linha de Terra
1º Diedro – 2º Diedro – 3º Diedro – 4º Diedro

PONTO NO ESPAÇO

- A partir de L marcar a origem L0


- Marcar a abscissa OA0
- Levantar uma perpendicular pelo ponto Ao
- Traçar pelo ponto Ao uma linha perpendicular a primeira
- Pelas extremidades das perpendiculares traçar paralelas até obter a intersecção no
ponto A (ponto no espaço).
- Projetar o ponto A no PVS obtendo A2; afastamento (+)
- Projetar o ponto A no PHA obtendo A1; cota (+)

FAZER O REBATIMENTO

- rebater o PH sobre o PV. Centro em L e T com abertura do compasso igual a Ao π1


- Prolongar a linha de chamada pelo ponto Ao
- Centro em Ao Raio AoA1 traçar um arco que interceptará a linha de chamada no ponto
A1 (Épora).

ÉPORA

Como Executar:

- Marcar o suporte XY
- Determinar a origem X0
- Marcar a abscissa (+) a esquerda do observador
- Marcar a cota positiva AoA2 acima do suporte XY cota (+)
- Marcar o afastamento AoA1 positivo, abaixo de XY. Afastamento positivo (+)

LEGENDA

- Transcrever a legenda
- Observar o enquadramento
- Memorizar os elementos

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 PONTO NO ESPAÇO 2º DIEDRO

Figura 56 e 57 ( fazer legenda)

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 PONTO NO 2º DIEDRO

Como Executar:

- Desenhar os planos
- Marcar a origem 0
- Marcar a abscissa negativa (a direita)
- Ponto no espaço B
- Projeção no ponto B no Pi2
- Projeção no ponto B no pi1
- Rebater os planos
- Rebater o plano B

LEGENDA

- Transcrever a legenda
- Observar o enquadramento
- Memorizar os elementos

ÉPORA

Como Executar:

- Traçar o suporte XY
- Marcar a origem 0
- Marcar a abscissa
- Marcar a cota
- Marcar o afastamento

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 PONTO NO ESPAÇO – 3º DIEDRO

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 PONTO NO ESPAÇO – 4º DIEDRO

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 PONTO NO TRIEDRO

Como executar:

- Desenhar o triângulo de projeção


Plano Horizontal – π1
Plano Vertical π2
Plano de Perfil – π 3
- Desenhar o ponto no espaço, E
- Fazer a projeção horizontal, E1
- Fazer a projeção vertical, E2
- Fazer a projeção de perfil, E3
- Rebater π1 e π3
- Rebater os pontos E1 e E3
- Desenhar a ÉPORA

8.2 ESTUDO DA RETA

 RETA FRONTO-HORIZONTAL

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 RETA HORIZONTAL

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 RETA FRONTAL

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 RETA DE TOPO

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 RETA VERTICAL

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 RETA DE PERFIL

ELEMENTOS:

LM – Reta no Espaço
L1M1 – Projeção Horizontal
L2M2 – Projeção Vertical
ABSCISSA – 0Lo = 0Mo
AFASTAMENTO – LL2 MM2 / LoL1 MoM1
COTA – MM1 LL1 / LoL2 MoM2

CARACTERISTICAS

1 – ABSCISSAS =
AFASTAMENTOS
COTAS
2 – RETA OBLÍQUOAS AO π1 e π2
3 – EM EPÚRA: LM1 e L2M2 A LT

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 RETA QUALQUER

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 RETA PERTENCENTE PV

 RETA PERTENCENTE PH

 RETA FRONTO HORIZONTAL

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Como Executar:

- Desenhar os planos
- Desenhar a reta no espaço
Marcar a abscissa;
Pelo ponto, levantar uma perpendicular, e marcar a cota dada;
A 45º traçar uma linha inclinada, marcando sobre esta o afastamento dado;
Traçar paralelas e perpendiculares pelas extremidades determinando o ponto no
espaço
Marcar a segunda abscissa e pelo ponto marcar a cota e o afastamento,
determinar com o auxilio da paralela e perpendicular outro ponto no espaço.
Unindo os pontos determinados, teremos a reta no espaço;

- Executar a projeção da reta no plano horizontal (π 1), través dos prolongamentos;


- Executar a projeção da reta no plano horizontal (π1), através das perpendiculares
baixadas;
- Fazer o rebatimento do plano horizontal.
- Fazer o rebatimento da reta;
Prolongar as abscissas
Centro na abscissa abertura até o ponto projetado, traçar um arco que cortará o
prolongamento;
Centro na outra abscissa rebater o outro ponto
Unindo os pontos teremos o rebatimento da reta.

