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GOIÂNIA
MAIO / 2016
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GOIÂNIA
MAIO / 2016
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
CONCLUSÃO ....................................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar a história das pontes em geral e discorrer
com maior profundidade sobre os processos construtivos das pontes construídas em
balanços sucessivos, dando ênfase na história do engenheiro Emílio Baumgart, o primeiro
engenheiro a projetar a primeira Ponte de Concreto, em Balanços Sucessivos, no mundo.
Fonte: http://www.foieuqtirei.com/2014/04/ponte-mauricio-de-nassau-recife-pe.html
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Fonte: http://revistavisoesurbanas.com.br/2015/08/31/edificio-a-noite-no-centro-do-rio-e-tombado-pelo-
iphan/
O edifício A Noite, na praça Mauá no Rio de Janeiro, que com seus 24 andares se
tornou na época o mais alto do mundo em estruturas de concreto armado;
Fonte: http://mapio.net/s/29387760/
E a ponte sobre o Rio do Peixe, entre Herval d´Oeste e Joaçaba, hoje denominada
Emilio Baumgart. A ponte possuía o maior vão livre conhecido na época (68,5m) e foi
construída por um método revolucionário devido a sua altura em relação ao rio e às suas
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Fonte: http://www.indaial.com.br/saudosa-indaial/2013/2/26/1978-ponte-emlio-baumgart
Além dos projetos citados, Emílio Baumgart projetou as mais variadas estruturas
para cerca de 500 diversas obras: reservatórios, hangares para aviões, oficinas, armazéns,
flutuantes, piscinas, etc e mais de uma centena de viadutos e pontes. Além dos projetos
citados, Emílio Baumgart projetou as mais variadas estruturas para cerca de 500 diversas
obras: reservatórios, hangares para aviões, oficinas, armazéns, flutuantes, piscinas, etc e
mais de uma centena de viadutos e pontes.
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2 PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Para que essas formas sejam montadas deve-se posicionar, primeiramente, as suas
peças internas que devem ser fixadas pelo cavalete metálico que irá garantir que não haja
deslocamentos relativos entre formas internas e externas. Logo depois deve-se fixar o
macaco hidráulico à face horizontal superior do cavalete e por eles passarão barras de
ferro que serão apoiadas em uma estrutura de concreto (usualmente nos blocos de
fundação). Depois dessa etapa, as formas externas são posicionadas e fixadas nos
cavaletes.
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/imagens/i300753.jpg
mesmas devem ser adensadas sendo que o vibrador deve ter diâmetro coerente com as
dimensões do agregado graúdo e deve-se obedecer à profundidade que o vibrador deve
alcançar na camada anterior (em torno de 10 cm). Antes que o deslizamento seja iniciado,
é necessário verificar se a pega do concreto já se iniciou. Essa verificação pode ser feita
com uma barra de ferro. Também é importante fazer a marcação na própria armadura da
altura em que a próxima camada deve chegar (no caso, 30 cm). Essas marcações devem
ser feitas em várias barras de aço para que se possa garantir o nivelamento da camada que
também deve ser conferido com prumos ou teodolito (com frequência um pouco menor)
e é de grande importante que o lançamento seja nivelado, pois qualquer erro nesse quesito
pode acarretar em cargas diferentes, consequentemente em deformações diferentes e à
um possível desprendimento da forma. Depois disso, o macaco hidráulico é acionado e a
forma é elevada. A velocidade ideal para que se faça o deslizamento varia entre 15 cm a
40 cm por hora.
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/imagens/i339905.jpg
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Vantagens:
Fonte: http://www.aquasolis.com.br/imagens/galeria/g_plugdados-galeria-forma-deslizante-convencional-
odebrecht-sdc11411.jpeg
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Desvantagens:
O método construtivo que utiliza balanços sucessivos com aduelas moldadas in loco
foi criado pelo engenheiro brasileiro Emilio Baumgart no ano de 1930 e foi utilizado a
primeira vez na ponte existente sobre o Rio Do Peixe em Santa Catariana, que possui
comprimento de 68 metros. Enquanto isso o método de balanços sucessivos com aduelas
pré-moldadas foi utilizado a primeira vez na França em 1952, da ponte de Choisy-Le-Roi
sobre o Rio Sena.
O método possibilita vencer os vãos existentes entre os pilares por meio de aduelas,
que podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, com o auxílio de uma treliça ou de
um guindaste e posteriormente são protendidas longitudinalmente. O processo começa
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em um pilar de onde uma aduela, com comprimento entre 2 e 7 metros, é lançada para
cada lado para que haja equilíbrio de forças no pilar e não surjam esforços de flexão,
causando deformações indesejadas. Quando a distância entre os pilares é muito grande,
pode não ser possível simplesmente fazer o lançamento de uma aduela para cada lado
porque o peso pode se tornar grande demais para que somente o apoio no pilar resista.
Nesses casos, pode ser necessário que a ponte seja estaiada até que as aduelas vençam o
vão.
O lançamento das aduelas pode ser feito através de uma lançadeira (superior ou
inferior), onde o equipamento é posicionado sobre o vão a ser construído com suas
extremidades apoiadas nos pilares. O mesmo possui um guindaste que serve para o
levantamento das aduelas até o nível desejado. Depois que as peças são posicionadas e
submetidas aos esforços de protenção, a lançadeira passa para o vão seguinte.
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Para que a execução com utilização de aduelas pré-moldadas seja bem sucedida é
necessário que as aduelas vizinhas tenham encaixe perfeito tanto em curvas, quanto em
perfil bem como a superelevação. Também é necessário que o local de execução tenha
espaço suficiente para recepção e manuseio das peças. Além disso, o posicionamento das
aduelas deve ser muito controlado para que o encaixe no meio do vão, no encontro de
duas linhas de execução, seja perfeito.
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Vantagens e desvantagens
As principais desvantagens são as limitações que existem para moldagem dos perfis,
a necessidade de que a seção do tabuleiro seja constante e a grande exigência no controle
geométrico durante a execução.
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CONCLUSÃO
Além disso, é muito importante para nós, engenheiros em formação, saber que um
brasileiro desenvolveu uma técnica como a de avanços sucessivos com aduelas
protendidas, que com certeza exigiu muito conhecimento técnico e muita criatividade por
parte do mesmo. É com certeza um exemplo que podemos seguir e nos mostra que é
possível que o Brasil também exporte tecnologia e ideias ao invés de apenas importar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS