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FMEA

Análise Modal de Falhas e Efeitos

Programa
1. Objectivo
2. Histórico
3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949
4. Integração do FMEA nas ferramentas da qualidade
5. Noções básicas do FMEA
6. Selecção do Grupo de Trabalho
7. Definição do Processo
8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos
9. Diagrama Double Fishbone

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FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Programa (cont.)
10. Avaliar os riscos e definir prioridades
11. Acções correctivas para redução de riscos
12. A continuidade do FMEA

 Exemplos e trabalhos práticos

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Análise Modal de Falhas e Efeitos

1. Objectivo

Capacitar os participantes a desenvolver PFMEA* de


acordo com o Manual de Referência de FMEA – 4ª
Edição lançada em Junho de 2008 pela AIAG.

* PFMEA – Potential Failure Mode and Effects


Analysis

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2. Histórico

 Primeira aplicação efectuada pela indústria


aeroespacial nos anos 60;
 Primeira norma oficial foi desenvolvida pela marinha
norte-americana: MIL STD 1629-73;
 Desde aí houve poucas alterações, basicamente forma
efectuadas ao nível dos critérios de pontuação;
 Na indústria automóvel:
 Fev.93 – 1ª Edição do Manual de Referência da FMEA,
AIAG
 Fev.95 – 2ª Edição do Manual de Referência da FMEA,
AIAG

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2. Histórico (cont.)

 Jul.01 – 3ª Edição do Manual de Referência da


FMEA, AIAG
 Jun.08 – 4ª Edição do Manual de Referência da
FMEA, AIAG

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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949

APQP – Advanced Product Quality Planning


PPAP . Production Part Approval Process

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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

4.2.3.1 Especificações de engenharia


…NOTA: Uma alteração nestas normas /
especificações requer um registo actualizado da
aprovação da produção da peça pelo cliente quando
estas especificações são referenciadas nos registos
de concepção ou se as mesmas afectarem
documentos do processo de aprovação da produção
da peça, tais como planos de controlo, FMEAs, etc.
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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.3.1.1 Abordagem pluridisciplinar


A organização deve utilizar uma abordagem
pluridisciplinar para preparar a realização do
produto, incluindo:
 desenvolvimento/conclusão e monitorização de
características especiais;
 desenvolvimento e revisão de FMEAs, incluindo
acções para reduzir riscos potenciais, e;
 desenvolvimento e revisão de planos de controlo.
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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.3.2.3 Características especiais


A organização deve identificar as características especiais (veja-
se 7.3.3.d) e
 incluir todas as características especiais no plano de
controlo,
 proceder de acordo com as definições e símbolos
especificados pelo cliente, e
 identificar os documentos de controlo dos processos,
incluindo desenhos, FMEAs, planos de controlo e instruções
para os operadores com o símbolo de característica especial
do cliente ou símbolo ou notação equivalente da organização
a incluir nas etapas do processo que afectam as
características especiais.
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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.3.3.1 Saídas da concepção do produto – Suplementar


As saídas da concepção do produto devem ser expressas
em termos que possam ser verificados e validados por
comparação com os requisitos de entrada da concepção
do produto. As saídas da concepção do produto devem
incluir
 FMEAs de concepção…

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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.3.3.2 Saídas da concepção do processo de fabricação


As saídas da concepção do processo de fabricação devem ser
expressas em termos que possam ser verificadas e validadas
por comparação com os requisitos de entrada da concepção
do processo de fabricação. As saídas da concepção do
processo de fabricação devem incluir
 desenhos e especificações,
 fluxograma/layout do processo de fabricação,
 FMEAs do processo de fabricação,
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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.5.1.1 Plano de controlo


A organização deve
 desenvolver planos de controlo … ao nível do sistema,
subsistema, componentes e/ou materiais para os produtos
fornecidos, incluindo os referentes a processos que tanto
produzem materiais de base como peças, e
 ter um plano de controlo para pré-produção e produção que
tenha em consideração as saídas dos FMEAs de concepção
e dos FMEAs dos processos de fabricação.

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3. FMEA e Plano de Controlo como requisitos da
ISO/TS16949 (cont.)

