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Belém – Pará
2019
Matheus Antônio Corrêa Cassiano
Belém – Pará
2019
Correa Casiano, Matheus Antônio
Ação de congelamento no concreto armado: estudo de caso
de uma laje de concreto armado de uma câmara frigorifica / Matheus
Antônio Correa Cassiano. – Belém, 2019.
XXX
Matheus Antônio Corrêa Cassiano
BANCA EXAMINADORA
Orientador: ____________________________________
Prof. Ms. Gandhy Aranha
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
Membro: ____________________________________
Prof. Ms. Alexandre Andrade Soares Brandão
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
Membro: ____________________________________
Prof. Ms.
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
Conceito: ________
Belém – Pará
2019
Às pessoas com quem convivi nesses espaços ао longo desses
anos. А experiência de υmа produção compartilhada nа comunhão
cоm amigos nesses espaços foram а melhor experiência dа minha
formação acadêmica.”
AGRADECIMENTOS
Figura 01 –
Figura 02 –
Figura 03 –
Figura 04 –
Figura 05 –
Figura 06 –
Figura 07 –
Figura 08 –
Figura 09 –
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 –
Tabela 02 –
Tabela 03 –
Tabela 04 –
Tabela 05 –
Tabela 06 –
Tabela 07 –
Tabela 08 –
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
A importância de se estudar os efeitos do congelamento e das cargas
térmicas é justificada pela sua ampla utilização em câmaras frigorificas de todas
as naturezas. Uma vez que há uma crescente no consumo de alimentos, tem-se
a necessidade de armazená-lo e conservá-lo de forma adequada.
Para tanto, o dimensionamento de concreto submetido ao congelamento
no Brasil não é aparado pela NBR 6118, uma vez que a norma não prevê
congelamentos na região brasileira. Como as propriedades físico-mecânicas do
concreto congelado não são especificadas e/ou conhecidos com grande
precisão, justifica-se o interesse em caracterizar e prevê esses efeitos.
2 METODOLOGIA
Onde:
𝛿𝐿 = Variação no comprimento do elemento;
𝛼 = Coeficiente linear de expansão térmica;
∆ 𝑇 = Variação de temperatura do elemento;
L = Comprimento inicial do elemento.
Para o cálculo efetivo das tensões térmicas, onde os elementos
possuem restrições e não podem se contrair ou alongar, deve-se considerar que
o deslocamento 𝛿𝐿 igual a um deslocamento 𝛿𝑅 causado pela força reativa dos
apoios em sentido oposto ao deslocamento que ocorreria na barra.
Hibbeler (2009) aponta Robert Hooke como precursor do estudo entre a
relação tensão-deformação dentro de uma deformação elástica, e tal relação
pode ser descrita pela equação (2), onde:
𝜎
𝛿=
𝜖 (2)
Onde:
𝛿 = Deformação sofrida pelo elemento;
𝜎 = Tensão aplicada ao elemento;
𝜖 = Módulo de elasticidade do material;
Assim, compatibilizando as equações supracitadas, considerando os
deslocamentos 𝛿𝐿 e 𝛿𝑅 iguais, comprimento L uniforme e ∆ 𝑇 constante, obtém-
se a equação (3):
𝜎 = 𝛼. 𝐿. ∆ 𝑇 . 𝜖
(3)
Timoshenko (1984) exemplifica este caso comparando duas barras
submetidas a variações de temperaturas, sendo uma dessas barras livre em uma
das extremidades e outra engastada em ambas as extremidades, como visto na
figura XXX.
Figura XXX – Barras submetidas a aumento de temperatura.
