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AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

1887-1918
Biografia
Nascido em Amarante, frequentou o curso de Arquitectura da Escola de Belas-Artes
de Lisboa, não o tendo chegado a concluir.
Parte para Paris em 1906, cidade onde vai manter-se até 1914, altura em que
regressa a Portugal, em parte devido à eclosão da guerra. Refugiado em Amarante
convive com outros artistas entretanto instalados em Portugal: Sonia e Robert
Delaunay. Virá a morrer precocemente, em Espinho, vitimado pela pneumónica.
Amadeo é o grande artista do modernismo português  e provavelmente do século
XX tendo realizado, num curto espaço de tempo, uma obra vasta que se mostrou
permeável às principais correntes da pintura do seu tempo nisto se evidenciando
em relação aos colegas de geração  revelando-se como um pioneiro no panorama
nacional e tardiamente descoberto pelos artistas portugueses. O elogio
contemporâneo veio de Almada Negreiros.
A sua carreira começou pelo desenho virtuoso e estilizado de álbuns de ilustrações
e por caricaturas, após o que se vai consagrar à pintura. A experimentação ávida é
uma constante de todo o seu trajecto pictórico, levando-o de tentativas pontilhistas
ao orfismo, que surge do relacionamento com os Delaunay, passando por uma
factura de conotação expressionista. O cubismo atrai-o progressivamente,
facetando formas e entrecruzando planos, geometrizando os elementos naturais,
pesquisando o espaço. Já em Amarante serão aspectos culturais, tradicionais e
populares que servirão de mote às composições. Estas adquirem uma factura
abstracta, para numa última fase proporem colagens, materiais não nobres como
espelhos, ganchos de cabelo, areias, etc. Refazendo completamente os
procedimentos pictóricos, assim assimilados à corrente dadaísta. Todos os
movimentos dos anos 10 do século XX encontram-se na obra de Amadeo, fazendo
dela o limite máximo que a pintura portuguesa atingiu, em termos das referências
internacionais de então.
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madeo de Souza-Cardoso
Manhufe, 1887 – Espinho, 1918

Amadeo de Souza Cardoso partiu para Paris em 1906. Tinha 19 anos e pretendia continuar os
estudos de arquitetura que iniciara em Lisboa. A efervescência do meio artístico parisiense
afetou radicalmente o seu destino, abrindo-lhe o caminho da pintura. Em 1907, entusiasmado
com os desenhos que recebia de Paris, o escritor Manuel Laranjeira (1877-1912) reconhecia já o
seu jovem amigo como “um artista no significado absoluto do termo”.
Amadeo nasceu na quinta dos seus pais em Manhufe, no concelho de Amarante, a 14 de
Novembro de 1887. Cresceu entre nove irmãos, no seio de uma família de abastados
proprietários rurais. Passou a sua infância entre a casa de Manhufe e as estâncias de
veraneio na praia de Espinho. Aí conheceu Manuel Laranjeira, cuja amizade foi
determinante para incentivar a prática do desenho, que Amadeo desenvolveu depois em
Lisboa, no âmbito dos estudos preparatórios de Arquitetura na Academia de Belas-Artes
de Lisboa. Estávamos em 1905.

A viagem para Paris, em Novembro do ano seguinte, na companhia de Francisco


Smith, não tinha data de regresso marcada. Financiado pelos pais, Amadeo instalou-se
no Boulevard Montparnasse e tratou de preparar o concurso à École des Beaux Arts.
Contudo, o ambiente parisiense reforçou a sua inclinação para o desenho e a caricatura,
contribuindo para afastá-lo de vez do campo da Arquitetura. Particularmente
influenciado pela ilustração que circulava na imprensa francesa, Amadeo não tardará a
dedicar-se ao desenho e à pintura.

