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Métodos de Preparação
Os Métodos Metalog
Nós desenvolvemos sete métodos que abrangem toda a escala de materiais. Estes
métodos são: método A, método B, método C, método D, método E, método F e método
G, que fornecem os melhores resultados possíveis. Além destes, outros três métodos
curtos: método X, método Y e método Z, cujos estão disponíveis. Os métodos curtos são
perfeitamente apropriados para um grande número de materiais e fornecem resultados
aceitáveis.
O Metalograma
Para escolher um método Metalog, vá ao Metalograma. No Metalograma, nós escolhemos
os materiais de acordo com suas propriedades físicas específicas de dureza e ductilidade.
A seleção de um método de preparação depende destas propriedades.
Aplicação
Os métodos da preparação são projetados para até seis amostras embutidas em
diâmetros de 30 mm, fixadas em um dispositivo de amostras de 160 mm de diâmetro. A
amostra a ser analisada deve ser cortada e aproximadamente 50% da área desta deve
estar embutida. Para as amostras que diferem destes valores, o tempo ou a força da
preparação devem ser ajustadas.
Parâmetros de Preparação
Superfície
É o disco magnético ou lixa e/ou pano utilizados para a preparação.
Para a primeira preparação de um novo material, use sempre o disco, lixa ou
pano descrito nos respectivos métodos de preparação.
Para alterar um método, consulte a tabela para lixas e/ou panos
alternativos.
Abrasivo
É o abrasivo utilizado para o lixamento e polimento.
O diamante é o abrasivo mais utilizado em todos os nossos métodos. As
únicas exceções são as etapas de PG, onde outros abrasivos podem ser
utilizados para os materiais mais leves, e as etapas de OP, nas quais a sílica
coloidal é utilizada para produzir uma superfície livre de riscos. O abrasivo
deve ter uma dureza de 2,5 a 3 vezes a do material a ser preparado. Isto
nunca muda em relação aos abrasivos mais moles – o que pode conduzir
aos artefatos da preparação. A quantidade de abrasivo aplicada depende da
lixa e do pano utilizado e da dureza das amostras. A combinação dos panos
de baixa resiliência e de amostras duras requer uma quantidade maior de
abrasivo em relação aos panos com resiliência elevada e amostras mais
macias, porque as partículas abrasivas são desgastadas mais rapidamente.
Velocidade de rotação
É a velocidade na qual a lixa e/ou pano está girando.
Para a etapa de PG (lixamento fino), é imposta uma alta velocidade na lixa,
para uma rápida remoção de material. Para as etapas de FG, DP e OP, é
utilizada uma velocidade de 150 rpm nas lixas, panos e nos suportes de
amostras, onde ambos giram no mesmo sentido.
Como estamos trabalhando com abrasivos moles, uma velocidade mais alta
jogaria a suspensão no disco, necessitando assim de uma maior quantidade
de abrasivo e de lubrificante.
Para uma descrição mais detalhada, veja a dinâmica do polimento .
Força
É a força total que o suporte da amostra aplica contra a lixa e/ou pano.
A força é expressa em Newton (N). As figuras indicadas nos métodos de
preparação são para amostras de padrões de 6 e 30 mm de diâmetro,
fixadas em um suporte de amostras. As amostras são embutidas, e a área
da amostra deve ser aproximadamente 50% embutida.
Quando forem colocadas as amostras unitárias no Tegramin, TegraForce-5
no Prepamatic-2, por exemplo, a força de cada amostra tem que ser
ajustada a 1/6 do valor indicado nos métodos de preparação. Se as
amostras forem menores, ou existirem poucas amostras em um suporte, a
força tem que ser reduzida gradativamente, de modo a evitar danos tais
como deformações. Para amostras maiores, a força deve ser ligeiramente
aumentada. Então, o tempo de preparação deve ser prolongado. Uma força
mais elevada aumenta a temperatura devido a uma maior fricção das
amostras, permitindo a ocorrência de danos térmicos.
Tempo
O tempo de preparação é o tempo no qual o suporte da amostra está
girando e sendo pressionado contra a lixa e/ou pano.
O tempo de preparação é indicado em minutos. Deve ser mantido o menor
possível, para evitar artefatos tais como relevos ou arredondamento de
bordas. Dependendo do tamanho da amostra, o tempo deve ser ajustado.
Para amostras maiores, o tempo deve ser prolongado. As amostras devem
ser verificadas a cada minuto, para saber quando a próxima etapa pode ser
iniciada. Com amostras menores à padrão, o tempo deve ser constante e a
força reduzida.
Lapidação
Na lapidação, o abrasivo é aplicado em suspensão a uma superfÃcie dura. As
partÃculas não podem ser pressionadas contra a superfÃcie e mantidas lá, então elas
se deslocam e se movem livremente por todas as direções. Elas esmagam partÃculas
menores da superfÃcie da amostra, introduzindo profundas deformações. Isto ocorre
porque o movimento livre das partÃculas abrasivas não permite a “lascagem― real
da superfÃcie da amostra (veja abaixo). Por este motivo, a taxa de remoção (a quantia
de material removido em um certo perÃodo) é muito baixa durante a lapidação,
desencadeando tempos de processo muito longos. Em materiais moles, as partÃculas
abrasivas são freqüentemente pressionadas contra a superfÃcie da amostra,
incrustando-as definitivamente. As profundas deformações e os grãos incrustados
são extremamente indesejáveis na preparação de amostras materialográficas. Por
estas razões descritas acima, a lapidação somente é utilizada para a preparação
de materiais muito duros e quebradiços, tais como cerâmicos e amostras
mineralógicas.
