NEUROCIÊNCIAS & LUZ

1
GENERALIDADES

TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
TÉCNICAS FOSFÉNICAS A CHAVE DO CONHECIMENTO
& DESENVOLVIMENTO PESSOAL
O PODER DA LUZ

CONHECIMENTOS FOSFÉNICOS AS EXTENSÕES DO CONHECIMENTO

O FOSFENISMO NA HISTÓRIA A FOSFÉNOTERAPIA

EDITORIAL V
ector de Informação e de paixão,
“UNIVERSO ENERGIA FOSFÉNICA”
é a continuidade da “Relação
Fosfénica”, cujo primeiro número
data de Agosto de 1992.

Verdadeiro traço de união entre todos os

praticantes no mundo que, graças aos
trabalhos do Dr. Lefebure, realizam
www.fosfenismo.coM maravilhosas experiências UNIVERSO
ENERGIA FOSFÉNICA, apresentar
diferentes aspectos do Fosfenismo através
de textos inéditos, de documentos, de
artigos de fundo, de processos técnicos,

GENERALIDADES N°1 de programas de treino e de conselhos

práticos.

Neste primeiro número, pensamos que

seria útil resumir em algumas linhas o que
é o Fosfenismo, a sua relação histórica na
génese da humanidade, e de mostrar
através das aplicações diferentes
aspectos da sua prática.

A Luz, fonte de conhecimento, é a porta

aberta a uma aventura interna apaixonante.

Daniel STIENNON

Publicação : A reprodução total ou parcial dos artigos,

As Edições “FOSFENISMO” foram criadas para
difundir a obra magistral e as descobertas do saber
de um dos maiores mestres neófitos
do nosso século
Edições PHOSPHENISME - FRANÇA imagens e mais especificamente o
conteúdo publicado nesta revista
Directeur de publicação : “UNIVERSO ENERGIA FOSFÉNICA” sem
STIENNON Daniel acordo escrito das Edições FOSFENISMO,
é proibido em conformidade com a lei de
Redacteur chefe :
STIENNON Daniel
11 de Março de 1957 sobre a propriedade
literária e artística.
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Emilia GRIERE proibidos para todos os países mesmo
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Maquete / Impressão : O editor não é responsável pelos

Daniel STIENNON
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proteger e preservar a obra do Dr. LEFEBURE
para as gerações futuras.
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Code APE : 5811Z - Code NAF : 222C
N° formation contínua : 11 75 23430 75
 TÉCNICAS PEDAGÓGICAS

OS PROGRESSOS DE CHRISTOPHE 17 ANOS,

APÓS UM ANO DE PRÁTICA DA CONJUGAÇÃO FOSFÉNICA

C
hristophe é um adolescente de 17 anos que têm desde sempre, tendo
tido sempre enormes problemas em ortografia. passado 3 anos no hospital
Tem uma boa memória. Conhece da idade de 2 anos até aos 5
convenientemente as regras de gramática mas, uma anos. Sempre tinha ficado
vez em frente da folha, nada mais! Durante 2 meses com sequelas intelectuais.
trabalhamos com fosfenos regularmente, 2 vezes por
semana. Decidimos mutuamente acrescentar no início de cada
lição uma sessão de Alternofone onde associamos
Efeitos ao fim de 2 meses de prática: balanços laterais da cabeça.
Melhor mémorização das palavras estudadas sob os
fosfenos. De acordo com a expressão do Christophe: Resultados : no fim do ano Christophe tinha recuperado
“via-os escritos na minha cabeça”. Onde fazia largamente a média da sua turma a todas as matérias
habitualmente mais de cinquenta erros, só fazia agora para estupefacção geral de todos os seus professores,
vinte. o que lhe assegurou uma passagem de ano.

A atenção intelectual: maior rapidez de reflexão. A sua

elocução, que tinha tendência “a ser dispersada”,
tinha-se tornado muito mais fluida. Afirmação da
personalidade.
O seu professor de Matemática fez-lhe ver que tinha
mudado de todo: uma melhor participação na turma, a CONJUGaÇaO FOSFÉNICa
maior atenção, melhor reflexão. É:
Técnica utilizada para um ditado:
Mais curiosidade
• Fazer o fosfeno. intelectual
• Ler a palavra memorizar, fechar os olhos, voltar a
examinar a palavra na imaginação, assegurar-se que
memorização é boa, soletrando a palavra em voz alta.
Nesta fase, a energia do fosfeno é canalizada para as
zonas da memória visual e auditiva.
• Voltar a fazer o fosfeno, pôr a banda ocular e escrever
a palavra. A criança consegue muito facilmente Mais rapidez
no trabalho
escrever, sem estar a olhar para a folha. A energia do
fosfeno é canalizada para a memória muscular.

Observará que trabalhando assim, sobre um ditado de

palavras, fizemos funcionar três memórias: auditiva,
visual, muscular. No fim destes dois meses, apesar
dos progressos, o seu nível em ortografia continua a Mais criatividade
ser ainda muito fraco. Mas é necessário efectivamente Mais
sublinhar que o Christophe tinha dificuldades escolares concentração

Página 3
 TÉCNICAS FOSFÉNICAS
&
dESENVOLVIMENTO PESSOAL
RETROUVER SON EQUILIBRE
GRACE A LA LUMIERE
D
esenvolvido pelo Doutor Francis LEFEBURE
desde 1959, o FOSFENISMO é um conjunto de
técnicas que têm por objectivo aumentar as
capacidades cerebrais de partir de um método fundado
sobre as reacções fisiológicas: os fosfenos, que
obtemos por curtas fixações de uma fonte luminosa.
O QUE SÃO OS FOSFENOS?
Os Fosfenos são todas as sensações luminosas
subjectivas, ou imagens de persistência retiniana.
Obtem-se um fosfeno fixando durante cerca de trinta
segundos, uma lâmpada branca opaca de 75 watts,
colocada a dois ou três metros de distância. Estas
curtas fixações não cansam de modo algum a vista e
constituem, pelo contrário, uma excelente ginástica
ocular. A única contra-indicação da utilização dos
fosfenos é o glaucoma, quer dizer a hipertensão dos
líquidos do olho, e certamente, as operações dos
olhos.
Na obscuridade, o fosfeno apresenta-se sob a forma de
uma mancha de cores variáveis que persiste durante
cerca de três minutos.
Pode-se ainda formar fosfenos fixando uma superfície
reflectora, como o reflexo do sol na água, ou o reflexo
Página 4
da luz numa parede branca ou nas páginas de um livro.
Pode-se igualmente produzir fixando durante um
minuto, um desenho contrastado ou uma mancha de
cor. Em todos os casos, a luz produz uma estimulação
cerebral muito forte e facilita o trabalho intelectual, de
onde a utilização de fosfenos no âmbito da pedagogia.
Mas um dos primeiros efeitos dos fosfenos faz-se
sentir sobre a descontração e relaxamento.
DESCONTRAÍR-SE SEM DIFICULDADE
Os fenómenos fosfénicos não são uma simples
“curiosidade da natureza”, mas debruçam-se sobre
aplicações diárias úteis e práticas. Assim, a primeira
acção do fosfeno faz-se sentir sobre o sistema
nervoso, de onde a profunda descontração e o
descanso que se sente quando se faz os fosfenos. Os
pescadores são um exemplo que ilustra efectivamente
esta acção favorável dos fosfenos sobre o sistema
nervoso. Com efeito, quando estão na pesca, são
capazes de permanecer horas inteiras a fixar a água
esperando que o peixe morda; e não é a atracção do
peixe que fundamenta tal paciência. Afirmam por outro
lugar, eles mesmos, que se o peixe “não vem” não os
incomoda. Além disso, os excitadíssimos ou as
pessoas que, de hábito, são incapazes de ficarem
parados, encontram nesta actividade, um descanso e
uma calma específicos. Dizem sentir uma paz,
serenidade, que não sentem em parte alguma.
Este bem-estar deve-se à reflexão do sol ou o céu
luminoso sobre a água. A fixação faz-se sem que haja
atenção. Observa simplesmente as rugas ou a corrente
da água; segue-a e trá-la regularmente, e é suficiente
impregnar um ritmo no seu pensamento. Tem por
conseguinte um fosfeno mantido permanentemente
pela fixação da água, e ao mesmo tempo, um ritmo
regular produzido pela corrente. Ritmo e fosfeno
espalham-se no conjunto do sistema nervoso e da
massa cerebral.
REENCONTRAR O SONO sonhos ascendentes. Frequentemente, as crianças
O que nos interessa mais particularmente aqui, é a fazem fosfenos unicamente pela acção dos sonhos.
acção estruturante do fosfeno sobre a personalidade
porque é bem evidente que se, na vida diária, sente-se NUMEROSAS DESCOBERTAS E APLICAÇÕES
mais calma e se descansamos mais, estaremos muito Graças aos fosfenos, o Doutor LEFEBURE fez
mais disponíveis para todas as actividades e por numerosas descobertas em fisiologia cerebral, e
conseguinte bem mais eficazes. Além disso, estas desenvolveu um conjunto de técnicas que permitem de
fixações desenvolvem um optimismo muito grande . É obter uma larga estimulação das faculdades mentais,
por conseguinte interessante adormecer fazendo todos os domínios da realização excepcional da
alguns fosfenos e, na obscuridade, observará personalidade. A simplicidade deste método permite
simplesmente as cores aplicações imediatas. Há 39
deixando-se ir sem esforço aos anos que o Fosfenismo existe, e
seus pensamentos. Após três não está no seu primeiro ensaio.
minutos, fixa-se de novo a Dezenas de milhares de
lâmpada e volta à observação do crianças, de estudantes e de
fosfeno. Em geral, o sono chega adultos, já utilizaram no mundo
ao fim de pouco tempo, durante inteiro, nos estudos ou nos
a observação das cores, aspectos psicológicos. A
beneficia particularmente este simples prática permite
contributo de energia. constatar a eficácia do método,
Atelier de criatividade para estas crianças. não somente no âmbito dos
Numerosas são as pessoas que reencontraram o sono estudos, mas igualmente em todas as actividades da
graças aos fosfenos. No dia seguinte, sentem-se mais vida, porque a acção da estimulação dos fosfenos
descansadas e acordam com um profundo bem-estar e persiste entre as sessões.
uma certa euforia. Devido a esta acção do fosfeno
sobre o humor e o carácter, é bom fazer alguns
fosfenos antes de começar o dia.

