Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
RECIFE-PE
Março-2017
MARIA CRISTINA DOS SANTOS
RECIFE-PE
Março-2017
SUMÁRIO
1- Introdução........................................................................................ 4
2- A Escola.................................................................................................. 5
6- A regência............................................................................................. 38
6.1- A turma........................................................................................... 38
7- Projeto de intervenção........................................................................ 41
8- Considerações finais.......................................................................... 42
9- Referências Bibliográficas................................................................. 43
10- Anexos............................................................................................... 44
1- INTRODUÇÃO
11
HONÓORIO, Teresa Christina T.S. A função social da escola: entre o consenso e o conflito. p. 37-45
escola, lhe são impostas culturas de um grupo dominante, talvez por isso que
hoje vemos um fracasso escolar..
Segundo Santiago esse professor tem que ter uma atitude critica, pois
a criticidade é uma capacidade inerente à pessoas e um atributo indispensável
ao professor (SANTIAGO, 2006, p. 116), isso articulado a noção de como seus
alunos aprende a pensar e a desenvolver suas capacidades intelectuais, porém
levando em conta as características individuas de cada um, perceber qual a
relação dele com o saber, conhecer o modo de vida que eles levam, no seu
grupo de convívio, na sua cidade, levando sempre em conta as característica
do contexto em que os alunos vivem. Podemos assim então construir uma
escola futurista de qualidade.
O Teatro é muito amplo, um lugar que pode ser usado com mais
frequência, precisa de uma boa reforma as janelas estão quebradas e não há
ventiladores, isso torna o local bastante quente. A biblioteca também precisa
ser reorganizada, há uma necessidade de novos livros de literaturas e de
limpeza no ambiente, conforme a professora Ana Dornellaes (Português) já
existe um projeto para melhorar o espaço.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Turno – Manhã 7:30h às 12:00h
Turno – Tarde 13:30h às 18:00h
Turno - Noite 18:40h às 22:00h
Distribuídos em:
Percebi também que isso não acontece com todas as turmas, outro dia
de minha observação, acompanhei o professor numa turma do 3° ano do
ensino médio, e pude perceber que todos os alunos tinham o livro didático,
indaguei o porquê daquilo esta ocorrendo, ele me disse que a gestão anterior
não solicitou livros suficiente para algumas turmas.(no período de minha
observação o gestor Joel tinha menos de 3 meses na escola), mas também por
que a Escola esta para ser uma Escola de Referencia no Ensino Médio (Erem),
não tendo mais a oferecer o ensino fundamental a comunidade.
Em uma entrevista que fiz a um aluno, perguntei a ele por que ele
falava que a aula do professor era chata, ele me respondeu que não gostava
do vídeo de bonecos que ele utilizava, então fiz outra pergunta. Como ele
gostaria que fosse a aula? Ele respondeu que só estuda porque a mãe
obrigava-o a ir pra escola, pra ele a aula pode ser de qualquer maneira que não
faz diferença.
Não é fácil você escutar isso de um aluno, muitas vezes ficamos sem
chão, querendo procurar respostas para esse descontentamento, e muitas
vezes não achamos, ou fingimos que não achamos. Podemos perceber neste
momento que a criança ou o adolescente não se sente parte daquele espaço,
esses meninos estão distante da sala de aula, não se sentem integrantes
dessa socialização. Commented [LS1]: É triste mesmo
2
NETO, José Batista. A relação professor-aluno na perspectiva da diversidade: dimensão didático-
metodológica. In: NETO, J.B.; SANTIAGO, E (Org.). Formação de professores e prática pedagógica. Recife:
Massangana, 2006. p. 169
3
NETO, José Batista. A relação professor-aluno na perspectiva da diversidade: dimensão didático-
metodológica. In: NETO, J.B.; SANTIAGO, E (Org.). Formação de professores e prática pedagógica. Recife:
Massangana, 2006. p. 170
de aula o professor tem que fazer com que aja uma compreensão rigorosa do
mundo por meio da pesquisa, do debate e do estudo de situações problema.
