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CONTRATO Nº 08/2014-SDE/DF

APOIO À UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DO ESTACIONAMENTO DA


PRAÇA CENTRAL DO SETOR DE INDÚSTRIAS DE CEILÂNDIA

A
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EQUIPE TÉCNICA
___________________________________________
PLINIO FABRÍCIO MENDONÇA FRAGASSI
Engº Civil. CREA-MG 68431-D
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ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
Volume Único:
Relatório do Projeto de Pavimentação.

ANEXO – I - Planta de Classificação Vias


ANEXO – II – Planta de Pavimentação – Seção Tipo
ANEXO – III – Ensaios Geotécnicos
ANEXO – IV – TCDF – Decisão Ordinária Nº 932/2015

ÍNDICE
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ÍNDICE
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 1
1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA......................................................... 2
1.2 COMPONENTE IV - URBANISMO E INFRAESTRUTURA NAS ADES .............. 3
2 INTRODUÇÃO E LOCALIZAÇÃO ........................................................................... 5
3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO.............................................................................. 7
3.1 MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO PAVIMENTO INTERTRAVADO ......... 10
3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS ................................................................................. 10
3.3 ESTUDOS GEOTÉCNICO DO SUBLEITO ............................................................ 10
3.3.1 ENSAIOS GEOTÉCNICOS ...................................................................................... 10
3.3.2 CÁLCULO DO CBR DE PROJETO ......................................................................... 12
3.4 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETO ................................................. 14
3.4.1 TIPO E ESPESSURA DA CAMADA DE REVESTIMENTO ................................. 14
3.5 ESTRUTURA DO PAVIMENTO MÉTODO DE CALCULO PARA PAVIMENTOS
INTERTRAVADOS ................................................................................................................. 15
3.5.1 PROCEDIMENTO A (ABCP- ET27) ....................................................................... 15
3.6 PRESSUPOSTOS DO DIMENSIONAMENTO ....................................................... 16
3.6.1 DRENAGEM ............................................................................................................. 16
3.6.2 CONDIÇÕES DAS CAMADAS DA ESTRUTURA DO PAVIMENTO ................ 16
3.6.3 INFRAESTRUTURA DAS VIAS ............................................................................. 16
3.7 DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS DOS PAVIMENTOS ..................... 16
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 20
5 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 21
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: LOCALIZAÇÃO DA POLIGONAL DE PROJETO NO SETOR DE INDÚSTRIAS DE CEILÂNDIA
(EM DESTAQUE) .............................................................................................................................................. 4
FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA PRAÇA CENTRAL NA ADE’S EM CEILÂNDIA – RA IX (SETOR DE
INDÚSTRIAS NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA) .................................................................................. 5
FIGURA 3:ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO PARA VIAS DE TRÁFEGO LEVE INTERTRAVADO
ESPESSURA NECESSÁRIA DA SUB-BASE. ................................................................................................. 15
FIGURA 4 – EXEMPLO DE BLOCOS DE CONCRETO TIPO I. .................................................................... 17
FIGURA 5 – REPRESENTAÇÃO (EM PLANTA) TRAVESSIA ELEVADA .................................................. 18
FIGURA 6 – REPRESENTAÇÃO (EM PERFIL) DA TRAVESSIA ELEVADA.............................................. 19

LISTA DE TABELAS
TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS E PARÂMETROS DE TRÁFEGOS. ............................................. 9
TABELA 2: RESUMO DOS ENSAIOS GEOTÉCNICOS. ............................................................................... 11
TABELA 3: VALORES "T" DE STUDENT PARA ESTE NÍVEL DE CONFIANÇA. ..................................... 13
TABELA 4 : RESUMO DAS ESPESSURAS DOS PAVIMENTOS PARA O TRÁFEGO LEVE
(INTERTRAVADO). ........................................................................................................................................ 18
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1 APRESENTAÇÃO
O Governo do Distrito Federal, por intermédio de Operação de Crédito Externa contraída com
garantia do Governo Federal, obteve um financiamento junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, objeto do Contrato de Empréstimo BID nº 2957/OC-BR, assinado em
10 de setembro de 2014. O Programa conta também com recursos de contrapartida do Governo
do Distrito Federal e seu objetivo geral do Programa de Desenvolvimento Econômico do
Distrito Federal - PROCIDADES é promover o desenvolvimento econômico do Distrito
Federal, mediante melhorias no ambiente de negócios e promoção de investimentos, além da
melhoria da infraestrutura urbana e do fomento do desenvolvimento empresarial em 05 (cinco)
ADEs distribuídas por 03 três regiões administrativas, a saber:

