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Florianópolis, 2009
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RESUMO
ABSTRACT
In the present work two different methods are presented comparing the qualification of
domestic hot water systems - DHWS utilizing the simulation of its performance. The
method adopted of the INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial is compared with another method standardized by ISO9459-4. With
the second method a simulation is predicting the reduction of the electric energy
consumption and the solar fraction of the SDHWS-solar domestic hot water system, before
the system is installed at a determined location. The simulation is based on the typical
climatic conditions of the chosen installation location. The reduction of the peak power of
the electric power supply system and the extinction of the bacteria legionella by thermal
treatment are obtained as additional results of the simulation. In a case study three SDHWS
which are only distinct by the utilization of different solar collectors are compared. The
characteristics of its operation are simulated for the installation at different installation
locations in Brazil. It is demonstrated how a collector can improve the performance of the
system by a simple method, the improvement of its thermal insulation. For the first two
systems is used a flat plate collector, the collector type at present most utilized all over the
world as well as in Brazil. For the third system an device commonly denominated as solar
collector constructed based on recycled PET bottles, recently utilized in Brazil is used for
the simulation. The importance of the qualification for the consumers and the industrial
sector is discussed.
2
KEY WORDS: Domestic hot water systems, qualification, simulation
SUMÁRIO
Resumo/Abstract ..................................................................................................................II
1. Introdução ........................................................................................................................IV
2. sistemas de aquecimento solar..........................................................................................IV
3. Qualificação de coletores solares ....................................................................................V
4. Metodologia - qualificação a partir da simulação...........................................................IIX
5. Coletores utilizados para a simulação...............................................................................X
6. Configurações para simulação de sistema de aquecimento solar......................................X
7. Resultados.......................................................................................................................XV
8. Conclusões ......................................................................................................................XV
9. Referências Bibliográficas ...............................................................................................VI
Notas ................................................................................................................................XVII
1. INTRODUÇÃO
3
partir dos resultados de um ensaio térmico com o coletor, no qual os parâmetros do seu
modelo matemático são obtidos (EN 12975, ISO 9806). Os reservatórios são ensaiados
separadamente, seguindo a norma EN12977. No presente trabalho dois modelos de
coletores com absorvedor de cobre e um coletor PET são utilizados para comparar dois
distintos métodos de simulação de desempenho térmico do coletor. O objetivo principal é
de comparar o método utilizado em (INMETRO, 2007) com o método de simulação com
base na norma ISO/DIS 9459-4. São simuladas diferentes configurações de um sistema de
aquecimento solar e dados referentes da redução da corrente do sistema elétrico residencial
e do tratamento térmico da água para a sua higienização são visualizados.
Coletores solares são dispositivos que devem ser concebidos para converter com
alta eficiência a radiação solar para o calor. Através de um fluido este é armazenado e
transportado para um processo a uma temperatura demandada. Um sistema de aquecimento
solar para uso doméstico é constituído principalmente de dois componentes, um coletor
solar e um reservatório. O coletor aquece a água que ele contém através da radiação solar e
o reservatório armazena a água aquecida pelo coletor a uma temperatura limite Tl de
aproximadamente 90°C. Esta temperatura permite a maior conservação de calor por
unidade de volume do reservatório e a temperatura de banho de aproximadamente 40°C é
obtida através de um misturador. Através de uma bomba ou pelo efeito de termosifão a
água aquecida é transportada para o reservatório. Na maioria dos sistemas instalados no
Brasil se utiliza o efeito de termosifão, dispensando a necessidade da bomba e do seu
controlador. A potência térmica que um coletor converte é função de principalmente quatro
fenômenos. A intensidade da radiação solar, a transmissão da radiação pela cobertura
transparente, a conversão da radiação pelo absorvedor do coletor solar e a perda de calor do
absorvedor para o ambiente. Um sistema de aquecimento solar tem perdas térmicas
adicionais no reservatório de água quente e nas tubulações que conectam o coletor com o
reservatório. Os isolamentos térmicos do coletor, do reservatório e das tubulações reduzem
as perdas de calor para o ambiente.
