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Avaliando Propriedades
Sumário
►Demonstar entendimento de conceitos
chave . . . incluindo fase e substância
pura, princípio de estado para sistemas
compressíveis simples, superfície p-v-T,
temperatura de saturação e pressão de
saturação, mistura líquido-vapor bifásica,
título, entalpia e calores específicos.
►Aplicar o balanço de energia para sistema
fechado com dados de propriedades.
Sumário, cont.
►Esboçar diagramas T-v, p-v e de fase e
localizar estados nesses diagramas.
►Recuperar dados de propriedades das
tabelas.
►Aplicar o modelo de gás ideal para
análise termodinâmica, incluindo
determinar quando o uso do modelo é
garantido.
Fase
►Uma quantidade de matéria que é homogênea
por completo em composição química e
estrutura física.
►Homogeneidade em estrutura física significa
que a matéria é toda sólida ou toda líquida ou
toda vapor (gás).
►Exemplos:
►O ar atmosférico está numa fase gasosa consistindo
de uma mistura de diferentes gases.
►Água com cubos de gelo contém duas fases de água:
liquido e sólido.
►Uma mistura de vinagre e azeite contém duas fases
líquidas diferentes.
Substância Pura
►Substância que é uniforme e invariável em
composição química.
►Uma substância pura pode existir em mais
de uma fase, mas sua composição química
deve ser a mesma em cada fase.
►Exemplos:
►Água com cubos de gelo pode ser considerada
uma substância pura porque cada fase tem a
mesma composição.
►Uma mistura combustível-ar no cilindro de um
motor de automóvel pode ser considerada uma
substância pura até que a ignição ocorra.
Princípio de Estado para
Sistemas Compressíveis Simples
►Sistemas de substâncias puras encontradas
normalmente são chamadas sistemas compressíveis
simples. Estas substâncias incluem as apresentadas
nas tabelas de propriedades.
►O estado intensivo de um sistema compressível
simples em equilíbrio é descrito por suas
propriedades intensivas, incluindo temperatura,
pressão, volume específico, massa específica,
energia interna específica e entalpia específica.
►Propriedades como velocidade e elevação são
excluídas porque seus valores dependem de escolhas
arbitrárias de referenciais, como valores nulos na
superfície da Terra. Para o princípio de estado, essas
propriedades não são relevantes.
Princípio de Estado para
Sistemas Compressíveis Simples
►Nem todas as propriedades intensivas
relevantes são independentes.
►Algumas são relacionadas por definições – por
exemplo, massa específica é 1/v e entalpia
específica é u + pv.
►Outras são relacionadas através de
expressões desenvolvidas a partir de dados
experimentais.
►Algumas propriedades intensivas podem ser
independentes em fase única, mas se tornam
dependentes quando há mais de uma fase
presente.
Princípio de Estado para
Sistemas Compressíveis Simples
►Para um sistema compressível simples,
valores para quaisquer duas propriedades
intensivas independentes determinam os
valores de todas as outras propriedades
intensivas. Este é o princípio de estado para
sistemas compressíveis simples.
►Dentre as alternativas de pares de
propriedades intensivas independentes, (T, v) e
(p, v) são geralmente convenientes. Será
mostrado que temperatura e pressão nem
sempre são um conjunto independente.
Superfície p-v-T
►Para sistemas puros e compressíveis
simples, a pressão pode ser
determinada como uma função da
temperatura e do volume específico:
p = p(T, v)
O gráfico dessa relação para a água
é indicada pela superfície p-v-T
mostrada ao lado.
►Regiões de fase única na superfície
incluem sólido, líquido e vapor.
►Regiões bifásicas estão localizadas entre regiões de
fase única, onde duas fases existem em equilíbrio:
líquido-vapor, sólido-vapor e sólido-líquido.
Superfície p-v-T
►A região com forma de sino composta
de estados bifásicos líquido-vapor é
chamada domo de vapor.
►Um estado no qual uma mudança de
fase começa ou termina é chamado
estado de saturação. As linhas que
contornam o domo de vapor são
chamadas linhas de líquido saturado e
vapor saturado.
►No topo do domo, onde as linhas de líquido saturado e
vapor saturado se encontram, é o ponto crítico.
►Temperatura crítica (Tc) é a temperatura máxima na qual
as fases liquida e vapor podem coexistir em equilíbrio.
►Pressão crítica (pc) é a pressão no ponto crítico.