7.5.1.1 Plano de controlo (cont.)


…Os planos de controlo devem ser revistos e
actualizados quando surgir qualquer alteração que
afecte o produto, o processo de fabricação, as
medições, a logística, as fontes de fornecimento ou
os FMEAs…

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4. Integração do FMEA nas ferramentas da qualidade

FMEA de sistema
Es QFD e de Projecto (ou
de concepção)
Características Especiais do Produto

FMEA de Plano de
Processo Controlo
(Pré-série)

Esp. embalagem
Instruções
Avaliação dos sistemas de medição

Planos de
DOE SPC reacção
QFD – Quality Function Deployment; DOE – Design of Experiments; SPC – Statistical Process Control

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5. Noções básicas do FMEA

 Definição

A FMEA é um processo sistemático que envolve um


grupo multifuncional de “especialistas” que utiliza
ferramentas de resolução de problemas para
identificar e eliminar problemas (modos de falha)
potenciais e os seus efeitos.

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5. Noções básicas do FMEA

 Objectivos

 Identificar Modos de Falha conhecidos e potenciais


 Identificar as Causas e Efeitos de cada Modo de
Falha
 Identificar as Características Especiais
 Definir acções correctivas e preventivas prioritárias,
consoante o NPR – Número de Prioridade de Risco

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5. Noções básicas do FMEA

 Conceitos

 A FMEA é uma acção “antes do evento” e não um


exercício “após o evento”, i.e.:
 Para ser eficaz, a FMEA deve ser realizada antes do
Modo de falha ter sido incorporado no produto ou no
processo;
 Quanto mais cedo a FMEA for concluída, mais
barato e fácil será a implementação das acções
preventivas;
 Foco no projecto do Produto ou do Processo;

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5. Noções básicas do FMEA

 Conceitos (cont.)

 A FMEA é uma actividade desenvolvida em grupo;


 A FMEA é um documento vivo que acompanha as
alterações no produto e no processo;
 Duas abordagens possíveis: utilização de dados
históricos ou realização de simulações de defeitos,
recorrendo a:
 Registos de não conformidades;
 Métodos de resolução de problemas – exº G8D;
 Informações de garantia,
 Reclamações do cliente…

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5. Noções básicas do FMEA

 Problemas mais comuns das FMEA

 Realizada por um “grupo” de 1 pessoa!


 Criada para satisfazer o requisito do cliente e não
como ferramenta preventiva de melhoria do produto
e/ou processo;
 Conteúdo pobre e incompleto;
 FMEA desenvolvida muito tarde;
 FMEA sem ser revista ao longo da vida do produto;
 Acções propostas sem serem implementadas…

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5. Noções básicas do FMEA

 Diferentes tipos de FMEA

 MM

Sistema Projecto Processo


Modos de falha do produto Modos de falha do produto
devido a deficiências ou devido a deficiências ou
Funções e interacções
erros do projecto erros do processo

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 … de Processo: análise dos processos de montagem e
de manufactura;
 … de Concepção: análise dos produtos antes da
produção (antes da concepção do processo);
 … de Conceito: análise de sistemas ou subsistemas nas
fases preliminares da concepção;
 … de Equipamento: análise da concepção do
equipamento e maquinaria antes da compra;
 … de Serviço: análise dos processos de serviço da
indústria antes de serem lançados para terem impacto
no cliente;
 … de Sistema: análise das funções globais do sistema;
 … de Software: análise das funções do software.

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5. Noções básicas do FMEA

 Cronologia do FMEA

Conceito – Aprovação do - Conclusão


. conceito do projecto

Protótipo – Compromisso - Des. Processo


. Viabilidade
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Ex. Ford recognizes the following types of FMEAs:
• Concept FMEA (CFMEA): Specific to Ford only, performed on
designs and processes
o System CFMEA
o Sub-system CFMEA
o Component CFMEA
• Design FMEA (DFMEA): Standardized industry-wide
o System DFMEA
o Sub-system DFMEA
o Component DFMEA
• Process FMEA (PFMEA - Assembly, Manufacturing): Standardized
industry-wide
o System PFMEA
o Sub-system PFMEA
o Component PFMEA
• Machinery: As a Design FMEA application

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5. Noções básicas do FMEA

 Cronologia do FMEA

•Iniciar quanto antes.