CIDADE ÁREA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (ADE)

Centro Norte

CEILÂNDIA-DF Setor de Indústrias

Setor de Depósitos de Materiais de Construção

GAMA-DF AMA do Gama

SANTA MARIA-DF Polo JK

As ADEs foram concebidas com o intuito de alcançar um desenvolvimento econômico dos núcleos
urbanos nos quais estão inseridas. Para a implementação das ADEs e para estimular a economia do
Distrito Federal como um todo, foi criado em 1996 o Programa de Desenvolvimento Econômico
Integrado e Sustentável do Distrito Federal, o Pró/DF. A primeira fase do Programa perdurou até 2003
e tinha como objetivo apoiar as iniciativas de negócios que produzissem bens e serviços gerando
empregos e renda e elevassem a geração de receita tributária para o Distrito Federal. Atualmente, o
enfoque estratégico de desenvolvimento econômico vem sendo aperfeiçoado.

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1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA

O Programa é composto por quatro componentes específicos destinados à:

 Promover a diversificação das atividades econômicas do DF em bases sustentáveis;


 Consolidar as Áreas de Desenvolvimento Econômico – ADEs como estratégia de
desenvolvimento econômico local; e
 Fortalecer a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável do Distrito
Federal como órgão responsável pela condução da política de desenvolvimento
econômico do DF.
O Projeto financiado pelo BID e Governo do Distrito Federal buscará alcançar os objetivos
propostos por meios dos componentes citados a seguir:

 Componente I – Desenvolvimento Institucional Estratégico

 Componente II – Programa de Atração de Investimentos

 Componente III – Desenvolvimento Empresarial ADEs

 Componente IV - Urbanismo e Infraestrutura nas ADEs

Sua execução será realizada pela SEDES por meio de uma Unidade de Gerenciamento do
Programa – UGP.

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1.2 COMPONENTE IV - URBANISMO E INFRAESTRUTURA NAS ADES

O Componente IV possui um elenco de ações para cada ADE de acordo com as necessidades
específicas. A seguir as ações previstas para a Ade Setor de Indústrias e Setor de Depósitos e
Materiais de Construção.

O Setor de Depósitos de Materiais de Construção de Ceilândia (MDE 08_90) é composto de


lotes destinados às atividades comerciais de bens e serviços, e de uso coletivo com vistas a
incrementar a economia local, através da implantação de atividades de desenvolvimento
econômico de médio e pequeno porte. Apesar da implantação do Setor ter ocorrido no início da
década de 90, a sua ocupação até o momento está muito abaixo da expectativa de sua
capacidade, devido, principalmente, à falta de infraestrutura, o que dificulta o acesso aos
empreendimentos ali instalados. Na mesma situação encontra-se o Setor de Indústrias de
Ceilândia (MDE 126_94), criado na década de 80. Este, também é composto de lotes destinados
às atividades comerciais de bens e serviços, e de uso coletivo e sua ocupação ainda muito abaixo
de sua capacidade.

No âmbito do Programa de Desenvolvimento Econômico do DF – PROCIDADES, foi


desenvolvido um projeto executivo de urbanismo URB e MDE 055/16 pela equipe da técnica
da UGL/Segeth. Este projeto complementa a urbanização e mobilidade de duas Áreas de
Desenvolvimento Econômico: ADE Setor de Depósitos de Materiais de Construção e ADE
Setor de Indústrias, ambas em Ceilândia.

As ADEs Setor de Depósitos de Materiais de Construção e Setor de Indústrias de Ceilândia


mediante serão reurbanizados mediante o ordenamento dos estacionamentos, criação de
ciclovias, definição de rota acessível na calçada, melhoria das travessias de pedestres, da
arborização e do mobiliário urbano.

O projeto de urbanização propõe intervenções no espaço que favorecem a mobilidade e maior


segurança aos deslocamentos a partir de traçados cicloviários e rotas de pedestres acessíveis
desde os pontos de parada de transporte coletivo, de forma a dar soluções de continuidade e
condições adequadas de urbanização e mobilidade capazes de melhorar a qualidade de vida e
fomentar o desenvolvimento econômico, além de respeitar as condições ambientais.

