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De _____________/_____________
Artigo 4.º
(Entrada em vigor)
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REGULAMENTO DOS EXAMES NACIONAIS
CAPÍTULO I
(DISPOSIÇÕES GERAIS)
SECÇÃO I
(Objectivos, Âmbito de aplicação, beneficiários e Definição)
Artigo 1.º
(Objecto)
Artigo 2.º
(Âmbito de Aplicação)
São sujeitos a exame nacional os alunos internos e candidatos externos das seguintes classes:
Artigo 4.º
(Definições)
a. O Exame Nacional éuma prova que visa avaliar as competências teóricas e práticas
adquiridas pelos alunos no final do EnsinoPrimário, 1º e 2º Ciclos do
EnsinoSecundário, como consequência do processo de ensino aprendizagem.
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b. Prova escrita, o instrumento para aferir aprendizagem dos alunos por meio de respostas
escritas, visando avaliar o domínio dos conteúdos programáticos dos ciclos em
avaliação;
c. Prova oral, a sessão de perguntas e respostas entre o examinador e o examinando,
visando avaliar o domínio da expressão oral e dos conteúdos programáticos dos ciclos
em avaliação;
d. Enunciado, a parte da prova que contém as perguntas;
e. Chave da prova, o instrumento que contém as respostas das perguntas constantes no
enunciado e a cotação;
f. Matriz de conteúdos, o documento que contém objectivos e conteúdos seleccionados
dos programas correspondentes para serem avaliados numa época de exames;
g. Júri, os professores seleccionados encarregues de examinar e/ou corrigir as provas dos
examinandos;
h. Envelope, o instrumento para empacotar 45 enunciados, chave da prova destinada a um
determinado centro de exames;
i. Pacote, o conjunto de envelopes contendo exames de determinada disciplina para o
centro de exame;
j. Alunos internos, aqueles que tenham frequentado sem desistência o subsistema de
educação e ensino não superior, e outros programas integrados de educação e ensino,
seleccionados para realizarem o exame e que pretendam prosseguir os seus estudos;
k. Alunos externos, aqueles que não tenham frequentado o subsistema de educação e
ensino não superior ou tenham desistido e pretendam validar os resultados obtidos na
frequência de seminários, locais de explicação e auto-estudo.
SECÇÃO II
( Dos objectivos, Finalidades e Princípios)
Artigo 5º
(Objectivos)
O presente diploma legal define as normas de organização dos processos dos exames e tem
como objectivos:
a) Contribuir para uma melhor organização do processo dos exames;
b) Garantir a validade dos conteúdos e fiabilidade dos resultados dos exames;
c) Uniformizar os métodos e procedimentos de trabalho;
d) Orientar as instituições intervenientes no trabalho da organização do processo dos
exames nas diferentes fases.
Artigo 6º
(Finalidades)
Com a realização dos Exames Nacionais pretende-se atingir as seguintes finalidades:
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a) Permitir a atribuição de uma qualificação mediante certificação que atesta que o seu
titular está apto para transitar de ciclo ou exercer uma actividade profissional;
l) Permitir a criação de uma base de dados fiável e credível, relativa aos intervenientes
do processo, em cada ano lectivo;
m) Criar condições para o acesso ao Ensino Superior.
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Artigo 7º
(Princípios)
Os exames nacionais regem – se por príncípios de harmonia, transparencia, inclusão, equidade,
relevância, coerência, legitimidade, valorização das aprendizagens, sistematicidade e
obrigatoriedade.
Artigo 8º
( Harmonia)
Harmonia – Entre o nível de competencias adquiridas e requeridas pelo sistema de ensino
Artigo 9º
(Transparência)
Transparência – Envolve um conjunto de procedimentos que inibem a adopção de práticas
nocivas susceptíveis de perigar a credibilidade do processo.
Artigo 10º
(Inclusão)
Inclusão – O exame nacional é abrangente a todos os alunos das classes terminais do Ensino
primário, 1º e 2º ciclos do ensino secundário, sem excepção;
Artigo 11º
(Equidade)
Equidade – garante oportunidades iguais a todos os alunos admitidos ao exame;
Artigo 12º
(Relevância)
Relevância – Permite aferir o grau de cumprimento dos objectivos definidos para o ensino
primário, 1º e 2º ciclos do ensino secundário, mediante a realização de provas à escala nacional
Artigo 13º
(Coerência)
Artigo 14º
(Legalidade)
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Artigo 15º
Artigo 16º
(Sistematicidade)
Artigo 17º
(Obrigatoriedade)
Obrigatoriedade- O exame nacional tem um caracter obrigatório para todos os alunos das
escolas públicas, público- privadas e privadas das classes terminais do ensino primário, 1º e 2º
ciclos do ensino secundário;
CAPITULO II
DAS FASES DO PROCESSO DE EXAME
SECÇÃO I
(Preparaçãodos Exames Nacionais)
Artigo 18º
Da preparação
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c) Propor os candidatos ao corpo de júri para cada classe;
d) Organizar os centros de exame (salas, numeração das carteiras, e outras)
e) Divulgar o calendário da realização dos exames;
SECÇÃO II
(Realização, classificação e divulgação)
Artigo 19º
(Realização)
Artigo 21º
(Análise e divulgação dos resultados)
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Cabe à DNAA elaborar o relatório dos exames nacionais mediante análise dos
resultados obtidos por cada uma das províncias para respectica divulgação.