•Concluir quando os desenhos preliminares estiverem prontos
mas antes de qualquer ferramenta ser construída.

•Começar quando o processo básico de produção


estiver definido.
•Concluir antes da validação do processo para
produção.

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5. Noções básicas do FMEA

 Aplicação das FMEA

 Novos projectos, tecnologias ou processos. O


âmbito da FMEA é o projecto / tecnologia / processo
completo.
 Modificações em projectos ou processos existentes.
O âmbito deve focar a alteração, considerando as
interacções provenientes.
 Utilização de um projecto ou processo num novo
ambiente, local ou aplicação. O âmbito é o impacto
do novo ambiente no projecto / processo.
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6. Selecção do Grupo de Trabalho

 A FMEA deve ser resultado de um trabalho em


equipa;
 O grupo deve ser multifuncional e multi-nível,
composto por 5 a 10 elementos;
 As pessoas devem conhecer bem o produto ou
processo que será analisado;
 Reuniões curtas e objectivas (máx. 2 horas) – Líder;
 Autoridade e suporte para implementar acções.

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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo / Blocos
 O Diagrama de Fluxo é uma representação gráfica que mostra os
passos dum processo e em especial como é que se relacionam.
 Utiliza símbolos fáceis de reconhecer para representar o tipo de
operação realizada.
 Analisando estes diagramas em detalhe, muitas vezes descobrem-
se vazios (omissão de actividades) que são fontes potenciais de
problemas.
 Estes diagramas podem ser aplicados em qualquer área, por
exemplo na elaboração de uma factura, no fluxo de materiais ou nos
passos necessários para fazer uma venda.
 As principais vantagens dos fluxogramas são as seguintes:
 permitem uma melhor compreensão do conjunto, de modo a que
cada elemento da equipa tenha um pleno conhecimento do
processo como um todo e não apenas do seu departamento;
 tornam o processo mais claro para os que não fazem parte da
equipa;
 facilitam a fixação dos limites de cada processo ou tarefa

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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo / Blocos (cont.)

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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo / Blocos (cont.)
 A não esquecer:
 Definir claramente os limites do processo;
 Utilizar os símbolos mais simples possível;
 Assegurar-se de que cada passo tenha uma saída;
 Geralmente, apenas sai uma seta de cada actividade do
processo – quando assim não é, deveremos utilizar um
bloco de decisão .

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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo / Blocos (cont.)
 Símbolos:
Inspecção
Quando algo é verificado quanto a qualidade ou quantidade

Operação
Etapas principais do processo. Adição de valor.

Movimento
Refere-se a algo que é movimentado entre etapas de
produção ou inspecção ou stocagem
Armazenagem
Quando algo é armazenado temporariamente durante o
processo
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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo / Blocos (cont.)
 Símbolos (cont.):
Decisão
aplicação de condições “sim” e “não”

Demora
Algum evento em que não haja possibilidade de qualquer
processamento.

 ISO 5807:1985 - Information processing -- Documentation symbols and


conventions for data, program and system flowcharts, program
network charts and system resources charts

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7. Definição do Processo
 Diagrama de Fluxo /
Blocos (cont.)
 Exercício 1
a. Elabore o Fluxograma
do processo
“Confeccionar Pizza”

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7. Definição do Processo
 Matriz de características

 Relaciona as características do produto com as


operações / etapas do processo
 Utiliza a definição de 3 tipos de características:
 F – Característica de Fixação
 L – Característica de Localização
 X – Característica criada ou modificada

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7. Definição do Processo
 Matriz de características (cont.)

Característica Op. Op. Op. Op. Op. Op.


10 20 30 40 50 60
Distância entre furos F L X
Dimensão Centro – F L
furo
Dimensão 03 F L F X
Dimensão 04 X,F, X X
L
Diâmetro Furo Central F, L X
Largura do cubo X X
Diâmetro do canal F, L X

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7. Definição do Processo
 Matriz de características (cont.)

 Os 3 tipos de características (F / L / X) ajudam-nos a


compreender se em determinada etapa do processo
determinada característica pode ser influenciada ou
não. Por outras palavras, começamos a
compreender se determinado defeito – modo de
falha – pode ser originado ou não nessa operação.