Os Fosfenos têm uma acção específica sobre os A Luz é fonte de conhecimento.

sonhos. As pessoas que não se recordavam dos seus (Escola de Aristotes)
sonhos recordam-se cada vez melhor. Ficam mais
luminosos, mais coloridos. Organizam-se e tornam-se
lógicos. Sob a influência dos fosfenos, os sonhos têm
tendência ao gigantismo. Fazem-se cada vez mais

PENSAMENTO + FOSFENOS=
MAIS CRIATIVIDADE

No exame cerbroscópico
esta atitude mostra
que os ritmos cerebrais são perturbados.

Página 5
 CONHECIMENTOS
FOSFÉNICOS
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
& INICIAÇÃO
E
m 1959, o Doutor LEFEBURE era médico escolar,
professor de Ciências e de Matemática. Conhecia
perfeitamente os problemas encontrados pelas
crianças, mas também aos quais os professores se
encontravam confrontados. É razão pela qual a prática
dos fosfenos é adaptada por todas as formas de
ensino, e tem repercussões extremamente importantes
sobre os resultados escolares, que são rapidamente
melhorados. Além disso, com a idade de 18 anos, na
época dos seus estudos de medicina, Francis
LEFEBURE recebeu uma iniciação por um zoroastriano,
Arthème Galip, que desencadeou nele numerosos
fenómenos psíquicos. A sua formação de médico e de
fisiologista permitiu-lhe estudar em detalhe os
processos fisiológicos destes fenómenos, tornando-os
acessíveis a todos.
A simplicidade deste método permite aplicações
pedagógicas imediatas, susceptíveis de interessar
professores e pedagogos; estudantes, pais e crianças.
Há 39 anos que o FOSFENISMO existe, não está ao seu
primeiro golpe de ensaio. Dezenas de milhares de
crianças, estudantes e adultos, já o utilizaram no
mundo inteiro, para os estudos e para a aprendizagem.
A simples prática permite constactar a eficácia do
método, não somente no âmbito dos estudos, mas
igualmente em todas as actividades da vida, porque a
acção estimulante dos fosfenos persiste entre as
sessões.
As dificuldades crescentes encontradas no ensino, e o
insucesso escolar generalizado ao ponto que se chega
a empobrecer a língua portuguesa, assim, pensamos
facilitar a leitura e a escrita, poderiamos encontrar
certos elementos de resposta graças à utilização dos
fosfenos no domínio pedagógico, pelos quais são
particularmente adaptados; ou mesmo simples na
prática pessoal para um bem-estar e a manutenção
destas capacidades cerebrais as quais ambicionamos
tanto.
Página 6
O QUE É UM FOSFENO?
A palavra fosfeno vem do grego “phainein” que quer
dizer “aparecer”, mas também “brilhar”. A palavra
“phène (féno)” foi criada em 1834 para as necessidades
da química, pela qual designa o núcleo de benzeno. De
onde a denominação dos seus derivados que contêm a
mesma raiz; “o fenol” mais importante. Assim foi
nomeado porque é também brilhante. Em 1838, a
mesma raiz é retomada. A palavra “fosfeno” é utilizada
por dois investigadores de disciplinas diferentes.
Naturalista Lelorgne de Savigny o empregue para
designar uma variedade de pirilampos, e o fisiologista
Venzac para designar as sensações luminosas
espontâneas. O Doutor LEFEBURE criou a palavra
“Fosfenismo” fazendo o que se chama em gramática,
um neologismo pela restrição a partir da palavra
fosfeno, da qual a raiz principal vem do grego " phôs",
luz, e recorda Phœbus, o Sol.
Os Fosfenos são todas as sensações luminosas
subjectivas, ou imagens de persistência retiniana. Na
obscuridade, apresentam-se sob forma de manchas de
cores variáveis em movimento, e duram cerca de três
minutos. Pode-se certamente ver deslizar no campo
visual, dando a impressão de partir de um lado, elevar-
se ou cair; ou eclipsar-se seguidamente reaparecer,
pulsar, tremer, equilibrar-se, ou ainda girar. Os Fosfenos
têm propriedades muito específicas, das quais se
ignoravam muito antes das investigações do Doutor
LEFEBURE. Pode-se considerar os fosfenos como uma
energia intermédia entre o pensamento e a matéria: são
fotografaveis e a terceira fase, luor difuso, que se
apresenta sob a forma de um halo, permite aperceber
os objectos físicos em plena obscuridade.
A análise dos fosfenos mostra-nos que são a
expressão directa dos nossos ritmos cerebrais. São o
reflexo amplificado do funcionamento cerebral e
permitem saber o que convem ou não ao nosso
cérebro. Mostram-nos exactamente como funciona o
nosso cérebro e são mesmo mais sensível que o
electroencefalograma. Graças à observação dos
fosfenos, o Doutor LEFEBURE descobriu que os ritmos
cerebrais eram desconhecidos antes dos seus
trabalhos. É o princípio da Cervoscopia, que nos faz
descobrir as verdadeiras leis do pensamento que
provocam o desenvolvimento das capacidades
cerebrais e intelectuais mais elevadas, bem como o
desenvolvimento das faculdades psíquicas mais
potentes, como o Dr. LEFEBURE fez a observação: de
um dos interesses essenciais do estudo dos fosfenos
e que são governados pelas mesmas leis de
periodicidade que “o pensamento elementar”, as
imagens mentais mais simples sobre as quais
podemos levar a nossa atenção. Obedecem aos
mesmos ritmos que os nossos pensamentos quando
são abandonados a eles mesmos, consequentemente
cessar toda solicitação sensorial externa.
COMO UTILIZAR OS FOSFENOS?
Contudo, fazer os fosfenos sozinhos não desenvolve
nada. Para canalizar a energia do fosfeno, é necessário
misturar um pensamento ao fosfeno. Esta conjugação
efectua-se de maneira muito simples: para um
pensamento visual, é suficiente encontrar a lembrança
de um objecto, por exemplo, e vêr no início da fixação,
porque o cérebro beneficia já do contributo da luz. No
fim de trinta segundos, após o apagar da lâmpada,
continua-se a pensar no objecto, mas aceitando as
ideias que se impõem espontaneamente, mesmo que
não tenham relação com o pensamento escolhido. O
pensamento sendo extremamente dinâmico, são todos
os aspectos intelectuais que se desenvolvem de dia a
dia através desta conjugação.
Esta reflexão que se organiza espontaneamente,
efectua-se durante a presença do fosfeno. Quando o
fosfeno desaparece, fixa-se de novo a lâmpada durante
cerca de trinta de segundos, continuando a deixar
evoluir o pensamento de maneira espontânea. Pode-se
assim fazer tantos fosfenos se quizer. Igualmente
pode-se misturar um pensamento auditivo ao fosfeno,
quer dizer, que escolherá um tema no qual pensa
durante a fixação, seguidamente, após extinção, deixa-
se ir à reflexão espontânea. As ideias que vêm assim,
permitem geralmente desenvolver e o enriquecimento
da reflexão. O que constitui um extraordinário
desenvolvimento da ideia e da criatividade. Esta técnica
chama-se CONJUGAÇÃO FOSFÉNICA.
Este simples exercício praticado regularmente permite
já obter em pouco tempo excelentes resultados. É
possível de a empregar tal qual, para estudar no quadro
escolar (é recomendado às crianças), porque a energia
do fosfeno reforça e densifica o pensamento, e por
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conseguinte, permite o desenvolvimento da memória,
das ideias e da criatividade, de uma maneira muito
surpreendente. O Doutor LEFEBURE desenvolveu a
aplicação dos fosfenos no ensino, na sua obra
“CONJUGAÇÃO FOSFÉNICA EM PEDAGOGIA”. A
pedagogia é um exemplo da utilização dos fosfenos na
vida corrente, mas não é necessário fazer estudos para
praticar a Conjugação Fosfénica. Este exercício pode
ser efectuado por todos, das crianças às pessoas
idosas. Os resultados são sempre muito benéficos.
Contudo, é possível ir mais adiante ainda, e obter
resultados mais acentuados.
FACILITAR A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS
No plano pedagógico, o Fosfenismo destrói a noção de
inatitude e, seja qual for a matéria estudada. As
vantagens do Fosfenismo são enormes no meio
escolar. Desenvolve a memória bem como o sentido da
iniciativa. Além disso, a atenção é aumentada
consideravelmente, o que provoca uma melhor
compreensão das matérias tão difíceis como a
matemática por exemplo.
O Fosfenismo dá a possibilidade às crianças que têm
problemas de atraso escolar, de leitura, de dislexia, de
erros ortográficos, etc., de recuperar rapidamente o
nível geral da turma, e mesmo de exceder a média. O
Fosfenismo é igualmente muito útil ao estudante para
melhorar as suas dissertações, porque, dado que a
atenção é apoiada muito mais tempo que a média, o
espírito é menos distraído o que facilita a investigação
das ideias e permite realizar os deveres mais
exaustivos que habitualmente. Para a aprendizagem de
uma língua, o fosfenismo facilita a memorização das
palavras novas, as construções gramaticais e permite
igualmente obter uma boa pronuncia. Os efeitos fazem-
se sentir mesmo após a sessão dos fosfenos.
O Fosfenismo permite por conseguinte uma evolução
intelectual rápida do aluno e do estudante.
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a toda a prova.
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O FOSFENISMO NA HISTÓRIA
Além disso, o Fosfenismo é uma constante na história
da humanidade. O que surge muito claramente dos
estudos feitos sobre as grandes civilizações. Logo que
se tenha alguns conhecimentos no domínio do
Fosfenismo, é possível e mesmo fácil, compreender os
aspectos culturais e intelectuais, em relação com o
Fosfenismo.
A prática e a utilização dos fosfenos vêm de outros
tempos. Os Fosfenos, sob outras denominações, são
uma prática universal, de onde a importância dos cultos
solares, lunares e dos cultos do Fogo, na Antiguidade.
Hoje em dia ainda, os Zoroastrianos fixam o fogo
sagrado, associando a oração. Os celtas praticavam
um culto solar e fixavam os reflexos do sol sobre a
água para desenvolverem “o
dom de adivinnhação”. Os
principais Deuses gregos e
romanos eram os Deuses da
luz, como Zeus, Dionisos,
Jupiter, Vesta, etc.; e estas
civilizações tomavam os seus
fundamentos na utilização das
fixações de fontes luminosas.
Nos Romanos, as Vestalas, as
guardiãs do Fogo, eram as
fiadoras da sociedade romana,
junto com os Deuses. Pregava-
se fixando o nascer do sol. Era
o culto da Aurora. Os negócios
eram concluídos com um
aperto de mão fixando ao
mesmo tempo um fogo, o que constituia um contrato
moral que não podia ser excedido.
Com efeito, a conjugação da ideia do contrato com o
fosfeno obtido pela fixação do fogo, densificava
consideravelmente o pensamento, o que constituia a
confiança que o contrato seria mantido.
Na Grécia, a iniciação essencial era constituída pelos
Mistérios de Eleusis. O grau mais elevado dos
Mistérios de Eleusis era “a Contemplação da Espiga de
Trigo”: o candidato da iniciação era introduzido numa
caverna iluminada por uma tocha. Pedia-se ao
candidato que fixasse a tocha, seguidamente punha-
se-lhe uma venda sobre os olhos, dizendo-lhe para
observar “a luz espiritual”. Esta luz não podia ser nada
mais que um fosfeno. Seguidamente, fixava de novo a
tocha, seguidamente, a venda sobre os olhos, devia
imaginar uma espiga de trigo. Este processo
corresponde muito exactamente à conjugação
fosfénica, mistura de um pensamento com o fosfeno.
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Era proibido revelar o conteúdo dos Mistérios de
Eleusis, sob pena de morte. A razão era que os
Mistérios de Eleusis era mesmo o fundamento da
sociedade grega. Todos os grandes homens da
Antiguidade grega passaram pelos Mistérios de
Eleusis. A civilização grega começou a declinar a partir
do momento em que os Romanos proibiram os
Mistérios de Eleusis, o que demonstra que os ensinos
que eram transmitidos tinham um impacto considerável
no desenvolvimento intelectual e criativo de toda uma
sociedade.
DA INICIAÇÃO AO CONHECIMENTO
Há alguns anos, um matemático grego descrevia uma
técnica iniciadora que o pai lhe tinha ensinado quando
era criança. Esta técnica vinha da pauta aos Mistérios
de Eleusis, e era transmitida
na família, de geração em
geração. Ora, remontando à
época onde os Mistérios de
Eleusis eram ainda
florescentes, esta família era
constituída essencialmente de
matemáticos, o que demonstra
as repercussões desta simples
prática sobre o
desenvolvimento intelectual.
Este segredo iniciador era o
seguinte: o pai tinha indicado
ao seu filho para ir rever as
suas lições em frente do sol,
em frente de um campo de
trigo. Compreende-se que os fosfenos tinham um papel
importante no desenvolvimento intelectual dos
indivíduos que seguiam esta iniciação. A luminosidade
do céu grego e a força do sol são tais que há uma
acção muito profunda da luz sobre a organização
cerebral, sem mesmo ter que fixar o sol. A revisão das
lições nesta forte luminosidade constitui a conjugação
do pensamento ao fosfeno. O outro elemento
importante na iniciação, é a noção de ritmo.
Com efeito, um campo de trigo é incessantemente uma
massa em movimento de ondulação, levado ao ritmo do
vento. Este movimento, como a vaga, levada num ritmo
regular que se imprime no pensamento. As ideias e
reflexões sobre as quais se trabalha durante esta
conjugação organizam-se e estruturam-se em redor do
ritmo, o que imprime este ritmo no pensamento. Ora, as
capacidades psíquicas não se podem desenvolver a
partir da entrevista de um ritmo no pensamento; e não
importa qual ritmo. É o que explica que todas as formas
 Alinhamento de dolmens em Stonehedge
“de meditação” (do latim: meditatio, exercício),
consistem na repetição dos mantras (sons mentais), ou
litanias, de maneira a manter certos ritmos fisiológicos.
A tradição ocidental reteve a prática da oração, que se
fazia, anteriormente, pela repetição de curtas frases. O
rosário é a repetição cíclica de curtas orações, que, na
origem, era acompanhada de balanços, como se
encontra em todas as tradições iniciadoras autênticas. Disco solar azeteca.
Assim, graças às investigações do Doutor LEFEBURE, uma função natural do cérebro. As técnicas fosfénicas
acedemos directamente ao conhecimento mais utilizam os ritmos naturais do cérebro e do corpo para
profundo; a que parece constituir um mistério para desenvolver o que tem de mais elevado no Homem.
todos: manter e desenvolver os seus próprios ritmos,
de maneira independente. Finalmente, o Fosfenismo é
a relação e o fundamento de todas as religiões e os
todos os conhecimentos iniciadores. O Fosfenismo é