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Figura 1: Localização da poligonal de projeto no Setor de Indústrias de Ceilândia (em destaque)


Fonte: Projeto de Urbanismo – URB/MDE 055/2016

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2 INTRODUÇÃO E LOCALIZAÇÃO
As ADE’s de Ceilândia, mais precisamente o Setor de Depósitos de Materiais de
Construção e Setor de Indústrias de Ceilândia, localizam-se em uma área de grande intensidade
econômica com geração de empregos e intenso fluxo viário. A figura a seguir se tem
representação da localização da área de estudo. A área de estudo é atendida prioritariamente
pela Estrada Parque Ceilândia, EPCL, conhecida como via Estrutural, em direção a BR-070.
Com relação aos acessos viários, a principal via de acesso à Área de Desenvolvimento
Econômico se dá pela BR-070, no sentido Taguatinga / Águas Lindas pela margem esquerda
desta rodovia.

Figura 2 - Localização da Praça Central na ADE’s em Ceilândia – RA IX (Setor de Indústrias


na Área Diretamente Afetada)

O presente relatório refere-se ao Projeto executivo de pavimentação dos Estacionamentos


(PRAÇA EST-01 a PRAÇA EST-11) localizado na Praça central do Setor de Indústrias de
Ceilândia, localizada na RA IX – Região Administrativa de Ceilândia - Distrito Federal.
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A estrutura do pavimento a ser dimensionada foi com base em parte de ensaios geotécnicos
realizados em 2010 (Furos 13, 15,18) e outros 3 furos complementares (Furos 01-C, 02-C e 03-
C) nas áreas dos estacionamentos realizados no final do ano de 2018.
As informações aqui contidas foram baseadas em normas vigentes as quais estabelecem às
diretrizes necessárias à execução dos dimensionamentos.

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3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
O pavimento é uma estrutura constituída por diversas camadas superpostas, de materiais
diferentes, construída sobre o subleito, destinada a resistir e distribuir simultaneamente os
esforços horizontais e verticais, bem como melhorar as condições de segurança e conforto ao
usuário.
O dimensionamento de um pavimento consiste na determinação das camadas de reforço do
subleito (caso necessário), sub-base, base e revestimento, de forma que essas camadas sejam
suficientes para resistir, transmitir e distribuir os carregamentos resultantes da passagem dos
veículos ao subleito, sem que o conjunto sofra ruptura, deformações ou desgaste superficial
excessivo. Para o subleito das vias deverão ser utilizados os materiais provenientes da própria
escavação das vias a serem executadas. Pelo projeto de Terraplenagem é possível verificar que
o material de corte atende suficientemente o aterro necessário para atingir o greide final.
Caso seja necessário um reforço do subleito, deverá ser incorporado cimento ou outro
aditivo nessa camada.
Diante da falta de jazidas licenciadas no Distrito Federal para atender o volume de aterro
necessário para as camadas estruturais do pavimento, para a sub-base o solo local deverá ser
melhorado com dosagem de 3% em massa de cimento e água, devidamente ensaiados. Quando
da execução das obras, órgão fiscalizador deverá acompanhar e comprovar que esta
porcentagem de dosagem atende ao especificado em projeto.
A partir dos ensaios de caracterização realizados no solo melhorado com cimento,
apresentados anexos a esse documento, a dosagem com 3% com cimento em massa é a mais
indicada para se atingir o CBRmin de 30%.
Para o dimensionamento do pavimento foi considerado em projeto um período de vida útil
de 10 a nos, valendo a ressalva de que esta previsão foi realizada de acordo com as diretrizes da
IP – 2 - Classificação das vias, de autoria da prefeitura do município de São Paulo.
Segundo a IP-2 os tráfegos podem ser assim classificados:
 Tráfego Leve: ruas de características essencialmente residenciais, para as quais não é
previsto o tráfego de ônibus, podendo existir ocasionalmente passagens de caminhões e
ônibus em número não superior a 20 (vinte) por dia, por faixa de tráfego, caracterizado por
um número "N" típico de 105 solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período
de projeto de 10 anos.
 Tráfego Médio: ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de caminhões e
ônibus em número de 21 (vinte e um) a 100 (cem) por dia, por faixa de tráfego,