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Análise Modal de Falhas e Efeitos
7. Definição do Processo
 Matriz de
características (cont.)
 Exercício 1
b. Elabore a Matriz de
características do
processo
“Confeccionar pizza”,
de acordo com o
fluxograma elaborado
anteriormente.

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Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Identificar Funções do Processo

Quais são as Funções / Requisitos /


Propriedades?

Para que serve o processo?

Verbo + Nome

Exº Tornear frente


Soldar topo
Tornear furo central

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8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Brainstorm / dados históricos dos Modos de Falha

O que pode dar errado ?


• Ausência de função
• Função parcial; extrapolada; degradada
• Função intermitente
• Função não intencional

Para cada Função do Processo, identificar os defeitos, i.e.


os Modos de Falha

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8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos
 Brainstorm / dados históricos dos Modos de Falha

Faça e responda às seguintes questões:


 Como o processo ou a peça podem não cumprir com os
requisitos?
 Independentemente das especificações de engenharia, o que é
que o cliente (utilizador final, operações seguintes ou serviço)
pode considerar problemático?
 Quais são os problemas que o produto leva para a próxima
operação / utilizador?
Exemplos:
Torto Trincado Danificado por manuseamento Sujo
Com rebarbas Furo deslocado Furo raso Falta furo Furo
profundo Deformado Superfície muito lisa Superfície muito
rugosa Dimensão acima / abaixo do especificado
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8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Brainstorm / dados históricos dos Modos de Falha

Duas abordagens possíveis:

 Utilização de Dados históricos


 Relatórios de não conformidades
 Histórico de garantia
 Reclamações dos clientes
 Métodos de resolução de problemas

 Realização de Brainstorming
 Hipóteses
 Extrapolações --- possível e recomendável

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 40


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8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Brainstorm / dados históricos dos Modos de Falha

Brainstorming
 Críticas não devem ser permitidas
 Avaliação das ideias deve ser feita posteriormente
 Todas as ideias são bem-vindas, nada é recusado
 Quanto mais ideias, melhor!
 Extrapolações são encorajadas
 Todos devem participar!!

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8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Seleccionar os Modos mais importantes
Modo
Modo Ausência de função
de
de
falha
Modo falha “Não…”
Op. X de
falha
Modo
de Modo
Modo
falha de Função mal feita
falha de
falha
=> Expressar em termos qualificáveis

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8. Modos de falha – Causas – Efeitos – Controlos

Exercício 1
c. Identifique os Modos
de Falha associados a
cada operação do
processo “Confeccionar
pizza”, de acordo com o
fluxograma elaborado
anteriormente.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 43


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Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Definir os Efeitos da Falha (SEVERIDADE)

Quais são os Efeitos?

-Cliente / utilizador final


-Cliente imediato - processo

O efeito potencial de uma falha é a consequência de um


Modo de Falha, como percebido pelo cliente

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Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Definir os Efeitos da Falha (SEVERIDADE)
Exemplos:
Utilizador final: Operações seguintes:

•Operação defeituosa •Não veda


•Operação bloqueada •Não monta
•Operação intermitente •Não encosta
•Aparência degradada •Não encaixa
•Barulho / ruído •Não conecta
•Quebra •Causa desgaste excessivo da
•Instabilidade ferramenta
•Danifica equipamento

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 46


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Análise Modal de Falhas e Efeitos

Exercício 1
d. Identifique os Efeitos
dos Modos de Falha já
seleccionados para o
processo “Confeccionar
pizza.

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FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

TÉCNICAS DE PRIORIZAÇÃO: ÍNDICE DE


“CRITICIDADE / RISCO”
Técnica de Priorização utilizada em FMEA para avaliar
a gravidade das falhas que podem ocorrer num
produto ou serviço:

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 48


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
Severidade – é uma avaliação da gravidade do
efeito do modo de falha potencial

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Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Identificar as Causas principais (OCORRÊNCIA)

Quais são as Causas?