Os primeiros anos de estadia em Paris ficaram marcados pelo convívio com outros
portugueses emigrados. O estúdio que alugou no 14, Cité Falguière converteu-se num
espaço de tertúlias e boémia com a presença assídua de artistas como Manuel
Bentes, Eduardo Viana (que o acompanhará em 1907 numa viajem à
Bretanha), Emmérico Nunes, Domingos Rebelo e Smith. Este convívio regular não
durou muito. O final de 1908 e o início do ano seguinte trazem importantes alterações à
vida de Amadeo: conhece Lucia Pecetto (1890-1989), com quem casará em 1914, e
começa a frequentar as classes da Academia Viti, do pintor espanhol Anglada-Camarasa
(1871-1959). Muda então o seu atelier para a rue des Fleurus num espaço contíguo ao
apartamento de Gertrude Stein. Estas alterações terão contribuído para distanciá-lo do
circuito dos artistas portugueses. Mas esse afastamento voluntário parece traduzir, antes
de mais, um corte de sentido plástico, uma vontade de romper com a “rotina atrasada”
que lhes atribui. O nível de exigência e de comprometimento com o trabalho que já
então ia produzindo remetem-no para uma esfera sem paralelo na pintura dos
portugueses, porque Amadeo mergulha plenamente nas pesquisas do modernismo
internacional em desenvolvimento em Paris. É nesse contexto de investigação formal
que, em 1910, o veremos entusiasmado com as pinturas dos “primitivos” flamengos
(numa estadia de três meses em Bruxelas). É neste período também que o veremos
aprofundar a sua amizade com Amedeo Modigliani (1884-1920).

Em 1911, Amadeo muda outra vez de estúdio. Instala-se próximo do Quai d’Orsay,
na rue du Colonel Combes. Em Outubro realiza neste espaço uma exposição com
Modigliani. Esta não seria, contudo, a primeira exposição da sua obra. Alguns meses
antes, Amadeo apresentara um conjunto de seis pinturas no Salon des Indépendants.
Volta a expor neste Salão no ano seguinte e em 1914. De igual modo, mostra o seu
trabalho no Salon d’Automne entre 1912 e 1914. Entretanto, o seu círculo de amizades e
conhecimentos estende-se e internacionaliza-se. Conhece Umberto Boccioni (1882-
1916), Gino Severini (1883-1966), e Walter Pach (1883-1958), que mais tarde o
convidará a participar no Armory Show. Está também em contacto com Juan Gris
(1887-1927), Max Jacob (1876-1944), Sonia e Robert Delaunay, Brancusi (1876-
1957), Archipenko (1887-1964), Umberto Brunelleschi (1879-1947) e Diego Rivera
(1886-1957), entre outros.

 
O interesse de Amadeo pelo desenho consolida-se neste período com a preparação do
manuscrito ilustrado da Légende de Saint Julien l’Hospitalier* de Flaubert e pela
publicação do álbum XX Dessins (reeditado pelo CAM em 1983) com prefácio de
Jérôme Doucet, álbum que mereceria uma apreciação muito favorável do célebre crítico
Louis Vauxcelles.

Amadeo esforçar-se-á também por mostrar a sua pintura fora do circuito parisiense. Os
contactos que estabelece nestes anos permitir-lhe-ão participar numa série de
importantes exposições de grupo, entre as quais a célebre Exposição Internacional de
Arte Moderna de 1913, também conhecida como Armory Show, que mostraria pela
primeira vez a moderna arte europeia nos EUA (Nova Iorque, Chicago e Boston).
Amadeo apresenta um total de oito obras, ao lado de Braque (1882-1963), Matisse,
Duchamp (1887-1968), Gleizes (1881-1953), Herbin e Segonzac (1884-1974). Três das
suas telas foram compradas pelo colecionador de Chicago, Arthur J. Eddy, o qual, ao
publicar Cubist and Post-Impressionism (1914), cita e reproduz algumas das obras do
pintor português, destacando-o pelo seu colorido. Outros importantes contactos vão
levá-lo à Alemanha. Em Setembro de 1913, já depois de outra mudança de estúdio (que
o leva a instalar-se em Montparnasse, na rua Ernest Cresson), estará representado no I
Herbstsalon de Berlim, organizado pela Galeria Der Sturm. Amadeo já havia trabalhado
com esta galeria berlinense em Novembro de 1912, data em que pela primeira vez expôs
no seu espaço. É muito provável que em 1914 tenha participado em mostras em Colónia
e Hamburgo e é certo que em Abril desse mesmo ano enviou 3 trabalhos para a Royal
Academy de Londres, tendo todavia a exposição sido cancelada com o deflagrar da
Guerra.

