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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Polı́ticas Públicas II

Mariana Batista

Aula: Métodos Quantitativos de Avaliação

1/2018

Mariana Batista UFPE


Polı́ticas Públicas II
Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Desenho

Desenho de Pesquisa da Avaliação

Causalidade

Mariana Batista UFPE


Polı́ticas Públicas II
Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Desenho

Desenho de Pesquisa da Avaliação

Causalidade

Mariana Batista UFPE


Polı́ticas Públicas II
Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Desenho

Desenho de Pesquisa da Avaliação

Causalidade
Contrafactual

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Polı́ticas Públicas II
Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Desenho

Desenho de Pesquisa da Avaliação

Causalidade
Contrafactual

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Polı́ticas Públicas II
Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Desenho

Desenho de Pesquisa da Avaliação

Causalidade
Contrafactual
Como?

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Experimentos Aleatorizados

A Lógica do Experimento

Grupo de Tratamento (intervenção) e Grupo de Controle;


Equivalência;
Randomização: os participantes tem a mesma probabilidade
de serem alocados em qualquer dos grupos;
Mesmo resultado esperado do resultado para os dois grupos
na ausência do programa;
Randomização Parcial: escolha aleatória, condicional a
alguma caracterı́stica (ex. renda)

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Experimentos Aleatorizados

A Lógica do Experimento

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Experimentos Aleatorizados

A Lógica do Experimento

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Experimentos Aleatorizados

Análise Estatı́stica

Diferença entre grupo de tratamento e grupo de controle


Significância estatı́stica
Test T
X̄t − X¯c
t=q (1)
vart varc
nt + nc

Regressão Simples

Y = α + β1 T1 +  (2)

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Experimentos Aleatorizados

Limitações dos Experimentos

Custo;
Colaboração com o Estado;
Integridade do experimento;
Diferença entre Tratamento e ”Intenção-de-Tratar”;
Attriction;
Spillover;
Problemas éticos/polı́ticos

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Pareamento

Ausência de aleatorização: dados observacionais


Pareamento: comparação entre unidades tratadas e não
tratadas, com base em suas semelhanças;
Pareamento Exato

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

Constrói estatisticamente um grupo de comparação usando


caracterı́sticas observadas;
Estima a probabilidade de participar no tratamento;
Participantes são pareados (matched) a não participantes com
base na ”propensão”;
O efeito do programa é calculado como a diferença entre os
dois grupos

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

Pressupostos:
1 Independência condicional: fatores não-observáveis não afetam
a participação;
Auto-Seleção:
Ex. Predisposição e participação em programas de
treinamento.
2 Common Support: sobreposição dos valores de propensão
entre participantes e não-participantes;

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

Processo:
1 Participantes e não-participantes de determinado programa;
2 Seleção de caracterı́sticas observáveis que afetam a
participação;
3 Calcular a propensão com base no conjunto de variáveis
selecionadas;
4 Regressão logı́stica

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

O objetivo não é distinguir grupos, mas sim comparar


observações parecidas.

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

O objetivo não é distinguir grupos, mas sim comparar


observações parecidas.

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Matching

Propensity Score Matching

Processo:
1 Depois que a equação de participação é estimada, os valores
preditos da participação são identificados;
2 Região Comum: não-particpantes fora da região comum são
excluı́dos;
3 Balanceamento: valores de propensão similares são baseados
em valores similares de X. A distribuição dos grupos tem que
ser semelhante;
4 Match: combinar participantes e não-participantes;
5 Comparar resultado do programa entre participantes e
não-participantes

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Diff-in-Diff

Difference-in-Difference

Caracterı́sticas não-observáveis podem afetar a propensão de


participar;
Heterogeneidade não-observada existe, mas não pode variar
no tempo;
Compara grupo de intervenção e de controle com base nos
valores apresentados antes e depois da intervenção;
Dupla Diferença: participou e não-participou - antes e depois

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Diff-in-Diff

Difference-in-Difference

DD = (Depois − Antes|trat = 1) − (Depois − Antes|trat = 0) (3)

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Diff-in-Diff

Difference-in-Difference

Renda
Participantes Não-Participantes
Antes Intervenção 80 90
Depois Intervenção 125 120

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Diff-in-Diff

Difference-in-Difference

DD = (Depois − Antes|trat = 1) − (Depois − Antes|trat = 0) (4)

DD = (125 − 80) − (120 − 90) (5)

DD = 15 (6)

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Diff-in-Diff

Difference-in-Difference

DD = (Depois − Antes|trat = 1) − (Depois − Antes|trat = 0) (4)

DD = (125 − 80) − (120 − 90) (5)

DD = 15 (6)

Y = α + βT + γt + λTt +  (7)

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Discontinuidade

Regressão Descontı́nua

Foco na regra de elegibilidade para participação no programa;


Participantes e não-participantes próximos desse valor podem
ser comparados;
Esses participantes e não-particpantes próximos se tornam a
amostra para avaliar o impacto do programa por serem
semelhantes

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Discontinuidade

Regressão Descontı́nua

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Discontinuidade

Regressão Descontı́nua

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Discontinuidade

Regressão Descontı́nua

Pressuposto: não há ”manipulação” do critério de


elegibilidade;
Limitação: ”local average treatment effect”.

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Possibilidades

Possibilidades da Análise Quantitativa

Mensuração e Identificação do Impacto;


Análise Sistemática - Regularidades;
Inferência Estatı́stica - Generalização;
Transparência;
Replicação.

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Desenho da Avaliação Experimentos Quasi-Experimentos Limites e Possibilidades

Limites

Limites da Análise Quantitativa

Preocupa-se com o ”efeito médio”;


Conhecimento geral, ”superficial”;
Foco em números, não em pessoas;
Explicação e não interpretação;
Ignora fatores não passı́veis de mensuração

Mariana Batista UFPE


Polı́ticas Públicas II

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