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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Curso Engenharia Mecânica


LUCIANO KRAEMER

Adaptação de batente em cilindro hidráulico

Professor: LUCIANO PIGHINELLI

Canoas 2017
LUCIANO KRAEMER

Adaptação de batente em cilindro hidráulico

Professor: LUCIANO PIGHINELLI

Canoas 2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4
2. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA .................................................................................... 5
3. ANÁLISE DO PROBLEMA ENCONTRADO ........................................................................... 7
4. MÉTODO DE QUALIDADE EMPREGADO ............................................................................ 8
5. APRESENTANDO A SOLUÇÃO ENCONTRADA ................................................................ 10
6. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES OPENPROJ ................................................................ 11
7. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 12
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO

Na indústria, se faz necessário, quase que diariamente, a manutenção de todo e


qualquer tipo de equipamento. Essas manutenções podem dividir-se em preditiva,
preventiva e corretiva. A manutenção é importante para que possamos utilizar por
longos períodos os equipamentos, sem haver a necessidade de troca parcial ou total do
mesmo, assim, não gerando altos custos.
Alguns tipos de defeitos em identificados durante as manutenções podem constatar
erro de projeto, o que pode ocasionar problemas críticos das maquinas durante seu
funcionamento.
O trabalho disposto a seguir, caracteriza-se por solucionar o problema de rachadura
e quebra de um cilindro utilizado para fechamento de injetoras rotativas. Este problema
foi identificado como recorrente pela equipe de manutenção da empresa, ocasionando
altos custos de manutenção, envolvendo tempo de reparo e pessoas envolvidas.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

O cilindro em questão, utilizado em várias máquinas, apresenta rachaduras


em seu corpo na região da solda, feita para unir o tubo e a tampa traseira. Foi
feita analise na solda, e foi descartada a hipótese de solda mal efetuada.

Figura 1 - Cilindro retirado do equipamento

Analisando o desenho do cilindro, constatou-se que o flange é passante


ao êmbolo que é rosqueado, isto pode ter sido ajustado para que o êmbolo não
vá até uma região crítica onde a gaxeta possa ser danificada ao passar pelo
orifício de saída de óleo. Notou-se também que não existe nenhum tipo de
amortecimento no cilindro, que faça reduzir a velocidade ao final e diminuir a
força de impacto.
Ao efetuar a desmontagem do conjunto, foi verificado que na parte
interna da tampa traseira, existe marca de onde o flange entra em contato com
a mesma. Foi constatado então, que a este choque ocasiona, em decorrer de
vários ciclos, a rachadura e quebra do equipamento.
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Abaixo, imagens demonstrando lugar onde ocorre a rachadura e
posterior quebra ( 2 ), e a região onde ocorre choque ( 3 ).

Figura 2 - quebra Figura 3 - choque


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3. ANÁLISE DO PROBLEMA ENCONTRADO

O sistema opera com pressão no fluido máxima de 8 MPa e com temperatura


máxima de 80ºC. Primeiramente, devemos calcular a força que é aplicada na tampa
traseira pelo flange. Para isso iremos usar a seguinte equação:

Sabemos que o fluido sobre pressão exerce força sobre o a face interna do
êmbolo, como visto na figura a seguir:
Borracha nitrílica Borracha nitrílica

Figura 4 - Cilindro pneumático

A área que sofre pressão pode ser determinada pela área total menos a área
referente ao flange. O embolo possui diâmetro de 157,5 mm e o flange diâmetro de 100
mm. Calculando:

Assim, podemos calcular a força exercida:

Sabemos então que essa é a força de impacto na tampa traseira.


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4. MÉTODO DE QUALIDADE EMPREGADO

Diagrama de Ishikawa
Também conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe é uma
ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo. O nome Ishikawa tem
origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma
ideia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com
que um problema ocorra.

Para montar o diagrama de ishikawa, faz parte o procedimento reunir as pessoas em


time para realizar um braimstorming (tempestade de ideias) de forma a levantar as
causas raízes que originam um problema. Em virtude desta função, o diagrama de
ishikawa também pode ser denominado como diagrama de causa e efeito. O diagrama,
quando elaborado, assemelha-se a uma espinha-de-peixe, motivo pelo qual ele também
é conhecido por este nome.
O diagrama de ishikawa é uma das 7 ferramenta da qualidade utilizada para o
gerenciamento do controle de qualidade e sua composição leva em consideração de que
as causas do problemas podem ser classificadas em 6 tipos diferentes de causas
principais que afetam os processos (Método, Máquina, Medida, Meio Ambiente, Mão-
de-Obra, Material). Justamente pelo motivo da denominação das 6 causas principais
iniciarem com a letra M, também pode ser chamado de 6M’s. Podemos visualizar isto
na Figura 1 abaixo:

Figura 5 - Diagrama de Ishikawa


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Figura 5 – diagrama de ishikawa, causa e efeito, espinha de peixe ou 6m.