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caracterizado por número “N” típico de 5 x 10 5 solicitações do eixo simples padrão (80
kN) para o período de projeto de 10 anos;
 Tráfego Meio Pesado: ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de
caminhões ou ônibus em número 101 (cento e um) a 300 (trezentos) por dia, por faixa de
tráfego, caracterizado por número "N" típico de 2 x 106 solicitações do eixo simples padrão
(80 kN) para o período de 10 anos;
 Tráfego Pesado: ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de caminhões ou
ônibus em número de 301 (trezentos e um) a 1.000 (um mil) por dia, por faixa de tráfego,
caracterizado por número "N" típico de 2 x 107 (limite inferior da escala para a
determinação do referido “N”), solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período
de projeto de 10 a 12 anos.
 Tráfego Muito Pesado: ruas ou avenidas para as quais é prevista a passagem de
caminhões ou ônibus em número de 1.001 (um mil e um) a 2.000 (dois mil) por dia, na
faixa de tráfego mais solicitada, caracterizada por número “N” típico superior a 5 x 10 7
solicitações do eixo simples padrão (80 kN) para o período de 12 anos;
 Faixa Exclusiva de Ônibus: vias para as quais é prevista, quase que exclusivamente, a
passagem de ônibus e veículos comerciais (em número reduzido), podendo ser classificadas
em:
 Faixa Exclusiva de Ônibus com Volume Médio: onde é prevista a passagem de ônibus
em número não superior a 500 (quinhentos) por dia, na faixa “exclusiva” de tráfego,
caracterizado por número “N” típico de 10 5 solicitações do eixo simples padrão (80 kN)
para o período de 12 anos;
 Faixa Exclusiva de Ônibus com Volume Elevado: onde é prevista a passagem de
ônibus em número superior a 500 (quinhentos) por dia, na faixa “exclusiva” de tráfego,
caracterizado por número “N” típico de 5 x 107 solicitações do eixo simples padrão (80kN)
para o período de 12 anos.
Diante das características dos estacionamentos da Praça Central da ADE Ceilândia e de
acordo com as diretrizes da IP – 2 - Classificação das vias da Prefeitura de São Paulo, o
pavimento desses estacionamentos será dimensionado com a previsão de tráfego leve, desta
forma o N característico foi considerado conforme tabela a seguir:

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Tabela 1: Classificação das Vias e parâmetros de tráfegos.


Fonte: IP 02 – Prefeitura de São Paulo

Em função das características dos estacionamentos das praças, com previsão de fluxo leve
e apenas de veículos, adotou-se tráfego leve para essas áreas.
Ainda em relação aos estacionamentos, a Lei Distrital 3.835/2006 trata que os
estacionamentos públicos e privados deverão ser executados com pavimento permeável
composta por blocos intertravados vazados. Entretanto, considerando o tráfego de veículo na
área, para dar maior segurança e deixar a superfície mais regular e uniforme, para esse projeto
será adotado a utilização de Blocos intertravados em concreto (convencional). Vale salientar
ainda que não existem normas técnicas vigentes que regulamentem ensaios em blocos vazados
e permeáveis. A norma NBR 9781/2013 regulamenta a utilização de peças de concreto para
pavimentação e diversos parâmetro técnicos que devem avaliados nas peças, tais como:
inspeção visual, avaliação dimensional, absorção de água, resistência à compressão, resistência
à abrasão.

Também serão adotadas as seguintes premissas para o referido projeto:


 De acordo com a planta de seção-tipo, os estacionamentos terão caimentos simples de 2%
para um dos bordos O greide de projeto é lançado, preferencialmente, colado no leito existente.
Os caimentos dos estacionamentos devem obedecer as notas de serviço do projeto geométrico.
 Para os locais onde o greide da terraplenagem está acima do terreno natural, dever-se-á
utilizar material de aterro com CBR ≥ 7,0% (conforme dimensionamento a seguir) com
compactação ≥ 100% do Proctor Normal na camada de subleito.;

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3.1 MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO PAVIMENTO INTERTRAVADO


Para o dimensionamento de pavimentos intertravados foi adotado no presente estudo a
definição do CBR de projeto e do dimensionamento das camadas do pavimento conforme
método descrito nas IP-2 e IP-6 da PMSP (Prefeitura Municipal de São Paulo) bem como
seguindo diretrizes especificadas pelo DNIT, em onde couber, pela NOVACAP. Levando em
consideração o tipo de tráfego previsto para as vias supracitadas, cuja classificação pode ser
vista na Tabela 1.
Um breve histórico do método utilizado:

3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS


Quanto ao tráfego, os estacionamentos localizados na Praça Central foram classificados
de acordo com o tráfego previsto (leve). A planta em anexo apresenta a classificação desses
estacionamentos para os Setores (ADE’s) supracitados ao longo deste relatório
Determinada as condições e característica de tráfego, para efeito de dimensionamento do
pavimento, os estacionamentos da Praça Central da ADE Ceilândia foram classificadas como
Vias Locais – Tráfego Leve, com base nos critérios do modelo PAVIURB, utilizado na
Prefeitura do Município de São Paulo CT/9-PMSP e conforme a Tabela 1.