 ÉPURA

Como Executar:

- Traçar o suporte XY
- Marcar a origem 0
- A partir da origem, marcar as abscissas
- Marcar as cotas, acima da LT
- Marcar os afastamentos, abaixo da LT
- Unir os pontos

 RETA NO TRIEDRO

Como Executar

- Traçar o triedro de projeção


- Desenhar a reta no triedro
- Determinar as projeções
- Executar os rebatimentos
- Desenhar a épura

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8.3 FIGURA PLANA NO TRIEDRO

Como Executar:

- Desenhar o triedro de projeção


- PV -9cm x 6cm
- PH- 9cm x 6cm
- PP – 6cm x 6cm

- Desenhar a figura plana no espaço (no caso, um retângulo).

DADOS:

A – (2; 4, 5; 3)
B – (7; 4, 5; 3)
C – (7; 2, 5; 3)
D – (2; 2, 5; 3)

- Marcar as coordenadas dos pontos A, B, C, D e determinar os pontos no espaço.


EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 48
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- Unir os pontos ABCD (figura no espaço).

 FIGURA PLANA NO TRIEDRO

Como Executar:

- Fazer a projeção vertical


- Fazer a projeção horizontal

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- Fazer a projeção de perfil


- Prolongar os pontos A2, B2, C2, D2 até o traço do plano P’P , obtendo o ponto 3
- Prolongar as retas D1C1 e A1B1, até o traço do plano P’P, obtendo os pontos 4 e 5;
- Pelo ponto 3 traçar uma linha inclinada a 45º, que interceptará as perpendiculares
traçadas pelos pontos 4 e 5;
- Prolongar os pontos AB e CD, determinando a projeção de perfil.

 FIGURA PLANA NO TRIEDRO

Como Executar:

- Rebater os planos (π1 e π3);


- Rebater a vista horizontal
- Prolongar as abscissas 1 e 2
- Centrar nas abscissas aberturas iguais aos pontos das vistas; traçar arcos que cortarão
os prolongamentos das abscissas nos pontos A1 B1 C1 D1;
- Unir os pontos A1 B1 C1 D1 e hachuriar a figura.
- Rebater a projeção de perfil:
- Prolongar A2 D2 e B2 C2;
- Prolongar D1 C1 e A1 B1 até os pontos 6 e 7
- Pelos pontos 6 e 7 levantar perpendiculares que interceptarão o prolongamento de A2
D2 – B2 C2, nos pontos D3 C3 – A3 B3;
- Centro em 3, rebater os pontos D3 C3 e A3 B3

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 ÉPURA

Como Executar:

- Traçar o suporte XY
- Desenhar o traço do plano de perfil
- Marcar as abscissas
- Desenhar as vistas, tirando todas as medidas (afastamentos e cotas) do desenho
- Hachuriar a vista A.

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PLANOS AUXILIARES DE PROJEÇÃO

I- PLANO HORIZONTAL DE NÍVEL 2- PLANO FRONTAL

3-PLANO DE PERFIL 4-PLANO VERTICAL

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5- PLANO DE TOPO 6- PLANO PARALELO A LT


 PRISMA NO TRIDRO

 ELEMENTOS

- Prisma no espaço – ABCDEFGH


- VISTAS:
Superior – B1
Frontal – A
Lateral – C1
PROJEÇÕES:
Horizontal – B
Vertical – A
Perfil – C
COORDENADAS:
Abscissas
Afastamento
Cotas
TRIEDRO: π1 π2 π3

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 PRISMA NO TRIEDRO

Como Executar:

- Desenhar o triedro de projeção


PV=9cm x 6cm
PH=9cm x 6cm
PP=6cm x 6cm
- Desenhar o prisma no espaço
Marcar a abscissa 1=2,0cm
Pelo ponto 1 levantar uma perpendicular marcando a cota=3cm e a altura do
prisma=1,5cm;
Traçar pelo ponto 1 uma linha inclinada marcando o afastamento=2,5cm e a largura do
prisma=2,0cm
Levantar perpendiculares pelos pontos marcados e traçar paralelas de 45º. Nas
interseções teremos os pontos que definem uma das faces do prisma;
Marcar a abscissa 2=7,0cm; e traçar os mesmos pontos: cota, afastamento, altura e
largura, traçando perpendiculares e paralelas a 45º, determinando nas insterseções outra
face do prisma.
Unindo os pontos das duas faces,,teremos o prisma no espaço
Colocar as letras nas faces e nos vértices correspondentes.