- O professor é limpeza, ele ameaça, ameaça, mas no fim não faz nada .(aluno
do 1° do ensino médio).
- Nem ligo pra o que ele diz, gosto dele, só não gosto de Historia acho uma
disciplina chata, e ele não pode me obrigar a nada ( aluna da 8° serie do ensino
fundamental).
- O professor até que se impõem, alguns alunos até entende e aceitam suas
reclamações, mais outros não estão nem ai tiram onda mesmo na sala e pronto
( aluno do 2° ano do ensino médio).
No caso do professor de matemática não existe um contrato firmado, Commented [LS3]: Como não existe? A autoridade liberal é
fundada em um contrato meritocrático.
mas podemos perceber que ele usa sua autoridade liberal e consegue controlar
os ânimos dos meninos na sala de aula.
Foi só no século XIX que a História passou a ser tida como ciência, e se Formatted: Space Before: 0 pt
5
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prático de Ensino de História: Experiências, reflexões e
aprendizados. 13°edição revisada e ampliada. Campinas-SP. Papirus, 2012. p. 43-44
Assim, houve no século XX uma ampliação do conceito de fontes de
estudo e pesquisa. Passaram a ser consideradas fontes históricas
todas as manifestações e evidências das experiências humanas,
como as fontes escritas, orais (entrevistas, depoimentos, narrativas),
audiovisuais (fotografias, discos, filmes, programas de televisão)
obras de artes, como pinturas e esculturas, objetos e materiais
diversos.6
6
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prático de Ensino de História: Experiências, reflexões e
aprendizados. 13°edição revisada e ampliada. Campinas-SP. Papirus, 2012. p. 45
constitutiva a ideia de progresso como algo global, positivo e
inevitável. A História da humanidade, nessa concepção tem um
início, um meio e um fim determinados não há brechas para
contigênciascontingências e descontinuidades.7
Essa História que era ensinada nas instituições escolares tinha como
principal característica a exclusão: dos sujeitos, ações e lutas sociais e
politicas são excluídos.[..] A História é feita por e para alguns, que não somos
nós; são outros e são poucos(Fonseca, 2012, p.145).. Desta maneira o aluno Commented [LS4]: Cadê as aspas?
7
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prático de Ensino de História: Experiências, reflexões e
aprendizados. 13°edição revisada e ampliada. Campinas-SP. Papirus, 2012. p. 145
8
Parâmetros para a educação Básica do Estado Pernambuco. Secretaria de Educação .2013. p. 15
alunos, ainda na sua fala, ele me diz que não utiliza filmes por que perderia
muito tempo, reclama que a quantidade de aulas de História por turma, são
duas por semana, cada uma de 50 minutos, se passasse filmes, com certeza
isso implicaria no cronograma educacional da Escola. Que tem que ser
cumprido.
Referi-me sobre o livro didático que traz algumas imagens que podem
ser trabalhadas, ele me fala que tem algumas boas, mas como não tem livros
suficientes para os alunos fica difícil trabalha-las, e tirar xerox é uma situação
inviável, a escola não nos proporcionas condições de tira-la. Reclama o
professor, que muitas vezes tem que tirar dinheiro do próprio bolso para tirar
xerox das provas dos alunos, fala em tom desanimado.
9
Parâmetros para a educação Básica do Estado Pernambuco. Secretaria de Educação .2013. p. 24
movimento, contradição, um processo de permanente re/construção, um
campo de lutas .(PCNs do Estado de Pernambuco, 2013, p.25)., Com isso
podemos dizer que a História nos ajuda a entender a ação do homem em
sociedade, e a tomarmos posição diante dela, e principalmente nos ensina a
viver.
O único recurso que o professor usa para ministrar sua aula, além do
quadro, é um aparelho de multimídia, e isso quando traz algum documentário
para a sala de aula. Algumas vezes consegue levar os meninos para algum
passeio, com o intuito de fazer uma atividade extra-classe, mais isso acontece
raramente, pois é preciso de transporte, como Escola não tem recursos, temos
que pedir aos alunos, como o aluguel do ônibus é muito caro, os alunos se
queixam do preço do passeio.