3.3 ESTUDOS GEOTÉCNICO DO SUBLEITO


A construção de um pavimento exige o conhecimento não só dos materiais constituintes
das camadas deste, mas também dos materiais constituintes do subleito e daqueles que possam
interferir na construção de drenos, acostamentos, cortes e aterros.
Os serviços geotécnicos foram desenvolvidos e divididos basicamente em serviços de
campo e de escritório. Todos os serviços de campo foram executados segundo procedimentos
normatizados.
3.3.1 ENSAIOS GEOTÉCNICOS
Para a Geotecnia, foram considerados apenas 03(três) furos de sondagem (Furos 13, 15
e 18) executados próximo à área dos estacionamentos, realizado no ano de 2010. Para
complementar os dados geotécnicos, no final de 2018 foram realizadas mais 03 furos de
sondagens a Trado (ST) dentro da poligonal do projeto (Furo-1C a Furo-3C). Para cada amostra
foram executados os ensaios, principalmente para avaliar os materiais até a profundidade
variando de 1,2 a 1,5 metros, abaixo do greide de fundação do pavimento. Visando caracterizar
esses materiais, foram realizados os seguintes ensaios geotécnicos: identificação táctil – visual

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incluindo a cor e textura de cada camada, compactação, Índice de Suporte Califórnia (I.S.C.),
expansão, granulometria por peneiramento, umidade, limites de liquidez e plasticidade. Os
resultados são apresentados abaixo e o mapa dos furos de sondagem se encontram em anexo.
Em todos são apresentados: identificação táctil – visual incluindo a cor de cada camada,
compactação, Índice de Suporte Califórnia (I.S.C.), expansão, granulometria por peneiramento,
umidade, limites de liquidez e plasticidade. Os resultados, mapa dos furos de sondagem e o
memorial de cálculo desses ensaios constam em anexo.

Tabela 2: Resumo dos Ensaios Geotécnicos.

RESUMO DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO: Estacionamentos da Praça Central daADE


LOCA - CEILÂNDIA
L:

GRANULOMETRIA
WOT γS EXP. CBR LL LP IP
Nº FURO (%
(%) (Kg/m3) (%) (%) (%) (%) (%)
pedregulh (% (%
o) areia) argila+silte+areia)

Furo-1C (2018) 34,2 1420 0,13 7,2 0,27 7,45 92,28 47,4 35,5 12,0

Furo-2C (2018) 33,8 1402 0,13 7,6 0,25 8,80 90,96 46,9 31,7 15,2

Furo-3C (2018) 34,1 1382 0,14 7,7 1,04 9,21 89,75 46,8 33,3 13,5

13 (2010) 26,2 1.420 0,38 10,4 1,71 27,70 73,58 38,5 23,0 15,6

15 (2010) 22,8 1.617 0,32 12,0 6,57 25,77 67,66 34,3 21,5 12,9

18 (2010) 28,0 1.369 0,31 7,5 0,50 31,20 68,30 33,3 22,2 11,1

Em que:
Wot. - Umidade Ótima de Compactação;
s – Massa específica seca
ISC – índice suporte Califórnia.
Exp. – Expansão.
LL – Limite de liquidez
LP – Limite de Plasticidade

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3.3.2 Cálculo do CBR de projeto

De posse dos dados geotécnicos, os resultados dos ensaios de CBR foram tratados
estatisticamente. Assim, considerando-se que os dados seguem uma distribuição normal,
utilizamos o plano de amostragem usado pela IP-05, conforme dimensionamento abaixo:
Para garantir que o CBR de projeto (CBRp) foi adotado 90% de nível de confiança, tem-
se:
S x 𝑡0,90
CBRp = ̅̅̅̅̅̅
CBR −
√n
∑ CBRi ̅̅̅̅̅̅)2
∑(CBRi−CBR
Onde: ̅̅̅̅̅̅
CBR = e 𝑆= √
n n−1

Onde:
CBR = CBR Médio;
S = desvio Padrão;
T 0,90 = valores de student;
n = número de amostras.