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suas tubulações que pode decorrer da opacidade da cobertura, de uma baixa taxa de
transferência de calor entre o absorvedor e as tubulações do coletor e de um isolamento
térmico insuficiente entre absorvedor e o ambiente. Pode ocorrer que o fluido não seja
aquecido acima da temperatura do reservatório e assim a energia convertida pelo
absorvedor do coletor não possa ser armazenada no reservatório. Coletores de alto
desempenho podem ser utilizados mesmo em regiões climáticas consideradas como frias
para converter a energia solar e armazená-la a em um reservatório a temperatura até Tl. A
quantificação da conversão da radiação solar em calor é imprescindível para cada modelo
de coletor em linha de fabricação. A eficiência térmica do coletor obtém-se através dos
resultados do seu ensaio térmico no qual o seu comportamento é caracterizado. Os
procedimentos para se avaliar o comportamento térmico e também a resistência mecânica
dos coletores são especificados em normas aqui citadas. Existem dois tipos de ensaios: os
de regime permanente SST - Steady State Test (EN12975, ISO9806, ABNTCB55,
ABNT10184, ASHRAE93) e o ensaio de regime quase-dinâmico QDT - Quasi Dynamic
Test (EN12975). O ensaio em regime quase-dinâmico, o qual foi normatizado mais recente
(1997), e tem a vantagem de caracterizar o coletor com um modelo mais completo. Em
relação aos demais, o ensaio em regime quase-dinâmico é capaz de especificar melhor o
comportamento do coletor em função das mais variadas condições da radiação solar
(EN12975, Kratzenberg, 2005). Também não necessita em todos os dias céu sem nuvens
como é demandada pelo ensaio em regime permanente. Quando o modelo do ensaio em
regime e quase dinâmico e o do ensaio em regime permanente são utilizados para
quantificar a energia convertida, os resultados obtidos com os dois modelos são
estatisticamente equivalentes para coletores planos (Kratzenberg, 2005, Kratzenberg &
Colle, 2007).
0 SST k1 T / G
(1)
5
Onde [sem unidade] é a eficiência do coletor e 0 determina a eficiência quando a
temperatura média do coletor é igual à temperatura ambiente. Neste caso o coletor não tem
perdas térmicas e o valor de corresponde à intersecção com a ordenada ( 0) na figura 1.
0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
eta
0,40
eta_PET
0,30 eta_cs
0,20 eta_b
0,10
0,00
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100
delta T / G
Coletores com uma camada seletiva depositada no seu absorvedor têm uma eficiência de
0 superior (ITW, 2000). A radiação global G [W/m²] é composta da soma da radiação
difusa Gd e direta Gb e T representa a diferença entre a temperatura do coletor e a
temperatura ambiente.O coeficiente k1 [W/m²K] determina as perdas e corresponde ao
gradiente da curva de ( PET) na figura 1. Coletores com um melhor isolamento térmico
podem converter a energia solar em calor com temperaturas maiores. Nesses coletores,
aparecem afora a condução de calor, efeitos de convecção e da radiação térmica em maior
proporção. Estes efeitos geram uma variação no gradiente da curva padronizada ( cs e ts
0 SST k1 T / G k2 T 2 /G
(2)
6
Onde k1 e k2 [W/m²K²] são coeficientes de um polinômio, utilizados para a
aproximação das perdas decorrentes da condução, da convecção e da radiação. k2 é
determinado através do teste de significância estatística, aplicado na obtenção do modelo de
coletor através da avaliação das medições do ensaio térmico mediante uma regressão