Atividades valem de 1 a 10
Prova vale de 1 a 10
Não podemos dizer, que com essa avaliação esses objetivos estejam
sendo construído, já que os alunos estão sempre demonstrando indiferença em
relação ao ensino de História do professor. Segundo Selva Guimarães [...]
ensinar e aprender História constitui um processo construtivo, dinâmico, aberto
e reflexivo. A avaliação é parte integrante desse processo. Não está localizada
no fim, tampouco no início, mas no decorrer, na trajetória.
5- PLANEJAMENTO DE ENSINO
Disciplina: História
Série: 9 ano
Ano: 2016
Números de aulas: 20
Justificativa
Objetivo Geral:
-Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços;
-Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades.
Objetivos específicos:
- Os anos dourados
- Jânio Quadros, um presidente excêntrico.
- O governo João Goulart e o golpe de 1964
- O fim das liberdades democráticas
- O processo de abertura
Avaliação:
A avaliação será feita a partir da participação e desempenho do aluno no
decorrer das aulas., assim como seu comportamento e comprometimento
individual e coletivo com os estudos.
PLANO DE AULA N° 1
Dados de identificação da aula
Turma do 9° Ano
Disciplina de História
Professor(a): Maria Cristina dos Santos
Tema da aula: Os ”anos dourados”
Tempo da aula: 2 horas/aula
Objetivo Geral: - Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um
conhecimento interdisciplinar.
Objetivos específicos:
- Identificar por que esse período é chamado de anos dourados
- Analisar os benefícios e consequência do consumismo de bens na vida da
população
- Analisar as questões sociais e econômicas do mundo e suas influências no
Brasil.
- Conhecer a vida cotidiana e cultural dos brasileiros (Bossa Nova)
Analisar de forma reflexiva e critica a construção e urbanização de Brasília
Conteúdos programáticos:
-“Cinquenta anos em cinco”, slogan de campanha de Juscelino Kubitschek
- Desenvolvimento regional
- O crescimento econômico
- A construção de Brasília
Trabalhamos os conceitos de: Governo populista, migração e candango.
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada
Fazer uma breve sondagem do assunto dado anteriormente.
Apresentar o novo assunto, e qual o objetivo maior da aula.
Procurar saber o que os alunos conhecem do assunto novo
Os alunos puderam conhecer musica da época, assim como, analisar uma
charge de Juscelino, e posteriormente comenta-la. .
Recursos didáticos:
Lápis, quadro, livro didático.
Avaliação:
Analise de uma charge e debate tendo as resposta dos alunos como base.
Bibliografia:
-PROJETO ARARIBÁ. História (9° ano). Componente curricular. Editora
Moderna.
https://www.google.com.br/search?q=charge+de+juscelino+kubitschek&sa=X&
espv=2&biw=1366&bih=662&tbm=isch&tbo=u&source=univ&ved=0ahUKEwja1
e7txK7SAhXBkZAKHfe1D4EQsAQIGQ&dpr=1#imgrc=r7KKtoN_NmuREM:
acessado em 14/10/2016 as 15:00hs
CARVALHO, Leandro. "Governo Juscelino Kubitschek"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiab/juscelino-
kubitschek.htm>. Acesso em 14/10/2016 as 16:00hs
https://www.espacoacademico.com.br/076/76borges.htm acessado em
14/10/2016 as 18:00hs.
https://www.youtube.com/watch?v=_uBYgnrchxA acessado em 14/10/2016 as
19:00hs
PLANO DE AULA N° 2
Dados de identificação da aula
Turma do 9° Ano
Disciplina de História
Professor(a): Maria Cristina dos Santos
Tema da aula: Um presidente excêntrico: Jânio Quadros
Tempo da aula: 2 horas/aula
Objetivo Geral: Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma
multiplicidade de tempos.
Objetivos específicos:
- Entender alianças politicas dentro de um governo para a sua durabilidade
- Analisar aspecto políticos que levaram a renuncia do Presidente Jânio
Quadros, que foi tida como uma “encenação teatral”.