O
célebre Nostradamus (1503-
AS 3 PRINCIPAIS FASES 1566) escrevia as suas
famosas profecias os
DO FOSFENO “Centuries” à noite na sua casa de
“Salon de Probence” em França, à
luz de uma vela, frequentemente em
frente de um espelho prateado ou
uma bola de cristal. Fazia assim um
Co-fosfeno e, ainda por cima, com
uma luz polarisada.

Além disso, fixava o reflexo da lua

sobre uma bandeja de prata, luz que
é, recorde-se, polarisada.

A luz polarisada desenvolve a intuição e a videncia

quando se aprofunda ligeiramente a prática.

Não se diz que a lua inspira os poetas? Sim, mas com a

condição de a fixar. Ver a técnica completa no livro: “A
EVOLUÇÃO Chave das manifestações sobrenaturais”.

DE UM FOSFENO Ora, esta técnica utilizada por Nostradamus (a técnica do

fosfeno) é de uma eficácia extraordinária e
completamente oculta por uma pilha de elementos que
fazem só os neófitos (os fosfenistas) como você agora,
pode compreender a real prática à qual ele se entregou.

Em resumo, porque é que se especula tanto sobre o

Centuries de Nostradamus? Se todos os livros escritos
sobre ele forem estudados à volta da sua prática dos
fosfenos, a humanidade não estaria onde está hoje...

Página 9
 O FOSFENISMO
NA HISTÓRIA
A REDESCOBERTA
DE ANTIGOS SEGREDOS INICIADORES
O
FOSFENISMO, a
ciência dos
fosfenos,
nasceu na aurora da
humanidade e fez parte
de todas as culturas de
todas as épocas; mas
nunca tinha sido
destacado claramente
antes dos trabalhos do
Doutor LEFEBURE que,
nas suas
investigações em
fisiologia cerebral,
Cubo de Zoroastro.
trabalhou trinta anos
sobre as aplicações dos fosfenos.
O Fosfenismo engloba todos os métodos de
desenvolvimento pessoal, de desenvolvimento místico,
todas as técnicas iniciadoras, mas iluminadas pelo
estudo e o método dos fosfenos: método de análise e
meio multiplicador dos processos psíquicas e mentais.
O Fosfenismo constitui o ensino iniciador mais elevado
porque faz parte integrante de todo o indivíduo. É, por
conseguinte um método tradicional de desenvolvimento
das faculdades psíquicas que dão acesso à iniciação
no sentido original do termo.
Aos 18 anos, Francis LEFEBURE foi iniciado por Arthème
Galip, à saída de uma imposição das mãos que lhe
provocou videncias, visões e fenómenos de
desdobramento. Este zoroastriano indicou-lhe
igualmente certos exercícios, nomeadamente dos
balanços, para assim manter e desenvolver as
capacidades despertadas. É por este potente impulso
que o Doutor Francis LEFEBURE descobriu os
fenómenos psíquicos que iam transformar a sua vida e
projectá-lo numa investigação da qual ignorava que ia
durar toda a sua vida e teria um sucesso e uma
repercussão consideráveis.
Página 10
Na época onde recebeu este
impulso, os fenómenos psíquicos
ainda eram considerados como
misteriosos e pensava-se que
estavam reservados a certos
neófitos ou certos eleitos. Ora, à
quarenta e quatro anos, durante o
seu encontro com o místico
indonésio Pak Subuh, o Doutor
LEFEBURE teve a certeza que
estes fenómenos deviam-se Pak Subuh.
realmente a uma prática específica que actua
profundamente sobre o conjunto do funcionamento
cerebral e provoca estados de consciência muito
específicos: como Galip, Subuh balaçavam-se, mas
procuravam efeitos incomparavelmente mais benéficos.
Além disso, Subuh criava um ritmo no pensamento, o
que provocava transformações profundas da
personalidade e despertava as capacidades superiores
do indivíduo porque o ritmo estrutura o pensamento.
Durante o Latihan, a cerimónia de iniciação de Subuh,
as pessoas sentiam ritmos e ondulações que nasciam
do mais profundo delas-mesmo. É assim que tiveram
acesso “à Grande Força de Vida”, que os yogis chamam
Kundalini. O pensamento encontrava-se tão
favoravelmente influenciado e mesmo purificado.
Analisando o efeito dos balanços com a ajuda dos
fosfenos, o Dr. LEFEBURE fez a sua primeira grande
descoberta em 1959 e apercebeu-se que os fosfenos
aumentavam as potencialidades energéticas do
indivíduo.
O FOSFENO, CORDÃO UMBILICAL
ENTRE NÓS E O OUTRO MUNDO
Os fosfenos constituem o que o doutor LEFEBURE
chamou no seu livro “A iniciação de Piétro”, “o cordão
umbilical que nos une ao outro mundo”. O fosfeno é
certamente uma substância subtil, intermediária entre o
pensamento e a matéria (fotografável), anteriormente
chamada “forma-pensamento”. Por conseguinte, O Taoistas fixavam o reflexo do sol sobre um espelho e
quando se associa os fosfenos a qualquer exercício o reflexo da lua sobre uma concha muito lustrada, e
tradicional, multiplicamos os efeitos em proporções assim tirar a essencia das energias Yin e Yang.
consideráveis. Desta maneira,
obtemos tudo o que as sociedades Havia assim sistematicamente a
ditas “iniciadoras” são supostas dar formação de fosfenos.
aos seus adeptos desde outros A religião arcaica chinesa é, a origem,
tempos. do culto do céu luminoso. Na Persia,
Com efeito, os fosfenos são um os Zoroastrianos fixavam a chama do
maravilhoso método de análise em fogo orando ao mesmo tempo. Os
qualquer acção sobre o cérebro. Egípcios, os Romanos, os Gregos, os
Permitem determinar de certa maneira Os mistérios de Eludes Celtes, os Germanicos praticavam o
que é favorável ou desfavorável ao bom funcionamento culto solar e o culto do fogo.
do cérebro e o indivíduo em geral. Mais que nós, os Antigos viviam ao ritmo da natureza,
e eram capazes de sentir o que convinha melhor para o
Pelo estudo dos fosfenos, dá-se muito rapidamente desenvolvimento psíquico e espiritual. Este princípio,
conta que se os exercícios se aplica são bem, simples em si, era tão eficaz, que em certas épocas era
razoavelmente bem, ou mal praticados. Sabe-se proibido o revelar sob pena de morte. O Taoistas foram
igualmente se estes exercícios vão trazer algo ou se perseguidos pelos senhores, uma vez que estes
não trarão nada; ou ainda, conhece-se o tempo óptimo conheciam os segredos dos seus poderes. Os
e mínimo de cada exercício para que seja eficaz. Mistérios de Eleusis continham também a proibição de
revelar as práticas, mas sabe-se no entanto, graças a
OS MISTÉRIOS ELUDES textos antigos, que consistiam na fixação de uma
Em todos os tempos, os fosfenos foram a alma das tocha, seguidamente na observação de uma luz, uma
tradições e das técnicas iniciadoras. São a origem vez a tocha apagada. Esta luz apercebida na
mesmo das grandes religiões que, todas, são fundadas obscuridade só podia ser um fosfeno. O neófito devia
sobre os cultos solares, lunares ou os cultos do fogo. então pensar numa espiga de trigo. Ainda hoje em dia,
Existia mesmo uma forma de desenvolvimento na Grécia, uma família de matemáticos transmite de
espiritual baseada na fixação das estrelas, ainda geração em geração, um segredo iniciador que vem dos
praticado pelos lamas tibetanos. A noção “de culto” Mistérios de Eleusis. O actual detentor deste “segredo”
designa “as atenções oferecidas a um Deus”. Por outo explicou-me que quando era criança, o seu pai dizia-lhe
lado, o culto efectua-se pela adoração. para se ir' deitar em frente do sol, na frente de um
campo de trigo, e para olhar as espigas e balançar-se,
recitando ao mesmo tempo as suas lições. (A fixação
do sol dura um segundo não mais. Não esquecer de
retirar os óculos e lentes de contacto que fariam lupa e
queimariam retina). Todos os grandes Homens da
Antiguidade grega passaram pelos Mistérios de
Eleusis. Obviamente, tinham compreendido a
importância da mistura dos pensamentos com os
fosfenos, praticando a conjugação fosfénica antes da
letra. É portanto a partir do momento em que esta
iniciação não foi mais praticada (talvez sob a pressão
dos seus rivais Romanos) que a Grécia começou a
declinar.

