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Água e doenças: A água pode cons tuir veículo de disseminação de
doenças entre os seres vivos quando está contaminada por microrganismos
patogênicos (Refere-se a organismos que provocam doenças) ou poluída
por agentes químicos ou radioa vos. Pode também ser criadouro para larvas
de mosquitos transmissores de doenças contagiosas. A água contaminada é
uma forma de poluição.
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É fundamental que associado a este monitoramento seja feita a
determinação da vazão, de forma a determinar a carga de poluentes
afluente.
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Para que serve uma rede de monitoramento de qualidade
de água?: A crescente urbanização e a concentração demográfica nos
grandes centros populacionais têm contribuído de forma crescente para
deterioração da qualidade das águas. Paralelamente à redução da qualidade,
as demandas urbanas por água crescem proporcionalmente à população,
impondo a necessidade de se buscar água cada vez mais longe, algumas
vezes em outras bacias.
Nas décadas seguintes, outros Estados brasileiros adotaram o IQA, que hoje
é o principal índice de qualidade da água u lizado no país.
IQA: Foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu
uso para o abastecimento público, após tratamento. Os parâmetros
u lizados no cálculo do IQA são em sua maioria indicadores de
contaminação causada pelo lançamento de esgotos domés cos.
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matéria orgânica e mata os peixes por asfixia) e coliformes totais e
termotolerantes (também indicam contaminação por matéria orgânica).
Folha de São Paulo, 28/05/2012
As fontes de nitrogênio para os corpos d’água são variadas, sendo uma das
principais o lançamento de esgotos sanitários e efluentes industriais. Em
áreas agrícolas, o escoamento da água das chuvas em solos que receberam
fer lizantes também é uma fonte de nitrogênio, assim como a drenagem de
águas pluviais em áreas urbanas.
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A principal fonte de turbidez é a erosão dos solos, quando na época das
chuvas as água pluviais trazem uma quan dade significa va de material
sólido para os corpos d’água.
O aumento da turbidez faz com que uma quan dade maior de produtos
químicos, sejam u lizados nas estações de tratamento de águas,
aumentando os custos de tratamento. Além disso, a alta turbidez também
afeta a preservação dos organismos aquá cos, o uso industrial e as
a vidades de recreação.
Ensaios: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/praias
Os ensaios verificaram a conformidade das amostras de água de praia em
relação à Resolução do CONAMA n° 20, do Ministério do Meio Ambiente
Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Os ensaios foram realizados pelas
Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, em parceria com os IPEMs –
Ins tuto de Pesos e Medidas – de cada estado. A tabela a seguir mostra os
órgãos, de cada estado, que realizaram os ensaios.
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Metodologia aplicada e ensaios realizados: De acordo com a
Resolução CONAMA n° 20, foram coletadas, durante cinco semanas,
amostras de água das praias selecionadas. As coletas foram realizadas, em
quase todos os estados, preferencialmente aos domingo.
Além disso, a presença de coliformes fecais na água de praia, indica que esta
pode ter sido contaminada com água de esgoto, que pode trazer outras
doenças, caso o usuário da praia venha a ingerir a água. O maior risco, neste
caso, é da população infan l.
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O ensaio de pH, é um indicador do nível de acidez da água. Caso a água da
praia esteja com o pH fora da faixa determinada pela Resolução, o usuário
corre o risco de sofrer algum po de irritação da pele ou olhos.
Para o ensaio de coliforme fecal, a Resolução CONAMA, determina que pelo
menos 80% das amostras analisadas apresentem uma contagem de
bactérias inferior a 1000/100 ml de amostra, para que a balneabilidade da
praia seja considerada sa sfatória.
As águas re radas da super cie são tratadas nas chamadas ETAs (Estações
de Tratamento de Água). Podemos dizer que estas etapas de tratamento são:
coagulação, decantação, filtração e desinfecção, como mostra o desenho.
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Características, físicas, químicas e biológicas dos esgotos: A
qualidade da água é determinada pela presença de inúmeros elementos e
compostos que podem ocorrer na forma sólida, líquida ou gasosa. Estas
substâncias são provenientes do ar, na etapa de precipitação atmosférica; do
solo sobre o qual a água circula ou é armazenada e, principalmente devido
ao lançamento de poluentes das a vidades antrópicas (provocado pela ação
do homem).
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Características físicas: As caracterís cas sicas de interesse para
iden ficação de poluentes em águas residuárias são baseadas nas seguintes
análises:
▪ Turbidez,
▪ cor,
▪ odor,
▪ temperatura,
▪ quantidade de matéria sólida,
▪ condutividade elétrica,
▪ vazão
Análises sicas adicionais podem ser requeridas em casos par culares, tais
como a radioa vidade, massa específica, viscosidade. São empregados
diversos parâmetros para iden ficação de poluentes presentes em águas
residuárias.
