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Índice
• 1Definições
• 2Preço de Exercício e Data de Exercício
• 3Histórico de Tributação de Stock Options nos EUA
• 4Histórico de Tributação de Stock Options no Brasil
• 5Regras de Expiração (ou término da validade da opção)
• 6Tipo de Opções
• 7Preço e Preço de Exercício
• 8Valor Intrínseco e Valor do Tempo (Theta)
• 9Gregas
• 10Paridade
• 11Influência das Stock Options no ambiente corporativo
• 12Barreiras das Stock Options no Brasil
• 13Ver também
• 14Ligações externas
• 15Referências
RESUMO:
A remuneração por meio de ações surgiu de duas principais necessidades nas grandes
companhias. A primeira dela é a necessidade de alinhar os interesses dos executivos e
dos acionistas e a segunda é a dificuldade que existe nas empresas de reter de talentos.
Historicamente as empresas americanas, principalmente do ramo de tecnologia, utilizam
as opções de ações para funcionários desde a década de 50. Foi na década de 80 nos
Estados Unidos da América, que esse plano de remuneração ganhou destaque, sendo
implementada na maioria absoluta das empresas de grande porte norte-americanas. Na
Europa, os planos de ações ganham força na década de 70, atingindo seu auge na década
de 90.[3]
A década de 80 foi um período que favoreceu muito o crescimento das Stock
Options principalmente pela tratamento contábil e conjuntura tributária da época nos EUA.
Os emanados do FASB, os princípios contábeis vigentes na década de 80 favoreciam e
facilitavam essa forma de remuneração, além disso, não existia tributação sobre os
ganhos acionários financeiros. [4]
1948 - Bulletin 37
Primeiro documento americano a abordar o tema "Accounting for Compensation in the
Form of Stock Options" emitido pelo CAP (Comittee on Accounting Procedure) e vigorou
até 1953.[4]
1953 - ARB 43
Accounting Reserarch Bulletin nº 43, foi uma alteração na legislação tributária americana,
ficava entendido pela lei que as opções de compra de ações eram encaradas como custo
dos serviços recebidos, o que refletia a visão da época sobre o assunto. Outra condição
que o ARB 43 previa era o cumprimento de alguns requisitos pelo funcionário
principalmente com foco em aumentar o tempo de contrato entre trabalhador e
empregador.[4]
1969 - Ato Reforma Tributária 1969 (Tax Reform Act 1969)
Existia uma utilização das Stock Options nos EUA em larga escala já na década de 60,
ocasionada por diversas vantagens fiscais que refletiam sobre as empresas e sobre os
funcionários bonificados com as opções de ação, que se torna a forma mais comum de
incentivos de longo prazo a executivos qualificados. O Ato de Reforma Tributária de 1969,
o governo americano reduziu as vantagens fiscais para executivos mas, ao mesmo tempo,
concedeu maiores benefícios fiscais para as empresas que utilizavam essa metodologia
de remuneração, de forma a incentivar a empresa a compensar o colaborador de forma a
manter o benefício vantajoso para ambos.[4]
1972 - APB 25'
Accounting Principles Board, publicado pela AICPA em outubro de 1972. Esse documento
transforma o ARB 43 tornou-se anexo do APB 25 (Accounting for Stock Issued to
Employees). Com esse documento, se torna possível identificar diferentes visões para a
mensuração dessa metodologia, que passa a poder usar como base a data de concessão
ou a data de exercício, passando também a ponderar as dificuldades da metodologia de
remuneração por ações. Embora o documento possibilitasse certa flexibilidade em relação
à data de base, o que se utilizava como base de cálculo era o valor intrínseco da ação na
data da concessão. Além disso, o APB 25 determinava que o valor da remuneração
deveria ser distribuída ao longo do período no qual os serviços eram prestados pelo
funcionário e por fim a contabilidade por meio do regime de competência. Em essência, o
APB 25 estabelecia que o valor de mercado da ação e o montante pago pelo empregado
para adquirir a ação. No ano seguinte à publicação do APB 25, em 1973, houve a
publicação da fórmula ''Black-Scholes'', que passou a considerar alguns fatores de
precificação ajustando cada opção às suas peculiaridades, e a abertura da bolsa de
Chicago, tornando o APB 25 obsoleto. Com o aumento do mercado de ações houve