-Identificar em nossos dias, aspectos da politica no Governo de Jânio
Quadros.
- Conhecer como eventos externos (guerra fria) influenciaram na preparação
do golpe militar de 1964.
Conteúdos programáticos:
-Como era a eleição para Presidente e vice Presidente no período.
-Como foi a politica interna e externa de Jânio Quadros
-Como se deu a condução da economia do País.
Trabalhamos o conceito de Guerra fria, capitalismo e comunismo.
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada
Fazer um breve resumo do assunto dado anteriormente.
Apresentar o novo assunto, e qual o objetivo maior da aula.
Procurar saber o que os alunos conhecem do assunto novo
Selecionar os pontos mais importantes desse governo, debatendo com os
alunos semelhanças com outros presidentes e com a atualidade.
Recursos didáticos:
Lápis, quadro, livro didático.
Avaliação:
Será observado participação ativa dos alunos nos debates.
Bibliografia:
-PROJETO ARARIBÁ. História (9° ano). Componente curricular. Editora
Moderna.
PLANO DE AULA N° 3
Dados de identificação da aula
Turma do 9° Ano
Disciplina de História
Professor(a): Maria Cristina dos Santos
Tema da aula: O governo João Goulart e o golpe de 1964
Tempo da aula: 2 horas/aula
Objetivo Geral:
-Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na
região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
espaços.
Objetivos específicos:
- Analisar de forma reflexiva e crítica a posse do presidente João Goulart
- Compreender as principais características do governo de João Goulart
- Entender o contexto mundial e como se deu o Golpe militar de 1964 no
Brasil
- Perceber a influência da Igreja, mídia e da população no Golpe de 1964
Conteúdos programáticos:
- A batalha pela posse de Jango
- Reformas sociais no campo
-As reformas de Base
- O golpe militar
Trabalhamos o conceito de: Golpe, Revolução, Parlamentarismo e
Presidencialismo.
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada
Fazer um breve resumo do assunto dado anteriormente.
Apresentar o novo assunto, e qual o objetivo maior da aula.
Procurar saber o que os alunos conhecem do assunto novo
Mostra aos alunos trechos do comício de João Goulart na central do Brasil e
da Marcha da Família com Deus pela Liberdade fazer uma analise nos dois
eventos
Recursos didáticos: Lápis, quadro, livro didático, aparelho de multimídia.
Avaliação:
Será observada a participação ativa dos alunos nos debates.
Bibliografia:
-PROJETO ARARIBÁ. História (9° ano). Componente curricular. Editora
Moderna.
-https://www.youtube.com/watch?v=1oQ3tbIBu18 acessado em 28/10/2016 as
18:30
https://www.youtube.com/watch?v=dzOENN8WiJY acessado em 28/10;2016
as 20:00hs
PLANO DE AULA N° 4
Dados de identificação da aula
Turma do 9° Ano
Disciplina de História
Professor(a): Maria Cristina dos Santos
Tema da aula: O fim das liberdades democráticas
Tempo da aula: 2 horas/aula
Objetivo Geral:
-Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil
que possibilitem modos de atuação.
Objetivos específicos:
Conteúdos programáticos:
-Um regime apoiado na repressão
-O Governo de castelo Branco
-Os anos de Chumbo
-O governo Médici.
Foram trabalhados com os alunos conceitos de: autoritarismo, Atos
Institucionais (AI), assim como as siglas- CLT, FGTS, Oban e DOI-Codi
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada
Fazer um breve resumo do assunto dado anteriormente.
Apresentar o novo assunto, e qual o objetivo maior da aula.
Procurar saber o que os alunos conhecem do assunto novo
Trabalhou-se com os alunos texto sobre métodos de tortura, músicas
censuradas pela ditadura militar, assim como imagem de presos da época.
Recursos didáticos: Lápis, quadro, livro didático, aparelho de multimídia.
Avaliação:
Será observada a participação ativa dos alunos nos debates e no trato das
fontes trabalhadas. Atividade do livro didático ( pág. 214 da 1° ao 4°questão).
