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Exercícios Resolvidos Físico Química
Exercícios Resolvidos Físico Química
01 - Sujeitando-se um mol de um gás ideal, Cv = 12.47 J/K mol, a várias mudanças de estado,
qual será a variação de temperatura em cada caso?
a) Perda de 512 J de calor; destruição de 134 J de trabalho.
b) Absorção de 500 J de calor; produção de 500 J de trabalho.
c) Sem escoamento de calor; destruição de 126 J de trabalho.
Resolução
02- Numa dada mudança de estado são destruídos 44 J de trabalho e a energia interna aumenta
de 170 J.Qual é a capacidade calorífica do sistema, se a temperatura deste aumentou de 10 K.
Resolução
∆E = Q − W = 170 = Q − (−44)
170 = 𝑄 + 44 𝑑𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑄 = 170 − 44 = 126𝐽
𝐶𝑣 = 𝑄/∆𝑇 donde Cv = 126 / 10 = 12,6 J/ K
03- Três moles de um gás ideal expandem-se, isotermicamente, contra uma pressão oposta de
100 kPa, de 20 para 60 dm3. Calcule Q,W ,∆E e ∆H.
Resolução
04- Três moles de um gás ideal a 27°C expandem-se isotérmica e reversívelmente de 20 para
60 dm3.Calcule Q, W, ∆E e ∆H.
Resolução
𝑉2 60
𝑊 = 𝑛𝑅𝑇𝑙𝑛 = 3 × 8,314 × 300𝑙𝑛 = 8220𝐽
𝑉1 20
∆𝐸 = 𝑄 − 𝑊 ∆𝐸 = 0 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑄 = 𝑊 = 8220𝐽
Em processos isotérmicos a temperatura é constante e temos ∆E = 0 e ∆H = 0
05-Três moles de um gás ideal são comprimidos isotermicamente de 60 para 20 litros,
usando-se uma pressão constante de 5 atm. Calcule Q, W, ∆E e ∆H
Resolução
𝑊 = 𝑃𝑜𝑝(𝑉2 − 𝑉1 ) = 5 × 105 (20 × 10−3 − 60 × 10−3 ) = −20000𝐽
Como o processo é isotérmico , a temperatura permanece constante ,temos ∆E = 0 e ∆H = 0
Q = W = - 20000J
06-Deduza uma equação para o trabalho produzido numa expansão isotérmica e reversível de
V1 para V2 de um gás cuja equação de estado é:
1
𝑃𝑉 = 𝑅𝑇 + (𝑏𝑅𝑇 − 𝑎) ( )
𝑉
Resolução
𝑅𝑇 1
𝑃= + (𝑏𝑅𝑇 − 𝑎) ( 2 )
𝑉 𝑉
𝑉2 𝑉2
𝑅𝑇 1
𝑊 = ∫ 𝑃𝑑𝑉 = ∫ 𝑑𝑉 + (𝑏𝑅𝑇 − 𝑎) ( 2 ) 𝑑𝑉
𝑉1 𝑉1 𝑉 𝑉
𝑉2 𝑉2
𝑑𝑉 1
𝑊 = 𝑅𝑇 ∫ + (𝑏𝑅𝑇 − 𝑎) ∫ 2
𝑑𝑉
𝑉1 𝑉 𝑉1 𝑉
𝑉2 1 1
𝑊 = 𝑅𝑇𝑙𝑛 + (𝑏𝑅𝑇 − 𝑎) [ − ]
𝑉1 𝑉1 𝑉2
07- Um mol de um gás de van der Waals a 300 K expande-se isotérmica e reversivelmente
de 20 cm3 para 60 dm3 (a = 0,556 m6Pa mol-2 b = 0,064 dm3/mol). Para o gás de van der
Waals
𝜕𝐸 𝑎
(𝜕𝑉) = 𝑉 2
𝑇
𝑉2 𝑉2
𝑑𝑉 𝑑𝑉
𝑊 = 𝑅𝑇 ∫ −𝑎∫ 2
𝑉1 (𝑉 − 𝑏) 𝑉1 𝑉
𝑉2 − 𝑏 1 1
𝑊 = 𝑅𝑇𝑙𝑛 −𝑎[ − ]
𝑉1 − 𝑏 𝑉1 𝑉2
60 − 0,064 1 1
𝑊 = 8,314 × 300𝑙𝑛 − 0,556 [ −3
− ] = 2727𝐽
20 − 0,064 60 × 10 20 × 10−3
𝜕𝐸 𝑎
( ) = 2
𝜕𝑉 𝑇 𝑉
𝑉2
𝑎 𝑎 1 1
𝑑𝐸 = 2 𝑑𝑉 𝑑𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆𝐸 = ∫ 2
𝑑𝑉 = 𝑎 [ − ]
𝑉 𝑉1 𝑉 𝑉1 𝑉2
1 1
∆𝐸 = 0,556 [ −3
− ] = 18,5𝐽/𝑚𝑜𝑙
60 × 10 20 × 10−3
Cálculo do valor de ∆H
𝑅𝑇 𝑎 𝑅𝑇 𝑎
𝑃= − 2 𝑑𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑃1 = − 2
(𝑉 − 𝑏) 𝑉 (𝑉1 − 𝑏) 𝑉1
∆𝐻 = ∆𝐸 + ∆(𝑃𝑉)
5 −3
∆𝐻 = 18,5 + (4,16 × 10 × 60 × 10 − 1,25 × 105 × 20 × 10−3 )
𝑉2 𝑉2
𝐶 𝑑𝑉
𝑊=∫ 𝑛
𝑑𝑉 = 𝐶 ∫ 𝑛
𝑉1 𝑉 𝑉1 𝑉
𝑉21−𝑛 𝑉11−𝑛
=𝐶[ − ] (𝑒𝑞 01)
1−𝑛 1−𝑛
1 1
𝑊= [𝑃2 𝑉2 − 𝑃1 𝑉1 ] = [𝑅𝑇2 − 𝑅𝑇1 ]
1−𝑛 1−𝑛
1
𝑊= [8,314 × 200 − 8,314 × 300] = 831,4𝐽/𝑚𝑜𝑙
1−2
.
200
∆𝐻 = (1882,5) = 20916,6𝐽
18
∆𝐻 = 𝑄𝑃 = 20916,6𝐽
13-Um mol de um gás ideal é comprimido adiabaticamente num único estágio com uma
pressão oposta constante e igual a 1,00 MPa. Inicialmente o gás está a 27°C e 0,100 MPa
de pressão; a pressão final é 1,00 MPa. Calcule a temperatura final do gás, Q, W, ∆E e ∆H.
Dado Cv = 3R/2
Resolução
∆𝐸 = 𝑄 − 𝑊 𝑄=0
∆𝐸 = −𝑊
𝑅𝑇2 𝑅𝑇1
𝐶𝑣(𝑇2 − 𝑇1 ) = −𝑃2 ( − )
𝑃2 𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 − 𝐶𝑣𝑇1 = −𝑅𝑇2 +
𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 + 𝑅𝑇2 = 𝐶𝑣𝑇1 +
𝑃1
𝑅𝑃2
𝑇2 (𝐶𝑣 + 𝑅) = 𝑇1 (𝐶𝑣 + )
𝑃1
𝑇1 𝑅𝑃2
𝑇2 = (𝐶𝑣 + )
(𝐶𝑣 + 𝑅) 𝑃1
300 8,314 × 1
𝑇2 = (12,47 + ) = 1380𝐾
12,47 + 8,314 0,1
𝑊 = −∆𝐸 = −1346,7𝐽/𝑚𝑜𝑙
∆𝐻 = 22446𝐽/𝑚𝑜𝑙
14- Um mol de um gás ideal a 27°C e 0,100 MPa é comprimido adiabática e reversivelmente
a uma pressão final de 1,00 MPa. Calcule a temperatura final, Q, W, ∆E e ∆H
Resolução
𝛾−1
𝑇1 𝑃1 𝛾 300 0,1 0,40
=( ) = =( )
𝑇2 𝑃2 𝑇2 1
𝑇1 𝑇1 300
= 0,398 𝑑𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇2 = =
𝑇2 0,398 0,398
= 753,76𝐾
𝑄=0
∆𝐸 = 𝐶𝑣(𝑇2 − 𝑇1 ) = 12,47(753,76 − 300) = 5658,3𝐽/𝑚𝑜𝑙
∆𝐸 = −𝑊 𝑜𝑢 𝑤 = −∆𝐸 = −5658,3𝐽/𝑚𝑜𝑙
∆𝐸 = −𝑊
16- O pneu de um automóvel contém ar à pressão total de 320 kPa e está a 20°C.
Removendo a válvula deixa-se o ar expandir adiabaticamente contra uma pressão externa
constante de 100 kPa até que as pressões dentro e fora do pneu se igualem. A capacidade
calorífica molar do ar é Cv = 5R/2 e pode ser considerado como um gás ideal. Calcule a
temperatura final do gás no pneu, Q, W ,∆E e ∆H para 1 mol do gás no pneu.