Padre zoroastriiano Um segredo é necessariamente muito simples, sem o

Ora este termo vem do latim adorare que quer dizer
“solicitar”. Adorar, antes de tudo solicitar. Por
conseguinte, estes cultos faziam-se pela oração
associada à fixação de uma fonte luminosa, directa ou
indirecta, como faziam por exemplo os chineses
fixando o céu luminoso.
qual, não teria razão alguma para ser escondido.
Infelizmente, muitos recusam esta simplicidade devido
aos prejuízos e às ideias falsas e se extraviam para
complicações geralmente intelectuais, ou mesmo
dogmáticas, pondo limites à sua investigação, tornando
o objectivo inacessível. Em contrapartida, as pessoas

Página 11

O Dr LEFEBURE em frente da Catedral de Lourdes.
que “navegaram” muito nos meios
esotéricos e espiritualistas
reconhecem que uma vez
desembaraçados desta ganga
superficial o acesso às
experiências, finalmente tem-lhes
sido muito fácil graças a uma
prática regular das técnicas
fosfénicas, cujos efeitos se
verificam a todos os níveis da
experiência. A iniciação possui, por
conseguinte dois aspectos
complementares: é a prática do
pensamento ritmado associado aos
balanços.
PENSAMENTO RITMADO E
BALANÇOS: FUNDAMENTOS DAS
TÉCNICAS INICIADORAS
Com efeito, em todas as grandes
religiões, a oração é associada
sistematicamente aos balanços,
que seja nos muçulmanos, na
religião israelita, as práticas
budistas, na religião Shinto (Japão);
ou ainda nas práticas dos sannyasi
hindus (que renunciam), lamas
tibetanos, soufis; nas tradições
africanas, assim como nos indios
da América do Norte, como nos
seus vizinhos da América do Sul.
Uma menção especial deve ser feita
para a religião católica que filtrou
todas as técnicas iniciadoras. Mas
o ramo ortodoxo do Cristianismo
conservou-as, prova que existiam
no Cristianismo primitivo. Os
santos, como Santo Simão o
estilista, praticavam solicitando ao
mesmo tempo, e durante os
aparecimentos Lourdes, Bernadette
Bernadette Soubirous.
Soubirous efectuaram balanços que
a Igreja tomou em consideração,
prova que perdeu o carácter
iniciador dos gestos simples que
têm uma acção fisiológica profunda.
Os balanços estimulam com efeito o
conjunto das capacidades
cerebrais, favorecendo as rotas
interhemisféricas. É a razão pela
qual as númerosas tradições,
assim como a liturgia católica,
contêm orações, cantos que são
ditos em alternância e assim
amplificar esta função rítmica do
cérebro. O efeito é muito mais
intenso se acrescentar ligeiros
balanços sobre o ritmo da oração
porque é então toda a massa
cerebral que se encontra mais
detalhada, alimentada e estimulada,
o que regenera as capacidades
mentais e psíquicas. Além disso, a
repetição ritmada estrutura muito
melhor o pensamento que longos
textos arrítmicos. Também tem todo
o interesse em tomar temas
bastante curtos que se podem
repetir facilmente. Contudo, a
utilização de um apoio rítmico é
absolutamente necessária para
conservar um ritmo regular.
Todas as meditações tradicionais
são ritmadas por um ou vários
instrumentos de música. Se não há
ritmo regular, a meditação ou a
oração não tem nenhuma
possibilidade de provocar efeitos
ricos e profundos. Ora, por razões
fisiológicas, é impossível repetir
uma frase constantemente sobre o
mesmo ritmo, sem apoio rítmico
Página 12
externo. Além disso, a regularidade
do ritmo permite acumular as
energias físicas e mentais que,
após um tempo de latência, se
desencadeiam sob a forma de
fenómenos psíquicos (não há efeito
de sugestão). Hoje em dia, o melhor
apoio rítmico é ainda o metrónomo,
o que permite fazer um trabalho
muito eficaz e produzir muito
rapidamente fenómenos. O ritmo a
utilizar é o de dois segundos
(regular o metrónomo sobre 60, o
que faz um estalido por segundo).
Para a prática, é necessário por
conseguinte começar primeiro por
formar um fosfeno. Seguidamente,
após ter apagado a lâmpada, faça
ligeiros balanços laterais da
cabeça, com o ritmo do metrónomo:
um segundo para a direita, um
segundo para a esquerda. O
movimento deve ser suave e fazer-
se sem pausa. Seguidamente,
começam a repetir a meia voz uma
frase que não seja demasiado
longa, sobre um tema escolhido
antes.
Continuem seguida e mentalmente
até ao desaparecimento do fosfeno.
Refaça então um fosfeno e
recomece este exercício.
Após a repetição mental auditiva,
utiliza-se a visualização. Para isso,
após ter formado um novo fosfeno,
imagine uma flor que se balança ao
vento, o balanço de um pêndulo, ou
uma criança num baloiço, etc. Faça
balançar esta representação mental
ao ritmo metrónomo, e guarde-a no
espírito durante a presença do
fosfeno.
Quando este desaparecer
totalmente continue um momento o
exercício antes de refazer um
fosfeno.
Quando estiver habituado a praticar
estas duas formas de trabalho
separadamente, as associará e,
bem que “à priori” possa parecer
difícil, terá a surpresa de vos dar
conta que é com efeito muito fácil. A
sessão pode durar um quarto de hora, uma meia hora,
ou mesmo uma hora, a condição é apenas de respeitar
as indicações dadas a cima para o tempo de fixação.
Durante uma sessão de uma hora, faz-se cerca de seis
fosfenos. Não há nenhum cansaço e, pelo contrário, a
prática do pensamento ritmado com os fosfenos
permite acumular as energias mentais, primeiro, e
seguidamente as energias subtis. Obtem-se assim um
grande estimulo cerebral e mental, desenvolvendo as
ideias, a inspiração e a intuição.
Seguidamente, com uma prática regular, pode-se
progressivamente aperceber-se de fenómenos de
exteriorização da consciência fora do corpo até
aperceber-se do seu duplo totalmente exteriorizado,
flutuante acima o seu corpo. A porta está aberta para “a
viagem astral”.
achava embaraçoso para a sua meditação se
aperceber de pé ao lado do seu próprio corpo! Foi
necessário explicar-lhe que o termo “meditação”
significa exercício (do latim meditatio), que o seu
objectivo é precisamente provocar o desdobramento (ou
extensão de consciência), e que não é possível que se
o pensamento for perfeitamente ritmado. A
exteriorização da consciência fora do corpo é o que
procuram todos os místicos para aceder aos mundos
superiores. Conhece agora os segredos, e se os
aplicar, descobrirá que estamos no cerne do início da
aventura humana!...

Não faça como esta pessoa que já se tinha treinado ao

desdobramento pelas técnicas fosfénicas e que,
praticando uma disciplina de meditação japonesa,

IRÃO

1 2 3

4 6

1 - Persépolis. 4 /5- Templo do Fogo de Yazd.