(EN12975). A curva padronizada consolida de forma resumida todos os processos ópticos e
térmicos do coletor solar. O modelo matemático associado (equações 1 e 2) pode ser
utilizado em uma simulação para quantificar a energia convertida. Três abordagens distintas
podem ser tomadas. Enquanto na primeira é utilizada a temperatura média Tm (EN12975,
Duffie Beckman, 1991) do coletor em relação à temperatura ambiente para calcular T, na
segunda e terceira são utilizadas a temperatura de entrada Te e saída Ts (ASHRAE 1986,
Duffie Beckman, 1991) que são próximas à Tm . As substituições de Tm com Te e Ts ,
representam uma simplificação do modelo que tem a vantagem de que programas que
utilizam modelos matemáticos simples e não necessitam calcular Tm podem ser utilizados
para a simulação do sistema de aquecimento. Para um modelo que considera apenas perdas
térmicas lineares (equação 1), os coeficientes 0(Te) e k1(Te) disponibilizados através do
ensaio podem se convertidos em 0(Tm) e k1(Tm) (Duffie Beckman, 1991). Outro método de
conversão necessita as medições do ensaio e pode incluir também o coeficiente k 3. Neste
método as variáveis de regressão T e T2 são calculadas em uma primeira regressão com
(Tm - Ta) e em uma segunda com (Te – Ta). Se a radiação é dividida nos dois lados das
equações (1) e (2), obtém se as equações (3) e (4) que determinam a potência térmica do
coletor.
Q mo G k1 T
0 SST
(3)
Q mo G k1 T k2 T 2
0 SST
(4)
7
Q b1
Q b2
Q d Q p
1
Q mo 0 QDT Gb b
0 QDT 0 Gb 0 QDT K d G d k1 T (5)
cos
Q b1
Q b2
Q d Q p
1
Q m o 0 Q D T Gb 0 Q D T b0 Gb 0 Q D T K d Gd k1 T k2 T 2
cos
(6)
8
• O perfil de consumo de água aquecida.
9
coletores através de três TMY (IWT, 2002) representando assim três regiões climáticas de
menor extensão. Como o clima na extensão do Brasil apresenta maiores variações que na
Alemanha, a simulação para diferentes regiões climáticas é ainda de maior importância. Os
TMY utilizados no presente trabalho são constituídos a partir de observações de trinta anos
[4]
. As radiações Gd e Gb de âmbito horizontal são convertidas para a inclinação do coletor
orientado para o norte de acordo com o modelo de HDKR (Duffi& Beckman, 1991).
média de 50 [kg/dia/pessoa] para uma casa popular com três pessoas em Florianópolis
(Salazar, 2004). A temperatura de banho Tb é considerada como 40°C. A potência térmica
do consumo de água aquecida é calculada como segue
Q b Taf Tb m
b c p (Tb ) ; Tb > Taf (7)
A redução média da demanda na ponta RDP [W] para o horário entre 18 e 21 horas é
calculada como segue, onde n = 365 é a soma dos dias de um ano.
10
3n 3n
RDP = 100% i 1
Q b _ i Pch _ i / i 1
Q b _ i (18 ...21) horas (9)
11
Coletores solares cujo absorvedor é construído a partir de metais com menor
degradação e alta condução de calor, como cobre e alumínio, são mundialmente (SPF,
2002), e inclusive no Brasil (INMETRO, 2009), os modelos mais utilizados para o
aquecimento de água para banho no setor residencial, e podem ser consideradas com um
padrão habilitado para cumprir as exigências estabilizadas nas normas ISO9806 e
EN12975. A cobertura destes coletores é constituída de um vidro de alta transparência. Em
função dos materiais utilizados, estes coletores possuem uma degradação de sua eficiência
desprezível possibilitando a conversão da energia solar durante uma vida útil entre 10 e 30
anos (Duffie Beckman, 1991). É utilizado um modelo de coletor de uma empresa Alemã
(ITW, 2000) e um outro modelo de uma empresa brasileira (ITW, 2002).