Projeções da Superfície p-v-T
►A projeção da superfície p-v-T
no plano pressão-temperatura
é um diagrama de fase.
►Temperatura de saturação
designa a temperatura na qual
uma mudança de fase ocorre a
uma dada pressão.
►Pressão de saturação designa
a pressão na qual uma
mudança de fase ocorre a uma
dada temperatura.
►Dentro das regiões bifásicas pressão e temperatura
não são independentes.
Projeções da Superfície p-v-T
●
l
Líquido Saturado
►Como o sistema é aquecido a pressão constante, a
temperatura aumenta consideravelmente enquanto
que o volume específico aumenta ligeiramente.
►Em algum instante, o sistema é levado ao estado
representado por f (evidenciado pelo ponto azul).
►Este é o estado de líquido saturado correspondente
à pressão especificada.
f
●
Mistura Bifásica Líquido-Vapor
► Quando o sistema está no estado de líquido saturado,
transferência de calor adicional à pressão constante resulta na
formação de vapor sem variação de temperatura, mas com um
considerável aumento no volume específico como mostrado
pelo movimento do ponto azul.
► Com aquecimento adicional a pressão constante, mais vapor é
formado e o volume específico aumenta mais ainda como
mostrado pelo movimento adicional do ponto azul.
► Nestes
estados, o
sistema agora
consiste de
uma mistura
bifásica ●f ●
líquido-vapor.
Mistura Bifásica Líquido-Vapor
►Quando uma mistura de líquido e vapor existe em
equilíbrio, a fase líquida é um líquido saturado e a fase
vapor é um vapor saturado.
►Para uma mistura bifásica líquido-vapor, a razão da
massa de vapor presente pela massa total da mistura é
o seu título, x. mvapor
x
►O valor do título mliquid mvapor
varia entre 0 e 1.
►Em estados de
líquido saturado, x
= 0.
●
Vapor Saturado
►Se o sistema for aquecido ainda mais até a última
partícula de líquido vaporizar, ele é levado ao estado
de vapor saturado.
►Esse estado é representado por g (evidenciado pelo
ponto azul).
►Em estados de vapor saturado, x = 1.
●
g
Vapor Superaquecido
► Quando o sistema está no estado de vapor saturado, mais
aquecimento a pressão constante resulta em aumento na
temperatura e no volume específico.
► Esse estado é representado por s (evidenciado pelo ponto
azul).
► Estados de vapor como esse, onde a temperatura é maior que
a temperatura de saturação correspondente à pressão no
estado, são chamados estados de vapor superaquecido.
●
Tabelas de Vapor
►Tabelas de propriedades para diferentes
substâncias são frequentemente organizadas
no mesmo formato geral. As tabelas para a
água, chamadas tabelas de vapor, fornecem
um exemplo desse formato.
►Há tabelas para a água como vapor
superaquecido.
►Há tabelas para a água como líquido comprimido.
►Há tabelas para mistura bifásica líquido-vapor de
água.
Regiões de Fase Única
► Como pressão e temperatura são
propriedades independentes nas
regiões de líquido e vapor em fase
única, elas podem ser usadas
para fixar o estado nessas
regiões.
► As tabelas de vapor d’água
superaquecido e água líquida
comprimida fornecem algumas
propriedades como funções da
pressão e da temperatura, como
considerado a seguir.
Regiões de Fase Única
Propriedades tabuladas incluem
► Temperatura (T)
► Pressão (p)
► Volume específico (v)
► Energia interna específica (u)
► Entalpia específica (h), a qual é uma
soma de termos que aparecem com
frequência na análise termodinâmica:
h = u + pv
Entalpia é uma propriedade porque é definida em termos de
propriedades; Seu significado físico será discutido posteriormente.
► Entropia específica (s), uma propriedade intensiva que
também será discutida posteriormente.
Regiões de Fase Única
►Exemplo: Propriedades associadas com vapor
d’água superaquecido a 10 MPa e 400oC são
encontradas na respectiva tabela.
►v = 0,02641 m3/kg ►h = 3096,5 kJ/kg
►u = 2832,4 kJ/kg ►s = 6,2120 kJ/kg∙K
T v u h s v u h s
C
o
m /kg
3
kJ/kg kJ/kg kJ/kg∙K m /kg
3
kJ/kg kJ/kg kJ/kg∙K
T v u h s
C
o
m /kg
3
kJ/kg kJ/kg kJ/kg∙K
u h cp
cv cp k
T v T p cv
Os símbolos pc e Tc denotam a
temperatura e a pressão no ponto
crítico para o gás particular sob
consideração. Esses valores são
obtidos por tabelas.
