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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas - DCET

HISTÓRIA DA QUÍMICA

Prof. Miriam Sanae Tokumoto


Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade

Têxteis
Vidros Construção Civil

Pinturas Manifestação Pigmentos


artística e tintas

Cerâmica artística
Metalurgia
e ourives
Esculturas
Artes químicas a antiguidade
Lápis-lazúli rocha metamórfica de cor azul
Era utilizada como gema ou como
rocha ornamental
Há 7000 a. C. na Índia
COR azul-escura e opaca
Apreciada pelos faraós
Artes químicas a antiguidade
Lápis-lazúli Rocha composto de vários minerais
Lazurita – mineral do grupo dos silicatos (Na,Ca)8(Al,Si)12O24(S,SO2)
Calcita – CaCO3
Pirita – FeS2 O que dá brilho metálico e amarelo

Moído - em pó pintura utilizado por artistas japoneses

Poesia suméria e de acádia (Grega) Referência a esplendor real

Romanos acreditavam que era afrodisíaco

Idade média acreditava que mantinha o corpo saudável e a alma


livre do erro e do medo ou propriedades medicinais

Encontrados em pinturas medievais

Sombra nos olhos


Artes químicas a antiguidade
COR AZUL Apreciados pelos faraós e artistas egípcios

Azul Egípcio - considerado como o primeiro


pigmento sintético

Silicato de cobre e cálcio


Ocorrência natural
(CaCuSi4O10 ou CaO.CuO.4SiO2)
Cuprorivaita
Era chamado de Lápis-lazúli artificial

Pela dificuldade em encontraram um modo


encontrar o mineral adquirir a cor azul

moagem de areia, cobre, natrão e cal


Produção misturados e aquecidos (800 – 1000 °C) IV dinastia
moldados em pequenas bolas (2500 a.C)

Cu2CO3(OH)2 + 8 SiO2 + 2 CaCO3 → 2 CaCuSi4O10 + 3 CO2 + H2O


Artes químicas a antiguidade

Vol. 135 (2013) 1667 - 1679


Artes químicas a antiguidade
Artes químicas a antiguidade
Pastel é o nome comum da planta Isatis tinctoria

Extrato fermentado das folhas Corante azul

2,2’-Bis(2,3-diidro-3-oxoindolilideno), Indigotina
índigo
 Tinturaria (por ser insolúvel em água)
 Pinturas em artes e corporais

Indigofera tinctoria ANIL


C16H10O2N2

Atualmente – produção sintética

Ex: as calças Jeans


Artes químicas a antiguidade
Anil Pigmento mais antigo Tingimento de tecidos

Mesopotâmia
Foram utilizados Civilizações antigas
Egito (2000 a.C)
China África Grécia
Índia Roma
Peru
Japão
Narra o drama Nildarpan
Literatura Escritor Dinabandhu Mitra (O Espelho Azul)

escravidão para o cultivo do


anil e sua produção na Índia
Artes químicas a antiguidade
A síntese moderna do indigo - descoberta é creditada a Pfleger em 1901.

N-fenilglicina é tratada por fusão alcalina com os hidróxidos de sódio e


de potássio e com amida de sódio.
Produz o indoxil, que é oxidado subsequentemente ao ar com a
formação do anil.

N-fenilglicina indoxil anil


Artes químicas a antiguidade
Púrpura de Tiro tinta natural de coloração vermelho-púrpura

extraída de caramujos
marinhos

produzida pela primeira vez pelos antigos fenícios


Era utilizada porque não desbotava com tempo
 Torna gradualmente mais brilhante e intensa com a exposição ao
tempo e à luz do sol

 Relatos de que o quilo do pigmento valia o mesmo que a prata

 Produtos têxteis com purpura de tiro era referência de status

 Havia criação em cativeiro desses caramujos – Império Bizantino


Artes químicas a antiguidade
Púrpura de Tiro

 Secreção mucosa da glândula hipobranquial

 Na natureza estes moluscos utilizam esta secreção como parte de seu


comportamento predatório

 Funcionar como uma camada antimicrobiana que cobre seus ovos

 Secreta esta substância quando é tocado ou atacado fisicamente

 Produção - consiste da coleta dos moluscos e do esmagamento de


suas conchas
 Doze mil conchas de Murex brandaris não produzem mais que 1,4 g
de tinta pura
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Cochonilha - Dactylopius coccus

 Alimenta parasitando a seiva de cactos e plantas


 Para defender-se da predação por outros insetos - produz ácido carmínico

7-α-D-glucopiranosil-9,10-diidro-3,5,6,8-tetraidroxi-1-metil-9,10
ácido dioxoantracenocarboxílico
A síntese deste composto no laboratório - 1991
 Eram utilizados pelas civilizações Asteca e Maia
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Cochonilha - Dactylopius coccus

 O seu valor era comparado igual ao ouro


pigmentos de matiz avermelhada como símbolo da nobreza

 Voltou a ser comercializado para uso em alimentos, cosméticos e


indústria têxtil (corante natural carmim)

Carcinogenicidade dos diversos corantes vermelhos

 Inconveniência – algumas pessoas pode ter choque anafilático ao contato

 Organizações de defesa dos direitos dos animais e pessoas adeptas do


veganismo criticam a prática de obtenção do corante a partir do inseto
cochonilha.
Artes químicas a antiguidade
7-α-D-glucopiranosil-9,10-diidro-3,5,6,8-
tetraidroxi-1-metil-9,10
ácido dioxoantracenocarboxílico

 Processo de extração – envolve reações ácido - base

 Morte dos insetos em água quente ou forte exposição à luz solar

 A coloração depende também com o pH da solução


Artes químicas a antiguidade

Monet Renoir Vermeer

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