Coletor PET
Recentemente no Brasil tem sido utilizado um dispositivo denominado como coletor de
garrafa PET para uso de banho. Este é construído de garrafas recicladas de PET -
Politereftalato de etileno e tubos de PVC - cloreto de polivinila. A deteriorização da
tubulação pode aparecer decorrente de efeitos da temperatura e da radiação solar. (Köhl et.
al, 2005) observa uma degradação com o aumento da opacidade de diferentes materiais de
plástico entre estes o material PET com a exposição ao sol. O autor não recomenda o uso
do material PET para a aplicação em coberturas de coletores de aquecimento solar. Como
[5]
no Brasil os coletores PET são recentemente utilizadas em maior escala é importante
quantificar a energia convertida por estes coletores antes e depois dos efeitos de sua
degradação. (Randemberg Gomes dos Santos, 2007) constrói diferentes coletores de garrafa
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PET e em um estudo comparativo, observa pequenas variações na conversão de calor
utilizando estes coletores. A construção de um coletor PET foi realizada por alunos do
grupo PET – MA - Programa de Educação Tutorial em Metrologia seguindo um manual de
configuração (Alano, sem data). No laboratório LABSOLAR do LEPTEN o ensaio térmico
deste coletor foi realizado pelos alunos sob orientação do autor deste artigo (PET, 2009).
Reservatório:
• Volume: V = 100 l, Razão Ab/V [m²/100 l] = 1,5, (semelhante Salazar, 2004),
• Razão m
/V [kg/dia l] = 1,5, (para três pessoas)[8],
• Isolamento térmico: 9 cm, com condutividade térmica de 0,03 W/mK,
• Instalação em ambiente externa,
• Estratificação: é considerada distribuição homogênea de temperatura,
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• Temperatura máxima do reservatório: 90 °C
• Potência da resistência para o caso de preaquecimento: 0 W / 1500 W
Segundo (Duffie Beckman, 1991) a fração solar de um sistema de aquecimento solar FSs é
definida como segue
FSs = (Qb - Qe) / Qb (10)
Onde Qb é a energia necessária para aquecer a água, com temperatura de solo, para a
temperatura do banho, Qe é energia elétrica auxiliar, que é a soma de QCh e QR onde QCh é
a energia do chuveiro elétrico utilizado para pós-aquecimento e QR é a energia da
resistência elétrica no reservatório.
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tempo para liberar este aquecimento: 1) sem resistência elétrica no reservatório; 2.) 50°C
entre 23:00 e 04:00 tempo padrão; 3.) 60°C entre 1:00 e 4:00. É verificado se a legionella
possa ser extinta (tabela 1).
7 RESULTADOS
A tabela 1 mostra os resultados da simulação exemplaria para Florianópolis e Fortaleza.
Tabela1: Resultados da simulação para Florianópolis e Fortaleza: Coletor A: coletor de
camada seletiva, Coletor B: coletor de fabricante brasileiro, Coletor C: coletor PET
conversão com
enegia coletor
pico max por
[Wh/m²/mês]
dias com T >
INMETRO
dia padrão
conversão
RDP [%]
Data Set
coletor
60°C
50°C
n°
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A coluna pico_max por sistema [W] mostra o valor máximo ocorrido ao longo do ano da
potência média do sistema elétrico em decorrência dos chuveiros elétricos no horário da
ponta, RDP [%] documenta a média anual da redução do pico da demanda. A coluna dias
> 60°C especifica em quantos dias ao longo do ano o sistema é aquecida acima de 60°C e
coluna dias > 50°C mostra o número de dias no qual o sistema é aquecido acima de 50°C
em intervalo superior a 3 h que garante a extinção da bactéria legionella. Nas últimas três
colunas é comparada a conversão de energia solar utilizando três diferentes métodos. Nas
últimas duas colunas é utilizado o dia padrão para o cálculo. A coluna conversão
INMETRO utiliza a eficiência térmica média (INMETRO, 2007) e a última coluna utiliza
o modelo do coletor os dois aplicados aos dados do dia padrão.
