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Apostila LI
Apostila LI
NOTAS DE AULA
Assunto:
Linhas de Influência
de Estruturas Isostáticas
2-) DEFINIÇÃO
2
3.1.1-) Linha de influência das reações de apoio
∑MA = 0
VB.L – P(x-a) = 0
VB = P(x-a)/L
∑MB = 0
VA.L – P(L+a-x) = 0
VA = P(L+a-x)/L
3
dividindo-se ambos os membros por P, resulta:
VA = (L+a-x)/L
4
Resultando portanto:
Resultando portanto:
5
A ordenada “YS1” representa o valor do momento fletor na seção
“S” quando a carga unitária móvel estiver sobre a seção “S1”. Neste
caso os valores de M S não são adimensionais pois foram obtidos do
produto de VA ou VB por uma distância “c” ou “d”, tendo portanto a
dimensão de comprimento. As ordenadas positivas podem ser marcadas
de qualquer lado desde que se indique o sinal.
∑MA = 0
M A – 1.x = 0
MA = x
∑V = 0
VA –1 = 0
VA = 1
x = 0 ⇒ MA = 0; VA = 1
x = L ⇒ MA = L; VA = 1
Resultando portanto:
6
3.2.2-) Linha de influência da força cortante numa seção do
balanço
x<c ⇒ QS = 0
x>c ⇒ QS = 1
Resultando portanto:
7
3.2.3-) Linha de influência do momento fletor numa seção do
balanço
x<c ⇒ M S = 0
x≥c ⇒ M S = -1(x-c) (tração na face superior)
Resultando portanto:
8
3.3-) Exemplo
9
3.4-) VIGAS GERBER
Como visto anteriormente, vigas Gerber são estruturas isostáticas
de eixo reto que resultam da associação de vigas simples (vigas em
balanço, vigas biapoiadas).
O traçado das linhas de influência de vigas Gerber é obtido a partir
das linhas de influência das vigas simples, levando em consideração a
transmissão de carga da viga que está apoiada para aquela que serve
de apoio. Deve-se lembrar que quando a carga móvel está sobre um
apoio ela é integralmente transmitida para ele.
Através de alguns .exemplos mostrar-se-á como traçar as linhas
de influência para as vigas Gerber.
EXEMPLO 1
Para a viga abaixo pede-se as linhas de influência de VA , MA .
Decomposição da estrutura.
10
EXEMPLO 2
Para a viga abaixo, pede-se: VC , VE , Q S1 e MS1 .
Decomposição
11
EXEMPLO 3
12
3.5-) TRELIÇAS
As linhas de influência das reações de apoio das vigas treliçadas
são as mesmas obtidas para as vigas de alma cheia.
∑ ME = 0 ⇒ VA .L - 1(L-x) = O ⇒ VA = (L-x)/L
∑ M A = 0 ⇒ VE .L - 1.x = O ⇒ VE = x/L.
x = 0 ⇒ VA = 1; VE = 0
x = L ⇒ VA = 0; VE = 1
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EXEMPLO
Traçar as linhas de influência das forças normais nas barras BC,
GH, GC, GB e HC da viga treliçada.
BARRA BC:
Seccionando a barra BC e substituindo-a pelas forças normais que
ela aplica nos nós B e C têm-se:
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BARRA GH:
Seccionando a barra GH e substituindo-a por N GH nos nós G e H,
tem-se:
15
BARRA GC:
Seccionando a barra GC e substituindo-a por N GC nos nós G e C,
tem-se:
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BARRA GB:
Seccionando a barra GB e substituindo-a por N GB nos nós G e B,
tem-se:
BARRA HC:
Seccionando a barra HC e substituindo-a por NHC nos nós H e C,
tem-se:
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Estudando o equilíbrio do nó H tem-se:
∑VH = 0
x ≤ a ou x ≥ 3a ⇒ ∑VH = 0 ⇒ NHC = 0
x = 2a ⇒ ∑VH = 0 ⇒ NHC + 1 = 0 ⇒ NHC = -1
a < x < 2a ⇒ parte de P =1, transmite para o nó H
2a < x < 3a ⇒ parte de P =1, transmite para o nó H, então a variação é
linear de G até H e de H até I.
3.6-) CARREGAMENTO
Em estruturas submetidas a carregamento móvel podem atuar
cargas permanentes e cargas acidentais. A seguir mostra-se que será
possível a partir das linhas de influência localizar as cargas acidentais na
estrutura para que estas causem o máximo valor do esforço que está
sendo analisado.
Dois tipos de cargas serão considerados:
1 - Cargas Concentradas
Como as ordenadas obtidas nas linhas de influência são
determinadas usando uma carga unitária adimensional, então para
qualquer carga concentrada "P" atuando na estrutura numa seção de
abscissa x, o valor do seu efeito pode ser obtido multiplicando-se a
ordenada adimensional na seção pelo valor da carga "P".
2 - Cargas Distribuídas
Considere um pedaço de viga submetida a uma carga
uniformemente distribuída p.
LINHA DE
INFLUENCIA
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Portanto, o efeito de todas as cargas concentradas dP é obtido
pela integração sobre todo o comprimento da viga, isto é:
∫ dP. y = ∫ p.dx. y = p.∫ y.dx = p.área
Como p é constante, pode-se concluir que "o efeito da carga
distribuída é simplesmente obtido multiplicando a carga "p" pela área
sob a linha de influência".