Bibliografia:
-PROJETO ARARIBÁ. História (9° ano). Componente curricular. Editora
Moderna.
-http://jornalggn.com.br/noticia/a-tortura-e-os-mortos-na-ditadura-militar
acessado em 02/11/2016 às 15:00hs.
https://www.youtube.com/watch?v=A_2Gtz-zAzM acessado em 02/11/2016 às
16:00
http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2009/08/analise-critica-da-musica-
pra-nao-dizer.htmlacessado em02/11/2016 as1700
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-
instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=youtube+calice+chico+buarque&*
acessado em 02/11/2016
https://www.google.com.br/search?q=fotos+de+presos+politicos+da+ditadura+
militar&espv=2&biw=1366&bih=662&tbm=isch&imgil=hpKrmBMD9nTJfM%253
A%253B3xgO4rn5iVrgWM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Frevistasera.
info%25252Fpreso-
politico%25252F&source=iu&pf=m&fir=hpKrmBMD9nTJfM%253A%252C3xgO
4rn5iVrgWM%252C_&usg=___5p2QOe-
DfDTonXK4uyxhYvQSVE%3D&ved=0ahUKEwiqss6g6bzSAhVIh5AKHQGBA
wcQyjcIOQ&ei=N6-6WOq6CsiOwgSBgo44#imgrc=_ acessado em 02/11/2016
as 19:00
PLANO DE AULA N° 5
Dados de identificação da aula:
Turma do 9° Ano
Disciplina de História
Professor(a): Maria Cristina dos Santos
Tema da aula: O processo de abertura
Tempo da aula: 2 horas/aula
Objetivo Geral:
--Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades.
Objetivos específicos:
-- Entender como se deu o processo de abertura da democratização no Brasil
durante a ditadura militar.
-Analisar a participação da população nos movimentos sociais.
-Compreender a importância da democracia na vida do individuo como
cidadão
- Comparar as lutas e movimentos sociais do tempo presente com a época da
abertura da democratização.
Conteúdos programáticos:
-Os descaminhos da abertura
-Trabalhadores e estudantes
-A caminho da democracia
-A campanha da diretas
-O governo José Sarney
-Uma nova constituinte
Foi trabalhado o conceito de: constituição e democratização
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada
Fazer um breve resumo do assunto dado anteriormente.
Apresentar o novo assunto, e qual o objetivo maior da aula.
Procurar saber o que os alunos conhecem do assunto novo
Foi levado para sala de aula imagens das diretas já, para que os alunos,
fizessem uma analise apontando diferenças e igualdades com movimentos
realizados na ditadura militar..
Recursos didáticos: Lápis, quadro, livro didático, aparelho de multimídia.
Avaliação:
Será observada a participação ativa dos alunos nos debates
Bibliografia:
-PROJETO ARARIBÁ. História (9° ano). Componente curricular. Editora
Moderna.
http://oglobo.globo.com/brasil/em-imagens-campanha-das-diretas-ja-pelo-pais-
12246722 acessado em 19/11/2016 à 15:00hs
6 - A regência
6.1- A turma
Durante as aulas, percebi que alguns alunos não têm muito interesse
pela disciplina de História e principalmente pela época em que estávamos
estudando, então comecei a questiona-los sobre como seria a vida deles sem a
História, como conseguiriam evitar erros do passado no presente ou repetir
acertos, se não fosse às narrativas históricas, consegui mudar alguns
pensamentos em relação à disciplina, mostrando como ela é importante para o
futuro deles e seu crescimento, e como as escolhas feitas hoje podem impactar
no amanhã. Mais nem todos pensam da mesma forma, e muitos ainda
acreditam que a História não tem muita serventia.
Durante as aulas que trabalhei com musicas vi que eles eram mais
participativos, cantavam juntos e faziam analise das letras, comparações com a
as musicas músicas atuais, mesmo dizendo que as musicas de MC Troia e
eram melhores do que as de Chico Buarque, enfim essas aulas foram de
maiores sucesso e também de maior aproveitamento.
