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turismo em pauta nº 10 - Março/Abril de 2012 - Conselho de Turismo - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
um dos pilares de sua atuação, a CNC abre um espaço de reflexão para Ediç
que os maiores especialistas do setor e da área acadêmica possam
tratar dos assuntos com profundidade e conhecimento.
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As matérias podem ser integralmente reproduzidas, desde que citada a fonte.
Os artigos publicados nesta revista são de inteira responsabilidade dos autores.
Publicação disponível também em: www.cnc.org.br
Turismo em Pauta
Conselho Editorial:
Alexandre Sampaio de Abreu (Editor Chefe), Eraldo Alves da Cruz (Editor Executivo),
Cristina Calmon, Nely Wyse Abaur, Tânia Guimarães Omena e Elineth Campos.
Revisão:
Assessoria de Comunicação/CNC
Bimestral
ISSN 2178-910X
CDD 790.1805
Sumário
Editorial ...................................................................................................................... 5
A importância do planejamento gastronômico para o turismo.......... 7
Antonio Montecinos
Vice-Presidentes
1º) José Roberto Tadros, 2º) Darci Piana, 3º) José Arteiro da Silva. Abram Szajman,
Adelmir Araújo Santana, Bruno Breithaupt, José Evaristo dos Santos, José Marconi
Medeiros de Souza, Laércio José de Oliveira, Leandro Domingos Teixeira Pinto e
Orlando Santos Diniz
Vice-Presidente Administrativo
Josias Silva de Albuquerque
Vice-Presidente Financeiro
Luiz Gil Siuffo Pereira
Diretores
Alexandre Sampaio de Abreu, Antonio Airton Oliveira Dias, Antonio Osório, Carlos
Fernando Amaral, Carlos Marx Tonini, Edison Ferreira de Araújo, Euclides Carli, Fran-
cisco Valdeci de Sousa Cavalcante, Hugo de Carvalho, Hugo Lima França, José Lino
Sepulcri, Ladislao Pedroso Monte, Lázaro Luiz Gonzaga, Luiz Gastão Bittencourt
da Silva, Marcelo Fernandes de Queiroz, Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, Pedro
Jamil Nadaf, Raniery Araújo Coelho, Valdir Pietrobon, Wilton Malta de Almeida e
Zildo De Marchi
Conselho Fiscal
Anelton Alves da Cunha, Arnaldo Soter Braga Cardoso e Lélio Vieira Carneiro
Conselho de Turismo
Presidente
Alexandre Sampaio de Abreu
Vice-Presidente
Anita Pires
Março/Abril 2012 - nº 10
Editorial
T urismo e gastronomia andam juntos. Não é
exatamente uma surpresa, uma vez que comer
e beber fazem parte das necessidades básicas do
ser humano, não importa de onde ele seja. A sur-
presa fica por conta do desenvolvimento dos dois
segmentos. O turismo se expandiu, ganhou novas
fronteiras, sobretudo no Brasil, diante do cresci-
mento econômico dos últimos anos. A gastronomia
evoluiu, saiu dos berços mais nobres para encontrar
pessoas de todas as classes sociais dispostas a ex-
perimentar novas receitas, transformando o prepa-
ro dos alimentos numa verdadeira arte.
Uma vez unidos, o potencial do turismo e da
gastronomia é enorme. Cada vez mais os turistas se
tornam mais exigentes na prestação de serviços; e
não é para menos: é deles que depende o contínuo
desenvolvimento dos setores.
Por isso, a preocupação legítima do Conselho de
Turismo da CNC com o desenvolvimento do Turismo
Gastronômico levou a esta edição da Turismo em
Pauta, recheada de artigos elaborados por quem
sabe o ponto certo da receita e conhece bem o
prato que será servido.
Os desafios do setor ainda são muitos. Mas com
um Brasil de cardápio variado, com temperos e
ingredientes tão cobiçados mundo afora, encontrar
a melhor receita para esses desafios não deve ser
tão difícil.
Boa leitura!
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A importância
do planejamento
gastronômico para o
turismo
Antonio Montecinos
Diretor-geral do Centro Empresarial Gastronômico Hoteleiro (Cegaho)
Doutor em Turismo, com especialidade em Planejamento Gastronômico;
pós-graduado pela Cornell University; realizou pesquisas gastronômicas e
turísticas, consultorias e ministrou cursos e conferências em mais de 28 países
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de extinção.