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A tabela abaixo mostra os valores ‘’t’’ de Student para este nível de confiança.
Tabela 3: Valores "t" de Student para este nível de confiança.
Fonte: IP 05 - Prefeitura de São Paulo

P ( tn < x )
n 0,60 0,75 0,90 0,95 0,975 0,99 0,995 0,9995
1 0,325 1,000 3,078 6,314 12,706 31,821 63,657 636,619
2 0,289 0,816 1,886 2,920 4,303 6,965 9,925 31,598
3 0,277 0,765 1,638 2,353 3,182 4,541 5,841 12,924
4 0,271 0,741 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 8,610
5 0,267 0,727 1,476 2,015 2,571 3,365 4,032 6,869
6 0,265 0,718 1,440 1,943 2,447 3,143 3,707 5,959
7 0,263 0,711 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 5,408
8 0,262 0,706 1,397 1,860 2,306 2,896 3,355 5,041
9 0,261 0,703 1,383 1,833 2,262 2,821 3,250 4,781
10 0,260 0,700 1,372 1,812 2,228 2,764 3,169 4,587
11 0,260 0,697 1,363 1,796 2,201 2,718 3,106 4,437
12 0,259 0,695 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055 4,318
13 0,259 0,694 1,350 1,771 2,160 2,650 3,012 4,221
14 0,258 0,692 1,345 1,761 2,145 2,624 2,977 4,140
15 0,258 0,691 1,341 1,753 2,131 2,602 2,947 4,073
16 0,258 0,690 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921 4,015
17 0,257 0,689 1,333 1,740 2,110 2,567 2,898 3,965
18 0,257 0,688 1,330 1,734 2,101 2,552 2,878 3,922
19 0,257 0,688 1,328 1,729 2,093 2,539 2,861 3,883
20 0,257 0,687 1,325 1,725 2,086 2,528 2,845 3,850
21 0,257 0,686 1,323 1,721 2,080 2,518 2,831 3,819
22 0,256 0,686 1,321 1,717 2,074 2,508 2,819 3,792
23 0,256 0,685 1,319 1,714 2,069 2,500 2,807 3,768
24 0,256 0,685 1,318 1,711 2,064 2,492 2,797 3,745
25 0,256 0,684 1,316 1,708 2,060 2,485 2,787 3,725
26 0,256 0,684 1,315 1,706 2,056 2,479 2,779 3,707
27 0,256 0,684 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771 3,689
28 0,256 0,683 1,313 1,701 2,048 2,467 2,763 3,674
29 0,256 0,683 1,311 1,699 2,045 2,462 2,756 3,660
30 0,256 0,683 1,310 1,697 2,042 2,457 2,750 3,646
40 0,255 0,681 1,303 1,684 2,021 2,423 2,704 3,551
60 0,254 0,679 1,296 1,671 2,000 2,390 2,660 3,460
120 0,254 0,677 1,289 1,658 1,980 2,358 2,617 3,373
∞ 0,253 0,674 1,282 1,645 1,960 2,326 2,576 3,291

a) Cálculo CBR Médio = ̅̅̅̅̅̅


CBR

∑ CBRi
̅̅̅̅̅̅
CBR = = (52,40)/6 = 8,73%
n

b) Cálculo do Desvio padrão = (S)


̅ )2
∑(X−X
S= √ = 1,98%
N−1

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c) Cálculo do CBR de projeto = (CBRp)

t(0,90) = 1,44

S x t0,90
CBRp = ̅̅̅̅̅̅
CBR − = 7,57%
n √

CBRp = 7 %

d) Xmax = valor máximo provável, estatisticamente.

̅ + 1,29σ⁄√N + 0,68σ = 11,13%


Xmax = X

e) Xmin = valor mínimo provável, estatisticamente.

̅ − 1,29σ⁄√N − 0,68σ =6,34%


Xmin = X

A partir do valor calculado acima, para se ter um nível de segurança, adotou-


se como CBR de projeto o valor de 7 %.