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os do coletor A. Obteve se nesta configuração um melhoramento da fração solar de 0,14
para 0,41 na linha 8.
8 CONCLUSÕES E DISCUSSÃO
Simulação
A simulação utilizando o TMY, perfil de consumo, e modelo de coletor considera
condições mais características na utilização dos coletores em sistemas de aquecimento
solar. Para alguns locais de instalação no sul do Brasil obtêm-se grandes diferenças na
conversão da energia solar comparando-se os resultados da simulação com os resultados
obtidos utilizando um dia padrão. A alta eficiência ajuda nos dois, na redução do pico da
demanda e na extinção da bactéria legionella (linhas 4, 7, 10, 13 16, tabela 1). Com o
objetivo de desenvolver coletores melhores, podem ser explorados dois diferentes métodos.
O primeiro método, o mais caro, consiste no melhoramento das características ópticas do
coletor, aumentando a eficiência 0 (por exemplo, ITW, 2000). Outro método, de menor
custo, consiste no melhoramento do isolamento térmico reduzindo os coeficientes k1 e k2. O
segundo método não está sendo explorado pelos fabricantes no Brasil (compare k1 = FRUL
em INMETRO, 2009) e uma razão disto pode ser procurada na abordagem atualmente
utilizada para a avaliação dos resultados do ensaio térmico (INMETRO, 2007). Este não
sensibiliza os fabricantes em melhorar o isolamento térmico dos coletores, porque
considera apenas condições climáticas com temperatura ambiente entre 20,3 e 27°C
aparecendo durante o dia padrão utilizado. Não considerando temperaturas menores, um
bom isolamento térmico não ocasiona o melhoramento na conversão média mensal de
energia estipulada pelo método de cálculo. Se o INMETRO adotasse a simulação poder-se-
ia classificar os modelos de coletores especificamente por local de instalação. Neste caso
aqueles fabricantes que utilizam um isolamento mais espesso nos seus modelos de coletores
são recompensados de forma mais adequada pela classificação. Assim pode se criar um
ambiente propício para que os fabricantes se empenhem em aperfeiçoar a eficiência dos
coletores no mercado brasileiro, não somente através da sua eficiência ótica, mas também
através de um isolamento térmico otimizado. Os coletores de garrafas PET poderiam
representar uma alternativa para o setor de aquecimento solar, se forem mais eficientes,
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sem degradação das suas características ópticas, sem efeitos de degradação decorrente de
temperatura, com vida útil e intervalo de manutenção semelhante aos coletores comuns.
Necessita-se realizar o ensaio da resistência mecânica do coletor PET seguindo as normas
EN12975 ou ISO9806 e do reservatório seguindo EN12977. Uma longa vida útil deve ser
sempre colocada na proposta de projetos de aquecimento solar, valorizando assim a mão de
obra utilizada para a fabricação, instalação e sua manutenção. Segundo experiências
próprias o coletor PET exige uma manutenção mais freqüente em comparação com
coletores construídos de materiais de menor degradação.
O coletor construído de cobre e alumínio também possui as características da reciclagem
das matérias utilizadas para a sua construção. A maior eficiência e resistência mecânica de
coletores de cobre e alumínio, com cobertura de vidro correspondem a um custo maior,
decorrente do custo das materiais utilizados. Por outro lado, corresponde a um custo menor,
decorrente da maior conversão de calor por unidade de área do coletor e da sua vida útil
superior. Estes coletores possam ser operados com alta eficiência em temperaturas acima de
60°C, que são necessários para o tratamento térmico preventivo da bactéria Legionella.