2/3 - Ancien Temple du Feu zoroastrien. 6 - Torre do Silencio

Página 13
 A CHAVE
DO CONHECIMENTO
A LUZ,
CHAVE DO CONHECIMENTO

O
s Os elementos para um
historial do Fosfenismo na
História da humanidade
existem, mas não podem ser
aumentados se não soubermos o
que é o Fosfenismo. Todos os
estudos, que sejam de ordem
cultural como as tradições
populares, ou que seja no plano
religioso e sobre o dos cultos, todos
contêm uma parte importante de
aspectos ligados ao Fosfenismo,
quer dizer em relação com o fogo e
a luz. Se não aparece claramente
como tal, é porque se tomou um
hábito de confundir o que é
essencial com a forma que a cultura
dá à expressão do conhecimento.
E termina-se por unir as
aparências os mitos
e não
aos seus ensinos. É verdade que se
pode ter consciência do que se
conhece já, e que nos é difícil de
redescobrir as noções que não
correspondem nem aos nossos
partidos tomados, nem os nossos
preconceitos.
O Fosfenismo é uma constante na
história da humanidade. O que
surge muito claramente dos
estudos feitos sobre as grandes
civilizações. Dado que se têm
alguns conhecimentos no domínio
do Fosfenismo, é possível e mesmo
fácil compreender os aspectos
culturais em relação com o
Fosfenismo.
O FOGO, A LUZ
E OS HOMENS
Parece que seja após a conquista
do fogo, (Homo-erectus, a 800.000
anos antes da nossa era), que
aparecem os primeiros ritos em
relação com espiritualidade
nascente, exprimido
nomeadamente
pelo culto dos
mortos,
(Homem
de Néandertal, entre 75.000 e
36.000 anos antes da nossa era). É
igualmente neste período que os
instrumentos e as técnicas de caça
são amplamente sofisticadas.
Seguidamente o Homo sapiens
sapiens (por volta - 35.000 - 10.000)
erige a primeira civilização e
continua a sofisticação dos
instrumentos que diminuem em
dimensão mas são cada vez mais
especializados e cada vez mais
numerosos. Aparece o grafismo,
quer dizer os desenhos que se
encontram nas cavernas, bem como
sobre objectos talhados. Estes
desenhos têm a particularidade de
ter a sua própria originalidade de
uma caverna a outra, quer dizer que
não correspondem a um modo, um
estilo, que codifica os meios de
expressão. Além disso, as cavernas
nas quais se encontram estes
desenhos não foram habitadas, o
que faz pensar numa intenção
específica quanto à elaboração
destes desenhos; mesmo que
estas comunidades vivessem em
cabanas, e que as paredes
decoradas seja, por vezes menos

“Os seres têm tendência a exteriorizar

a sua representação do mundo”.
Charles DARWIN
“Pense observando um fosfeno e
tornar-se-á um ser brilhante,
um sol na sociedade”.
Dr F. LEFEBURE

Da mesma maneira que o camalião, o ser humano é

a imagem do seu meio ambiente. Praticar o
Fosfenismo, é preservar-se de toda a forma de
mimetismo”.
Daniel STIENNON
acessíveis que outras onde não se
encontram nenhuns desenhos.
Pode-se afirmar a existência de
devoções e ritos mágicos, se não
magico-religiosos, ligados à caça e
a fecundação.
É o desenvolvimento do
chamanismo que se encontra no
nascimento de todas as
civilizações. Seguidamente, de
caçador-pescador que era, o
Homem vai tornar-se criador.
Desenvolvendo de seguida a
agricultura. Estas formas de
évolução trazem cada uma os seus
lotes de conhecimentos e de
progressos técnicos. As tradições
nascidas da agricultura
(calendários, cultos da terra, etc.),
transmitiu-se até ao vigésimo
século, dado que as nossas
sociedades são fundadas sobre a
sedentarização, ora que
anteriormente, as povoações
seguiam as manadas de pasto em
pasto.
Por último, a descoberta do metal
provoca uma revolução profunda
mas lenta, o tempo que as técnicas
se aperfeiçoam. A agricultura e o
trabalho do metal são
desenvolvidos em primeiro lugar no
Médio Oriente.
É necessário notar que a agricultura
e o trabalho do metal são a
utilização raciocinada da luz e o
calor do sol em primeiro lugar, e o
fogo em segundo. Para todos é uma
evidência, mas desconfiem das
evidências porque o Doutor
LEFEBURE mostrou que, no âmbito
do Fosfenismo, o sentimento de
evidencia é precisamente um
fenómeno fosfénico. Este fenómeno
manifesta-se quando a intuição, da
inspiração de um elemento que
permite ir mais além no domínio do
conhecimento. Mas apresenta-se
acompanhado de um sentimento de
evidencia, quer dizer que se sente
que este elemento já existia,
enquanto que não se tinha tido em
conta a sua presença. As
circunstâncias específicas
(investigação, reflexão, prática),
associadas à prática do
Fosfenismo, torna este elemento
acessível à consciência. É sentido
como o resultado lógico e aparece
como uma nova solução.
Em todo o caso, é bom observar que
as evoluções técnicas e Se relêrmos livremente este
tecnológicas sempre se efectuaram
partir de uma relação entre o
espírito humano por um lado, e a luz
do sol e o fogo, por outro.
LUZ E CONHECIMENTO
A Antiguidade foi posta igualmente
em valor pela importância que as
diferentes civilizações atribuiam ao
fogo e a luz nas suas diversas
manifestações. Mas aparece
claramente que não eram os
aspectos de aquecimento e de
cozedura que se venerava e
desafiava. Aqui cai “a teoria” que
quer que os primeiros homens
tomaram o fogo e o sol por Deus
porque se aliava de forças pelas
quais não compreendiam a natureza
e que adoravam devido à sua
ignorância e pelo temor que o fogo e
o sol lhe inspiravam.
Pelo contrário, os estudos feitos
sobre a civilização Arya, cepa
comum aos povos indo-europeus,
mostram que o aspecto brilhante do
Sol (Mitra) era considerado como
parente o Homem e tomava o
sentido “de amigo” (ligado às
actividades do Homem). O aspecto
complementar era o aspecto
“escuro” do Sol (Varuna),
considerado como afastado do
Homem e das suas actividades,
mas correspondia ao princípio de
acção “da Ordem Cósmica” (justiça,
domínio dos Génios e dos Mortos).
Estes dois aspectos, simétricos
mas não em oposição, põem em
valor as noções “de fogo visível” e
“de fogo escondido”; o que é
Página 15
comprovado na mítologia da religião
Shinto (Japão), pelo facto mítico que
o Deus do Fogo foi decapitado pelo
seu pai. A mítologia Shinto refere
igualmente o princípio em falta ou
não visível (decapitação), ligado ao
fogo; e que é essencial (porque se
age da cabeça, sede de inteligência
e do conhecimento.
simbólismo: existe no fogo físico
um princípio não material que tem
sobre a inteligência e o
conhecimento. E a partir dos
elementos da cultura Arya, que
recordamos, podemos acrescentar:
este princípio dá igualmente acesso
aos mundos invisíveis.
Brahmane orando à beira do rio Gange.
Normalmente, nada nos deveria
autorizar a comparar as religiões de
duas civilizações tão diferentes, se
não houvesse entre elas um ponto
comum importante. Este ponto
comum da religião do Aryas e da
religião Shinto são cultos solares.
O que é que nos permite pensar que
este “fogo escondido”, este aspecto
“escuro” do Sol, corresponde ao
fosfeno?
Essencialmente as técnicas
utilizadas, que seja no Aryas como
todas as outras nas civilizações.
A HERANÇA DO PODER
Em primeiro lugar a organização
social do Aryas permite-nos
compreender a razão pela qual as
corporações especialistas das
técnicas fosfénicas são tão pouco
numerosas.
Na origem, as povoações Aryas
deslocavam-se com as suas
imensas manadas, sempre à
procura de novos pastos.
Seguidamente sedentarisadas
progressivamente e a sua
civilização começou a desenvolver-
se. Três classes sociais
estruturavam esta sociedade:
• A casta dos agricultores (Vaisya).
• A casta guerrieras (Kshatriya).
• A casta dos religiosos (Brahmana).
Ora, por toda a parte, os que
possuiam poderes eram provientes
de uma destas três actividades: Os
monges do Tibete; os faraós e
grandes padres dedicados ao Sol.
Certo de origem nobre, classe
dedicada ao ofício das armas, teve
muito cedo uma formação religiosa.
Foi o caso de ZARATHUSTRA, que
nasceu no país dos Magos
(Medium) e do BUDA SAKYAMUNI (o
Sábio dos SAKYA), nascido na tribo
do mesmo nome, cujos membros
diziam-se “os Filhos do Sol”,
Varuna.
Mitra.
denominação que se dava aos
povos que praticavam o culto solar.
Existiu igual e praticamente como
classe social, grupos dedicados às
duas actividades, como os padres-
guerreiros Mayas, ao serviço do
Sol; bem menos conhecidos que os
nossos Templarios ao mesmo
tempo monges e cavaleiros. Outros
ainda eram pastores como Joana
d’Arc, e mais perto de nós as
crianças dos famosos
acontecimentos “miraculosos”
FATIMA, a SALETTE e LOURDES,
todos eles pastores. Não devemos
esquecer-nos que a partir do seu
nascimento, JESUS é cercado por
Magos e pastores; e que mais tarde
os primeiros discípulos foram
pescadores e pastores.
Esta constante de pocessão “dos
poderes sobrenaturais” aos
mesmos tipos de actividades, põe
em relevo que estes poderes
devem-se às práticas específicas
comuns a estas três funções. O seu
ponto comum é o fogo ou o sol. Os
povos indo-europeus (Hittites,
IndoIranianos, Latinos de Roma,
Gregos, Celtas, Germanicos),
conservaram esta herança Arya até
aos nossos dias, sem se dar conta
que a distribuição “dos poderes”
decalcava os fundamentos da
estrutura social Arya.
Página 16
OS DEUSES DE LUZ
Os principais Deuses Aryas eram
MITRA e VARUNA. Ora, estes dois
termos entendem-se
separadamente, mas formam
também um conjunto importante.
Este casal, com efeito, regente do
Universo. Opera com efeito do sol
percebido sob dois aspectos: O
aspecto MITRA é o aspecto
brilhante, à massa ilimitada.
Parentes do Homem, é benevolente
quanto às suas actividades. É “o
amigo de todos”. Põe as pessoas
no justo lugar na sociedade.
O aspecto VARUNA é “a forma
preta”. Afastado do Homem, é o
juís, temido. A “Ordem Cósmica”
age por ele. É inventor de formas.
Uma primeira observação se
impunha. Na prática fosfénica, nos
primeiros segundos que seguem o
início da fixação da lâmpada, a cor
azul sombria aparece,
seguidamente passa a rosa e
amarela. É o que se chama um Co-
fosfeno, que se produz durante a
fixação. Quando se apaga e que se
fecha os olhos, apercebemo-nos do
pós-fosfeno consecutivo à fixação.
Este pós-fosfeno apresenta-se na
ordem oposta do fosfeno: verde-
amarelos ou amarelos delimitado de
vermelho, seguidamente rosa,
violeta, até ao azul sombrio o quase
preto
Na fixação do sol (2 segundos, não
mais), o pós-fosfeno existe sempre,
mas o Co-fosfeno igualmente.
Quando uma multidão fixa o sol,
como o que se produzio em Fátima,
e em Salette, ou em Lourdes com a
Bernadette Soubirous, os
fenómenos fosfénicos são
amplificados e espalhados por
telepatia. A multidão apercebe-se
então do Co-fosfeno solar, quer
dizer um disco sombrio que parece
esconder o sol, de onde, nos casos
citados, os fenómenos de
obscuressimento do sol.
 percentir a origem comum dos diferentes cultos e
religiões, ao contrário dos missionários cristãos que
sempre fizeram prova de incompreenção e de
intolerancia no que diz respeito às outras práticas.
Contudo, esta herança nos pertence igualmente.