Também em 1914, antes de deixar Paris para passar o Verão em Portugal, como era
habitual, Amadeo volta a mudar de atelier para a Vila Louvat, no nº 38 bis da rua
Boulard. Não chegou todavia a utilizar este espaço. Após uma breve passagem por
Barcelona em que visita o seu amigo, escultor, León Solá, e conhecerá Gaudí, Amadeo
regressa a Manhufe, onde será surpreendido pelo deflagrar da Guerra que o impedirá de
regressar a Paris.

A estadia forçada de Amadeo em Portugal não foi sinónimo de apatia criativa. Se ainda
em Paris a sua obra explorara os domínios da abstração e, depois, enveredara por vias
de compromisso expressionismo, o exílio em Portugal acabará por constituir-se como
um momento de plena maturação da sua pintura, que se aproximará então de muitas das
questões equacionadas no domínio da colagem.

Em 1915, o isolamento de Amadeo em Amarante foi quebrado pelo contacto com Sonia
e Robert Delaunay, que a Guerra fizera também, inesperadamente, aportar a Vila do
Conde. Por esta via, o círculo das suas relações recupera Eduardo Viana e alarga-se
a Almada Negreiros. No seio deste núcleo de amizades geram-se diversos projetos,
nomeadamente a criação de uma Corporation Nouvelle destinada a promover
exposições internacionais itinerantes, ideia que nunca chegou a concretizar-se.
Entretanto, através de Almada, Amadeo entra em contacto com o grupo dos “Futuristas”
lisboetas, reunidos inicialmente em torno da revista Orpheu.

Na batalha pela agitação do meio artístico português, Amadeo teve um papel discreto
mas relevante. No final de 1916, numa conhecida entrevista que deu ao jornal O Dia,
parafraseia largamente os manifestos de Marinetti. Não que as propostas do Futurismo o
cativassem enquanto solução formal. A postura radical e modernista com que o
movimento era identificada em Portugal, convinha todavia a Amadeo como forma de
intervenção e motor de rutura com as estruturas tradicionalistas dominantes, que o
haviam atacado por ocasião das suas duas únicas exposições realizadas em vida em
Portugal.

Em Dezembro de 1916, Amadeo promoveu, primeiro no Porto e depois em Lisboa, uma


mostra em que reuniu sob o título de Abstraccionismo 114 pinturas. O desfasamento da
cultura estética nacional impediu uma receção favorável das propostas pictóricas de
Amadeo, ganhando os certames uma aura de escândalo (coroada no limite pela agressão
física ao pintor). Neste contexto importa destacar o protagonismo de Almada Negreiros
e Fernando Pessoa na sua defesa pública. Ambos o reconheceram como o pintor mais
significativo do seu tempo. Mas não deixaram de ser manifestações excêntricas e
isoladas.

Amadeo morreu em Espinho em Outubro de 1918, vítima da epidemia de pneumónica


que deflagrou nesse ano. Tinha apenas 30 anos.

* O manuscrito faz parte da coleção do CAM. Em 2006, por ocasião da


exposição Amadeo de Souza-Cardoso – Diálogo de Vanguardas, o CAM e Assírio &
Alvim editaram uma edição facsimilada, sob o título A Lenda de São Julião
Hospitaleiro.

Joana Cunha Leal

Maio de 2010

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Atualização em 10 março 2016

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