Resolução
∆𝐸 = 𝑄 − 𝑊 𝑄=0
∆𝐸 = −𝑊
𝑅𝑇2 𝑅𝑇1
𝐶𝑣(𝑇2 − 𝑇1 ) = −𝑃2 ( − )
𝑃2 𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 − 𝐶𝑣𝑇1 = −𝑅𝑇2 +
𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 + 𝑅𝑇2 = 𝐶𝑣𝑇1 +
𝑃1
𝑅𝑃2
𝑇2 (𝐶𝑣 + 𝑅) = 𝑇1 (𝐶𝑣 + )
𝑃1
𝑇1 𝑅𝑃2
𝑇2 = (𝐶𝑣 + )
(𝐶𝑣 + 𝑅) 𝑃1
𝑇2 = 235,43𝐾
∆𝐸 = 𝑄 − 𝑊 𝑄=0
∆𝐸 = −𝑊
𝑅𝑇2 𝑅𝑇1
𝐶𝑣(𝑇2 − 𝑇1 ) = −𝑃2 ( − )
𝑃2 𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 − 𝐶𝑣𝑇1 = −𝑅𝑇2 +
𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 + 𝑅𝑇2 = 𝐶𝑣𝑇1 +
𝑃1
𝑅𝑃2
𝑇2 (𝐶𝑣 + 𝑅) = 𝑇1 (𝐶𝑣 + )
𝑃1
𝑇1 𝑅𝑃2
𝑇2 = (𝐶𝑣 + )
(𝐶𝑣 + 𝑅) 𝑃1
𝑇2 = 271,2 𝐾
𝑇1 𝑃1 271,2 101,9
= 𝑑𝑜𝑛𝑑𝑒 =
𝑇2 𝑃2 294 𝑃2
𝑃2 = 110,46𝑘𝑃𝑎
18 - Comprime-se adiabaticamente um mol de um gás ideal, que possui Cv =5R/2 e
está inicialmente a 25°C e 100 kPa, usando-se uma pressão constante igual à
pressão final, até que a temperatura do gás atinja
25°C. Calcule a pressão final, Q, W, ∆E e ∆H para esta transformação.
Resolução
∆𝐸 = 𝑄 − 𝑊 𝑄=0
∆𝐸 = −𝑊
𝑅𝑇2 𝑅𝑇1
𝐶𝑣(𝑇2 − 𝑇1 ) = −𝑃2 ( − )
𝑃2 𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 − 𝐶𝑣𝑇1 = −𝑅𝑇2 +
𝑃1
𝑅𝑇1 𝑃2
𝐶𝑣𝑇2 + 𝑅𝑇2 = 𝐶𝑣𝑇1 +
𝑃1
𝑅𝑃2
𝑇2 (𝐶𝑣 + 𝑅) = 𝑇1 (𝐶𝑣 + )
𝑃1
𝑇1 𝑅𝑃2
𝑇2 = (𝐶𝑣 + )
(𝐶𝑣 + 𝑅) 𝑃1
298 8,314 × 𝑃2
598 = (20,78 + )
20,78 + 8,314 100
8,314 × 𝑃2
598 = 10,24 (20,78 + )
100
598=212,78+0,851𝑃2
𝑃2 = 452,66 𝑘𝑃𝑎
𝑊 = −∆𝐸 = −6234𝐽/𝑚𝑜𝑙
∆𝐸 = 0 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑊 = 𝑄 = 1688,5𝐽/𝑚𝑜𝑙
∆𝐻 = 0
21 -Um gás ideal sofre uma expansão num único estágio contra uma pressão de
oposição constante de T, p1,V1 para T,p2, V2. Qual a maior massa M que poderá ser
levantada de uma altura h nesta expansão?
Resolução
𝑊 = 𝑃𝑜𝑝(𝑉2 − 𝑉1 )
𝑅𝑇 𝑅𝑇
𝑊 = 𝑃𝑜𝑝 ( − ) 𝑃𝑜𝑝 = 𝑃2
𝑃2 𝑃1
𝑅𝑇 𝑅𝑇
𝑊 = 𝑃2 ( − )
𝑃2 𝑃1
𝑃2
𝑊 = (𝑅𝑇 − 𝑅𝑇 )
𝑃1
𝑃2
𝑊 = 𝑅𝑇 (1 − ) 𝑒𝑞 1
𝑃1
𝑊 = 𝑀𝑔ℎ 𝑒𝑞 2
𝑃2
𝑀𝑔ℎ = 𝑅𝑇 (1 − )
𝑃1
𝑅𝑇 𝑃2
𝑀= (1 − )
ℎ𝑔 𝑃1
22 – O coeficiente Joule-Thomson para um gás de Van Der Waals está dado por :
2𝑎
[( ) − 𝑏]
𝜇𝐽,𝑇 = 𝑅𝑇
𝐶𝑝
Calcule ∆H para a compressão isotérmica a300K de 1 mol de N2 desde 1 até 500 atm.
