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RELEASE PEQUENOS GRUPOS

DE DENTRO PRA FORA


DA COBRANÇA A GRAÇA
MATEUS 18.21-35

INTRODUÇÃO: Muitos de nós sentem-se assim: pressionados, numa constante


pressão naquilo que fazem ou realizam. Há uma cobrança interna em atingirem
suas projeções e expectativas e por serem bem sucedidas e realizadas. Há
também a pressão e cobrança oriundos de nossos papéis sociais: Pai, Mãe,
Filho, Irmão etc.. que não apenas nos remetem a atitudes esperadas mas como
também as responsabilidades de cada função social; Muitos desses paradigmas
acabam por nos oprimir; Além dessas questões pessoais há uma cultura nos
ambientes de trabalho de excesso de cobrança por resultados e produtividade.
Como se vivêssemos um ciclo de transferências de cobranças e pressões;

CONEXÃO COM O TEMA *Faça perguntas de conexão com as pessoas


-COMO VOCÊ LIDA COM AS COBRANÇAS DO DIA A DIA, TRABALHO, FAMÍLIA,
ETC? VOCÊ SE SENTE UMA PESSOA CALMA, ANSIOSA, NERVOSA?
-QUANDO TEMOS QUE COBRAR ALGO DE ALGUÉM (TRABALHO, FAMÍLIA, ETC)
VOCÊ SE SENTE UM COBRADOR IMPLACÁVEL OU UM COBRADOR QUE AGE
COM GRAÇA?
EXPLICAÇÃO DO TEXTO: O perdão de dívidas e ofensas não era uma prática
desconhecida do povo de Israel nos tempos de Jesus. Mas parece que essa
prática era bem difícil. De um lado, havia as minuciosas leis judaicas que exigiam
uma série de procedimentos. De outro lado, estava a sociedade romana
implacável e cruel especialmente para com os mais pobres. É nesse contexto
que Jesus conta uma parábola para elucidar sua resposta a Pedro sobre o
perdão. Essa parábola é chamada de “O empregado mau” ou “Perdão sem
limites”. Essa história pode nos ensinar as seguintes considerações:

CONSIDERAÇÕES
1 – A GRAÇA E O PERDÃO NOS LIBERTAM DE TODA COBRANÇA
26 MAS O EMPREGADO SE AJOELHOU DIANTE DO PATRÃO E PEDIU: “TENHA
PACIÊNCIA COMIGO, E EU PAGAREI TUDO AO SENHOR.” 27 — O PATRÃO TEVE
PENA DELE, PERDOOU A DÍVIDA E DEIXOU QUE ELE FOSSE EMBORA
Na primeira cena da parábola vemos um oficial de alta posição, diante do rei, ele
estava a serviço do Imperador e tinha a possibilidade de emprestar grandes
quantias do tesouro imperial. O seu débito era impagável, embora no seu
desespero tenha se proposto a pagar, a alta quantia era maior do que tudo que
ele possuía.
Nessa primeira cena temos a dimensão pessoal da graça. Por isso algumas
cobranças são reais, outras irreais. Algumas são pagáveis, outras impagáveis.
Mas a Graça e o perdão nos livram dessa implacável cobrança;
APLICAÇÃO: Talvez você viva refém de cobranças devidas ou indevidas. E em
todas elas a graça, o amor e perdão de Deus se revelam. Nunca seremos
perfeitos, melhores, e em alguma área iremos falhar ou faltar e quando isso
acontecer seremos banhados pela graça e amor de Deus.
2 - A GRAÇA E O PERDÃO TAMBÉM LIBERTAM AS PESSOAS QUE ESTÃO
A NOSSSA VOLTA DE TODA COBRANÇA.
28 O EMPREGADO SAIU E ENCONTROU UM DOS SEUS COMPANHEIROS DE
TRABALHO QUE LHE DEVIA CEM MOEDAS DE PRATA. ELE PEGOU ESSE
COMPANHEIRO PELO PESCOÇO E COMEÇOU A SACUDI-LO, DIZENDO: “PAGUE
O QUE ME DEVE!” 29 — ENTÃO O SEU COMPANHEIRO SE AJOELHOU E PEDIU:
“TENHA PACIÊNCIA COMIGO, E EU LHE PAGAREI TUDO.” 30 — MAS ELE NÃO
CONCORDOU. PELO CONTRÁRIO, MANDOU PÔR O OUTRO NA CADEIA ATÉ QUE
PAGASSE A DÍVIDA.
Na segunda cena temos a quebra da reciprocidade da Graça. Nesse segundo
movimento do texto temos a semântica do texto, onde o perdoado não expressa
perdão. O oficial agora diante da dívida do seu companheiro não tem a mesma
atitude que o Rei teve com ele. Interessante o fato que a dívida agora é bem
menor, e que ela é perfeitamente pagável, mas mesmo assim ele não coloca em
prática a dimensão relacional da graça. É muito bom saber que somos
perdoados e o que amor de Deus nos alcança, mas isso deve constranger
nossas atitudes em relação as pessoas.
APLICAÇÃO: Somos implacáveis com os erros dos outros. Nossas cobranças
a outras pessoas são sem medida, quase sempre extrapolamos na expectativa
e pressão a elas. A graça e o perdão de Deus também se estende a elas.

3 – SOMENTE O CICLO DA GRAÇA E PERDÃO MUDAM A REALIDADE DO


CICLO DA COBRANÇA E PRESSÃO;
31 QUANDO OS OUTROS EMPREGADOS VIRAM O QUE HAVIA
ACONTECIDO, FICARAM REVOLTADOS E FORAM CONTAR TUDO AO
PATRÃO. 32 AÍ O PATRÃO CHAMOU AQUELE EMPREGADO E DISSE:
“EMPREGADO MISERÁVEL! VOCÊ ME PEDIU, E POR ISSO EU PERDOEI
TUDO O QUE VOCÊ ME DEVIA.33 PORTANTO, VOCÊ DEVERIA TER PENA
DO SEU COMPANHEIRO, COMO EU TIVE PENA DE VOCÊ.” 34 — O
PATRÃO FICOU COM MUITA RAIVA E MANDOU O EMPREGADO PARA A
CADEIA A FIM DE SER CASTIGADO ATÉ QUE PAGASSE TODA A DÍVIDA.
Na terceira cena do texto temos os próprios companheiros indo ao Rei contar o
que havia acontecido. As próprias pessoas esperavam que o perdão se
estendesse a segunda cena. Além do mau testemunho a repercussão negativa
chega aos ouvidos do Rei. Por isso, o que fere o coração de Deus não é o
tamanho da dívida, mas a falta da reciprocidade da graça.
Ele poderia ter desenvolvido empatia e através do perdão estendido ao
companheiro ter mudado a realidade e construído um novo ciclo. 33 PORTANTO,
VOCÊ DEVERIA TER PENA DO SEU COMPANHEIRO, COMO EU TIVE PENA DE
VOCÊ.”
APLICAÇÃO: Quando não somos constrangidos pela graça ao ponto de
estendermos isso ao nossos relacionamentos, as consequências de nossos
erros voltam a nos visitar. Por isso é importante quebramos o ciclo da cobrança
e pressão em que vivemos, seja identificando esses abusos, assim como os
companheiros, seja estendendo a outros o perdão e a graça que recebemos.

CONCLUSÃO
SE DEIXE SER AMADO POR DEUS COMO VOCÊ É, NÃO COMO DEVERIA
SER. PORQUE NUNCA SEREMOS COMO DEVERÍAMOS SER. Brennan
Manning

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