Eu sempre achei que o único meio das pessoas terem uma vida digna
socialmente culturalmente e politicamente, seria através da educação, isso é
inquestionável. Como regente percebi como é grande a necessidade de boas
escolas e bons professores para a construção de uma educação que dê
suporte para que o individuo construa sua própria historia.
Outro fato que dificultava o andamento das aulas é que não existiam
livros suficiente para todos os alunos, assim como as xerox xeróx as quais
trabalhei na sala foram todas tiradas com meus recursos, a escola não
disponibiliza de copiadora para xeroxxeróx, isso fez com que reduzisse o
material trabalhado.
Foi uma experiência única até por que, não pretendo fazer outra
graduação, porém desejo me efetivar na profissão, quero fazer a diferença para
meus alunos, sei que é possível ter escolas e professores bons que busquem
melhorar a qualidade do ensino em nosso país, mas sei também que isso
não será fácil, vai ter muito choro e muita luta.
Por fim só tenho a agradecer aos alunos por terem contribuído com
meu crescimento como docente, me ensinado quais caminhos podemos trilhar
para a melhoria de nossa educação, por que não estamos na escola só para
ensinar ou ser intermediário entre o ensino e aprendizagem, estamos prontos
para aprendendo também..
7- Projeto de intervenção
8- Considerações finais
9- Referências Bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2°edição. São Paulo. Editora Cortez, 2014. p
288.
NOVAIS, Elaine Lopes. "É possível ter autoridade em sala de aula sem ser
autoritário?." Revista Linguagem & Ensino 7.1 (2012): 15-51.
ANEXOS
FOTOS DA INTERVENÇÃO
CHEGA DE SAUDADE ( Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Cálice
Chico Buarque
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
AULA 9°c e d
Como símbolo da campanha usou uma vassoura, pois dizia que ia varrer tudo
que havia de errado no Brasil (principalmente a corrupção).Foi eleito presidente
em 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL
A crise política
O governo de Jânio Quadros perdeu sua base de apoio político e social a partir
do momento em que adotou uma política econômica austera e uma política
externa independente. Na área econômica, o governo se deparou com uma
crise financeira aguda causada por intensa inflação, déficit da balança
comercial e crescimento da dívida externa. O governo adotou medidas
drásticas, restringindo o crédito, congelando os salários e incentivando as
exportações.
Mas foi na área da política externa que o presidente Jânio Quadros acirrou os
ânimos da oposição ao seu governo. Jânio nomeou para o ministério das
Relações Exteriores Afonso Arinos, que se encarregou de alterar radicalmente
os rumos da política externa brasileira. O Brasil começou a se aproximar dos
países socialistas. O governo brasileiro restabeleceu relações diplomáticas
com a União Soviética (URSS).
Independência e isolamento
Política teatral
Jânio Quadros pode ser visto como um dos maiores expoentes do período
populista no Brasil. Sua carreira política meteórica foi sustentada por aparições
públicas apelativas onde sempre fazia questão de se mostrar como um líder
carismático das massas. Em menos de uma década, conseguiu eleger-se
vereador, prefeito, governador e deputado federal pelo Estado de São Paulo.
Em 1960, lançou sua candidatura à presidente prometendo superar as mazelas
deixadas pelo governo JK.
Foi nesse contexto que várias figuras políticas da época organizaram chamada
“Campanha da Legalidade”, em que utilizavam os meios de comunicação para
obter apoio à posse de João Goulart. Entre outros políticos destacamos Leonel
Brizola, cunhado do vice-presidente, que participou efetivamente do
movimento. Paralelamente, sabendo das pressões que o cercavam, Jango
estendeu sua viagem realizando uma visita estratégica aos EUA, como sinal de
sua proximidade ao bloco capitalista.
A instalação do parlamentarismo fez com que João Goulart não tivesse meios
para aprovar suas propostas políticas. Mesmo assim, elaborou um plano de
governo voltado para três pontos fundamentais: o desenvolvimento econômico,
o combate à inflação e a diminuição do déficit público. No entanto, o regime
parlamentarista impedia que as questões nacionais fossem resolvidas por meio
de uma consistente coalizão política.
Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi o nome comum de uma série
de manifestações públicas ocorridas entre 19 de março e 8 de junho de 1964[1]
no Brasil em resposta a uma suposta ameaça comunista representada pelo
discurso em comício realizado pelo então presidente João Goulart em 13 de
março daquele mesmo ano.[2][3]
O Comício
O evento, que estava sendo anunciado pelo governo desde janeiro de 1964,
reuniu cerca de 200 mil pessoas e foi transmitido ao vivo por rádio e TV para
todo o país. Por volta das 14h daquele dia 13 de março, cerca de 5 mil pessoas
já se concentravam para o comício do presidente João Goulart na Praça
Cristiano Ottoni, Rio de Janeiro, nas imediações da Central do Brasil e do
Ministério da Guerra.
Para isso, Jango contava com as forças que apoiavam as reformas; o CGT o
PCB (Partido Comunista Brasileiro e a Frente de Mobilização Popular (FMP),
formando a Frente Única de Mobilização.
OS ANOS DOURADO JUSCELINO KUBITSCHEK.(PSD)
Com Juscelino Kubitschek, o interior do Brasil passou a ser visto como espaço
de possibilidades, como parte integrante da civilização brasileira.
Referendo
Plebiscito
Plebiscito é uma manifestação popular expressa através de voto,
próprio para a solução de algum assunto de interesse político ou
social. Foi inicialmente concebido como um instrumento para o
exercício da democracia direta, e sua origem remonta à Lex Hortensia
(287 a.C.). A finalidade do plebiscito é a legitimação política, ou seja,
através deste é pedida a ratificação da confiança da população numa
determinada atuação política do governo.
REFERENCIAS:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-janio-
quadros-1961-mandato-polemico-de-sete-meses.htm
DE JUSCELINO KUBITSCHEK
ALUNO:____________________________________________TURMA:______
AI- 01
AI-02 27/10/1965
- reforma administrativa
AI-05 13/12/1968
- cassar mandatos,
- propaganda patriótica
O PROCESSO DE ABERTURA
Os descaminhos da abertura
- 1974 - O então presidente o general Ernesto Geisel assumi o poder, sua
principal missão era: Conduzir o retorno a democracia.
- Descontentamento com as torturas e assassinatos políticos (povo, igreja,
políticos, etc)
- 1974 Nas eleições parlamentares, a oposição teve importante vitória, das 22
cadeiras de senadores 16 ficou com o MDB. Obs. Eleições diretas só para:
vereadores, deputados, senadores e algumas prefeituras.
- 1975 - Militares contrários a abertura politica reagiram, assassinaram o
jornalista Vladimir Herzog, nas dependências do DOI-CODI em são Paulo
-1976 Lei falcão, proibia a livre propaganda politica no radio e na televisão, os
partidos só poderiam apresentar o numero e o nome. Apesar da medida nesse
ano a oposição teve grande vitória nos municípios.
Investimento de infraestrutura
- Na década de 1970 Os militares procuram garantir a autossuficiência do
Brasil na produção de petróleo, aço, equipamento industriais e geração de
energia elétrica.
-Investiu-se na Eletrobras e na Petrobras e criou-se a Embratel. Os
investimentos para essas obras foram adquiridos através de empréstimos
contraídos com o exterior.
- Uma crise internacional gerada pelo aumento do preço do petróleo, elevou a
taxas de juros praticadas nos países credores multiplicando a divida externa
brasileira.
Trabalhadores e estudantes
Já aproximando o final da década de 1970 crescia o números de sindicatos de
trabalhadores urbanos ( principalmente na região do ABC paulista), o sindicato
dos metalúrgicos da indústria automobilística em São Bernardo do Campo. Em
1978 e 1979 aumenta o numero de greves por percas salariais. Destacamos
nesse contexto a figura do presidente do sindicato Luiz Inácio da Silva
conhecido como Lula.
Os estudantes também entraram na luta pela democracia, os movimentos
estudantil ressurgi com toda força, concentrado na PUC, na USP e na
Unicamp. Eles também participaram nas greves dos trabalhadores do ABC em
1978.
