Gostaria de agradecer a todos os familiares e amigos presentes nessa

data tão importante para nós, certamente não estaríamos aqui se não fosse pelo
apoio de cada um de vocês. Por isso não agradecemos somente pela presença,
mas também por todo amor, compreensão e suporte que deram para nós ao
longo desses anos. É necessário também agradecer a escola, aos funcionários
e principalmente ao corpo docente, que além de fornecer o suporte necessário
para o aprendizado nos auxiliaram perante os obstáculos encontrados nessa
jornada, obrigado!
Chegou o dia da tão esperada formatura. É um fim de mais um ciclo, no
qual rimos, choramos, brigamos (e como brigamos) e aprendemos uns com os
outros. Nem sempre foi fácil pra gente, essa turma veio de duas outras, que, no
ensino fundamental rivalizava uma com a outra, foi difícil se juntar e perder
aquela unidade de antes: nos deparamos com pessoas diferentes, com
personalidades diferentes e opiniões diferentes, e por isso esse ciclo foi tão
problemático. Mas tudo bem, mudanças são assim, elas servem pra nos tirarem
da zona de conforto e nos apresentar um mundo novo cheio de maravilhas para
desvendar. E assim foi nessa turma, começamos com realidades e ideias
conflituosas, mas ao longo do caminho aprendemos uns com os outros,
soubemos lidar com as diferenças, erramos em tudo que podíamos errar e a
cada erro nós descobrimos que poderíamos ser melhores do que éramos antes.
Dessa forma chegamos aqui: não somos mais aqueles de 2016, somos ainda
piores. Brincadeira, hoje somos melhores, conhecemos e aceitamos o jeito de
cada um, e o que antes poderia ser um problema, se tornou apenas um detalhe
peculiar em nossa convivência. Demorou, mas enfim nós identificamos e
reconhecemos como uma só turma. Agora, iremos encarar uma nova mudança,
novos problemas e uma nova realidade. Então, da 3001 fica uma importante
mensagem, não só pra essa nova fase, mas pra toda nossa vida: não tenham
medo das mudanças, encarem as adversidades e sobretudo, saibam lidar com
a diferenças pois a vida não seria tão bela e única se fosse a mesma ao longo
de todo percurso. E por falar em diferença, a singularidade de cada pessoa no
jeito de agir nos proporcionou grandes momentos que valem a pena ser
recordados e as particularidades devem ser mostradas.
Gabrielzinho super shock! Além de ser um ótimo eletricista é um bom
escritor. Se tirava mais de 900 na redação foi ele quem escreveu, caso contrário
ele viu na internet. Possui diversas qualidades: toca cavaquinho, anda de long e
na hora da prova trazia consigo uma arma poderosa: o seu celular. E caso
alguém perguntasse ele tinha estudado muito em casa.
Ana Gnani, sem palavras, você é um anjo. Se alguém não gosta dela,
provavelmente boa pessoa não é. Nessa turma todo mundo já brigou com todo
mundo, e todo mundo já se xingou. Todo mundo já arranjou briga com professor.
Todo mundo já foi expulso de sala. Menos a Gnani, ela nunca se corrompeu,
mesmo vivendo com péssimas pessoas como nós. Gnani, você é o verdadeiro
orgulho dessa turma.
 Loureiro, é aquele tipo de amigo que todo mundo gosta. Ninguém fala mal
e ninguém briga com ele. É o garoto da robótica que sai no jornal e no facebook
e talvez seja o aluno mais antigo do CEPEC. Além disso é simpático e depois
que começou a usar óculos ficou parecido com o Super Homem.
Bárbara, duas palavras bastam: cuidado, perigo. Mas depois que você
perde o medo de ficar perto dela, você acaba descobrindo que ela é uma boa
pessoa. Além disso, tá sempre com pelo menos 7 pacotes de biscoito dentro da
mochila, se você não quer passar fome, cola com ela.
João Pedro: antes de conhece-lo provavelmente vc vai achar ele metido,
mas depois essa visão muda. Parceiro de squad no pubg mobile além de ser o
tiozão da pelada que organiza amistoso contra o shopping sucos (só perde pro
professor Rhuan, que é o mais tiozão de todos).

Livia, essa gosta de tomar um banho no rio depois do rolê. É mais turista
que aluna nas aulas, mas ok, a gente ainda considera parte da turma. Aliás, da
próxima vez que for dar um passeio em Cabo Frio leva a Isabel.
Caio, o sneaker head da turma. Sempre tem almoço em família no dia dos
rolês e nunca tem dinheiro pra sair, só pra tênis. No trabalho de artes ele foi
casado comigo, teve um filho cachorro e morreu de infarto no final, isso tudo
usando a camisola da vó Deusa. Come frango com creme de leite e fala que é
estrogonofe e é melhor sair de perto dele quando ele esfrega o bigode. Só parece
ser maduro por causa da barba, mas no fundo é um bebêzão e pra falar a
verdade, a única parte boa do Caio é a vó Janete que faz o melhor fricassê de
frango. É gordão, entrou no primeiro ano e conquistou todo mundo, mas não
pensa que eu não guardei rancor da nossa rivalidade de quando você estudava
no ISAS, o que é teu tá guardado.
Simonel, a gente reclama de você, mas todos esses anos não seriam tão
engraçado sem você chorando e brigando por qualquer coisa, o que seria de nós
sem os seus barracos?
Nicolas: "EEEEEEEEEEEEHHHH"! O rei do coffe break e melhor goleiro
que já existiu na educação física. Ele nos ensinou esse ano que caso alguém
perguntasse quem tinha feito alguma coisa a resposta era uma só: “foi o Pedrão”.