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Esta Norma se aplica aos seguintes processos de
tratamento: Separação de sólidos por meios sicos; filtração biológica;
lodos a vados; tratamento de lodo.
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Esgoto sem transporte hídrico: Como podemos ver no esquema
anterior, os esgotos podem ser levados ao seu des no final com ou sem
“transporte hídrico”, ou seja, u lizando a água para transporte dos dejetos.
O transporte hídrico é usado em locais onde há abastecimento de água em
quan dade suficiente para isto. Onde não é possível o transporte hídrico, é
u lizado normalmente à fossa negra, ou fossa seca.
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Sumidouro ou poço absorvente: Ainda muito u lizado no Brasil,
trata-se de um buraco aberto no solo cujas dimensões variam de acordo
com a quan dade de esgoto eliminada e com a porosidade do solo. O fundo
do poço deve estar a 1,5 metros acima do lençol d'água, para evitar a
poluição da água subterrânea. Para evitar desmoronamentos, as paredes
laterais são feitas em alvenaria, u lizando-se jolos em crivo que são juntas
abertas para permi r a infiltração no terreno.
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Irrigação sub-superficial: Forma u lizada quando o lençol subterrâneo
está muito próximo da super cie do solo. É composto basicamente por
tubos de drenagem que permanecem enterrados, com certo espaçamento
entre si. Veja o esquema abaixo.
Para a sua construção, podem ser u lizados tubos de PVC rígidos para
drenagem, de diâmetro 100 mm, instalados no fundo das valas.
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A declividade dos tubos enterrados deve ser entre 0,25 % e 0,5 %. Por
exemplo, se tenho uma linha com 10 metros de comprimento, e quero uma
declividade de 0,5%, teremos o seguinte valor de declividade: (10 x 0,5) : 100
= 0,05 metros = 5 cm
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instalado o sistema e do número total de pessoas a u lizarem a habitação
considerada. Neste caso consultamos a tabela
Onde:
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Detalhe trincheiras filtrantes
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Estação de tratamento individual (modelo 1): É aquele, onde
cada casa da cidade possui o seu próprio sistema de coleta, e tratamento do
esgoto. Neste sistema, o esgoto é encaminhado a uma fossa sép ca, que é
uma espécie de caixa que recebe todo o esgoto domés co, onde existe a
ação de bactérias chamadas “anaeróbias”. Estas bactérias transformam parte
da matéria orgânica sólida em gases, que saem pela tubulação de ven lação.
Uma fossa sép ca com 1500 litros de capacidade está apta a atender uma
residência de até 7 pessoas, prevendo-se a sua limpeza a cada 2 anos. Não é
recomendável a instalação de uma fossa com capacidade menor que 1250
litros. O material que permanece diluído no líquido do esgoto segue pela
tubulação até ser distribuído no terreno por um dos seguintes sistemas:
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Estação de tratamento individual, (modelo 2): Elas são mais
comuns nas muitas regiões do país onde a rede pública de tratamento de
esgoto ainda não chegou. Mas já começam a surgir, também nas grandes
cidades, casas com estações próprias para tratar seus detritos que incluem
um sistema de reaproveitamento da água. O espaço u lizado por elas é bem
pequeno: cerca de quatro metros quadrados. E o melhor, os custos nem são
tão altos assim. Com cerca de R$ 6 mil é possível construir uma ETE (estação
de tratamento de esgoto) em uma casa de três quartos com cinco
moradores
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Sistemas de Tratamento Coletivo: A outra solução adotada para
coleta, afastamento e tratamento do esgoto com transporte hídrico. É o mais
recomendado por não despejar no solo qualquer po de resíduo de esgoto,
visto que é coletado diretamente por uma rede de tubulações, que o
encaminha para um adequado tratamento.
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Emissário submarino: O emissário é uma canalização que transporta os
efluentes desde a ETE até seu des no final. É cons tuído de uma parte
terrestre e outra oceânica ficando, esta úl ma, assentada no assoalho
marinho onde é ancorada.
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Emissário submarino instado no fundo do mar
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Materiais empregados: Diferentes materiais vêm sendo u lizados na
confecção de tubos para emissários submarinos. Aço, ferro dúc l, concreto,
aço reves do e materiais plás cos a base de polipropileno e polie leno.
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Máquina de Solda Térmica
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Blocos de Ancoragem
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Tubulação sendo rebocada até o local
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Emissário Instalado no local defini vo
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Referências bibliográficas:
Pesquisa eletrônica:
www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=3
www.extra.globo.com/casa/estacoes-de-tratamento-de-esgoto-individuais-p
ermitem-reutilizacao-da-agua-
www.ecoterrabrasil.com.br
www.pnqa.ana.gov.br
www.conama.gov.br
www.ana.gov.br
www.tigre.com.br/enciclopedia/api.php/tag/1/tigre
www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/praias.rj
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