- Projeção da face A no PV
Projetar as retas de topo no PV
Unindo os pontos, teremos a face A projetada no PV
Hachuriar a 45º
- Projeção da face B no PH
Projetar as retas verticais no PH
Unindo os pontos, teremos a face B projetada.
EDIFICAÇÕES - Desenho Técnico 54
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 PRISMA NO TRIEDRO

Como Executar:

- Projeção da face C no ponto PP: (π3)


a) prolongar as retas da vista B até cruzar com a linha do traço do plano (P’α P); pontos
5 e 6.
b) prolongar as retas da vista A ate encontrar a linha do traço do plano (P’α P); pontos 3
e 4.
c) pelos pontos obtidos traçar perpendiculares e paralelas a 45° obtendo nos
cruzamentos a vista C.
d) prolongar as retas fronto-horizontais colocando as letras correspondentes.
- Rebatimento do PH e do PP.
- Rebatimento da vista B:
a) prolongar as abscissas;
b) centrar nas abscissas, aberturas iguais aos pontos de vistas, traçar arcos que
interceptarão os prolongamentos das abscissas;
c) hachurar a vista B
-Rebatimento da vista C:
a) prolongar os pontos da vista A ( 3 e 4 )
b) prolongar os pontos da vista rebatida, até interceptar o traço do plano; ( 7 e 8 )
c) levantar perpendiculares que se encontram com os prolongamento da vista A,
definindo a vista C;
d) centros em 3 e 4 determinados no P’α P, fazer o rebatimento dos pontos;
e) Hachurar 45° (H).

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 ÉPURA

Como Executar:

- Traçar o suporte XY
- Desenhar o traço do plano de perfil
- Marcar as abscissas;
- Desenhar as vistas A-B-C tirando todas as medidas (cotas, afastamento, largura e
altura)
- Hachuriar as vistas.

 PRISMA SECCIONADO

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Como executar:

- Desenhar o triedro de projeção


PV = 9cm x 6cm
PH = 9cm x 6cm
PP = 6cm x 6cm
- Desenhar o prisma no espaço
Marcar a abscissa 1=2,0cm
Pelo ponto 1 levantar uma perpendicular marcando a cota=3,0cm e a altura do
prisma=1,5cm
Traçar pelo ponto 1 uma linha inclinada marcando o afastamento=2,5cm e a largura do
prisma=2,0cm
Levantar perpendiculares pelos pontos marcados e traçar paralelas a 45º. Nas
interseções teremos os pontos que definem uma das faces do prisma;
Marcar a abscissa 2=7,0cm, e traçar os mesmos pontos: cota, afastamento, altura e
largura, traçando perpendiculares e paralelas a 45º, determinando nas interseções outra
face do prisma.
Unindo os pontos das duas faces, teremos o prisma no espaço.
OBS: fazer o seccionamento no prisma
Colocar as letras nas faces e nos vértices correspondentes
- Projeção da face A no PV
-Projetar as retas de topo no PV
- Unindo os pontos teremos a face A projetada no PV

- Projeção da face B no PH:


- projetar as retas verticais no PV
- U indo os pontos, teremos a face B projetada no PH.

 PRISMA SECCIONADO NO TRIEDRO

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Como Executar:

- Projeção da fase C no PP;


a) prolongar as retas da vista B até cruzar com a linha do traço do plano (P’ a P);
b) prolongar as retas da vista A até encontrar a linha do traço do plano (P’ a P );
c) pelos pontos obtidos traçar perpendiculares a 45° obtendo nos cruzamentos a vista C;
d) prolonga as retas fronto-horizontais colocando as letras correspondentes.
-Rebatimento do PH e do PP.
-Rebatimento da vista B:
a) prolongar as abscissas;
b) centrar nas abscissas, aberturas iguais aos pontos das vistas, traçar arcos que
interceptarão os prolongamentos das abscissas;
c) hachurar
-Rebatimento da vista C:
a) prolongar os pontos da vista A;
b) prolongar os pontos da vista rebatida, até interceptar o traço do plano;
c) levantar perpendiculares que se encontram com os prolongamentos da vista A,
definindo a vista C;
d) centros nos pontos determinados no P’ α P, fazer o rebatimento dos pontos;

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 VISTA

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BIBLIOGRAFIA

Painéis de Desenho – Pedro Mota

Desenho Geométrico – Carvalho

Geometria Descritiva – Príncipe Júnior

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Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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