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Escola Básica 2, 3 de Cabreiros

Educação Visual

José Malhoa

Trabalho realizado por:

Rafael Fernandes

7º D Nº 17
Índice

Introdução …………………………………………………………………………………………………………………..3

Desenvolvimento ………………………………………………………………………………………………………..4

Conclusão ……………………………………………………………………………………………………………………7

Bibliografia ………………………………………………………………………………………………………………….8

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Introdução
Sem dúvida o telefone deve ser o instrumento de comunicação mais usado nas últimas
décadas e à medida que foi evoluindo, foi também ganhando cada vez mais adeptos.
José Vital Branco Malhoa GOSE (Caldas da Rainha, 28 de abril de 1855 – Figueiró
dos Vinhos, 26 de outubro de 1933) foi um pintor, desenhista e professor português.
José Vital Branco Malhoa nasceu nas Caldas da Rainha, na Região do Centro de
Portugal, em 28 de abril de 1855. Com apenas 12 anos entrou para a escola da Real
Academia de Belas-Artes de Lisboa. Em todos os anos ganhou o primeiro prémio,
devido às suas enormes faculdades e qualidades artísticas.
Realizou várias exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro,
designadamente em Madrid, Paris e Rio de Janeiro. Foi pioneiro do Naturalismo em
Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão. Destacou-se também por ser um dos
pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista. Foi o
primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi feito Grande-Oficial
da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
De 1921 até à sua morte foi mestre da reconhecida pintora Maria de Lourdes de
Mello e Castro, que foi a sua última discípula.
Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da
Rainha. Teve colaboração artística na revista Atlantida (1915-1920). O seu conhecido
"Casulo", em Figueiró dos Vinhos, está restaurado e disponível para visita.
Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

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Desenvolvimento

Nasceu nas Caldas da Rainha a 28 de Abril de 1855 e faleceu em Figueiró dos Vinhos
em 26 de Outubro de 1933. Foi para Lisboa aos 8 anos e aos 12 entrou na Real
Academia de Belas Artes de Lisboa, onde foi discípulo de Lupi, Prieto, Vítor Bastos,
Anunciação e Simões d’Almeida. Obtendo no fim de quase todos os anos o 1º prémio,
conclui o curso em 1875.
 Concorreu a pensionista do estado no estrangeiro em 74 e 75, mas ambos os
concursos foram anulados. Desiludido e decidido a não mais pintar, “partiu pincéis e
paleta” e empregou-se como caixeiro na loja de confeções do irmão. Ao fim de algum
tempo, porém, começou a pintar A Seara Invadida (coleção particular) nos intervalos
das refeições.
 Apresentou este quadro numa exposição em Madrid (1881), obtendo algum
sucesso. Acusado por uma senhora que o vira em Madrid de não aproveitar o seu
talento nem o mostrar em Portugal, abandonou a loja onde trabalhara três anos para
se dedicar definitiva e exclusivamente à pintura.
 Foi um dos fundadores do Grupo do Leão. Se até então as paisagens que pintava,
de gosto romântico e cores escuras, eram marcadas pelos ensinamentos de
Anunciação, os quadros de ar livre dos anos 80, mais luminosos e de colorido mais
intenso, demonstram que se abria à estética de Barbizon – introduzida em Portugal
por Silva Porto – apesar de nunca lá ter estado.
 Dentro desse espírito naturalista começava o longo percurso de exaltação da cor e
da luz de Portugal, que traçou apaixonadamente, numa linguagem muito própria. Em
1883 descobre Figueiró dos Vinhos, onde passa a residir boa parte do ano e onde, dez
anos mais tarde, irá começar a construir o seu “Casulo”. Aqui, fascinado pela
luminosidade local, realiza grande parte das cenas rurais que o celebrizaram.
 Malhoa foi pintor de paisagens, cenas de género ou de costumes, retratos, nus,
saltando de um género para outro sem a mínima preocupação ideológica ou de estilo.