Vejamos então o significado de cada M:

 Método – É método utilizado para executar o trabalho ou um procedimento.


 Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa de
problemas.
 Mão de Obra – A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da mão
de obra podem ser a causa de muitos problemas.
 Máquinas – Muitos problemas são derivados de falhas de máquinas. Isto pode
ser causado por falta de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada
de forma inadequada.
 Medida – Qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e ser
a causa do problema.
 Meio Ambiente – O ambiente pode favorecer a ocorrências de problemas, está
relacionada neste contexto a poluição, poeira, calor, falta de espaço, etc.

Existe ainda um sétimo M que tem a origem na palavra em inglês Management que
por sua vez está relacionado à gestão. Importante ressaltar que nem todos os M’s
necessariamente devem ser utilizados, pois em alguns casos, certos M’s podem não ser
aplicáveis. A ideia de tentar “encaixar” todos os M’s seria permitir à equipe pensar
em todas as possibilidades e visualizar outros fatores que podem impactar no
problema. Isto evita com que o time fique focado somente em uma causa principal.
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5. APRESENTANDO A SOLUÇÃO ENCONTRADA
Cilindro pneumático essencialmente, ao chegar próximo do final do curso a haste
obstrui o canal principal de saída do ar que é obrigado a passar pelo estrangulamento
amortecendo assim o movimento do êmbolo. No sentido oposto, o ar passa pela válvula
de retenção exercendo pressão sobre toda a área do êmbolo e movendo-o.
Após ter feito o Diagrama de Ishikawa, e analisado todas as possíveis causas e
soluções foi visto que o melhor em custo e beneficio será a utilização de um
amortecedor de “ BORRACHA ”, a borracha escolhida terá que atender as
especificações do projeto para poder garantir a qualidade e serviço prestado.
O melhor material que atendeu estes critérios foi a borracha nitrílica Esse material
apresenta propriedades muito boas e é um material de uso geral para lábios de vedação.
Ele é um copolímero fabricado a partir da acrilonitrila e do butadieno que oferece boa
resistência aos seguintes meios:
 A maioria dos óleos mineral e graxa à base de óleo mineral,
 Combustíveis normais, como gasolina, diesel e óleos combustíveis leves,
 Óleos e gorduras animais e vegetais e água quente.
A borracha nitrílica também tolera o funcionamento a seco do lábio de vedação por
períodos curtos. A faixa de temperaturas de funcionamento permitida para borracha
nitrílica varia de -40 a 100 °C ( de -40 a 210 °F ). Por períodos curtos, temperaturas de
até 120 °C ( 250 °F ) são toleradas.
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6. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES OPENPROJ

Figura 6 - Cronograma no Openproj

Na figura 6 mostrada acima, mostra o cronograma das atividades exercidas de todo


o desenvolvimento do Cronograma no Openproj, desde a identificação do problemas e
causas até o seu final com o método empregado e sua conclusão.
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7. CONCLUSÃO
Ao decorrer do desenvolvimento do trabalho verificaram-se as inúmeras
complicações que envolvem adequar um equipamento. Entraves como custos e recursos,
assim como uma análise detalhada do problema são presentes no desenvolvimento de
projetos de alteração.
Visto as dificuldades encontradas, o desenvolvimento da hipótese requereu
conhecimentos adquiridos durante o curso. A caráter teórico, tal hipótese mostra-se
funcional. Identifica-se uma necessidade de analisar quais os defeitos desta
hipótese.
Com a formação de um grupo para a obtenção de varias soluções para um
determinado problema, foi visto que a solução proposta por este trabalho não se
enquadrou sendo a melhor.
Embora está solução seja boa, temos uma que será apresentada sendo por
unanimidade, a que melhor apresentou-se em custo e beneficio para solucionar o
cilindro do pistão ficar quebrando.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Projetos: Um Guia Simplificado – Rio de Janeiro: Project Management Institute –


Rio de Janeiro, Brasil Chapter, 2005.

Vargas, Ricardo Viana; Manual Prático do Plano do Projeto – Rio de Janeiro:


Brasport, 2003.

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