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PROJETO INTEGRADOR
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
2. O EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES .............................................................................4
3. A IMPORTÂNCIA DO PROCON PARA A CIDADANIA E A EDUCAÇÃO ............ 5
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 6
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO
3
O Procon foi criado com a decorrência de que o Estado promoverá na forma da lei a defesa do
consumidor, desenvolvendo atividades nas mais diversas áreas desde educação para o
consumo até fiscalização no mercado consumidor para fazer valer as leis do CDC.
Os consumidores tem uma posição considerada desfavorável em relação aos
fornecedores e vendedores. Agora o consumidor sente-se mais seguro e tem uma relação de
confiabilidade mais estreita com os fornecedores, relação em que o Procon tem papel
significativo assegurando os direitos do consumidor.
A educação para o consumo é necessária e também faz parte do Capitulo II do CDC.
Atualmente as empresas privadas e os órgãos públicos tem dado maior atenção a relação de
consumo com o meio ambiente. Além dessa preocupação ambiental que se faz através da
iniciativa privada, órgãos governamentais e organizações não governamentais, também existe
a preocupação de educar os consumidores em relação aos seus direitos e deveres como
consumidores em relação aos fornecedores. Nestes casos alguns Procons oferecem cursos e
palestras tanto para os consumidores como para os empresários.
Os consumidores brasileiros até tem noção de seus direitos, mas não costumam ir atrás
deles. Alguns por falta de paciência, outros por falta de conhecimento. Isso mostra o quanto
ainda se tem a necessidade de investir em educação de consumo, principalmente pelo fato de
que vale a pena fazer valer os direitos ao consumidor, pois no Brasil existem órgãos como o
Procon que auxiliam na execução das normas do CDC, facilitando que se faça valer os
direitos do consumidor. O principal papel do governo, da mídia e das empresas é levar aos
consumidores o acesso ao CDC, pois como as pessoas exigirão seus direitos se simplesmente
não os conhecem.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A atitude das instituições bancárias perante o consumidor não são as mais honrosas,
agem de má fé, se aproveitam da falta de informação e da necessidade do serviço do usuário .
Os pesquisadores do Idec mantiveram contas em 10 dos maiores bancos da zona oeste de São
Paulo. A pesquisa teve sete etapas: abertura de contas: aquisição de credito e solicitação do
Custo Efetivo Total; liquidação antecipada do credito contraído; conversão das contas em
Serviços Essenciais; avaliação dos serviços em terminais de autoatendimento e na internet;
avaliação dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs); e encerramento das contas
correntes.
Todos os bancos foram reprovados no quesito "entrega do termo de adesão do pacote
de serviços solicitados". Quer dizer, no momento da abertura das contas eles não forneceram
documento detalhando o pacote contratado e informando os valores de cada tarifa. Não
fornecê-lo viola o direito à informação clara e adequada garantido pelo artigo 6o, III, do CDC.
Foi constatado o envio de cartão de crédito sem solicitação do cliente e a cobrança de
seguro ferindo o artigo 39, III, do CDC, segundo o qual é prática abusiva enviar ou entregar
ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto ou fornecer qualquer serviço. Ao
enviar esses itens à casa do consumidor, o banco formaliza a cobrança sob a alegação de que
ele não comunicou que não queria recebê- lós. Ocorre aí a inversão de responsabilidades: o
consumidor passa a ser responsável por informar que não quer receber o produto.
A "clássica" venda casada também foi detectada pela pesquisa, o que fere o artigo 39,
I, do CDC, que diz que "é vedado ao fornecedor condicionar o fornecimento de produto ou
serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço". Na avaliação dos SACs, alguns bancos
não enviaram ao pesquisador o histórico das ligações; não forneceram espontaneamente o
número do protocolo de atendimento ou exigiram dados do consumidor antes do atendimento.
Todas essas práticas contrariam o Decreto no 6.523/ 08, que estipula regras para os SACs.
5. REFERÊNCIAS
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