Lixamento
O lixamento é uma remoção de material que utiliza partÃculas abrasivas
fixas, que lascam o material da amostra (veja abaixo). O processo de
lascagem com grãos abrasivos afiados produz as menores quantidades de
deformação na amostra, enquanto removem o material à mais alta taxa
de remoção. O polimento utiliza basicamente o mesmo mecanismo que o
lixamento, veja abaixo.
O processo
O lixamento (e o polimento) requer certas condições:
1. Força de corte
A pressão especÃfica entre a superfÃcie da amostra e o grão do abrasivo deve ser
grande o suficiente para gerar uma força de corte capaz de produzir uma lasca (veja
abaixo).
3. Penetração vertical
O grão do abrasivo deve ser colocado verticalmente, de modo a obter o tamanho da
lasca desejada. O tamanho da lasca e a taxa de remoção do material são
estritamente relacionados.
Polimento (DP):
Durante o polimento, um menor tamanho de lasca é desejável para se
obter uma superfÃcie de amostra sem riscos e deformações. Panos mais
resilientes, como MD Mol ou MD Nap, são utilizados, com menores
tamanhos de grão, como 3 ou 1 µm, de modo a obter um tamanho de
lasca próximo a zero. Uma força menor nas amostras tambem reduzirá o
tamanho da lasca durante o polimento.
4. Fornecimento de Abrasivo.
É muito importante que a quantidade correta de abrasivos de diamante
seja definida durante o processo. Se as partÃculas de diamante são
aplicadas em grandes quantidades a grandes intervalos, com DP-Paste ou
DP-Stick, o processo poderá variar devido ao número de partÃculas
disponÃvel. No intuito de melhorar o controle do processo, o abrasivo
deveria ser adicionado em quantias menores possÃveis a intervalos mais
curtos possÃveis. É, no entanto, recomendado o uso de Suspensões
DP, que podem ser automaticamente fornecidas durante o processo,
possibilitando sempre novos, afiados e frescos grãos cortantes disponÃ-
veis, o que assegura um processo constante e reprodutÃvel ao menor custo
possÃvel por amostra.
5. Lubrificação
A lubrificação suficiente entre a superfÃcie da amostra e a superfÃcie de
lixamento / polimento é necessária por três razões:
Polimento
O polimento inclui as etapas finais do processo de preparação. Ao utilizar
sucessivamente tamanhos de grão menores e panos com maior resiliência,
o polimento pode remover todas as deformações e riscos do lixamento
fino. O risco do polimento é a formação de relevo e arredondamento das
bordas, por causa da resiliência dos panos. Estas desvantagens são
reduzidas ao manter os tempos de polimento os mais curtos possÃveis.
Abrasivos
A taxa de remoção é muito relacionada aos abrasivos utilizados. O
diamante é o "rei" dos abrasivos. Ele possui a maior dureza em relação
a qualquer outro material conhecido, cerca de 8000 HV. Isto significa que
ele pode cortar facilmente todos os materiais e fases. Diferentes tipos de
diamante são disponÃveis. Testes têm demonstrado que a alta
remoção de material, unida a um risco superficial da amostra, é obtida
devido às inúmeras e pequenas bordas de corte dos diamantes
policristalinos.O carbureto de silÃcio (SiC), de dureza aproximada 2500 HV,
é um abrasivo amplamente utilizado para lixas de papel e discos de corte,
principalmente para metais não-ferrosos. O óxido de alumÃnio (Al2O3), ou
alumina, como é conhecido, de dureza aproximada 2000 HV, é
primeiramente utilizado como um abrasivo para rebolos e discos de corte.
Ele é utilizado principalmente para a preparação de metais ferrosos.
Ele foi utilizado poucas vezes também como agente para médio
polimento, mas desde a introdução dos produtos adiamantados para
esta proposta, sua utilização foi descontinuada.
Dinâmica do polimento
Há muitas variáveis no processo de polimento materialográfico. Os itens mais comumente
reconhecidos são os panos e os abrasivos. Enquanto estes têm suma importância no
processo de polimento, outros parâmetros críticos são freqüentemente negligenciados.
Estes parâmetros são as dinâmicas do polimento. A dinâmica, ou a velocidade da amostra
em relação ao pano, tem função importante no rendimento final do processo de polimento.
Artefatos como caudas de cometa, arrancamentos e arredondamento de bordas podem
ser atribuídos a um desbalanceamento nas dinâmicas.
O comentário acima foi extraído de "A Study in the Dynamics and Wear of Rigid Disc
Systems", por S. D. Glancy e M. J. Damgaard.