A nível das províncias cabe aos G/SPE a análise dos resultados e elaboração de
relatórios provinciais;
CAPÍTULO III
DOS REQUISITOS DAS DISCIPLINAS, CONTEÚDOS DAS PROVAS, EXAME
EXTRAORDINÁRIO, FRAUDES, SANÇÕES E LOCAL)
SECÇÃO I
(REQUISITOS DE ADMISSÃO E DE CANDIDATURA AOS EXAMES NACIONAIS)
Artigo 22.º
(Requisitos de admissão aos Exames Nacionais)
1. São admitidos aos exames nacionais todos os alunos internos e candidatos externos que
cumprirem com os requisitos pré-determinados.
a. No Ensino Primário,I e II Ciclos do Ensino Secundário Geral, Técnico Profissional e
Secundário Pedagógico são admitidos ao exame todos alunos internos com frequência e
que não tenham reprovado por faltas;
b. Que não tenham frequentado qualquer estabelecimento de ensino formal e tenham
adquirido conhecimentos, habilidades e aptidões informalmente;
c. Que tenham anulado a matrícula como aluno interno;
d. Que tenham atingido a idade limite de escolaridade obrigatória sem frequência no
ensino formal.
e. No ensino primário e secundário são admitidos os candidatos externos seleccionados
criteriosamente pelos G/SPE mediante solicitação de autorização destes.
f. Os alunos e candidatos externos podem candidatar-se por disciplina ao exame no
Ensino Secundário Geral para efeito de melhoria de nota.
Artigo 23.º
(Requisitos de candidatura aos Exames Nacionais)
2. A candidatura dos alunos externos aos exames é feita mediante a entrega dos seguintes
documentos:
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d) Documentoque comprove a frequência e conclusão nas classes anteriores;
e) Documento que comprove as habilidades profissionais;
f) Carta de recomendação de empresas para as quais os candidatos trabalham;
g) Documento que comprove a habilidade e aptidões de serviço na área de formação
para a qual se candidata;
3. O candidato externo submetido ao exame está sujeito ao pagamento de uma taxa validada
em normativo próprio.
SECÇÃO II
(DAS DISCIPLINAS, CONTEÚDOS DAS PROVAS, EXAME EXTRAORDINÁRIO,
FRAUDES, SANÇÕES E LOCAL)
Artigo 24º
(Das Disciplinas)
1. As disciplinas avaliadas são as constantes dos planos de estudo de cada uma das classes
terminais do ensino primário e no 1º ciclo do Ensino Secundário, para fins de certificação;
2. Para o 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral, Técnico-Proficional e Pedagógico as
disciplinas são previamente definidas e publicadas em edital pelo(a) Ministro(a) da
Educação, para fins de aferição;
3. No Ensino Primário e Secundário de Adultos, os exames são modulares, para fins de
certificação:
4. Caso se justifique, para 1º Ciclo do Ensino Secundário as disciplinas são previamente
definidas e publicadas em edital pelo(a) Ministro(a) da Educação;
Artigo 25.º
(Dos Conteúdos das Provas de Exame)
a. Os exames baseiam- se nos objectivos dos programas leccionados em cada uma das
classes terminais definidas em regulamento com base numa matriz e critérios pré-
determinados;
b. Os exames têm em conta as adaptações curriculares para os alunos com necessidades
educativas especiais;
c. As provas de exame abrangem 70% dos conteúdos da última classe do respectivo ciclo
e os restantes 30% das classes anteriores do ciclo.
d. Os conteúdos das provas de exame dos candidatos externos são determinados em
diploma próprio.
Artigo 26.º
(Exame Extraordinário)
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a. Os exames extraordinários dentro das áreas definidas do Sistema nacional de
Educação e Ensino, são realizados numa única época e em todas as disciplinas, de
acordo a um calendário previamente estabelecido.
b. São candidatos ao exame extraordinário os alunos que tenham faltado às provas
por motivos devidamente comprovados, nomeadamente, os alunos com
incapacidades físicas temporárias, que estejam em competições desportivas através de
clubes e selecções nacionais, militares e para – militares;
c. Excepcionalmente, para o Subsistema de Educação de Adultos, a época para a
realização de exames extraordinários, obdece a um calendario específico para as
instituições da rede de parceiros.
Artigo 27.º
(Fraude e sanções)
Artigo 28.º
(Condições de Candidatura ao Exame Extraordinário)
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a. Requerimento dirigido à comissão local de exame;
Artigo 29.º
(Condições de aprovação)
Nas classes de exame, aprova o aluno que obtiver classificação final igual ou superior a 10
valores em todas as disciplinas.
Artigo 30.º
Todos os exames são realizados nas escolas seleccionadas como Centros de Exames.
Artigo 31.º
(Da Distribuição)
CAPÍTULO IV
(DISPOSIÇÕES FINAIS)
Artigo 32.º
(Dúvidas e omissões)
Artigo 33.º
(Entrada em vigor)
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