Carta de Compressibilidade Generalizada
► Quando p, pc, T, Tc, v , e R são aplicados com unidades consistentes,
Z, pR, and TR são valores numéricos adimensionais.
► Exemplo: Para ar a 200 K, 132 bar, TR = 200 K/133 K = 1.5, pR = 132
bar/37.7 bar = 3.5 onde Tc e pc são extraídos da tabela. Com esses
valores de TR, pR, a carta de compressibilidade generalizada retorna
Z = 0.8.
► Com v = Mv, uma forma
alternativa do fator de
compressibilidade é
pv
Z=
RT
onde
R
R=
M
Estudando a Carta de
Compressibilidade Generalizada
► As linhas sólidas marcadas com valores de TR representam o
melhor ajuste aos dados experimentais. Para os 10 gases
diferentes representados, há pouco desvio entre os dados e as
linhas.
► Ao menor valor de
temperatura reduzida
mostrado, TR = 1,0, o fator
de compressibilidade
varia entre 0,2 and 1,0.
Menor variação é
observada quando TR tem
valores altos.
Estudando a Carta de
Compressibilidade Generalizada
► Para cada valor de TR, o fator de compressibilidade se
aproxima de 1,0 quando pR se aproxima de zero.
Estudando a Carta de
Compressibilidade Generalizada
► Valores baixos de pR, onde Z ≈ 1, não correspondem
necessariamente a um intervalo de pressões absolutas
pequenas.
► Por exemplo, se pR = 0,05, então p = 0,05pc. Com valores de pc
tabelados:
Vapor d’água pc = 220,9 bar → p = 11 bar
Amônia pc = 112,8 bar → p = 5,6 bar
Gás carbônico pc = 73,9 bar → p = 3,7 bar
Ar pc = 37,7 bar → p = 1,9 bar
pv = RT
Introduzindo o Modelo de Gás Ideal
►Três formas alternativas da equação anterior
podem ser escritas como a seguir:
► Com v = V/m, a equação se torna
pV = mRT
► Com v = v/M e R = R/M, a equação se torna
pv RT
► Finalmente, com v = V/n, a equação se torna
pV = nRT
Introduzindo o Modelo de Gás Ideal
► A observação do comportamento do gás em estados
onde as equações anteriores são aplicáveis indica que a
energia interna específica depende majoritariamente da
temperatura. Assim, em tais estados, pode-se assumir
com precisão razoável que ela depende somente da
temperatura:
u = u(T)
► Assim, a entalpia específica também depende somente da
temperatura em tais estados:
h = u + pv = u(T) + RT
► Portanto, um gás modelado como um gás ideal adere às
equações apresentadas neste e nos dois últimos slides.
Introduzindo o Modelo de Gás Ideal
►Enquanto o modelo de gás ideal não fornece, em
geral, uma aproximação aceitável, no caso limite
considerado na discussão da carta de
compressibilidade, seu uso é justificado e, de
fato, aplicado comumente em termodinâmica de
engenharia nos estados próximos de Z = 1.
►A validade do modelo de gás ideal pode ser
verificado pela localização dos estados sob
consideração na carta de compressibilidade
generalizada fornecida como figuras nos
apêndices dos livros.
Energia Interna e Entalpia de Gases Ideais
►Para um gás que obedece o modelo de gás ideal, a
energia interna específica depende somente da
temperatura. Assim, o calor específico cv é também
uma função somente da temperatura. Isto é,
du
c v (T ) (gás ideal)
dT
►Integrando,
T2
u T2 u T1 c v (T ) dT (gás ideal)
T1
Energia Interna e Entalpia de Gases Ideais
►De modo similar, para um gás que obedece o modelo
de gás ideal, a entalpia específica depende somente
da temperatura. Assim, o calor específico cp é também
função somente da temperatura. Isto é,
dh
c p (T ) (gás ideal)
dT
►Integrando,
T2
h T2 h T1 c p (T ) dT (gás ideal)
T1
Energia Interna e Entalpia de Gases Ideais
►Em aplicações onde os calores específicos são
modelados como constantes,
u(T2) – u(T1) = cv[T2 – T1]
h(T2) – h(T1) = cp[T2 – T1]