TREM - TIPO
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EXEMPLO:
A1 = -1,25m2
A2 = 7,5m2 MSPERMANENTE = 2,281t.m
A3 = -1,688m2 MS⊕ ACIDENTAL = 24,7t.m
2 ⊕
∑A= 4,562m M = 27,03t.m
S
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MSPERMANENTE = 0,5t/m × 4,562m2 = 2,281t.m
MSθACIDENTAL = (1,5t/m × -1,25m2) + (1,5t/m × -1,688m2) + (6t × -1,125m) +
(2t × -0,375m) = -11,907t.m
A1 = -1,25m2
A2 = 7,5m2 MSPERMANENTE = 2,281t.m
2 θACIDENTAL
A3 = -1,688m M S = -11,907t.m
2 θ
∑A= 4,562m M =
S -9,62t.m
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4.1-) PRINCÍPIO DE MÜLLER-BRESLAU
EXEMPLO 1
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EXEMPLO 2
23
EXEMPLO 3
Bibliografia:
Hibbeler, R.C “Structural Analysis”, Macmillan Publishing
Company, New York, 1985.
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
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Exercício 1:
Para a estrutura abaixo, pede-se:
a) Traçar a linha de influência de MS1, QS2, e QS3.
b) Calcular Mmáx
S1
⊕
e Mmáx
S1
Ο
para os trens-tipo abaixo.
Respostas:
Mmáx
S1
⊕
= 0,1684 + 14,25 = 14,42t.m
Mmáx
S1
Ο
= 0,1684 - 12,99 = -12,83t.m
Mmáx
S1
Ο
= 0,1684 - 11,67 = -10,99t.m
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a)
b) A1 = -0,375 A2 = +1,50
A3 = -1,25 A4 = 0,4175
A5 = -0,2083 ∑A = 0,0842
MPERMANENTE
S1 = 0,0842 × 2 = 0,1684t.m
MSACIDENTAL
1
.⊕
= [3.(1,5 + 0,4175)] + (10 × 0,75) + (4 × 0,25) = 14,25t.m
MSACIDENTAL
1
.Ο
= 3.(−1,833) − (10 × 0,75) = −12,99t.m
MSACIDENTAL
1
.⊕
= 3.(−1,833) − (10 × 0,5) − (4 × 0,167) = −11,167t.m
27
Exercício 2:
Para a estrutura abaixo, pede-se:
a) Traçar a linha de influência de QS1.
b) Valores de Qmáx
S1
⊕
e Qmáx
S1
Ο
para o trem-tipo abaixo.
a)
b) A1 = -0,125 A2 = +1,125
A3 = -1,250 ∑A = -0,250
QPERMANENTE
S1 = −0,250(m2 ) × 2(t / m) = −0,500t.m
QSACIDENTAL
1
.Ο
= 4.(−0,125 − 1,250) − (10 × 0,500) − (5 × 0,167) = −11,335t.m
QSACIDENTAL
1
.⊕
= 4.(1,125) + (10 × 0,750) + (5 × 0,250) = 13,250t.m
Respostas:
Qmáx
S1
Ο
= -0,500 - 11,335 = -11,835t.m
Qmáx
S1
⊕
= -0,500 + 13,250 = 12,750t.m
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Exercício 3:
Para a treliça abaixo, pede-se:
a) Traçar a linha de influência dos esforços normais nas barras CI
e IJ.
b) Calcular os esforços máximo e mínimo na barra CI para o
carregamento indicado, definindo, inclusive, se eles
correspondem a tração ou compressão na barra.
a)
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b) A1 = -0,53 A2 = -3,22
A3 = 2,14 ∑A = -1,61
NPERMANENTE
CI = 2 ⋅ (−1,61) = −3,23t
ACIDENTAL.Ο
NCI = 4 ⋅ (−3,75) − (15 × 0,67) − (8 × 0,333) = −27,71t
ACIDENTAL.⊕
NCI = 4 ⋅ (2,14) + (15 × 0,67) + (8 × 0,333) = 21,25t
Respostas:
Nmáx
CI
⊕
= -3,23 + 21,25 = 18,02t (tração)
Nmáx
CI
Ο
= -3,23 - 27,71 = -30,94t (compressão)
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Exercício 4:
Para a treliça abaixo, pede-se:
Calcular os valores máximos (positivos e negativos) da força normal na
barra CI, para os trens-tipo abaixo e para “carregamento inferior”.
sen(α) = 3 = 0,6
5
cos(α) = 4 = 0,8
5
(12 ≤ x ≤ 16)
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A1 = 6,666
A2 = 1,112
∑A = 7,778
NPERMANENTE
CI = 1,5 ⋅ 7,778 = 11,667t
ACIDENTAL.⊕
NCI = (3 ⋅ 7,778) + (10 ⋅ 1,111) + (4 ⋅ 0,833) = 37,776t
ACIDENTAL.Ο
NCI =0
Respostas:
Nmáx
CI
⊕
= 37,776 + 11,667 = 49,443t
Nmáx
CI
Ο
= 0 + 11,667 = 11,667t
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