Especificamente, se não existe esse sistema de
cadeias curtas de distribuição com excedentes de
produção, não pode ser gerado um plano local ou
regional de gastronomia turística, o qual, segura-
mente, provocaria terríveis impactos negativos para
as comunidades. Portanto, a metodologia para se
desenvolver um sistema de planejamento gastronô-
mico turístico terá como condicionante um sistema
sustentável local de produção e distribuição, consu-
mo e comercialização de alimentos que consiste em:
1. Viabilidade do produto
2. Pratos/bandeiras regionais
3. Capacidade de produção
4. Cadeias curtas de distribuição
5. Cooperativas e comércio justo
6. Aspectos legais
7. Envolvimento do setor (as(os) cozinheiras(os) e
restauradores gastronômicos)
8. Compostagem
9. Comercialização e marketing
10. Vendas excedentes: em níveis estadual, nacional
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e de exportações
Como já vimos, existe o patrimônio gastronômi-
co sem ser necessariamente turístico. Mas, para que
seja turístico, precisa ser necessariamente susten-
tável na mesma comunidade, como condicionante
desse sistema. Se há excedentes na produção em
no mínimo 15 anos, a comunidade poderá tomar
a decisão de vender esses excedentes em níveis
regional, nacional ou internacional, iniciando um
novo processo de certificações e todos os desafios
que isso implica. Do contrário, se a comunidade
está convencida das bondades do turismo e tem
o conhecimento de seus perigos para preveni-la,
poderemos falar de ter o inventário necessário para
poder desenvolver produtos e serviços mediante
esse sistema de planejamento.
Gastronomia não diz respeito apenas a pratos
ou bebidas; é um sistema que começa na terra e
termina na terra. O planejamento gastronômico
turístico tem por objeto relatar certos benefícios
socioeconômicos à sociedade e manter, ao mesmo
tempo, a sustentabilidade do setor. Pode integrar-se
no planejamento geral de uma zona. Se isso se con-
segue, o turismo se incorporará automaticamente
às pautas de desenvolvimento dessa zona. Contu-
do, o mais frequente é que o plano de turismo seja
elaborado separadamente, dada a necessidade de
dirigir o desenvolvimento turístico quanto antes
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Turismo e gastronomia
no Brasil
Jorge E. Monti de Valsassina
Diretor proprietário da JM Consultorias e Assessorias Gastronômicas Ltda.
Argentino residente há mais de 20 ano no Brasil, com mais de 35 anos de
experiência em gastronomia; dono, sócio e consultor na abertura de 30
restaurantes diferentes; fundador e ex-presidente da Associação Brasileira da
Alta Gastronomia (Abaga); ex-diretor Continental da World Association of
Cooks Societies (WACS)
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Apelo culinário
O advento dos guias de viagens colaborou para
que a gastronomia adquirisse importância singular
no contexto turístico. Diversos países começaram a
explorar esse filão, principalmente os europeus, que
passaram a criar roteiros com foco nas especialida-
des de suas cozinhas locais. Hoje, há cidades e outros
destinos visitados sobretudo por seus apelos gastro-
nômicos, seja por conta de uma culinária diferen-
ciada e inovadora, seja pelas peculiaridades de suas
tradições na cozinha. E não apenas os gourmets bus-
cam esses prazeres da mesa ao viajar. Mesmo para
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Os típicos do Brasil
No circuito do turismo gourmet, o Brasil ainda
não é reconhecido como destino óbvio, mas tem
enorme potencial. A vastidão territorial e cultural
contam a favor. As diferenças geográficas, em vez de
um único prato típico, proporcionam incrível varie-
dade de opções e riqueza de ingredientes sem igual,
que impressionam chefs, gourmets e turistas de todo
o mundo. A mandioca, o açaí, o cupuaçu, o acarajé,
a cocada, a feijoada, a caipirinha, o churrasco são
apenas algumas das referências mais marcantes.
Essa diversidade, característica brasileira em vá-
rios aspectos e exemplificada aqui de forma muito
breve, dá-nos a dimensão do quanto a culinária
brasileira ainda pode ser explorada e ressaltada no
contexto turístico. Temos um vasto patrimônio para
estruturar roteiros interessantes, que sejam fiéis à
dimensão e às peculiaridades de nossas iguarias.
