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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE

DISCIPLINA – ESTADO MERCADO E SOCIEDADE


ALUNA - FATIMA LUZIA GONÇALVES DA COSTA
TURMA – DIR 3 N2

REPENSAR REPÚBLICA : BIGNOTTO, NEWTON - CENAS


PRIMITIVAS

Ananindeua –Pará
2019
RESENHA DO LIVRO “o. REPENSAR REPUBLICA, BIGNOTTO, Newton, End. Rua
Antonio Carlos 6627- ala direita da biblioteca central – campus Pampulha - belo horizonte –
minas gerais ,2002”

Discente - Fatima Luzia Gonçalves da Costa


Orientador : Wando Dias Miranda

RESUMO: Resenha do livro “ CENAS PRIMITIVAS ,BIGNOTTO . REPENSAR


REPUBLICA, Rua Antonio Carlos 6627- ala direita da Biblioteca central – campus Pampulha
- belo horizonte – Minas Gerais , Editora ,ufmg 2002”. O livro tem como tema central
REPENSAR REPUBLICA questão da Cenas Primitivas ... Como conclusões, o autor menciona
o Capitalismo e Fetiche, como ocorrência de fatos histórico ocorridos no seculo XIX

PALAVRAS-CHAVE: MODERNIZAÇÃO - NECESSIDADE - CAPITALISMO

1- CONCEITOS SOBRE CENAS PRIMITIVAS

O conceito vem em conjunto com o que chamamos de objeto arquitetônico e


urbanístico, sendo que os dois tem o intuito de resolver necessidades práticas e ao mesmo
tempo transforma as pessoas, a sociedade como não dizer o contexto real e imaginário o qual
se encontram . Através deles a sociedade como um todo tem uma nova visão de mundo e
podem ser criadas, contra a grande e obscura realidade presente e ainda contra um destino e
uma natureza humana, hostis. Uma carga utópica, a ser balanceada frente aos desejos,
necessidades e contingências concretas dos homens, sempre se introduz aos grandes projetos
de arquitetura justamente por serem eles “projetos”.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este trabalho tem como objetivo demonstrar no primeiro acesso, que o


observador Walter Benjamin, mostra do mercado, e ao mesmo, aproxima-se da ciência oculta
da conjuntura, tornou-se um fiscal capitalista enviado para o mundo dos consumidores na época
histórica do XIX, a sociedade de massa e a universalização do fenômeno fetichismo ou seja
acumulação e acréscimo do capital vendo-se ameaçada pelos elementos críticos do
capitalismo liberal.
3 – INTRODUÇÃO

O trabalho solicitado aborda uma adequação do capitalismo contemporâneo


para o capitalismo liberal no século XIX , apresentado um grande fenômeno como o
fetichismo , que quer dizer nesta linguagem ( A palavra “fetichismo” deriva de “fetiche”.
“Fetiche”, em português, deriva da palavra francesa “fétiche”, a qual, por sua vez, tem sua
origem na portuguesa “feitiço”. Esta última, por fim, remete à latina “facticius”, significando
aproximadamente o mesmo que “artificial”. O dicionário Le Petit Robert enumera três
significados para “fétiche”:

“1. Nome dado pelos brancos aos objetos de culto das civilizações ditas primitivas”,
“2. Objeto ao qual se atribui um poder mágico ou benéfico” e
“3. Aquilo que é reverenciado sem discernimento”.

além da cumulação e o acréscimo do capital na visão de, benjamim,


desenvolveu-se tendências antidemocráticas nas massas e suas descrenças com o respeito a
ordem legal ,benjamim interpreta a contemporaneidade em weberianos dizendo o par como
civilização – modernização, implica a um só tempo, ao cientificismo contando com a adesão a
critica á ciência e suas práticas. Já no diz respeito ao vínculo entre capitalismo e estado de
exceção, na visão de Carl Schmitt em particular sua obra que refere-se a teologia e politica,
trata-se da estreita associação entre ciência guerra e sociedade de massa ou entre democracia de
massa e razão instrumental.

Na visão do escritor a cidade de Paris não é apenas capital do capital é também


a capital politica da modernidade da época, capital das esperanças revolucionarias e das
decepções históricas.

Nessa paris imersa no sonho de consumo no labirinto de suas arcadas e


passagens, Benjamim busca a possibilidade de emancipação modalidade do despertar histórico
em rompimento com a teologia natural, com a naturalização da historia pelas determinações do
mercado mundial .

No flaneur, no poeta, no colecionador Benjamim reconhece personagens de


limiar, fora da temporalidade do mercado em uma região que é um entre dois universos, o do
dinheiro e o da magia .