3.4 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROJETO


A incidência total do tráfego no período de projeto expressada pelo número “N” de
solicitações do eixo padrão simples de 8,2 t foi adotada, conforme exposto anteriormente na
Tabela 1:

 Estacionamentos da Praça Central, N característico = 105 (Tráfego Leve);

3.4.1 Tipo e Espessura da Camada de Revestimento

Para o presente trabalho foi proposto um único tipo de espessura do pavimento:

 R= 6,0 cm em Blocos Intertravados, para pista simples com Estacionamentos


(Tráfego Leve), N característicos = 105, período de projeto 10 anos.

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3.5 ESTRUTURA DO PAVIMENTO MÉTODO DE CALCULO PARA


PAVIMENTOS INTERTRAVADOS
Os pavimentos de blocos pré-moldados de concreto para vias urbanas são dimensionados
por dois métodos de cálculo preconizados pela ABCP - Associação Brasileira de Cimento
Portland.
Os métodos utilizam-se basicamente de dois gráficos de leitura direta, fornecendo as
espessuras necessárias das camadas constituintes do pavimento de blocos pré-moldados.
Em função do número “N” e do tráfego previsto para os estacionamentos, será adotado
para dimensionamento apenas o procedimento A, pois o procedimento B é mais indicado para
vias com tráfego médio a meio pesado.

3.5.1 Procedimento A (ABCP- ET27)

Sua utilização é mais recomendada para vias com as seguintes características:


 Vias de tráfego muito leve e leve com "N" típico até 10 5 solicitações do eixo simples
padrão, por não necessitar de utilização da camada de base, gerando portanto
estruturas esbeltas e economicamente mais viáveis em relação ao procedimento B.

Figura 3:Ábaco de dimensionamento para vias de tráfego leve intertravado espessura


necessária da sub-base.
Fonte: Boletim Técnico nº 27 da ABCP.

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3.6 PRESSUPOSTOS DO DIMENSIONAMENTO

3.6.1 Drenagem

O dimensionamento do pavimento parte do pressuposto que haverá sempre uma


drenagem superficial adequada, sendo que o lençol d’água subterrâneo deverá estar localizado
a pelo menos 1,50 metro em relação ao greide de terraplenagem. Caso esta condição não seja
atendida, o mesmo deverá ser rebaixado através de drenos ou de solução alternativa e submetê-
la à aprovação da NOVACAP. Vale observar que as redes de drenagem dos estacionamentos
são interligadas às redes externas do entorno da poligonal de projeto.

3.6.2 Condições das camadas da estrutura do pavimento

O dimensionamento do pavimento também pressupõe que sejam inteiramente satisfeitos


os requisitos de controle e recebimento, conforme as especificações de execução/instruções de
serviço do DNIT.

3.6.3 Infraestrutura das vias

Pressupõe-se que as vias a serem pavimentadas sejam dotadas de toda a infraestrutura,


redes de água e esgoto e captação de água superficial, executadas de acordo com as
especificações de serviço dos órgãos competentes.

3.7 DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS DOS PAVIMENTOS

 Estacionamentos – Praça Central:

Conforme o procedimento “A”, as vias públicas com classificação de Tráfego Leve


(NTÍPICO= 105) serão pavimentadas com blocos pré-moldados de concreto. Portanto, haverá a
necessidade de adoção de uma camada de sub-base com CBR ≥ 20%.
Determinação da espessura da sub-base (SB)
 Da Figura 3, obtêm-se 10 cm de espessura mínima para a camada de sub-base.
Determinação da camada da base
 Conforme IP-06 e método de dimensionamento ‘Procedimento A’, para o valor
de NTIPICO= 105, portanto inferior a 1,5 x 106, não é necessária a camada de base.
Camada de assentamento de areia compactada fica com 5,0 cm, eventualmente pode ser
substituída por pó-de-pedra contendo no máximo 5% de silte e argila (em massa) e, no máximo,
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10% de material retido na peneira 4,8mm. Não sendo permitido a adoção de torrões de argila,
matéria orgânica ou outras substâncias nocivas.
Camada de rolamento com blocos pré-moldados definida em função de tráfego, em 6,0
cm de espessura, com resistência à compressão simples de ≥35 MPa.
Para o projeto é indicado o formato de bloco de concreto Tipo I, constituído por formas
retangulares, apresenta facilidade de produção e colocação em obra, além de facilitar a
construção de detalhes nos pavimentos. As suas dimensões são, usualmente, 20 cm de
comprimento por 10 cm de largura e as suas faces laterais podem ser curvilíneas, conforme
apresentado abaixo:

Figura 4 – Exemplo de Blocos de Concreto Tipo I.