18
podem e devem ser influenciados diretamente através de subsídios, determinando
exigências sobre o ensaio, a instalação, o desempenho e o preço deste produto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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requirements for solar water heaters and combisystems, 2-Test methods, 3-
Performance test methods for solar water heater stores, 4-Performance test
methods for solar combistores, 5-Performance test methods for control
equipment, 2008
19
INMETRO-RESP/006-SOL, INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL, PBE - Programa Brasileiro
de etiquetagem – Regulamento específico para uso da Etiqueta Nacional de
Conservação de Energia – ENCE, Sistemas e equipamentos para aquecimento
solar de água, 2007, 78p.
IEA, Solar Heat Worldwide – Markets and contributions to the energy supply, Weiss
W., Bergmann I., Faninger E., Solar Heating & Cooling Program, 2008, 47 p.
ISO 9806-1 - Test Methods for Solar Collectors - Part 1: Thermal Performance of
Liquid Heating Collectors, Part 2: Test methods for solar collectors, 1993. 55p.
20
KRATZENBERG M. G., Método para avaliação de incertezas de ensaios de coletores
solares baseados nas normas EN12975 e ISO 9806, Dissertação, Programa de Pós-
Graduação em Metrologia Científica e Industrial, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, Brasil, 2005, 263 p
KOHL, JORGENSEN G., BRUNOLD S., CARLSSON B., HECK M., MÖLLER K.,
Durability of polymeric glazing materials for solar applications, Solar Energy,
Volume 79, Issue 6, 2005, pp. 618-623
ROULLEAUA T., C.R. LLOYD C.R., International policy issues regarding solar water
heating, with a focus on New Zealand, Energy Policy, Volume 36, Issue 6, 2008
21
SALAZAR J. P.L.C., Economia de energia e redução do pico da curva de demanda
para consumidores de baixa renda por agregação de energia solar térmica,
Dissertação, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia
Mecânica, 2004
NOTAS
1
Como o ensaio em (ITW, 2000) foi realizado em regime permanente, era necessário de converter os
coeficientes dos coletores obtidos pelo ensaio quase dinâmico em coeficientes do modelo em regime
permanente. A conversão foi realizada pelo método de normalização descrito em (EN12975 e Kratzenberg,
2005) sob utilização das equações (5) e (6) com radiação difusa de direta normalizada.
2
(Kratzenberg, 2005) registro perdas de 1,27 % durante o ensaio quase dinâmico do coletor brasileiro
decorrente do modelo Q b 2 . Como o coeficiente b0 não foi disponibilizado pelo ensaio (ITW, 2000), o sub-
modelo Q b 2 não foi considerado pelos modelos dos coletores utilizados na presente simulação.
3
http://www.oliver-voll.com/igu-rimpar/bundesfoerderung.htm
4
Os TMY para vinte diferentes capitais no Brasil são disponíveis na página: http://swera.unep.net
5
http://portal.celesc.com.br/portal/home/index.php?option=com_content&task=view&id=183&Itemid=34
6
Como a área do absorvedor do coletor PET é difícil de ser medida, os coeficientes do coletor PET se referem
à área bruta Ab do coletor, como também esta sendo considerada em ensaios segundo (ASHRAE, 1986). Nos
outros dois coletores os coeficientes se referem à área de abertura Aa do coletor (EN12975). Para obter uma
comparação adequada dos coletores se converteu todos os coeficientes que se referem à Aa em coeficientes
que se referem à Ab utilizando as equações em (ISO9806 – 8.8.4 Thermal performance test caracteristics
conversation).
7
http://www.itw.uni-stuttgart.de/abteilungen/tzs/PDF-Pruefberichte/99col170.pdf
Observação: Nesta referência do ITW são apenas disponibilizados os coeficientes relativos à temperatura
média Tm do coletor. Coeficientes referentes à temperatura de entrada Te não são disponibilizados. Obteve se
os seguintes coeficientes através de cálculos intermediários da conversão:
8
Os resultados das simulações são representativos se apenas o volume V do reservatório é aumentado para o
dimensionamento de um sistema maior, enquanto as razões A/V e m
/V são mantidos constante.
22