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A aplicação da lei Maria da Penha garante o mesmo atendimento para mulheres que
estejam em relacionamento com outras mulheres, a violência é independente da
orientação sexual. Além disso, recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo
garantiu a aplicação da lei para transexuais que se identificam como mulheres em
sua identidade de gênero.
Depois que a mulher apresenta queixa na delegacia de polícia ou à Justiça, o
magistrado tem o prazo de até 48 horas para analisar a concessão de proteção. A
urgência da lei corresponde à urgência dos problemas de violência contra a mulher.
Para garantir a efetividade da Lei Maria da Penha, o CNJ trabalha para divulgar e
difundir a legislação entre a população e facilitar o acesso à justiça a mulher que
sofre com a violência. Para isso, realiza campanha contra a violência doméstica, que
foca a importância da mudança cultural para a erradicação da violência contra as
mulheres.
O Brasil foi o 18° país da América Latina em adotar uma legislação no combate à
violência doméstica. A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu a Lei Maria
da Penha como uma das três leis mais importantes do mundo no combate a este
tipo de agressão.
A Lei trouxe grandes avanços no combate à impunidade, pois encorajou as vítimas
de violência doméstica a buscarem pelos seus direitos e a denunciarem os seus
agressores. Criou-se também meios humanizados de atendimento às mulheres,
incluindo políticas públicas e a conscientização de toda a sociedade.
Medidas protetivas:
https://jus.com.br/artigos/71132/facilitacao-de-posse-de-arma-de-fogo-e-violencia-domestica
http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/10/9-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-a-lei-
maria-da-penha
http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/lei-maria-da-penha/sobre-a-lei-maria-da-penha
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-05/publicada-lei-que-garante-mais-
protecao-mulher-vitima-de-violencia
Lei do Feminicídio
Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para
prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da
Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.
Feminicídio não íntimo: quando não há uma relação de afeto ou de parentesco entre
a vítima e o agressor, mas o crime é caracterizado por haver violência ou abuso
sexual;
Feminicídio por conexão: quando uma mulher, na tentativa de intervir, é morta por
um homem que desejava assassinar outra mulher;
De acordo com o texto da lei do feminicídio, a pena do crime pode ser aumentada
em 1/3 (um terço) até a metade caso tenha sido praticado sob algumas condições
agravantes, como:
Atualmente, um homem que matar uma mulher "por ela ser mulher", não cometerá
mais um homicídio e sim um homicídio qualificado, um crime hediondo, cometerá
um feminicídio. Indubitavelmente, era mais fácil para o Estado generalizar crimes
do que, de fato, admitir que sérios problemas existiam, que necessitavam ser
analisados e empregados políticas públicas sérias e eficazes para encará-los de
frente.
https://www.mundoadvogados.com.br/artigos/entenda-a-lei-do-feminicidio
https://www.significados.com.br/feminicidio/
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/18/lei-maria-da-penha-x-lei-do-feminicidio-
qual-a-diferenca.htm