A determinação de resistência à compressão e abrasão, avaliação dimensional e


características de fabricação devem atender a NBR 9781/2013, em suma:

 Comprimento Máximo de 400 mm, com variação máxima permitida de 3mm;

 Largura Mínima de 100 mm, com variação máxima permitida de 3mm;

 Espessura Mínima de 60 mm, com variação máxima permitida de 5mm.

As peças de concreto para pavimentação também devem atender a NBR 9780/87.

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Tabela 4 : Resumo das espessuras dos pavimentos para o tráfego leve (Intertravado).
ESTRUTURA DO PAVIMENTO (Revestimento em Bloco Intertravado)
Estacionamentos
Espessura (cm) Camada
Blocos Concreto Resistencia à Compressão Simples Fck ≥35
6,0
MPa.
5,0 Areia de Assentamento Compactada.
Imprimação de Impermeabilização CM-30 (DNIT 144/2014
1,5 l/m²
ES)
Sub-base de solo local melhorado com dosagem a 3% de
10,0 cimento em massa, CBR min = 30%, compactado a Proctor
Intermediário. GC ≥ 100%.

Regularização e compactação do Subleito a 100% do Proctor


15,0
Normal e CBR ≥ 7%

 Piso em Concreto Armado para plataforma elevada de veículos

Conforme projeto de Paisagismo, deverá ser executado piso em concreto de acabamento


rugoso com Fck 35 Mpa Com espessura variável para suportar veículos, com armadura de tela
de aço nervurada Q-196, malha 10cmx10cm, ∅ 5,0mm e cobrimento de 5 cm, inclusive nas
rampas, conforme especificações da NBR 7481/90.
A plataforma elevada deverá manter o alinhamento e nivelamento com as calçadas
circundantes, seguindo criteriosamente as cotas dos passeios e inclinação das rampas indicadas
no projeto de paisagismo.

Figura 5 – Representação (em planta) travessia elevada

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Figura 6 – Representação (em perfil) da travessia elevada

Este piso em concreto armado será instalado nas plataformas de travessias elevadas para
acesso aos estacionamentos das praças, de acordo com os projetos de detalhes do Paisagismo.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório contém os estudos e detalhes necessários para o dimensionamento


dos pavimentos dos estacionamentos localizados na praça central do Setor de Indústrias de
Ceilândia, onde são apontadas as principais características dos mesmos, bem como os
procedimentos de cálculos utilizados na obtenção do correto dimensionamento da estrutura que
irá suportar o tráfego projetado.
Todos os serviços mencionados nesse relatório deverão ser executados priorizando a
metodologia/sistemática descritas nas especificações de serviços do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), em específico o atendimento às normas relacionadas
abaixo:

 DNIT 104/2009 – Terraplenagem – Serviços Preliminares

 DNIT 137/2010 – Pavimentação – Regularização do Subleito

 DNIT 140/2010-ES: Pavimentação – Sub-base de solo melhorado com cimento

 ET-DE-P00/008 – DER/SP – Execução de Base de Brita Graduada

 DNIT 144/2014-ES - Pavimentação - Imprimação com ligante asfáltico

 DNIT 031/2006 – ES - Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico

 DNIT 047/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com


equipamento de pequeno porte

 DNER-ES 327/97 - Execução do pavimento com peças pré-moldadas de concreto.

 NBR 9780 e NBR 9781 – Peças de Concreto para pavimentação.

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5 BIBLIOGRAFIA

 IP-02 – Classificação das Vias (PMSP).


 IP-06 – Instrução para dimensionamento de pavimentos com blocos intertravado de
concreto.
 Método de Dimensionamento Procedimento A (ABCP/ET-27) - ABCP - Associação
Brasileira de Cimento Portland
 Normas Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): DNIT
031/2006, DNIT 107/2009, DNIT 144/2014, DNIT 145/2012, DNIT 104/2009, DNIT
137/2010

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ANEXO I – CLASSIFICAÇÃO DE VIAS


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ANEXO II – PLANTA DE SEÇÃO-TIPO


P R O C I D A D E S - D F P R O G R A M A D E D E S E N V O L V I M E N T O E C O N Ô M I C O D O D I S T R I T O F E D E R A L

ANEXO III – ENSAIOS GEOTÉCNICOS (MÍDIA DIGITAL)


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ANEXO IV – TCDF - DECISÃO ORDINÁRIA Nº 932/2015

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