Dado: a = 0,136 m6.Pa / mol2 b = 0,0391 dm3 / mol
Resolução
𝜕𝐻
( ) = −𝐶𝑝𝜇𝐽.𝑇
𝜕𝑃 𝑇
2𝑎
𝜕𝐻 [(𝑅𝑇) − 𝑏]
( ) = −𝐶𝑝
𝜕𝑃 𝑇 𝐶𝑝
𝜕𝐻 2𝑎
( ) = − [( ) − 𝑏]
𝜕𝑃 𝑇 𝑅𝑇
Integrando no intervalo de P1 a P2
𝑃2
2𝑎
∆𝐻 = − [( ) − 𝑏] ∫ 𝑑𝑃
𝑅𝑇 𝑃1
2𝑎
∆𝐻 = [− ( ) + 𝑏] (𝑃2 − 𝑃1 )
𝑅𝑇
−2 × 0,136
∆𝐻 = ( + 0,0391 × 10−3 ) (500 × 105 − 1 × 105 )
8,314 × 300
23 – A temperatura de ebulição do Nitrogênio é -1960C e Cp= 20,785J/K.mol.As constantes
de Van Der Waals e o coeficiente Joule-Thomson são dados a seguir:
2𝑎
[(𝑅𝑇) − 𝑏]
𝜇𝐽,𝑇 =
𝐶𝑝
: a = 0,136 m6.Pa / mol2 b = 0,0391 dm3 / mol
Qual devera ser a pressão inicial do Nitrogenio se desejarmos uma queda de temperatura
numa expansão Joule – Thomson de 250C até o seu ponto de ebulição?
Resolução
2𝑎
∂T [(𝑅𝑇) − 𝑏]
( ) = 𝜇𝑗,𝑇 =
∂P H 𝐶𝑝
Substituindo os valores:
∂T 2 × 0,136
( ) =( − 0,0391 × 10−3 ) /20,785
∂P H 8,314 × 𝑇
∂T 1,574 × 10−3
( ) = − 1,88 × 10−3
∂P H 𝑇
1,574 × 10−3
𝑑𝑇 = ( − 1,88 × 10−3 ) 𝑑𝑃
𝑇
𝑇
𝑑𝑇 = 𝑑𝑃
1,574 × 10−3 − 1,88 × 10−3 𝑇
𝑇2 𝑃2
𝑇
∫ 𝑑𝑇 = ∫ 𝑑𝑃
𝑇1 1,574 × 10−3 − 1,88 × 10−3 𝑃1
∆𝑃 = 𝑃2 − 𝑃1
24 – Sendo dado :
Composto ∆H0F Kcal / mol
H2O(L) -68,3174
H2O(g) -57,7979
Calcule:
a) Calor de vaporização da água a 250C
b) Trabalho produzido pela vaporização de 1 mol de água a 250C e sob pressão constante de 1 atm
c) ∆E de vaporização da água a 25 C
0
𝑊 = 𝑃(𝑉𝑔𝑎𝑠 − 𝑉𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 ) . Porem, Vgás ≫ Vliquido e a equação pode ser escrita como:
𝑊 = 𝑃𝑉𝑔á𝑠 . O volume do gás pode ser calculado supondo-se que o vapor de água se
comporta como um gás ideal.
𝑛𝑅𝑇 1 × 0,082 × 298
𝑉𝑔á𝑠 = = = 24,449 𝐿
𝑃 1
𝑊 = 1 × (24,448) 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿
𝑐𝑎𝑙
𝑊 = 1 × (24,448) 𝑎𝑡𝑚 × 𝐿 × 24,218 . 𝑎𝑡𝑚 = 592 𝑐𝑎𝑙/𝑚𝑜𝑙
𝐿
d) Usaremos a equação:
T2
∆HT0 = ∆H10 + ∫ ∆CpdT
T1
(8,025 − 17,996)
∆𝐻273 = 10,5195 + (373 − 298) = 9,771 𝐾𝑐𝑎𝑙/𝑚𝑜𝑙
1000
𝑑𝑇 = 0,366𝑑𝑃
𝑇2 𝑃2
∫ 𝑑𝑇 = 0,366 ∫ 𝑑𝑃
𝑇1 𝑃1
𝑇2 1
∫ 𝑑𝑇 = 0,366 ∫ 𝑑𝑃
273 20
𝑇 = 266 𝐾 𝑜𝑢 − 6,950 𝐶
𝐶𝑣𝑑𝑇 + 𝐾𝑇𝑑𝑉 = 0
𝐶𝑣𝑑𝑇 = −𝐾𝑇𝑑𝑉
𝐶𝑣𝑑𝑇
= −𝐾𝑑𝑉
𝑇
𝑇2 𝑉2
𝑑𝑇
∫ 𝐶𝑣 = ∫ 𝐾𝑑𝑉
𝑇1 𝑇 𝑉1
𝑇2
𝐶𝑣𝑙𝑛 = 𝐾(𝑉2 − 𝑉1 )
𝑇1