-Máquina
-Método
-Material
-Mão de obra
-Meio ambiente

A causa de um modo de falha é uma deficiência que resulta


num defeito. É uma descrição de como o processo poderia
resultar numa falha, descrito em termos de algo que pode ser
corrigido ou controlado.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 50


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Identificar as Causas principais (OCORRÊNCIA)
Exemplos:
•Torque impróprio – acima / abaixo
•Solda imprópria – corrente / tempo / pressão
•Sistema de medição com erro de exactidão não aceitável
•Tratamento térmico impróprio – tempo/temperatura
•Ventilação / arrefecimento inadequado
•Lubrificação inadequada ou inexistente
•Peça em falta ou peça mal posicionada
•Peça desgastada
•Ferramenta desgastada
•Sujidade na peça
•Ferramenta quebrada
•Set-up da máquina impróprio
•Programação imprópria…

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 51


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos
 Identificar as Causas principais (OCORRÊNCIA)

Exercício 1
e. Identifique as Causas
dos Modos de Falha já
seleccionados para o
processo “Confeccionar
pizza.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 52


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
Ocorrência – é a probabilidade de um mecanismo / causa vir a ocorrer

Ocorrência da
Causa com a
Útil para
consequência de
definir a determinado
frequência Modo de Falha
de
amostragem
no Plano de
Controlo

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 53


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Registar os Controlos (DETECÇÃO)

Controlo de Prevenção:
- Como a Causa pode ser
detectada ou prevenida

Controlo de Detecção:
- Como o Modo de Falha pode
ser detectado ou prevenido

Só estes controlos são


pontuados na
DETECÇÃO

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 54


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Registar os Controlos (DETECÇÃO)
Controlos de Detecção – descrição dos controlos que podem detectar
a ocorrência do modo de falha

Exemplos:
•Cartas de controlo
•Inspecção final
•Auditoria ao produto
•Manutenção preventiva
•Formação
•Operações posteriores
•Ensaios
•Check-lists…

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 55


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

8. Modos de falha – Causas – Efeitos - Controlos


 Registar os Controlos Preventivos
Controlos de Prevenção – descrição dos controlos que podem detectar /
Prevenir a ocorrência da causa de determinado modo de falha

Exemplos:
• Análise de 1ª peça
•Análise visual da ferramenta
•Inspecção de Recepção
•Ficha de especificação de M.P.
•Folha de registo de set-up

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 56


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8. Modos de falha – Causas – Efeitos – Controlos

Exercício 1
f. Identifique os
Controlos associados às
causas – de Prevenção –
e os associados aos
Modos de Falha – de
Detecção, para o
processo “Confeccionar
pizza.
Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 57
Detecção – avaliação da probabilidade dos
controlos identificarem o modo de falha durante FMEA
o processo (considerar a frequência dos Análise Modal de Falhas e Efeitos
controlos)

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 58


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

9. Diagrama Double Fishbone

Com a abordagem do diagrama Dupla Espinha de Peixe, relacionamos:

-Causas de um Modo de Falha

Com:

-Efeitos (consequências) de um Modo de Falha

Causas => M.F. => Efeitos

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 59


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Análise Modal de Falhas e Efeitos

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 60


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 61


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
9. Diagrama Double Fishbone

Exercício 1
g. Com base nos
exercícios já efectuados
para a operação #13,
“Colocar pizza crua no
forno”, do processo
“Confeccionar pizza”,
preencha o diagrama
Double Fish Bone.
Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 62
FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
9. Diagrama Double Fishbone

Exercício 1
h. Depois de preenchido
o diagrama Double Fish
Bone, complete o
Formulário de FMEA, até
à coluna para Acções
Recomendadas

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 63


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

10. Avaliar os riscos e definir prioridades

Os riscos associados a cada Modo de Falha podem


ser analisados em termos de:
 Gravidade (severidade) = G
 Gravidade x Ocorrência = G x O
 NPR = Nº de Prioridade de Risco =
= Gravidade x Ocorrência x Detecção = G x O x D

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 64


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
10. Avaliar os riscos e definir prioridades (cont.)

