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NTC-145
TUBO PVC-O
Especificação
Sumário
1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS................................................................................................................... 2
3. DEFINIÇÕES............................................................................................................................................... 3
4. GENERALIDADE......................................................................................................................................... 3
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS................................................................................................................ 3
6. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA......................................................................................................................... 5
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS.............................................................................................................................. 6
8. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA...................................................................................................... 7
9. EMBALAGEM, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM....................................................................................7
10.RECEBIMENTO FINAL............................................................................................................................... 7
11. REVISÕES.................................................................................................................................................. 9
Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GLD.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-145-03
1. APRESENTAÇÃO
1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma Técnica” visa
padronizar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e exigidas pela
COMPESA para a aquisição de Tubos de PVC-O (cloreto de polivinila não plastificado orientado) com
ponta e bolsa de junta elástica integrada.
1.2. A Gerência de Logística e Controle de Qualidade - GLD, subordinada Diretoria de Gestão Corporativa,
é a autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. NTC-003 – Inspeção de Produto;
2.2.2. NTC-004 – Garantia e Assistência Técnica de Produto;
2.2.3. ABNT NBR 5687 – Tubos de PVC - Verificação da estabilidade dimensional;
2.2.4. ABNT NBR 7675 – Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e
distribuição de água – Requisitos;
2.2.5. ABNT NBR 8219 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água;
2.2.6. ABNT NBR 9822 – Manuseio, armazenamento e assentamento de tubulações de poli (cloreto
de vinila) não plastificado (PVC-U) para transporte de água e de tubulações de poli (cloreto de
vinila) não plastificado orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob pressão
positiva;
2.2.7. ABNT NBR 13610 – Resinas de PVC - Determinação do valor K - Método de ensaio;
2.2.8. ABNT NBR 15750 – Tubulações de PVC-O (cloreto de polivinila não plastificado orientado)
para sistemas de transporte de água ou esgoto sobre pressão – Requisitos e métodos de
ensaios;
2.2.9. ABNT NBR NM 82 – Tubos e conexões de PVC - Determinação da temperatura de
amolecimento "Vicat";
2.2.10. ABNT NBR NM 83 – Tubos e conexões de PVC - Determinação da densidade;
2.2.11. ABNT NBR NM 84 – Tubos e conexões de PVC - Determinação do teor de cinzas;
2.2.12. ISO 1167-1 – Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids --
Determination of the resistance to internal pressure-- Part 1: General method;
2.2.13. ISO 9080 – Plastics piping and ducting systems -- Determination of the long-term hydrostatic
strength of thermoplastics materials in pipe form by extrapolation;
2.2.14. ISO 9969 – Thermoplastics pipes -- Determination of ring stiffness;
2.2.15. ISO 12162 – Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications --
Classification, designation and design coefficient;
2.2.16. ISO 16422 – Pipes and joints made of oriented unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-O) for
the conveyance of water under pressure – Specifications;
3. DEFINIÇÕES
3.1. Produto
3.1.1. Todo material, equipamento ou produto químico adquirido pela COMPESA nos processos
diversos processos de aquisição.
3.2. Descrição Longa
3.2.1. É a descrição de produto presente em todas as planilhas de cotação, estimativa de preço,
Ordens de Compra, Notas Fiscais de Remessa e outros. É gerada pelo ERP - Resource
Planning (sistema integrado de gestão empresarial) da COMPESA, chamado de ALPHA;
3.3. Valor K
3.3.1. Valor numérico, adimensional, do índice de viscosidade da resina de PVC, determinado de
acordo com a ABNT NBR 13610;
3.4. MRS
4. GENERALIDADE
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
deverá sempre vir montado no tubo e não será admissível a sua remoção. Não deve ser
utilizado anel tipo toroidal, de seção circular (o’ring), nas juntas elásticas.
5.3.13. Cor do tubo para água: Branca ou azul (homogêneos);
5.3.14. Cor do tubo para esgoto: Ocre
5.3.15. O comprimento por barra deverá ser no mínimo de 5,80 metros;
5.4. Composto de PVC
5.4.1. Deve ser utilizada resina de PVC com valor K de no mínimo de 66;
5.4.2. Não deve ser utilizado composto reprocessado ou reciclado na fabricação do tubo (deve ser
utilizado composto novo);
5.4.3. Deve ter coloração homogênea;
5.4.4. Deve atender a potabilidade da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor ou odor
5.4.5. Não deve provocar turvamento ou coloração à água;
5.5. Identificação do tubo
5.5.1. Os tubos devem ser marcados de metro em metro, de forma indelével e visível, por meio de
impressão a quente, tipo hot-stamping na cor contrastante com a cor do tubo, no mínimo, os
seguintes dizeres:
5.5.1.1. Nome do Fabricante;
5.5.1.2. Material do tubo;
5.5.1.3. MRS;
5.5.1.4. Diâmetro nominal DN;
5.5.1.5. Espessura de parede;
5.5.1.6. Norma de referência (ABNT NBR 15750);
5.5.1.7. Pressão nominal PN;
5.5.1.8. Local de produção;
5.5.1.9. Número de rastreabilidade;
5.5.1.10. Uma faixa, transversal, indicativa da profundidade mínima de montagem permitida
para o acoplamento da ponta na bolsa, na extremidade em ponta, em cor distinta da
coloração do tubo.
6. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
6.1.9. Desenho técnico: O FABRICANTE deverá apresentar desenho técnico com, no mínimo, as
informações do dimensional, massas, tolerâncias, lista de matéria-prima, entre outros;
6.1.10. Sistema de controle de qualidade: O FABRICANTE deverá ser devidamente documentado e
apresentado na proposta, de forma a permitir total rastreabilidade das inspeções, ensaios
intermediários e finais, tendo no mínimo:
6.1.10.1. Procedimento de Fabricação;
6.1.10.2. Procedimento de Inspeção dos testes e ensaios;
6.1.10.3. Procedimento de embarque dos tubos;
6.1.10.4. Relatório de composição química dos tubos;
6.1.10.5. Relatório de propriedades mecânicas dos tubos;
6.1.10.6. Inspeção visual e dimensional nos tubos.
6.2. Quando qualquer documento for apresentado em outro idioma que não o português, somente serão
considerados válidos quando acompanhados da versão em português, firmada por tradutor
juramentado.
6.3. Caso a COMPESA julgue necessário, o fornecedor deverá disponibilizar:
6.3.1. Diligência: O acesso aos colaboradores da COMPESA as instalações do Fabricante para cada
item ofertado para verificação das condições de fabricação, testes e ensaios e adequação as
normas técnicas, mediante prévia programação, para complemento da etapa de qualificação
técnica (conforme o § 3º, Art. 43, da Lei 8.666/93);
6.3.1.1. O PROPONENTE será responsável pelo custo dos exames, testes e ensaios exigidos
que não possam ser executados no laboratório do Fabricante e pelo custo de
hospedagem, no máximo, dois (02) colaboradores indicados pela COMPESA;
6.3.2. Amostras: Amostra(s) do(s) item (ns) ofertado(s);
6.3.3. Normas Técnicas: A(s) norma(s) técnica(s) apresentada(s) na descrição do(s) item(ns)
ofertado(s).
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS
9.1. A embalagem e proteção dos tubos deverão ser criteriosamente selecionada e executada para fins de
transporte marítimo e/ou ferroviário, rodoviário de forma a evitar danos durante o manuseio (operação
de carga e descarga) e o transporte;
9.2. O embarque só poderá acontecer após autorização da equipe de Inspeção da COMPESA;
9.3. Durante o transporte, deverão ser obedecidas as condições listadas na ABNT NBR 9822;
9.4. A CONTRATADA será único responsável pelos custos e serviços necessários para a recuperação de
trechos danificados, por ventura venham a acontecer durante a carga, transporte, descarga e
armazenamento;
9.5. A CONTRATADA será único responsável pelo custo da embalagem, transporte, descarga dos tubos e
armazenamento.
10.1. O FORNECEDOR deve apresentar no ato da entrega do produto os documentos listados no item 7.2.2;
10.2. Caracteriza-se pela comprovação do atendimento ao especificado.
10.3. No local de entrega, o recebimento dos materiais será efetuado conjuntamente entre as partes, isto é,
representantes credenciados do fornecedor e representantes credenciados da fiscalização da
COMPESA acompanharão as operações de descarga dos tubos;
10.4. Verificados defeitos em tubos e peças fornecidas (anéis de vedação), os mesmos serão separados do
restante e analisados (examinados) pela fiscalização e representantes do fornecedor;
10.5. Se a natureza do defeito for tal que impeça sua aplicação e uso, a fiscalização emitirá um relatório de
“não conformidade”, rejeitando as peças defeituosas e devolvendo ao fornecedor que terá até 48 horas
para retirar estas peças do local;
10.6. Em hipótese alguma será permitida a permanência de peças defeituosas em área destinada a
armazenamento dos tubos.
10.7. Se a natureza dos defeitos não prejudicar a aplicação e não comprometer o uso (vida útil) a
fiscalização, o seu único critério poderá decidir pela aceitação do material. Nesse caso emitirá um
relatório de “não conformidade” justificando a aceitação dos itens;
10.8. Sempre que possível, será determinada a causa e a origem de tais defeitos de forma a eliminar este
tipo especifico de “não conformidade”;
10.9. O relatório de “não conformidade” e devolução de material defeituoso deverá ser assinado pelo
representante credenciado do fornecedor;
10.10.A devolução de material defeituoso será efetuada sem quaisquer ônus para a COMPESA;
10.11. O material será considerado “recebido” após corretamente armazenado e entregue os certificados de
garantia de qualidade e o certificado de Inspeção emitido pela Fiscalização ou representantes por ela
credenciado. Será então aposto no conhecimento de carga e na nota fiscal um carimbo de “recebido”
com a assinatura de ambas as partes;
10.12.A partir da data de entrega do material, inicia-se a contagem do tempo do prazo de garantia.
11. REVISÕES