também um aumento no mercado de Stock Options para colaboradores. O APB 25 já
estava sendo bastante criticado (diziam que havia distorções de mensuração, não era
justo), e então se torna obsoleto com o novo método de precificação e faz com que o APB
25 caia em desuso.[4]
1976 - Ato Reforma Tributária 1976 (Tax Reform Act 1976)
Antes da Lei de 1976, quaisquer impostos associados aos planos de remuneração por
ações eram postergados até que o funcionário vendesse as ações, e os impostos eram
calculados pelo ganho de capital que era sempre inferior à alíquota sobre rendimentos
correntes. O Ato de Reforma Tributária de 1976 proibiu novos planos de remuneração
baseados em opções de ações qualificadas, tornando-as menos vantajosas do ponto de
vista fiscal. Essa nova lei, elimina as vantagens fiscais sobre os rendimento das
ações,oferecidas anteriormente. [5]
1995 - FAS 123
A publicação da FAS 123 pela FASB recomendava que o informe de valorização das
opções oferecidas, determinada com base no valor justo do mercado, mas dava às
empresas o direito de continuar utilizando o APB 25 desde que os valores fossem
registrados nas explicativas do balanço. Nesse momento havia muita pressão política e da
comunidade empresarial, com o argumento de que ações executivas eram essenciais para
o renascimento extraordinário da economia americana, alegavam que alterações nas
regras contábeis eram um ataque ao novo modelo de sucesso dos EUA. Essa pressão foi
a principal razão de que a FAS 123 fosse uma apenas uma recomendação e não uma
regra.[4]
2002 - IFRS 2
Estava havendo diversas discussões em diversos países, influenciando a IASB a publuicar
o Exposure Draft 2 - ED2: Share-Based Payment. Em 2005, o IFRS2 e o FAS123R
passaram a obrigar as empresas a contabilizar os planos de remuneração por ações como
despesas.[4]
2004 - Escândalo do caso ENRON
Em 2004,se verificou que a diretoria da empresa manipulou os seus balanços contábeis
para que, dentre outras conseqüências, o valor de mercado das ações subissem assim
como os ganhos dos executivos que detinham as ações, gerando ganhos altíssimos. O
escândalo afetou as grandes corporações americanas, o que resultou na revisão da
legislação, no que se refere as regras tributárias e contábeis. [4]
2005 - FAS 123R
O FAS 123R é uma versão revisada do FAS 123. Em 2002, foi publicado o IFRS 2, com a
intenção de promover a convergência entre normas emanadas do FASB e do IASB, dando
origem às necessidades de revisões ao FAS 123, surgindo o FAS 123R. As principais
alterações do FAS 123 para o FAS 123R foi que, a FAS 123 determinava que o cálculo
poderia ser feito com base no valor justo intrínseco, FAS 123R determinava que deveria
ser feita dessa forma, não mais uma possibilidade e sim uma obrigação. O valor da
despesa a ser contabilizada deveria basear-se no ganho potencial esperado, utilizando a
metodologia que melhor se adequasse à opção de ação oferecida pela empresa,
desobrigando o uso exclusivo da Black-Scholes. Esse novo documento, trouxa para as
empresas a preocupação com o valor das Stock Options e com o acompanhamento desse
valor até o exercício ou não dessa opção pelo colaborador. [4]
• Opções Européias - Uma opção do tipo européia possui um direito que poderá ser
exercido somente na data de exercício.
• Valor do Tempo (Theta): - Porção do preço de uma opção (prêmio) que está além do
valor intrínseco. Também é conhecido como valor extrínseco ou valor de expectativa.
Ex: Se a mesma opção do exemplo acima, estando a TNLP40 cotada a 42,00, estiver
valendo R$3,00 significa que além dos dois reais de valor intrínseco, soma-se um real
de valor do tempo ou Theta.
Referências
1. ↑ Staff, Investopedia (16 de novembro de 2003). «Call Option». Investopedia (em inglês)
2. ↑ Staff, Investopedia (25 de novembro de 2003). «Put Option». Investopedia (em inglês)
3. ↑ Riscos Trabalhistas das Stock Options
4. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n Stock Options: um ensaio teórico
5. ↑ HENDRIKSEN, Eldon S., and Van M. BREDA. "Teoria da Contabilidade; tradução de
Antonio Zoratto Sanvicente–1ª edição 1999–6ª reimpressão." São Paulo: Atlas(2007)
6. ↑ Stock Options
7. ↑ Riscos Trabalhistas das Stock Options