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Alegre e comunicativo, criou numa visão descontraída e otimista da vida, uma imensa
obra que o popularizou e na qual o país encontrou identidade.
 A imagem que nos deu da realidade portuguesa da época é o “reverso da medalha”
dada pelo seu contemporâneo Columbano, intimista de cores surdas, pintor oculto das
coisas e das almas. As paisagens de Malhoa são quase sempre o suporte de narrativas.
Raramente pintou a paisagem pela paisagem. Uma exceção à regra é o quadro de
1918, Outono (Museu do Chiado), em que Malhoa experimentou, sem que tivesse
consequências futuras, o divisionismo de tons e uma técnica pontilhista.
 É dentro das cenas de género de temas rurais – costumes e tradições portuguesas,
trabalho e amores do povo, festas religiosas ou pagãs … “que pinta sorrindo e
cantando, quotidianamente, de Sol a Sol” (Ramalho Ortigão) - que se encontram
alguns dos seus quadros mais emblemáticos: A Volta da Romaria de 1901 (coleção
particular); Os Bêbados de 1907 (Museu do Chiado); O Fado de 1910 (Câmara
Municipal de Lisboa); As Promessas de 1933 (Museu de José Malhoa). Por volta dos
anos 20-30, Malhoa começou a representar também a burguesia nos seus quadro de
género, realizados com uma pincelada vincada, fortes manchas de luz e cores
contrastantes, como são exemplo Hortenses de 1923 (coleção particular) ou À Beira-
Mar - Praia das Maçãs de 1926 (Museu do Chiado).
 Recebeu encomendas de composições históricas e decorativas para diversos locais,
entre outros, para o Supremo Tribunal, a Câmara Municipal de Lisboa, o Palacete
Lambertini e o Palácio Burnay, o Palácio da Ajuda, a Escola Médica e os Museus dos
Coches e de Artilharia em Lisboa. Além dos retratos das gentes do povo que figuram
nos quadros de género, pintou inúmeros retratos da aristocracia ou de citadinos mais
ou menos endinheirados.
 Expôs incessantemente em Portugal: na Sociedade Promotora de Belas Artes em
1880, 84 e 87, obtendo medalhas de 3ª e 2ª classe com distinção; no Grupo do Leão,
de 1881 a 88/89; na Exposição Industrial Portuguesa em 1888 (medalha de prata); no
Grémio Artístico, de 1891 a 1899 (medalha de prata, em 1892, que recusou); e na
Sociedade Nacional de Belas Artes, de 1901 a 1933, onde obtém várias medalhas de
honra (1903, 1909, 1918, 1926) e de 1ª classe (1901, 1902, 1913,). Participou ainda em
várias exposições no Porto; em Guimarães em 1910; em Coimbra em 1925; nas Caldas
da Rainha em 1927, 28 e 29.

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 De 1897 a 1912 participou regularmente no Salon de Paris, onde recebeu uma
menção honrosa em 1901, tal como já havia recebido no Rio de Janeiro (1879). Obteve
segundas medalhas na Exposição Internacional de Berlim (1896), na Exposição
Universal de Paris de 1900, e em Madrid (1901); e primeiras medalhas em Barcelona
(1910) e Buenos Aires (1910). Recebeu medalhas de honra na Exposição Internacional
do Rio de Janeiro (1908) e na do Panamá-Pacífico em S. Francisco (1915). Expôs ainda
em Londres, Liverpool, S. Petersburgo, Santiago do Chile, Bruxelas, Gand e Leipzig.
 Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro (1906) e no Porto (1912).
 Em 1928, é-lhe prestada uma grande homenagem nacional com a realização, em
Lisboa, da exposição retrospetiva da sua obra, e com o descerrar dum busto na sua
terra natal, Caldas da Rainha.
 Foi o 1º presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1901, cargo que volta
a ocupar em 1918. Condecorado inúmeras vezes e distinguido com diversos títulos em
Portugal e no estrangeiro, viu em vida avançar o projeto de um museu com o seu
nome, que seria inaugurado seis meses após a sua morte.
 Morreu em Figueiró dos Vinhos, no seu “Casulo”, a 26 de Outubro de 1933.
 Em 1983 realizou-se, na Sociedade Nacional de Belas Artes (Lisboa) e no Museu
José Malhoa (Caldas da Rainha) uma grande retrospetiva da sua obra.

Algumas obras
 O Ateliê do Artista (1893/4)
 Os Bêbados (1907)
 Ilha dos Amores (1908)
 O Fado (1910)
 Praia das Maçãs (1918)
 Clara (1918)
 Outono (1918)
 Primavera (1918)
 As Promessas (1920)
O Fado 1910
 Conversa com o Vizinho (1932)

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O quadro a óleo "Na horta" foi vendido em 31 de maio de 2016, por 40 mil
euros, num leilão de artes e antiguidades em Lisboa.

Conclusão
Pioneiro do Naturalismo em Portugal, foi um dos pintores portugueses que mais se
aproximou do Impressionismo.
Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes, tendo recebido o
grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

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Bibliografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Malhoa
https://www.mcafigueirodosvinhos.pt/index.php/2013-04-08-14-35-07/os-nossos-
artistas/8-noticias/45-biografia-de-jose-malhoa
https://ensina.rtp.pt/artigo/jose-malhoa-1855-1933/
https://www.wikiart.org/pt/jose-malhoa

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