Com efeito, no plano linguístico, o nome ZEUS tem a

A gruta da Virgem Maria em Lourdes.
Isto é uma explicação provável desta “forma preta” de
VARUNA. O Aryas praticavam o culto do Sol, conheciam
necessariamente este fenómeno. Nos textos, VARUNA
nunca compararam o sol com ele mesmo; só o MITRA
é comparado ao sol. Em contrapartida, VARUNA
corresponde “ao outro mundo”, e sabe-se que o fosfeno
é precisamente uma relação com o mundo invisível.
MITRA e VARUNA são dois aspectos inseparáveis um
do outro, assim como para obter um fosfeno é
necessário fixar uma fonte luminosa.
sua origem no termo dyu, cuja raiz védica dyauh
significa “Céu luminoso”.
A noção dhiyah significa “pensamentos piósos,
orações”, e o sentido próprio da sua raiz dhi parece ser
“visão interna”.
De uma maneira muito nítida surge aqui a estreita
relação que existe entre “a visão interna”, “o
pensamento pioso” e “o Céu Luminoso”. O que
corresponde exactamente à Conjugação Fosfénica que
consiste em misturar um pensamento com o Co-fosfeno
fixando uma fonte luminosa, a fim de desenvolver a
videncia.
Mais ainda:
Um derivado de dyu deu em latim uma antiga forma,
deivos, que designa desde a sua origem indo-europeia,
uma potência superior em relação com o Céu Luminoso.

UMA LUZ UNIVERSAL

Se insistirmos neste aspecto cultural, é porque a
civilização Arya constitui o mais velho fundo linguístico
e cultural comum aos povos indo-europeus. Estes
continuaram a veicular esta herança nos seus cultos e
nas suas religiões, bem como as suas estruturas
sociais, com adaptações originais e próprias a cada
povo. Assim, a origem solar das religiões encontram-se
em cada um destes povos.

Por exemplo, para os gregos, APOLLO era o Deus da

Beleza, a Luz, das Artes e da Adivinhação. Nestes
atributos, encontramos a luz associada ao
conhecimento e à videncia.
Em Roma, JUPITER era o Deus do Céu, da Luz, do
Relâmpago e do Trovão, distribuidor de bens terrestres
e protector da Cidade. Era o pai e o mestre dos Deuses.
Os romanos juntaram-no a ZEUS. Este último era o
Deus supremo do panteão grego. Deus do Céu e mestre
dos Deuses, fazia reinar sobre a terra a ordem e a
justiça. O seu atributo era o Relâmpago.

Compreende-se porque é que os Gregos e Romanos

sempre respeitaram as religiões dos povos que os
cercavam ou subjugavam. Deviam conhecer ou Apollon.

Página 17
 A LUZ É FONTE DE
CONHECIMENTO!

Compete-nos, actualmente, de
tomar consciência da
importância das descobertas
do Doutor LEFEBURE, que
podem fazer progredir a
humanidade de uma maneira
que talvez nunca tera sido
atingida na História.

Embora se diga que o nosso

tempo nunca foi igualado ao
passado, pelo menos no plano
Com o tempo, deivos tornou-se Deus em portugês! tecnológico, não sabemos o que nos pode reservar
uma evolução equivalente, no plano da espiritualidade.
QUE A LUZ SEJA!
Sem mesmo ter feito referência aos cultos, e sem Mas, contudo, para o saber, é só tentar!
mesmo os ter descrito, partir de uma análise
estritamente cultural, encontramos ao longo de toda a
história da humanidade o princípio que permitiu aos
homens de evoluir e de progredir.

Agora, sabemos que

Oscilação ante-posterior

A oscilação do ponto de concentração: Técnica avançada

Os balanços efectuam-se sempre com metrónomo ou,
melhor ainda, com “o MANTRATRON”.
Sobre um ritmo bem preciso e sobretudo bem regular,
trata-se de visualizar grupos de trabalho (formas Oscilação lateral
geométricas, pontos luminosos, etc.…), que, conjugados
com o fosfeno permitirão abrir as vias neurológicas
vectores de experiencias psíquicas. É o que constitui a Ilustrações extraídas do ”Yoga de dois segundos”.
base dos exercícios de pensamento ritmado. Edições FOSFENISMO

Página 18
 O PODER
DA LUZ
DO MILAGRE
AO CONHECIMENTO
“
O fosfeno é o cordão umbilical
que nos une ao outro mundo”.
Numa frase, o Doutor LEFEBURE
resumiu a importância considerável
dos fosfenos no desenvolvimento
das capacidades psíquicas.
Ninguem antes dele tinha
compreendido a importância das
curtas fixações de fontes
luminosas, nem porque é que todas
as religiões e tradições iniciadoras
funcionam sobre tais fixações,
como a religião zoroastriana, as
religiões asiáticas (Budismo,
Shintoismo, Taoismo), o chama dos círios. Os peregrinos
Cristianismo original, etc. O estudo
dos fosfenos mostra que se tem
com efeito uma energia que nos
aproxima de planos que não são
perceptíveis pelos sentidos físicos
mas que são no entanto reais.
Frequentemente na história, os
fenómenos que foram considerados
como milagres foram desviados do
seu verdadeiro sentido para impedir
este conhecimento de se espalhar,
mas tiveram por origem a utilização
dos fosfenos.
Assim, os lugares sagrados são os
que, desde há séculos, mesmo
milénios, houve prática constante
dos fosfenos. Com efeito, as
experiências demonstram que o
fosfeno é uma energia que emana
do cérebro e uma das grandes
descobertas do Doutor LEFEBURE é
Conjugação Fosfénica, quer dizer a
mistura de um pensamento com o
fosfeno. A Conjugação de um
pensamento com o fosfeno produz
uma energia que permanece no
lugar onde se pratíca. É o que os
Antigos nomeavam “égrégores
(egrégora do grego egregoroi)”, uma
acumulação de energia que permitia
aproximar-se dos planos subtis. A
este ponto de vista, certos lugares
são privilegiados, como por
exemplo o monte Athos, na Grécia,
que era já um lugar sagrado antes
do cristianismo. Hoje em dia ainda,
monges utilizam os fosfenos
fazendo fixações do sol muito
curtas ou fixando longamente a
apercebem-se que, mesmo fora dos
mosteiros, o monte é banhado num
ambiente específico. Sentem uma
forte sensação de balanços que não
é de ordem física, nem devida à
força do vento. Sentem-se levados
em ritmos que os põem num estado
de receptividade muito mais
profunda que habitualmente. Ora, há
numerosas festas da luz. Em certas
ocasiões, as capelas são
iluminadas completamente de círios
durante o culto o que permite fazer
fosfenos. Além disso, na religião
ortodoxa, os padres balançam-se
orando ao mesmo tempo e fixando
os círios, prova que estas práticas
existiam na origem da religião
cristã.
Do mesmo modo na Turquia, em
Mevlana, no sitio do Soufismo, os
visitantes têm a sensação de se
encontrar “noutro lugar”. Há uma
paz, uma serenidade nunca
conhecidas anteriormente. Certo
Soufis praticam as rotações: o
Página 19
Sama ou danças dervixes
giradores, e trabalham também
muito sobre o pensamento ritmado,
pela repetição de orações ou ainda
de textos e poemas soufis.
Contudo, é necessário notar que
beneficiam de condições de
luminosidade tais como, quer
fixando o céu luminoso, quer uma
parede branca, quer ainda a areia
ensolarada, fazem
sistematicamente fosfenos. Um
Soufi dizia-me, há pouco, que
gostava de meditar no deserto
porque era o sitio onde obtinha os
mais bonitos fenómenos de
desdobramento. Ora, meditar
significa fazer fosfenos praticando o
pensamento ritmado. E o deserto é
um lugar particularmente propício,
devido à reflexão da luz sobre a
areia e aos balanços, bem como
pelo céu puro cuja cor azul se deve
à reflexão da luz sobre as camadas
da atmosfera. A luz reflétida é
polarisada e é esta polarização que
provoca nomeadamente os
fenómenos de videncia.
OS “PRODIGIOS SOLARES”
À VONTADE
Em Lourdes, em Fatima e nos
outros lugares onde se produziram
os famosos “prodígios solares”, a
multidão fixou o sol sobre o pedido
das crianças e viram-no escurecer,
tremer, balançar-se e mesmo cair!
Com efeito, o que tomaram pelos
movimentos do sol só eram os
ritmos do Co-fosfeno solar, quer
dizer o fosfeno que se apercebeu
 O ”MILAGRE” DE FÁTIMA
(Portugal 1917)

1 2

1 – Os três pastorinhos (à esquerda, Lucia

Santos)

2 – A multidão, subjugada pelo prodigio solar.

