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UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ - UVA

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA –


DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL E DO BRASIL
CARGA HORÁRIA: 100h/a

Aluna(o)________________________________________________________________________

Avaliação

A seguinte avaliação consta de seis questões, das quais o discente deverá obrigatoriamente
responder a quatro delas. Devem-se marcar com um círculo os números das questões escolhidas
abaixo. As respostas devem ser organizadas em folha(s) anexada(s) com a sua assinatura.

01. De acordo com João Fragoso e Manolo Florentino, a História Econômica, tanto quanto outros
campos da História, deixou sua marca e sua contribuição para a “vertebralização do saber
histórico”, inclusive para a formação do que chamamos de História Social. Discorra sobre a
influência da História Econômica para as atuais perspectivas historiográficas:

02. Ao falar sobre a “urbanização pré-capitalista” e da “urbanização sob o capitalismo”, Maria


Sposito faz um interessante percurso sobre o processo de surgimento, decadência e ascensão da vida
urbana. Com esse exercício, a autora aborda várias questões correlatas que são bastante
interessantes para a História Econômica, como o surgimento da desigualdade social, a importância
da propriedade privada e da agricultura para o fortalecimento da riqueza e do poder, e a relevância
das cidades para a formação do capitalismo. Sobre essa última questão, desenvolva uma
argumentação que traga os fatores que contribuíram para o surgimento do capitalismo na Idade
Moderna:

03. Em A História da riqueza do Homem, Leo Huberman esclarece que o mercantilismo não
constituiu-se como um sistema, não possuindo um modelo único em sua totalidade, visto que
características políticas e econômicas fizeram com que cada uma das nações européias adotassem
algumas práticas mercantilistas em detrimento de outras, práticas essas que estivessem em maior
concordância com os interesses e as especificidades de cada país. De modo geral, explique quais
eram essas práticas mercantilistas e como estas estavam relacionadas com as características dos
países que as colocava em vigor:

04. Huberman destaca que no anseio de consubstanciar a Economia enquanto ciência, os


economistas da época elaboram modelos que serviam muito mais aos interesses da burguesia, do
que de fato proporcionavam a compreensão da dinâmica econômica da sociedade em questão.
Apesar disso, esse olhar sobre o econômico possibilita a nossa leitura em relação a um lugar, a uma
época e a um conjunto de idéias, visto que estes economistas não são imunes a influências e são
sujeitos de um lugar social. Destaque algumas das idéias desenvolvidas por esses economistas e
como estas favoreciam os interesses da burguesia:

05. Em Os excluídos da História, Miclelle Perrot discute sobre o Luddismo e mostra que essa
manifestação contra a mecanização do trabalho não era algo irracional e desprovido de motivos,
esclarece que existiam significados nessa forma de resistência. Destaque então, quais foram as
justificativas apontadas por Perrot que motivaram essa reação contra as máquinas:

06. Maria Stella Bresciani faz uma magistral incursão sobre as cidades de Paris e de Londres no
século XIX, mostrando que a opulência dessas metrópoles não conseguia esconder a miséria e as
paupérrimas condições de vida de seus habitantes. Como podemos perceber as questões levantadas
por essa autora sob o foco de uma História Econômica?

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