A realização da Copa e dos Jogos Olímpicos no
País abre uma oportunidade única para que o mundo
também conheça o potencial da nossa culinária, cuja
reputação tem feito avanços significativos, graças
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A mesa é nossa
Mas o Brasil pode ir ainda mais longe para con-
quistar, de fato, um merecido lugar entre os países
reconhecidos pela singularidade de sua culinária. E
o momento de investir é agora. Os megaeventos
esportivos no País, em 2014 e 2016, proporcionam
uma chance única. Teremos a presença de turistas
das mais diferentes partes do mundo, que poderão
conhecer a vastidão da mesa brasileira. Temos a ma-
téria-prima e a oportunidade; só precisamos atuar
de modo a contribuir para uma profissionalização
cada vez maior do setor de alimentação fora do lar.
Agências e operadoras de turismo devem vender o
Brasil também como um centro gastronômico.
A Associação Nacional de Restaurantes (ANR)
vem atuando firmemente nesse sentido, investindo
especialmente na capacitação dos profissionais do
setor de alimentação fora do lar. A associação man-
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Turismo Gastronômico
- O momento de criar
nossos roteiros
Edson Wander Puiati
Chef Executivo e Gestor de Gastronomia do Senac-MG, Formado em
Administração de Empresas; pós-graduado em Gestão Educacional e Gestão
da Segurança Alimentar
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Gastronomia brasileira:
referência nacional
Pedro de Lamare
Presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro
(SindRio), empresário de alimentação e membro do Conselho da Cidade do
Rio de Janeiro
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Membros do
Conselho de Turismo
AIMONE CAMARDELLA AROLDO ARAÚJO
Diretor da Câmara de Diretor-Presidente da Aroldo
Consultores Associados Araújo Propaganda
Professor e escritor
ARTHUR BOSISIO JUNIOR
ALEX CANZIANI Ex-Assessor de Relações
Deputado Federal pelo Estado do Paraná Institucionais do Senac-DN
Titular da Comissão de Educação e
Cultura da Câmara dos Deputados ASPÁSIA CAMARGO
Ex-Presidente da Frente Parlamentar de Deputada Estadual do Rio de Janeiro
Turismo da Câmara dos Deputados Ex-Secretária Executiva do
Ministério do Meio Ambiente,
ALFREDO LAUFER ex-Presidente do Ipea e ex-Assessora
Consultor Empresarial de Especial da Presidência da República
Turismo e professor da FGV
BAYARD DO COUTTO BOITEUX
ALLEMANDER J. PEREIRA FILHO Diretor-Geral dos Cursos de Turismo
Brigadeiro R1 e Ph.D. e Hotelaria da UniverCidade
Diretor da Aircon – Consultoria Presidente do site Consultoria
de Aviação Civil Ltda. em Turismo-Bayard Boiteux
Ex-Diretor da Anac e ex-Diretor do DAC
BEATRIZ HELENA BIANCARDINI SCVIRER
ANTONIO HENRIQUE BORGES DE PAULA Pesquisadora e Redatora
Gerente de Projetos Estratégicos do Arquivo Nacional
do Senac-DN Ex-Técnica de Eventos da Embratur
Ex-Secretário de Estado de
Turismo de Minas Gerais CAIO LUIZ DE CARVALHO
Diretor-Geral da Enter-
ANTONIO PAULO SOLMUCCI JÚNIOR Entertainment & Experience do grupo
Presidente da Associação Brasileira Bandeirantes de Comunicação
de Bares e Restaurantes (Abrasel) Ex-Presidente da São Paulo
Turismo S/A (SPTuris)
ANTONIO PEDRO VIEGAS Ex-Presidente da Embratur e
FIGUEIRA DE MELLO ex-Ministro de Estado
Secretário Municipal de Turismo do Esporte e Turismo
do Rio de Janeiro e
Presidente da RioTur CARLOS ALBERTO AMORIM FERREIRA
Conselheiro e Ex- Presidente da
ARNALDO BALLESTÉ FILHO Associação Brasileira das Agências
Diretor-Vice-Presidente do de Viagens (Abav Nacional)
Touring Club do Brasil
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