3 – Artigo no jornal sobre o assunto em 1917

4 – Irmã Lucia Santos

5 – 70000 pessoas reunidas perto da cidade

de Fátima
3 4

durante a fixação de uma fonte luminosa. Que se
considerou apressadamente e abusivamente como um
milagre é sobretudo um conjunto de fenómenos
fisiológicos que se pode reproduzir à vontade utilizando
uma simples lâmpada.
Com efeito, fixando uma lâmpada opaca branca de 75
watts durante trinta segundos, uma distância de dois
metros, apercebe-se muito rapidamente uma tonalidade
azul que vem abranger a superfície de toda a lâmpada
e do refletor, o que dá impressão que a lâmpada
escurece. Seguidamente após cerca de 30 segundos,
uma tonalidade rosada aparece. Se esperar três
minutos, apercebe-se uma coloração verde muito
ligeira. Para além deste tempo, a luz retoma a sua
coloração branca original. Ao fim dos trinta primeiros
segundos de fixação, quer dizer no período em que a
fase rosa do fosfeno aparece, apaga-se a lâmpada e
observa-se o fosfeno na obscuridade e com os olhos
fechados. As cores continuam a evoluir. Apercebe-se
primeiro uma mancha amarela ou verde-amarela
limitada num fio de vermelho. Aparece seguidamente o
rosa que vira para o violeta, seguidamente do azul que
escurece e que pode ir até ao preto. A última fase do
fosfeno é a luz leitosa chamada “luz difusa”. Aí está
para as cores do pós-fosfeno, o fosfeno que é seguido
à fixação.
Mas mais ainda, apercebe-se que o fosfeno tem um
comportamento que lhe lhe é proprio: eclipsa-se e
seguidamente reaparece, pulsa dando a impressão de
crescer e reduzir. Os seus bordos podem tremer, mas
também podem girar e balançar-se. Frequentemente,
as pessoas que fazem fosfenos pela a primeira vez e

Página 20
vêem-no espontaneamente deslizar-se no seu campo
visual, sem que há-ja movimento dos olhos. Parece
assim ir francamente para o lado ou ainda elevar-se, ou
cair. É evidente que corresponde muito exactamente
aos fenómenos apercebidos durante prodigios solares.
No plano individual, apercebe-se apenas alguns dos
ritmos do fosfeno, por exemplo o seu deslize e uma
rotação ou o seu balanço e a sua pulsação.
Compreende-se que se estes fenómenos são
facilmente reprodutíveis com uma lâmpada, não é de
modo algum “a suspensão das leis naturais” que pôs o
sol em movimento, mas uma reacção fisiológica que
produz uma energia muito específica ligada aos ritmos
cerebrais. Quando uma multidão fixa o sol ou uma
lâmpada, os ritmos de cada um sofrem uma formidável
amplificação, ao ponto que as pessoas que nunca
tiveram fenómenos psíquicos, levados pelo
grupo e têm percepções subjectivas
das quais ignoravam a existência.
Os ritmos transmitem-se de uma
pessoa à outra, provocando um
arrebatamento comparável às
reacções nucleares em
cadeia. É o Ritmo-
Fosfenismo, a atenção pelos
fosfenos de ritmos cerebrais
muito profundos, o que
constitui o primeiro aspecto “da
iniciação”: a transmissão de
ritmos pelo grupo.
É contudo necessário começar este tipo
de experiencias com uma lâmpada e
sobretudo não fazer longas fixações do sol. Estas, ao
início, duram apenas um segundo e devem ser
raramente repetidas. Para praticar com o sol, é
importante efectivamente conhecer as técnicas
fosfénicas e tomar algumas precauções elementares:
retirar os óculos e lentes de contacto que correriam o
risco de fazer lupa e queimariam a retina, muita água
para fluidificar o sangue e irrigar melhor os olhos. Tudo
é uma questão de dosagem de energia e fixar o sol
para além do segundo não traz melhores resultados.
Além disso, obtem-se tantos efeitos com a lâmpada
fosfénica e que permite assim de evitar qualquer
acidente às pessoas que são inconsideravelmente
tentadas a fixar o sol. Este parêntesis visa prevenir os
imprudentes. Mas quando é bem feito, a prática com o
sol traz imensamente, tanto do ponto de vista psíquico
e mental quer do iniciador .
Página 21
VISTA, VISÕES, VIDENCIA
A palavra iniciação vem do latim “initium” que quer dizer
“princípio, início”. A iniciação é um impulso trazido por
um grupo ou um indivíduo que possui uma potência
suficiente para provocar certos fenómenos psíquicos no
candidato à iniciação. Mas é seguidamente necessário
manter regularmente as energias assim despertadas. A
iniciação é um potente impulso do qual é necessário
aproveitar para organizar estas energias pelo
pensamento ritmado. Negligenciar este produz o
desaparecimento dos fenómenos. Estamos muito
distantes dos “milagres” e outras “suspensões das leis
da natureza”, conceitos que parecem dar uma
explicação mas que são realmente a expressão de uma
profunda ignorância. A partir do momento em que se
estuda estes fenómenos fisiológicos, tem-se acesso
às energias que se pode controlar e utilizar. Tornam-se
um instrumento que ilumina muitas tradições
e afasta-nos das superstições e o
obscurantismo. Por outro lado, se o
sol fosse deslocado fora do seu
trajeto habitual, não estaríamos
cá para discutir!
Em contrapartida, a
compreensão destes
fenómenos permite a cada um
de aceder facilmente à
experiências mais elevadas.
Foram sempre as crianças que
estiveram na origem destas “danças
do sol” e tiveram igualmente visões. Ora,
a terceira fase do fosfeno, luz difusa,
apresenta-se como uma nuvem luminosa e produz
“visões” quando é fixado. É o que observam os videntes
que utilizam uma bola de cristal. Colocam com efeito
uma ou duas velas de trás da bola e fixam-na. Afirmam
que é quando se apercebem de uma nuvem no interior
da bola que as visões ocorrem. Fixando a bola, é
realmente o reflexo aumentado da chama das velas que
fixam. Por conseguinte fazem sistematicamente
fosfenos; e é quando a nuvem aparece que os
videncias se desencadeiam. Estes videntes obtêm os
mesmos fenómenos que as crianças que foram a
origem dos prodigios solares. Estas crianças diziam
com efeito que aparecia primeiro uma nuvem luminosa
e seguidamente que viam uma personagem no interior
da nuvem. Do mesmo modo, no fim do fenómeno, o
personagem desaparecia em primeiro e seguidamente
a nuvem se esvanecia.
A esse respeito, eles nunca
disseram que era a Virgem; em
contrapartida “disseram-no” por
eles. As crianças de Fátima
disseram ter visto “uma senhora
branca” e Bernadette Soubirous
falou “de uma senhora do tamanho
de uma rapariga pequena”.
O resto só foi uma interpretação
abusiva. O paralelo está completo
entre pequenos videntes de Fátima
e de Lourdes com os videntes que
se servem de uma bola de cristal,
esta que faz a função de lupa para
assim amplificar o fosfeno. No seu
livro “a Chave científica das
Manifestações sobrenaturais”, o
Doutor LEFEBURE analisa as
condições nas quais Bernadette
Soubirous viveu. É de sublinhar que
brincavam frequentemente com os
fosfenos, o que desimpede de
aplicações extremamente
instructivas para a ciência.
OS SEGREDOS DE NOSTRADAMUS
Quando a Catherine de Médicis
pediu a Nostradamus que lhe
comunique uma videncia para saber
quanto tempo cada um dos seus
filhos reinaria, emitiu a condição
expressa de ter ela mesma essa
visão. O vidente treinou-se
longamente a fixar “o reflexo da lua”
sobre uma bandeja de prata.
Quando, um mês mais tarde, ele se
sentiu pronto para responder a esta
exigência, teve de fazer um esforço
mental de modo que a rainha se
apercebesse de personagens
fazendo tantas vezes a volta da
bandeja que de anos que os seus
filhos reinariam.
Esta visão foi produzida no interior
de uma nuvem! É evidente que
Nostradamus não pôde beneficiar
de condições tais como as suas
fixações do reflexo da lua cada
noite. Era bem mais simples fixar os
reflexos do sol durante o dia, se não
fosse o sol mesmo, ou o reflexo do
céu quando Phœbus faltava. Á
noite, podia também utilizar a
Catherine de Médicis.
chama de velas e, melhor, o seu
fogo de chaminé.
Quando se conta esta história,
entendem-se habitualmente
múltiplos comentários sobre a
importância dos sinais astrológicos
que decoravam a bandeja de prata.
Mas era normal que um objecto que
pertence a um astrólogo conhecido
leve uma decoração que constitui
uma marca de reconhecimento da
sua qualidade; assim como as
armas ou brazões que eram o sinal
de reconhecimento dos cavaleiros e
dos senhores. Aí ainda, a pessoa
antes do Doutor LEFEBURE não deu
interesse a esta “tradição” que
explica que Nostradamus fixou o
reflexo da lua sobre uma bandeja de
prata. Se insistimos tanto na
decoração da bandeja, com toda a
simbólogia e a interpretação que
implica, é por completa ignorância
das técnicas iniciadoras da parte
dos comentaristas; o que teve por
resultado alimentar o mistério e
uma personagem que no entanto
sempre disse como procedia. Com
efeito, a partir da primeira estrofe
“do Centuries”, Michel de Nostre-
Dame descreve a técnica que
utilizava para desencadear as suas
visões. Convidamos o leitor a
consultar. Os símbolos astrológicos
e o aspecto “lunar” (que, por
Página 22
deformação, é associado à bruxaria)
das práticas de Nostradamus teve
como único efeito afogar o
essencial e baralhar os espíritos em
considerações que se queriam
ocultas. Sob a aparência misteriosa
de uma operação realizada com a
cumplicidade de Sélénée, uma
constante do princípio mesmo das
videncias de Nostradamus volta
incessantemente: a fixação de uma
fonte luminosa directa ou indirecta,
por conseguinte a utilização dos
fosfenos.
UMA EXPERIÊNCIA FOSFÉNICA
Existe uma terceira variedade de
fosfenos que se podem facilmente
aperceber na obscuridade.
Fechando os olhos e observando o
campo visual, apercebe-se com
efeito que este último não é
totalmente escuro, contrariamente
ao que se poderia crer, mas
encontra algumas vagas manchas
luminosas e coloridas. Tem-se o
que se chama o caos visual que é
constituído de fosfenos
espontâneos provocados pela
actividade cerebral, percepção
visual das trocas interhemisféricas.
Quando se observa os detalhes
deste caos visual, dá-se conta que
se precisam progressivamente, e
que ficam cada vez mais luminosos
e que as cores aparecem, bem
como movimentos e formas cada
vez mais numerosas. Após
densificado o caos visual, pode-se
facilmente aperceber-se com os
olhos abertos, o que se tem que
dizer a alguns que se apercebam “a
aura” que descrevem unicamente
cores e movimentos, que são
apenas os ritmos e as cores do seu
próprio caos visual. Esta percepção
das diversas variedades de
fosfenos e as experiências que
produzem estão ao alcance de
todos.
No livro “Os Místicos e Mágicos do
Tibete” Alexandra David-Neel
 primeiras energias subtis
facilmente perceptível e o
perceptível, dá acesso a
fenómenos muito
interessantes. Esta técnica é
utilizada nomeadamente para
desenvolver a videncia e
provocar os fenómenos de
desdobramento.
Esta técnica consiste em
observar os detalhes de uma
luminosidade totalmente
subjectiva e melhor, na sua
acepção filosófica, de ir para
a luz. É a diligência de todas
as tradições iniciadoras
verdadeiras; e a prática de
fixação de fontes luminosas
directas ou indirectas é
Cf. “O moínho das orações o Dinamo Spiritual” - Koundalini Volume I.
universal. Assim
descreveu as diferentes espécies de impressionismo compreendem melhor que os Antigos deixavam
que praticam os religiosos: “Meditar nas trevas é uma entender quando eles afirmavam que “a luz é fonte de
prática conhecida na Índia e na maior parte dos países conhecimento”.
budistas. Os Birmaneses constroem para esse efeito
quartos especiais, já vi diferentes modelos durante a
minha estada nos montes Saghain, mas os religiosos
só aí residem únicamente durante algumas horas. No
Tibete, pelo contrário, existem pessoas que passam
vários anos nas trevas e mesmo que moram durante
uma vida nesta espécie de túmulos.” É bem evidente
que nestas condições de obscuridade completa, o lama ACTUALMENTE, GRAÇAS AOS TRABALHOS DO
obtem um caos visual extremamente denso e rico, e a DOUTOR LEFEBURE, SABEMOS PORQUÊ!
duração impressionante desta fixação mostra a
importância que os Tibetanos dão a esta técnica. Mas
a partir do momento em que se conhece os princípios
fisiológicos que governam as técnicas iniciadoras, não
somos obrigados a praticar desta maneira tão rígida e
austéra. O caos visual é, após o fosfeno, uma das