Tinha ideias de gênio na sala, e se fosse você que não estivesse dormindo
acharia super engraçado. Um bom ouvinte e um cara flexível que sabe falar
sobre qualquer assunto.
Larissa, essa não incomoda ninguém, porque tá sempre dormindo ou
comendo e agindo como se tivesse tomado anestesia geral: você pergunta algo
pra ela, ela olha pra você com aquela cara marcada com espiral do caderno,
depois de ter dormido três aulas em cima dele, então ela te encara, pensa na
pergunta por 5 minutos, e depois na reposta por mais 7, e só depois ela te
responde.
 Renanzinho, o cara de poucas palavras. Um moleque muito gente boa e
amigo, que sabe o que falar na hora certa. Não é ruim em nenhum esporte e
ainda é modesto. Acho que não existe alguém que não goste dele, e se existe,
retire-se desse recinto por favor.
Moine, aonde quer que ela vá, tem um franco de neosoro com ela lá. Uma
menina de ouro, muito fofa e legal até ouvir a palavra “lula”, depois disso ela fica
chata e insuportável.
Munir Mohamad, pode parecer nome de extremista islâmico, mas eu
garanto que ele é um amorzinho. Um ótimo amigo, sempre está disposto a ajudar
e ainda renovou a sua filosofia de vida ao começar acompanhar o Dr. Barakat.
Na hora da prova sempre tem um celular na manga e sempre alegra nosso dia
com o seu "bom dia família". Quando entrou na escola isolou minha bola da
champions league no mato, comprou uma nova e ficou pra ele, mas tudo bem,
eu te perdoo. Te desejo muito sucesso, felicidade na sua vida e que você nunca
esqueça da gente, mesmo longe (lembra de mim quando estiver em Miami e
manda vários presentes).
Sarinha, nossa representante nos últimos 3 anos, não porque ela é
responsável, mas sim porque a gente teve preguiça de fazer outras eleições. Se
ela vier pra cima de você toda simpática e sorridente, não se engane, no fundo
ela só quer te extorquir com os docinhos caros e irresistíveis que ela vende.
Thales, o outro garoto da robótica. Há quem diga que ele carregou o
Loureiro no nacional, e por isso eles perderam KKKKKKKK. Sempre tem uma
piada muito ruim pra contar e internet pra jogar na aula. É um moleque muito
inteligente e sempre está disposto a discutir política desde que você não seja a
favor do Lula. Sempre foi o mesmo desde quando o conheci.
Eduarda, barbie da sala, ou vulgarmente, papagaio, como diria nossa
queridissima prof. de Português. Se você nunca foi ameaçado de levar um
processo por causa dela, então você não conhece a Duda.
Lucas Vieira: foi meu primeiro amigo da escola. Cortou o dedo pra me
fazer parar de chorar porque minha mãe tinha ido embora e isolou minha bola
da UEFA no Rio do Sesc, mas diferente do Munir ele deu um jeito de pegar.
Pegou um bronze comigo no telhado da escola, conheço desde a época da
caverna do dragão e pra deixar claro foi ele que derrubou o forninho da Gilmara.
É especialista em extintor de incêndio e segundo o Munir ele possui várias
artimanhas. Um forte concorrente pra cursar Medicina em 2019 e mesmo nas
situações mais complicadas ele nunca fala sério. No entanto ainda consegue ser
um ótimo conselheiro.
Agatha, inconveniente, sempre falando a coisa errada na hora errada e
no lugar errado. Tão inconveniente que não tá aqui hoje. Não deve ter vindo por
causa dos vermes, pelo menos 1 vez por mês ela tem vermes. Se ela tivesse
aqui, esse seria o momento q ela daria aquela risada desajeitada e esquisita, e
todo mundo ficaria sem graça por ela.
 Jonatas não se enturmou muito com os meninos da sala, o que faz sentido
porque tem que ser um pouco maluco pra conseguir conviver com tanta idiotice.
Apesar de não conversar muito com o pessoal da turma parece ser um cara
gente boa e espero que desculpe a gente por ser tão insuportável. Tamo junto
John Nou.
Maju, nas aulas ela é aquele meme: nunca nem vi. Certamente só veio
hoje porque se faltasse mais uma vez ia ser reprovada.
Pedro Souza, o namorado da Agatha. Há quem diga que mágica não é
real, mas eu passei a discordar completamente ao ver o Pedrão realizando um
de seus maiores truques na aula do Carlos: fez um baralho desaparecer na frente
de 27 pessoas, até a Fernanda chegar e acabar com o truque. Apresenta
trabalho sobre o kung fu como ninguém e esse ano estudou em casa pra passar
direto. Parabéns Pedrão, agora é só ficar tranquilo, beber uma água! Só não
esquece de pagar a Merynha pra não ser intimado.
Mariana, essa só sabe fazer três coisas, churrasco, falar, e faltar
compromisso. Toda sexta é churrasco na casa dela, não sei como a família dela
aguenta. E infelizmente vive faltando aula e tudo que puder faltar, só não falta
os churrascos porque é sempre na casa dela. Inclusive nem veio hoje. Nem nos
surpreende.
Paula... na verdade não sei muito bem o que ela é e nem como ela se
comporta. Certa hora presta atenção na aula, outra assiste descomplica e na
maioria das vezes está compartilhando história de vida ou falando sobre séries
com as suas amigas. É muito inteligente e se não pisar no calo dela tá tudo certo.
Se você quer alguém que fale o que você quer escutar ela não é a pessoa certa,
sua sinceridade chega a causar trauma.