A caminho da democracia
-Endividamento externo e alta inflação torna cada vez mais difícil a manutenção
da ditadura
1979 o então presidente João Batista de Figueredo que sucedeu ao general
Ernesto Geisel, decreta a lei da anistia, que permitiu o retorno dos exilados
políticos ao Brasil, essa Lei foi estendida também aos torturadores contra
presos políticos.
- Nova lei eleitoral traz de volta o pluripartidarismo:
ARENA- passa a ser Partido Democrático Social (PDS)
MDB- passa a ser o Partido do Movimento Democrático brasileiro (PMDB)
Criação de novos partidos:
PDT-Partido Democratico Trabalhista
PT- Partido dos trabalhadores
PP- Partido popular entre outros.
1982 - primeira eleição direta para Governadores, a oposição venceu em 10
estados brasileiro
Campanha das diretas
1983- o desejo da população era que as eleições para presidente fosse diretas,
ciente disso o PT organiza a primeira manifestação pelas eleições diretas, esse
movimento ficou conhecido como “Diretas já”.
- Manifestação que teve grande repercussão em São Paulo (governado por
Franco Motoro(PMDB) e Rio de Janeiro (Governado por Leonel Brizola(PDT)
-1984 em São Paulo grande comício pelas diretas já, que teve mais de 1
milhão de pessoas.
- A lei pela eleição direta para presidente não passou pelo congresso, ficou
faltando 22 votos para que a ementa fosse aprovada, com isso vai a esperança
do povo reverter o quadro econômico e social do Brasil.
1985- a eleição para presidente da republica ainda foi decidida pelo colégio
eleitoral, concorria pelo PDS Paulo Maluf. Pela aliança do PMDB com
PFL(esse criado pela dissidência do PDS) apresentaram Tancredo Neves e
seu vice José Sarney;
1985- depois de 21 anos os militares se retiram da cena politica do Brasil e
Tancredo Neves se torna o presidente da republica, o mesmo não chega a
tomar posse, foi acometido de uma doença até hoje não esclarecida. Faleceu
em 21 de abril de 1985
O Governo José Sarney
-1986 lançou o plano cruzado- previa o congelamento dos preços e dos
alugueis; reajustes dos salários mínimos, reajustes automáticos sempre que a
inflação atingisse 20%
- Com preços congelados, e ganhos reais nos salários, houve um aumento de
consumo, com isso falta produtos para o consumo, isso faz com que os
industriais e os comerciantes começaram a violar o congelamento, cobrando
valores acima da tabela e provocando o retorno da inflação. Ao final do
governo Sarney, os preços eram reajustados em 85%.
Uma nova Constituinte
Quanto mais tempo durava o regime militar, mais pessoas faziam oposição às
atrocidades por ele cometidas. Estudantes, padres, intelectuais e vários setores
da sociedade passaram a contestar o regime. Aumentava a contestação, a
resposta era a intensificação da tortura, conseqüentemente, a sofisticação dos
métodos ocasionava um grande número de mortos.
Métodos científicos de tortura foram desenvolvidos. Monstros torturadores
escreveriam o seu nome em letras gigantes nas páginas pungentes da história
do Brasil. Nomes como o de Sérgio Fleury, uma espécie de Torqueimada da
ditadura militar. Fleury levou a tortura para as celas do DOPS de São Paulo,
situado na Luz, no prédio que é hoje a Pinacoteca do Estado. Outro lugar de
tortura em São Paulo era o DOI-CODI do Paraíso, conhecido como a Casa da
Vovó. Os prisioneiros chegavam às mãos de Fleury e dos seus homens já
espancados e feridos, sangrando e muitos vezes, já agonizantes. Ali eram
pendurados no pau-de-arara, recebendo descargas elétricas. Furadeiras
elétricas eram usadas para perfurar corpos, navalhas rasgavam a carne,
cigarros queimavam órgãos genitais, mulheres sofriam abusos sexuais. Socos,
pontapés, afogamentos, eram complementos às torturas, que ficavam cada vez
mais elaboradas.