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Página 23
 AS EXTENSÕES
DE CONSCIÊNCIA
O DESDOBRAMENTO ASTRAL
OU A EXPLORAÇÃO DO MUNDO SUBJECTIVO

M
uitos procuram o desdobramento sem saber o
que é realmente, nem em que consiste.
Nestas condições, é bem difícil reconhecer os
fenómenos. Existe um forte antagonismo entre as
experiências iniciadoras e as experiências
psicológicas. Estes últimos, não entram no âmbito das
técnicas iniciadoras, que é um domínio totalmente à
parte. É extremamente importante saber sobre que
domínio se trabalha e quais são os limites. É
necessário saber também porque se aplica tal técnica,
quais são os resultados que se pode esperar, e fazer a
escolha das técnicas que se vai utilizar na sua
própria investigação.
catalisador das verdadeiras experiências. Do mesmo
modo, é frequente viver sensações que tocam apenas
a superfície “da camada psicológica” do indivíduo, mas
toma-se frequentemente isso por um objectivo atingido,
ou por um contacto com seu “mim” profundo. A maior
parte do tempo, estas sensações só são uma ilusão às
quais se toma um vivo prazer, porque se apercebem de
imagens e de algumas sensações, o que, em si, é
muito agradável; e pára-se a prática nesta fase.

Não se pode pedir o absoluto nem o impossível ao

nosso cérebro, e, na prática como no estudo,
é necessário definir o terreno sobre o
qual se trabalha.

Infelizmente, muitos só fazem uma

investigação que para trazer melhor os
fenómenos à ideia que se eles, e aos
preconceitos que acumularam durante o
tempo. Mas a partir do momento em que
se aproximam de um fenómeno um pouco
incomodo, obrigando a questionar-se, e
por vezes a fazer certos
apontamentos, ou ainda a sair do
pequeno conforto intelectual que se
criou, reagem pela recusa do
fenómeno, indo mesmo até pretender
que “é perigoso”, ou que lhes faz medo.
Ora, este perigo, este medo, é o risco
de se descobrir a si mesmo. Limitam-
se à produção de fenómenos
superficiais. A maior parte destes
fenómenos são meramente
psicológicos. Assim, começa-se por
deixar-se impressionar e influenciar por
um ambiente ou uma atitude, que
servem mais de sugestão que de
 Os sonhos a cores são todos os efeitos dos fosfenos
e o pensamento ritmado. Seguidamente vêm os
sonhos deenvolvidos, que representam a primeira
etapa do desdobramento ou “viagem astral”.

Se for ver um filme à Géode (Porta da Villette, Paris 19°),
que possui um ecrã gigante a 180°, viverá múltiplas
sensações e “experiências”, sem mesmos se estar a
mover da sua poltrona. Terá a impressão que o seu
corpo fica pesado, ligeiro, que cai, sobe ou ainda que
fica mais pequeno ou muito grandes, que voa e flutua
no ar sem esforço. Finalmente, o que viverá serão
diversões sensoriais ligeiras, porque o filme terá
solicitado certos órgãos sensoriais. Mas ele não
necessita de modo algum de fenómenos psíquicos.
Está num beco sem saída sensorial e deseja que as
sensações continuem, tanto elas são agradáveis. É
com efeito a mesma coisa quando se tem comichão:
cossa-se. No fim de um momento, esta comichão
transforma-se em prazer e é agradável cossar-se. Em
medicina, este fenómeno é chamado “voluptuosidade
da cossagem”. Está, ainda, num beco sem saída
sensorial que provoca um estado patológico.
Os fenómenos iniciadoras produzem-se muito
raramente durante os treinos, mas ocorrem várias
horas ou um dia após o treino. Não é necessário
confundir as ligeiras diversões sensoriais, que são
provocadas, rapidamente, num momento agradável,
com os exercícios iniciadores, que conduzem às
verdadeiras experiências fora das sessões de treino,
bem frequentemente à noite, projectando a consciência
até aos planos cósmicos. Os fenómenos iniciadoras
estão para além das sensações que aumentam a
nossa criação pessoal. Mas poucos aceitam em levar o
estudo mais adiante que estas camadas que são ainda
ligadas à vontade subconsciente. Os que aprofundam
descobrem, em contrapartida, o outro aspecto deles-
mesmos e do universo.
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 A FOSFENOTERAPIA
A LUZ É BOA PARA AS PLANTAS, OS ANIMAIS
E OS SERES HUMANOS. DEFINIÇÃO DE “HELIOTERAPIA” (ENCICLOPÉDIA).
A
luz influência o nosso
estado de espírito. O que se
assemelha a este famoso
síndroma da dita Depressão do
inverno ou Depressão afectiva
sazonal; mas também pode ser uma
vítima das perturbações do humor,
ou simplesmente de cansaço
momentâneo ou crónico. Também
se pode ter perturbações do sono, a
falta de concentração e os ritmos internos do nosso
memorização, de dificuldades de
adaptação, etc.
Com efeito, a ausência de luz pode
provocar na maioria dos casos uma
modificação dos ritmos internos,
quer psicológica, quer fisiológica,
ou os dois. Sabe-se também que as
mulheres são quatro vezes mais
expostas a estas perturbações que
os homens. Em França, a
intensidade luminosa passa de
100.000 Lux para um dia de verão a
1500 Lux no Outono. Estas
quantidades, são insuficientes para
cobrir as nossas necessidades,
desencadeiam o blues do inverno
que afecta 75% das mulheres dos
30 aos 50 anos, sem estar a contar
o número importante de pessoas
que trabalham em meios muito mal
iluminados, incluindo criados ou
estudantes.
A luminoterapia é uma solução…
Hoje, é indispensável conhecer a
que ponto a luz tem influencia sobre
o nosso sistema nervoso e
globalmente sobre o nosso
comportamento habitual. O sol,
visto sob o seu aspecto luminoso,
este astro que pontua o nosso
quotidiano, tem efeitos benéficos ou
mesmo curativos para o nosso
corpo. É suficiente respeitar certas
regras. Doravante, depressão
sazonal, as perturbações do humor,
o cansaço, etc. tratam-se pela luz.
Aumentando a produção de
melatonina (a hormona que controla
os ritmos internos de meio-dormir),
a luz tem a faculdade de reequilibrar
organismo e por conseguinte de
dopar o humor e de ajudar a encher-
se de energia. A luminoterapia é
actualmente prescrita e Os trabalhos do Dr. LEFEBURE foram
administrada por numerosos
médicos e clínicos…
… contudo “a lâmpada do Dr.
LEFEBURE” é mais eficaz. Porque,
com “a lâmpada do Dr. LEFEBURE”
as suas múltiplas acções, obterá
resultados espectaculares para
além do que se espera.
Não somente “a lâmpada do Dr.
LEFEBURE” reequilibra as energias,
controla o nosso funcionamento
hormonal, mais estimula as nossas
capacidades físicas, mentais e
intelectuais, e reforça as nossas
defesas naturais. Uma grande parte
do trabalho do Dr. LEFEBURE
consiste em explicar os benefícios
da luz sobre o regulamento dos
ritmos internos do organismo em
geral, mas também e de maneira
mais específica sobre o aumento
considerável das faculdades
cerebrais como a memória, as
ideias, a concentração, a
criatividade, tudo isto de maneira
notável. É uma lâmpada que traz um
Página 26
melhor rendimento para uma boa
relação qualidade/preço com uma
garantia de 3 anos (peças, mão-de
obra e conselhos on-line).
CONJUGAÇÃO FOSFÉNICA,
UM MÉTODO FIÁVEL
É um método que fez as suas
provas em diferentes domínios: sem
perigo para as crianças assim como
para os adultos. Já numerosos
países praticam o método da
Conjugação Fosfénica em
Pedagogia.
reconhecidos a nível internacional e
recebeu numerosos
agradecimentos, testemunhos e
prémios.
A qualidade, a veracidade e o
cuidado com que os seus trabalhos
foram efectuados fazem dele um
génio entre os grandes
investigadores do nosso tempo.
As lâmpadas de luminoterapia são
muito caras e são limitadas em
acções em relação “à lâmpada do
Dr. LEFEBURE” que, por ela só,
constitui uma fonte de reequilibrio e
de desenvolvimento pessoal.
Lâmpada do
Dr. LEFEBURE
 Escola do Docteur Fra
ncis LEFEBURE

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