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Hematologia
Autoria e colaboração
HEMATOLOGIA
Fernanda Maria Santos
Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em
Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Marcos Laércio Pontes Reis
Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa
de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e mestre
em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Fábio Freire José
Graduado em Medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Clínica Médica e em Reu-
matologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico assistente da disciplina de Clínica Médica e
preceptor-chefe da enfermaria de clínica médica do Hospital São Paulo.
Kelly Roveran Genga
Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa
Marcelina, em Hematologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo Hospital
do Servidor Público Estadual (HSPE).
Walter Moisés Tobias Braga
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP). Título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e He-
moterapia (ABHH).
Atualização 2016
Kelly Roveran Genga
Assessoria didática
Natália Varago Franchiosi
Apresentação
Bons estudos!
Índice
morrágicas e
e deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase,
que leva a hemólise da hemácia e diminuição do seu
tempo médio de vida (em virtude das suas alterações
estruturais). As talassemias acometem mais indivíduos
da região do Mediterrâneo, assim como a anemia fal-
ciforme, enquanto a deficiência de glicose-6-fosfato
desidrogenase (G6PD) acomete mais indivíduos negros.
hiperproliferativas
104 R3 CLÍNICA MÉDICA - HEMATOLOGIA
PNEUMOLOGIA
agudas
alguns tipos de leucemias, pois este confere mau prog-
nóstico ao paciente. O tratamento, em geral, é feito com
quimioterapia individualizada para cada leucemia.
196 R3 CLÍNICA MÉDICA - HEMATOLOGIA
PNEUMOLOGIA
Pergunta sarcoma granulocítico. Os sítios mais comuns são pele (leukemia cutis)
e mucosa (hiperplasia gengival), mais frequentes na LMA de linhagem
monocítica. O cloroma pode aparecer virtualmente em qualquer tecido
2014 - UFSC - CLÍNICA MÉDICA e é também descrito atrás dos olhos e na meninge (particularmente
1. Um homem de 27 anos, porta- relacionado à LMA promielocítica), epidural, ovário, intestino e medias-
dor de leucemia mieloide aguda, tino. É pouco comum o seu aparecimento sem a detecção da doença
procura a emergência do HU com medular, mas é possível (daí a classificação da OMS separadamente de
febre e mal-estar há 24 horas. O sarcoma mieloide), e o tratamento é o mesmo.
último ciclo de quimioterapia teve Dor óssea, principalmente no esterno e em ossos longos, é pouco co-
término há 10 dias. Ao exame, mum entre adultos com LMA e corresponde à expansão leucêmica na
alerta, orientado, prostrado, com cavidade medular.
PA = 80x50mmHg, FC = 110bpm, T
As leucemias apresentam, portanto, sintomas e sinais inespecíficos,
= 38,8°C, Sat = 96% e FR = 24irpm.
que podem simular o quadro clínico de muitas patologias: artrite reu-
No laboratório, Hb = 8,2g/dL, Ht
matoide juvenil, febre reumática, lúpus eritematoso sistêmico, púrpura
= 26%, leucócitos = 1.370/mm3,
trombocitopênica idiopática, aplasia medular e mononucleose infec-
neutrófilos = 320/mm3 e plaque-
ciosa, entre outras.
tas = 74.000/mm3. Com base nesse
caso clínico, assinale a alterna-
tiva correta:
Hematologia
CASOS CLÍNICOS, QUESTÕES E COMENTÁRIOS
Casos Clínicos
Ú DO M ED
TE
CE
C ON
R3 Casos Clínicos
L
C ON
L
CE
TE
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Hematologia
Caro leitor,
Este espaço é reservado para os Casos Clínicos das instituições que optam por esse formato de prova em seus concur-
sos, além de questões dissertativas sobre condutas diagnósticas e terapêuticas elaboradas pelo corpo docente Medcel.
Isso significa que o seu conteúdo é exclusivo, servindo como complementação às questões comentadas ao final do livro.
Para tanto, foi extraído material de importantes provas, além de novos casos, com base nos temas mais abordados em
processos seletivos para Residência Médica, o que permite estudar resolvendo testes semelhantes aos aplicados nos
principais concursos do país. Temos certeza de que, com mais forma de revisar o conteúdo dos capítulos, você se sentirá
mais preparado para garantir a sua vaga na especialidade e na instituição desejadas.
f) Qual seria a conduta inicial a ser instituída à paciente? tramos, à análise do sangue periférico, a presença de neutrófi-
los hipersegmentados. Nesse caso, temos alterações displási-
cas dos neutrófilos, como hipogranulação e hipossegmentação
nuclear (anomalia de pseudo-Pelger-Huët), que sugere bastan-
te o diagnóstico de mielodisplasia.