As prioridades de actuação podem ser em termos dos


3 critérios definidos, construindo um Pareto em
termos de: 80
NPR
 NPR 60
40
 SxO
20
 S
0
MF K MF X MF Y MF Z
Ou:
Utilizando um nº mínimo de NPR a partir do qual se
tomam acções. O Manual da AIAG desaconselha
este método mas há clientes que o impõem.
Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 65
FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

11. Acções correctivas para redução de riscos

 Acções para os Modos de Falha principais.


 Acções deveriam ser tomadas para redução dos
índices de ocorrência e detecção (a severidade só
se conseguiria diminuir com acções por parte do
cliente ou na concepção do produto).
 Acções para M.F. com Severidade 10 e 9.
 Follow-up

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 66


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

12. A continuidade do FMEA

O resultado do FMEA deve ser utilizado como um dos


dados de entrada para elaboração do Plano de
Controlo do Produto / Processo.

O FMEA deve ser actualizado sempre que:


 Há uma modificação no produto / processo,
resultado de acções de melhoria, frequentemente
na sequência de reclamações.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 67


FMEA
PFMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

 Conjunto de actividades D-FMEA

Warranty Teamwork to: Compare with prior DFMEA


model start-ups and Continue with work
1. Bring Lessons revise design to reduce risk (high
Marketing
Learned into guidelines and data RPNs, KPC-key
FMEA format bases accordingly process
Prior model
2. Determine RPNs characteristic -
PQCs - Product
Build concerns and identify KPCs
Quality
Characteristic )
Current SQE launch
& problem reflection

APQP SQE and Revise with new


Supplier input Lessons Learned
from validation and
prototype builds
GM Lessons Forward to
Learned shared
with supplier to use in development

of PFMEA

[Retirado de GM APQP Manual - GM1927 - Revision 1-2000]

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 68


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
The following process elements/tools may provide input to the
DFMEA:
• Requirements (Corporate, Regulatory, etc.)
• SDE
• QFDs
• Historical performance information
• Benchmarking data
• Pre-Process Development targets
• P-Diagram
o Ideal Functions as Functions
o Error States as Failure Modes or Effects of Failure
o Control Factors may help in identifying Design Controls or
Recommended Actions
• Boundary Diagram and Interface Matrix
o Intended outputs as Functions
o System interactions may help in identifying Cause(s) of Failure

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 69


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

P or Parameter Diagram
 The Parameter Diagram is a tool first used for
electronics design looking to understand the signal
to noise ratio “S/N”. In FMEA, the Parameter
Diagram is used to understand the inputs (signal)
and outputs (ideal functions or responses) and to list
other inputs that may have an impact on the design.
Other inputs and outputs are as follows:

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 70


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
 Boundary Diagram
The addition of the Boundary Diagram as a prework
document for Design FMEA brings the emphasis of
interfaces of systems/components that are not directly
under the influence of the FMEA team’s cope. Interfaces
that are not defined and/or managed can become cause
or contributors of causes.
Typically the scope of the FMEA is found inside the
boundary. Q-1 has used the Boundary Diagram for 10
years when executing robust engineering and FMEA
development. Our process uses 4 types of arrows
depicting 4 types of interfaces.
 physical
 energy transfer
 material exchange
 data exchange

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 72


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 73


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

D-FMEA Provides Input to:

• DVP
• Robustness Checklist
• Critical/Significant Characteristics
• System/Subsystem/Component design specifications
• Validation criteria
• Safety sign-off
• Control plans

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 74


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

FMEA Change Point Approach

There are three basic cases for which FMEAs are generated, each with a different scope or
focus:
Case 1: New designs, new technology, or new process. The scope of the FMEA is the
complete design, technology or process.

Case 2: Modifications to existing design or process (assumes there is a FMEA for the
existing design or process). The scope of the FMEA should focus on the modification to
design or process, possible interactions due to the modification, and field history.

Case 3: Use of existing design or process in a new environment, location or application


(assumes there is an FMEA for the existing design or process). The scope of the FMEA is
the impact of the new environment or location on the existing design or process.

28 e 29 de Junho 2010 Maria Beatriz Marques 75


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Benefits of DFMEA:

Helping identify potential Critical Characteristics and potential


Significant Characteristics.
• Helping validate the Design Verification Plan (DVP) and the
System Design Specifications (SDSs).
• Focusing on potential Failure Modes of products caused by design
deficiencies.
• Identifying potential designated characteristics, called Special
Characteristics.