Ainda por fim Walter Benjamin e a crítica da noção de história como progresso
necessário Partindo do pressuposto segundo o qual a alcunha “Modernidade” atribuída ao
período histórico que abriga eventos como o Renascimento, a Reforma protestante, o
Iluminismo e a Revolução Industrial assenta-se num explícito e inegável juízo de valor positivo
desta, bem como na recorrente ideia perpetrada por grande parte das chamadas filosofias da
história, segundo a qual a história humana constitui um percurso necessariamente progressista,
analisaremos a crítica de Walter Benjamin a este otimismo teleológico, expresso nas obras de
pensadores como Kant, Hegel, Marx e Comte. Para isso, não nos limitaremos a seu escrito
específico sobre o tema, a saber, suas teses “Sobre o conceito de história”, mas a ele
agregaremos outras obras do autor, como trechos de seu escrito intitulado “Passagens”
pertinentes a tal temática, bem como seu artigo “A vida dos estudantes”, objetivando assim o
alcance de uma visão mais completa de seu pensamento. Como forma de melhor elucidá-lo,
empreenderemos alguns contrastes dele com a visão da história desenvolvida por seu
contemporâneo Oswald Spengler em “A decadência do ocidente”, demonstrando assim que a
crítica benjaminiana não implica uma atitude de pessimismo fatalista para com a história, e sim
uma postura essencialmente crítica. Neste sentido, aproximações com as formulações
empreendidas por Nietzsche acerca da história serão pertinentes, haja vista a influência
romântica que inspira a ambos em suas respectivas críticas à modernidade e ao seu subjacente
imperativo do progresso. Entretanto, enfatizaremos o papel decisivo que o materialismo
histórico e o misticismo judaico desempenharam na reflexão benjaminiana, no sentido tornar
sua visão geral acerca da modernidade mais construtiva que o aristocratismo nietzschiano.

Em 1928 Walter Benjamim na margem esquerda do sena diante de Notre Dame,


sentiu-se tomada por nostalgia de paris e dizia paris não do que significa mas do que transmite.

Com Hausmann, paris viveu, as mais belas horas da especulação, na


modernidade tudo é calculo e interesse e as avenidas abrem-se para a circulação do capital,
prosaica e profana, paris e no entanto teatro de um novo tipo de religiosidade.

Se nas época de grande fervor peregrino e fieis reproduziam a virgem dos reis
magos para visitar lugares sagrados, adorar imagens e relíquias orar e permanecer em piedoso
recolhimento um novo ardor. Agora fetichista, encontra-se nas exposições universais da
segunda metade do século XIX, ainda com isso a peregrinação até o fetiche da mercadoria,
paris é cidade vitrine, o arquétipo do consumo.

Neste contexto a razão é também virtus, quando o latino Cicero que criou a
palavra humanitas, para falar do povo romano que alcançou sua identidade através do cultivo.

Na visão de Benjamim, o século XIX. Não soube corresponder as novas


necessidades tecnológicas com uma nova ordem social. assim prevaleceram as mediações
enganadoras do antigo e do novo, que eram o termo de suas fantasmagorias. O mundo
governado por elas é – com a palavra - chave encontrada por Baudelaire – a modernidade.

No decorrer do período ou seja 1933, com a ascenção do nazismo e a tomada do


poder da Alemanha, circulava a comunidade de foragidos em paris.

4- IDEIAS CENTRAIS DA OBRA.

A primeira ideia e que podemos herdar desse pensamento, uma concepção ativa de
liberdade, que não nos conduz necessariamente nem ao despotismo das massas, nem à ilusão de
grandes rupturas".
A outra e que se quisermos saber com certeza, o conceito da tradição que passa inteiro
para os nossos dias, esse conceito é o da liberdade , como pensar livremente em politica e
liberdade sem permanecer preso a velhos conceitos
5 – CONCLUSAO

Vimos que as alternativas de solução dos litígios, são as grandes apostas dos
juristas para a alternativa de uma justiça plena, baseados na audiência de formalismo, esses
novos métodos exigem o diálogo, e favorecem a pacificação, pois, não permitem figura de
vencedor ou perdedor, típicas dos ânimos beligerantes.

Como abordamos acima é preciso que a mentalidade da sociedade seja mudada,


para que o dialogo seja a busca dos conflitos efetivamente viabilizados e incorporados aos
padrões brasileiros e ainda o encontro de dois universos, quando o autor mostra que os
observadores da época, previam o entrelace entre o capitalismo contemporâneo e o capitalismo
liberal, com a inclusão dos fenômenos fetiche e magia.

Cabe ao poder judiciário e os demais agentes da justiça o papel de difundir


ainda mais os benefícios da conciliação, aumentando sua incidência até o dia em que
chegaremos ao patamar das grandes democracia, onde até 90% dos litígios serão resolvidos por
esses meios).
Este Livro, concluído em de 2002, catalogação na publicação .Divisão de Planejamento e
divulgação da biblioteca universitária – UFMG -ISBN 978.85-7041-

REFERÊNCIAS

BIGNOTTO, Newton , Belo Horizonte Minas Gerais ,2002 .

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