Caso 4
a) Doença de von Willebrand.
Questão muito bem elaborada. A doença de von Willebrand é
a coagulopatia hereditária mais frequente, porém muito sub-
diagnosticada na prática. Estima-se que cerca de 1% da popula-
g) Que tratamentos podem ser oferecidos? Que orienta- ção tenha algum tipo de deficiência do fator de von Willebrand.
ções devem ser oferecidas quanto às chances de cura? Na maioria dos casos, essa deficiência é parcial, levando a sinto-
mas de sangramentos mucosos em mulheres durante o período
menstrual, como no caso em questão. A paciente, além da his-
tória pessoal de metrorragia, também apresenta história fami-
liar de sangramento menstrual excessivo. Laboratorialmente,
cursa com prolongamento do tempo de sangramento, diminui-
ção na atividade do fator de ristocetina, podendo se apresentar
com alargamentos discretos no TTPA e diminuição dos níveis de
fator de von Willebrand.
Caso 5
a) Púrpura trombocitopênica trombótica e plasmaférese.
São características da púrpura trombocitopênica trombótica
a presença de hemólise microangiopática, reticulocitose, DHL
alto, leucócitos com contagem normal, plaquetopenia, teste de
Coombs negativo, sintomas neurológicos, febre e alteração de
função renal. O tratamento consiste na realização de plasma-
férese.
RESPOSTAS Caso 6
a) Síndrome hemofagocítica (SHF) ou linfo-histiocitose eritro-
Caso 1 fagocítica.
Embora rara, a SHF é uma condição potencialmente fatal. O
a) Eletroforese de hemoglobina.
diagnóstico de SHF baseia-se em uma combinação de sinais clí-
nicos e biológicos e exige, além de exame histológico/citológico
b) Anemia hemolítica de causa corpuscular.
para detecção de hemofagocitose, uma investigação etiológica
c) Anisocitose/diferentes tamanhos das hemácias. exaustiva. É caracterizada por uma apresentação clínica seme-
lhante à da sepse, com esplenomegalia, citopenia, hiperferri-
tinemia, coagulopatia e hemofagocitose. Consequentemente,
Caso 2 os pacientes comumente apresentam falência de múltiplos
órgãos, o que leva a elevada mortalidade. Na presença de 5
a) Gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
achados clínico-laboratoriais (dos 8 citados a seguir), podemos
Esta se caracteriza pela presença de pico monoclonal <3g/dL,
confirmar esse diagnóstico:
mielograma com menos de 10% de plasmócitos e ausência de
- Febre ≥38,5°C;
lesões em órgãos-alvo relacionadas ao mieloma múltiplo (ou
R3 Casos Clínicos
- Esplenomegalia;
seja, ausência de anemia, insuficiência renal, hipercalcemia ou
- Citopenias, na presença de, no mínimo, 2 dos seguintes: Hb
doença óssea).
<9g/dL (para lactentes <4 semanas, Hb <10g/dL); plaquetas
b) Para fazer diagnóstico diferencial com mieloma múltiplo não <100.000/mm3; neutrófilos <1.000/mm3 (contagem absolu-
secretor, no qual temos presença de >10% de plasmócitos ao ta);
mielograma, e com outras doenças linfoproliferativas, que po- - Hipertrigliceridemia (triglicérides ao jejum >265mg/dL) e/ou
dem cursar com gamopatia monoclonal. hipofibrinogenemia (fibrinogênio <150mg/dL);
- Hemofagocitose na medula óssea, baço, linfonodos ou fígado;
- Atividade de células NK baixa ou ausente;
Caso 3 - Ferritina >500ng/mL (ferritina >3.000ng/mL é mais indicati-
va desse diagnóstico);
a) Síndrome mielodisplásica ou mielodisplasia.
- Aumento dos níveis de CD25 solúvel (receptor solúvel da IL
O grande diagnóstico diferencial entre as anemias macrocíticas
-2a), sendo acima de 2 desvios-padrão (de acordo com o valor
é entre deficiência de vitamina B12 e/ou de ácido fólico (anemia
ajustado para a idade).
megaloblástica) e síndrome mielodisplásica. Na primeira encon-
Questões
Hematologia - R3 Questões
Hematologia
d) avaliação de hematologista
2013 - HAC - CLÍNICA MÉDICA
e) coagulograma
6. A inclusão de uma “bateria de exames laboratoriais”
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão pré-operatórios tem sido uma prática comum de muitos
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder médicos, e as razões podem incluir desde a pretensão
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