28 e 29 de Junho 2010 Maria Beatriz Marques 76


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Design FMEA Outputs :

The outputs of a Design FMEA include:


• A list of potential product Failure Modes and Causes.
• A list of potential Critical Characteristics and/or Significant
Characteristics.
• A list of recommended actions for reducing severity, eliminating
the causes of product Failure Modes or reducing their rate of
Occurrence, or improving Detection.
• For system-level Design FMEAs, confirmation of the SDSs or
updates required for SDSs.
• Confirmation of the Design Verification Plan (DVP).
• Feedback of design changes to the design committee.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 77


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
Conjunto de actividades P-FMEA

DFMEA (KPC/PQCs) Teamwork to: Clearly identify where PFMEA


in the process flow Continue with work
1. Bring Lessons the prevention of to reduce risk (high
Warranty
error occurence and RPNs, KCCs/PQCs)
Learned into
defect outflow will be
Marketing addressed
FMEA format
2. Determine RPNs
Prior model EWOs and identify KCCs

Build concerns/ PRRs

Current SQE launch &


problem reflection
Revise with new
Lessons Learned from
validation and
APQP SQE and Supplier prototype pre-builds
input

GM Lessons
Learned shared
with supplier

[Retirado de GM APQP Manual - GM1927 - Revision 1-2000]


28 e 29 de Junho 2010 Maria Beatriz Marques 78
FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
 BENEFITS OF PROCESS FMEA:

 Identifies process deficiencies to enable engineers to focus on


 controls for reducing the occurrence of producing unacceptable
 products, or on methods to increase the detection of unacceptable
 products.
 • Identifies confirmed Critical Characteristics and/or Significant
 Characteristics.
 • Aiding in development of thorough manufacturing or assembly
 control plans.
 • Identifies operator safety concerns.
 • Feeds information on design changes required and manufacturing
 feasibility back to the design community.
 • Focusing on potential product Failure Modes caused by
 manufacturing or assembly process deficiencies.
 • Confirming the need for Special Controls in manufacturing, and
 confirming the designated potential "Special Characteristics" from
 the Design FMEA (DFMEA).
 • Identifying process Failure Modes that could violate government
 regulations or compromise employee safety.
 • Identifying other Special Characteristics – Operator Safety (OS)
 and High Impact (HI).

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 79


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos
 The outputs of a Process FMEA include:
 • A list of potential process Failure Modes.
 • A list of confirmed Critical Characteristics and/or Significant
 Characteristics.
 • A list of Operator Safety and High Impact Characteristics.
 • A list of recommended Special Controls for designated product
 Special Characteristics to be entered on a control plan.
 • A list of processes or process actions to reduce Severity,
eliminate
 the Causes of product Failure Modes or reduce their rate of
 Occurrence, and to improve product defect Detection if process
 capability cannot be improved.
 • Recommended changes to process sheets and assembly aid
 drawings.

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 80


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Exercício 1 – Elaborar o P-FMEA para o processo


“Confeccionar pizza”
a) Fluxograma
b) Matriz de características
c) Modos de Falha
d) Efeitos + GRAVIDADE
e) Causas + OCORRÊNCIA
f) Controlos de Prevenção (para as Causas);
controlos de detecção (para o M.F.); DETECÇÃO
g) Diagrama Double Fish Bone
h) Preencher formato final de P-FMEA

Maria Beatriz Marques Janeiro 2011 81


BIBLIOGRAFIA
1. Ford/GM/DaimlerChrysler Advance Product Quality Planning and
2. Control Plan Reference (APQP) / AIAG
3. Ford/GM/DaimlerChrysler FMEA Manual / AIAG
4. AIAG http://www.aiag.org/
5. SAE http://www.sae.org/
6. FMEA website: http://www.quality.ford.com/cpar/fmea/
7. GM APQP Manual - GM1927 - Revision 1-2000
8. FMEA Handbook Ford 4.1

28 e 29 de Junho 2010 Maria Beatriz Marques 82


FMEA
Análise Modal de Falhas e Efeitos

Obrigada!

mariabeatrizmarques@gmail.com

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