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1. Propriedades Aperiódicas
- Massa Atômica: É a unidade usada para pesar átomos e moléculas, equivale a 1/12 da
massa de um átomo isótopo do carbono-12 (C12). Sempre aumenta com o aumento
do número atômico.
- Calor Específico: É a quantidade de calor necessária para elevar de 1°C a temperatura
de 1g do elemento. O calor específico do elemento no estado sólido sempre diminui
com o aumento do número atômico.
2. Propriedades Periódicas
- Raio Atômico
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que o circunda
não tem limites bem-definidos. Costuma-se então medir, com auxílio de raios X, a
distância (d) entre dois núcleos vizinhos e dizer que o raio atômico (r) é a metade
dessa distância. De modo mais completo, dizemos que o RAIO ATÔMICO de um
elemento é a metade da distância internuclear mínima que dois átomos desse
elemento podem apresentar, sem estarem ligados quimicamente.
O raio atômico dos elementos é uma propriedade periódica, pois seus valores
variam periodicamente com o aumento do número atômico.
Na Tabela Periódica as setas indicam o sentido de crescimento dos raios
atômicos.
Numa família, os raios aumentam de cima para baixo porque à medida que
novos níveis de energia vão sendo ocupados, o tamanho do átomo tende a aumentar.
Os elétrons dos níveis mais próximos do núcleo exercem um efeito isolante entre o
núcleo e os elétrons mais periféricos. Com isso, o poder de atração do núcleo diminui
muito, e os elétrons mais externos tendem a ficar mais espalhados.
Num período, os raios diminuem da esquerda para a direita, pois aumenta o
número de prótons e consequentemente, aumenta a atração núcleo-elétrons e o
átomo encolhe. O efeito isolante nos períodos também se manifesta, mas é de
dimensão bem menor do que o que existe nas famílias, pois neles não aumenta o
número de níveis eletrônicos.
Raios Iônicos
Os raios dos íons positivos (cátions) são sensivelmente menores que os raios
dos átomos neutros correspondentes. O fato explica-se pela perda de elétrons, que
diminui a repulsão na nuvem eletrônica, determinado seu encolhimento. Além disso, a
perda de elétrons muitas vezes significa perda da última camada. Por outro lado, os
íons negativos (ânions) são sensivelmente maiores que os átomos neutros
correspondentes. Isso se justifica não só pelo aumento de repulsão que se verifica na
nuvem eletrônica, como também por um certo aumento no efeito de blindagem
(efeito “isolante”), que a adição de elétrons, mesmo no último nível, determina.
- Volume Atômico
Chama-se VOLUME ATÔMICO de um elemento o volume ocupado por 1 mol
(6,02X1023 átomos) do elemento no estado sólido. O volume atômico não é o volume
de um átomo mas o volume de um conjunto de átomos, consequentemente, no
volume influem não só o volume individual de cada átomo, como também o
espaçamento existente entre os átomos.
Na Tabela Periódica as setas indicam o aumento do número atômico.
- Densidade Absoluta
Chama-se DENSIDADE ABSOLUTA (d) ou massa específica de um elemento ao
quociente entre sua massa (m) e seu volume (v). Portanto: d = m/v.
Na Tabela Periódica as setas indicam o aumento da densidade absoluta.
Numa família, a densidade absoluta varia no mesmo sentido que o volume,
indicando que, nesse caso, a massa dos átomos cresce mais rapidamente que seus
volumes.
Num período, a densidade absoluta varia no sentido oposto dos volumes
atômicos; isso é explicável, pois pela fórmula d = m/v, quanto menor o volume maior
deverá ser a densidade.
- Potencial de Ionização
O elétron, ao ser excitado, passa de níveis inferiores para níveis superiores de
energia. Quando atinge um nível energético em que o núcleo não exerce mais atração
sobre o elétron, dizemos que atingiu um nível (distância) infinito.
Para separar definitivamente um elétron de seu átomo, precisamos atingir esse
nível infinito. A essa transposição corresponde um certo conteúdo de energia,
chamada energia de ionização (estando o átomo no estado gasoso, isolado e no estado
fundamental, isto é, no mais baixo conteúdo de energia). Como o processo envolve
uma diferença de potencial, é mais apropriado falar-se em POTENCIAL DE IONIZAÇÃO,
determinado para 6,02X1023 átomos do elemento no estado gasoso (átomos
isolados), pois assim se evita a interferência de átomos vizinhos na energia inicial do
elétron a ser arrancado. A condição referente ao mais baixo estado de energia é
importante pela necessidade de se compararem valores determinados sob critérios
idênticos.
Podemos arrancar um ou mais elétrons do mesmo átomo. Teríamos, então, o
primeiro potencial de ionização, segundo potencial de ionização, terceiro potencial de
ionização, etc.
Na tabela as setas mostram o crescimento dos potenciais de ionização dos
elementos.
- Eletronegatividade
A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da
energia de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo
possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está participando
de uma ligação química. Coube a Linus Pauling criar uma escala arbitrária para medir
essa tendência, que é relativa, pois é estabelecida comparativamente. Na escala de
Pauling, ao elemento mais eletronegativo (o flúor) foi atribuída eletronegatividade 4,0.
As demais são determinadas em função dessa, correspondendo ao elemento menos
eletronegativo (o césio) o valor 0,7.