𝐾𝑅 . 𝛼. ∆ 𝑇 . 𝜖
𝜎= (4)
1+𝜑
Onde:
𝐾𝑅 = Grau de restrição;
𝜑 = Coeficiente de fluência do material, distrito no tópico XXX;
1
𝐾𝑅 =
𝐴𝑔. 𝜖 (5)
1 + 𝐴 .𝜖
𝑓 𝑓
Onde:
𝐴𝑔 = Área total da seção transversal do concreto
𝐴𝑓 = Área do elemento restritivo
𝜖 = Módulo de elasticidade do concreto
𝜖𝑓 = Módulo de elasticidade do elemento restritivo
ɛ𝒄𝒔 (𝒕∞ , 𝒕𝟎 )% 30 -0,44 -0,45 -0,41 -0,41 − 0,33 − 0,31 − 0,17 − 0,15
Onde:
𝑡0 é a idade fictícia do concreto ao ser feito o carregamento único,
expresso em dias;
𝑡 é a idade fictícia do concreto no instante a ser considerado, expresso
em dias;
𝜑𝑎 é o coeficiente de fluência rápida, expresso em dias;
𝑓𝑐 (𝑡0)
𝜑𝑎 = 0,8 [ 1 − 𝑓 ] para concretos de classe C20 e C45; (7)
𝑐 (𝑡∞)
𝑓𝑐 (𝑡0)
𝜑𝑎 = 1,4 [ 1 − 𝑓 ] para concretos de classe C50 e C90; (8)
𝑐 (𝑡∞)
Onde:
𝑓𝑐 (𝑡0)
é a função do crescimento da resistência do concreto com a
𝑓𝑐 (𝑡∞)
Onde:
𝑠 = 0,38 para concreto de cimento CPIII e CPIV;
𝑠 = 0,25 para concreto de cimento CPI e CPII;
𝑠 = 0,38 para concreto de cimento CPV-ARI;
𝑡 é a idade efetiva do concreto, expressa em dias.
Onde:
𝜑1𝑐 é o coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente U,
expresso em porcentagem (%), é dada consistência do concreto
na tabela xxx;
2𝐴𝑐
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾 (13)
𝑈𝑎𝑟
Onde:
𝛾 é o coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente (U%),
dado por;
𝑡 − 𝑡0 + 20
𝛽𝑑 (𝑡) = (20)
𝑡 − 𝑡0 + 70
Fonte: Autor.
Tabela XXX – Quadro de áreas Frango Americano
Quadro de Áreas
Discriminação Existente Construção Total
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Figura XXX – Parâmetros de materiais de durabilidade.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Já as juntas que estarão entre duas placas de laje, deverão ter resistência
suficiente para suportar cargas móveis devido ao tráfego de empilhadeiras da
fábrica. Devido a isso, nestas áreas serão utilizadas juntas de construção,
também denominadas de junta serrada, permitindo movimentações no concreto
e uma adequada transferência de carga entre as placas, de forma a assegurar a
planicidade e qualidade final do piso acabado.
Esta junta é feita colocando barras de transferência de carga, com parte
dela engraxada, apoiada em espaçadores treliçados de forma a ficar exatamente
no centro vertical da laje, assim, é concretada a primeira placa de laje no lado
aderente da barra de transferência. Em seguida, é executada a etapa da
concretagem da outra laje onde se encontra o lado engraxado. Assim, após
terminada a concretagem, é feito um corte entre as duas lajes, criando uma zona
de baixa resistência que irá fissurar de forma planejada, separando as duas lajes.
A figura xxx ilustra o detalhamento da junta serrada, já as quantidades e
especificações dos elementos estão disponíveis em planta no anexo XXX.
Figura XXX – Detalhe esquemático junta serrada
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Portanto:
𝑓𝑐𝑘𝑗 = 1,0085. 30 (23)
𝜑𝑎 = −0,00666 (26)
𝛾 = 8,389 (28)
Portanto:
2 . 4,97
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 8,389 (29)
127,3
𝐵 = 998,27 (38)
𝐶 = 843,88 (41)
𝐷 = 13548,87 (43)
Por fim, para o cálculo do 𝛽𝑑 (𝑡), será utilizada a expressão xxx, portanto:
90 − 30 + 20
𝛽𝑑 (𝑡) = (48)
90 − 30 + 70
𝜑 = 0,53 (60)
Com o coeficiente de fluência calculado, pode-se calcular a tensão
térmica real em cada uma das direções das lajes através da equação xxx de
Mehta e Monteiro. Os resultados obtidos estão dispostos na tabela XXX abaixo:
file:///C:/Users/Matheus/Downloads/RESUMO_42275150846_ptg%20(1).pdf