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Circuitos de disparo
O SCR também pode ser disparado a qualquer instante do ciclo da CA com o auxílio de um UJT (ou transistor de
unijunção), empregado como oscilador de relaxação.
Este é o método mais empregado para circuitos de controle de disparo de SCRs em equipamentos industriais.
Os conhecimentos anteriores que você deve ter para aprender esse conteúdo com mais facilidade são: junção PN,
constante RC e SCR.
Transistor de unijunção
A sigla UJT vem da expressão em inglês “unijunction transistor”, que quer dizer transistor de unijunção.
Ele é fabricado com uma barra de silício do tipo N, fracamente dopada com uma junção PN. Apresenta três
terminais: emissor (E), base 1 (B1) e base 2 (B2).
As bases B1 e B2 são ligadas nas extremidades da barra e o terminal do emissor liga-se ao cristal P.
O UJT é encapsulado e tem a forma de um transistor comum. Entretanto, suas características elétricas são
completamente diferentes, como veremos mais adiante. É interessante notar que o UJT é um gerador de pulsos
estreitos de alta potência e de curta duração. Assim sendo, pode ser usado tanto em circuitos de chaveamento
quanto osciladores.
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Eletrônica de potência
Razão n (eta)
A razão n é uma das características do UJT fornecida pelo fabricante. Ela serve para determinar a tensão de
disparo do transistor. A razão n representa a relação entre RB1 e RBB. Para calculá-la, emprega-se a seguinte
fórmula:
RB1 RB1
n= =
RB1 RB2 RBB
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Eletrônica de potência
A razão n determinada pela geometria do UJT e depende da localização do emissor em relação às bases B1 e B2.
O valor de n varia entre 0,5 e 0,8.
Essa curva se caracteriza pelo ponto do pico (VP) e o ponto de vale (VV). Indica também as regiões de corte, de
saturação e de resistência negativa.
Normalmente, a curva característica do emissor tem o formato mostrado a seguir.
Região de corte
Observando a figura abaixo, vemos que no ponto de pico (VP), a inclinação da curva característica do emissor é
zero. Em Pontos à esquerda de VP, a junção base-emissor 1 está inversamente polarizada e não há corrente de
emissor. Essa região é denominada de região de corte.
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Eletrônica de potência
No ponto de vale (VV), a inclinação da curva característica também é zero, entre os pontos VP e VV, um aumento
em IE é sempre acompanhado de uma diminuição de VE. Essa região é denominada de região de resistência
negativa.
Região de saturação
No gráfico a seguir, a região de saturação corresponde à região à direita de VV, onde um aumento em IE é
acompanhado de um aumento de VE.
Polarização do UJT
Para que um UJT funcione, é necessário que a junção emissor-base esteja polarizada diretamente. Quando o
emissor atinge a tensão de pico (VP), a resistência RB1 cai bruscamente.
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Eletrônica de potência
Isso ocorre porque o emissor, nessa condição, injeta portadores na região RB1.
É o que mostra a figura a seguir.
A resistência RB1 varia inversamente em relação à corrente de emissor. Assim, a condutividade de RB1 é uma
função da corrente de emissor (IE). A esses fenômeno dá-se o nome de modulação de condutividade.
O disparo do UJT é determinado pela tensão do ponto de pico, a qual pode ser calculada através da fórmula:
VP = n (VBB + VV)
A base B2 do UJT é polarizada com potencial positivo em relação à base B1 com uma tensão VBB.
A junção do emissor deve ser polarizada inversamente e a tensão emissor-base 1 (VEB1 deve ser menor que
VBB).
Observações
Em caso de inversão da fonte, o UJT não sofre danos, apenas não dispara.
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Eletrônica de potência
Na polarização direta, os valores das resistências BB1D e RB2D são pequenos e muito variados. Isso ocorre a
resistência do diodo polarizado depende diretamente da corrente que circula através dele.
Na polarização inversa, os valores de resistência encontrados devem ser infinitos, ou muito altos, se
comparados com as outras medidas na polarização direta, pois as junções de comportam como diodos.
O SCR também pode ser disparado a qualquer instante no ciclo com o auxílio do UJT, empregado como oscilador
de relaxação.
Este é o método mais empregado para circuitos de controle de disparo de SCRs em equipamentos industriais.
A baixa dissipação de potência no gate, constitui-se na vantagem de se disparar um SCR com um UJT. Isso é
possível porque o UJT fornece pulsos de curta duração, mas suficiente para disparar o SCR cujo gate permanece
desenergizado o restante do ciclo.
A figura a seguir mostra um circuito básico do UJT provocando o disparo de um SCR. Os pulsos de tensão
gerados pela oscilação do UJT atuam no gate.
Esses pulsos são sincronizados com a tensão de entrada e permitem um perfeito controle do semiciclo positivo
variando o ângulo de disparo de zero a 180.
A freqüência de oscilação do circuito é variável através de R4, que é o potenciômetro responsável pela alteração
da constante de tempo RC (R3 + R4 e C).
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Eletrônica de potência
Já que é possível controlar os pulsos no tempo, é possível também controlar o instante de disparo do SCR em
diferentes pontos da forma de onda que alimenta o anodo.
A tensão responsável pelo disparo do gate é gerada pela corrente desenvolvida sobre o resistor R1, que, por sua
vez, é proveniente da descarga do capacitor.
Ela é formada por um pulso de curtíssima duração que, no osciloscópio assemelha-se a uma agulha.
Para entender o que ocorre no circuito, basta observar as variações das formas de onda em vários pontos do
circuito em função de dois ajustes diferentes do potenciômetro R4, conforme mostra a figura a seguir.
Vamos analisar o TCA 785 por meio de diagramas elétricos, procurando mostrar suas principais características
referentes a sincronismo, lógica de formação de pulsos, tensão de controle e tensão de rampa. Faremos alguns
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Eletrônica de potência
cálculos com o objetivo de aprender a polarizar o TCA 785 de acordo com as características fornecidas pelo
fabricante do CI.
Destacamos o CI TCA 785 da Siemens, utilizado em muitos aparelhos industriais, e que pode ser visualizado na
figura abaixo.
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Eletrônica de potência
Um ponto utilizado como referência é a passagem da rede por zero, a cada 8,33ms aproximadamente, em uma
rede de 60Hz.
Internamente ao TCA existe um detector de passagem por zero (DPZ), que gera um pulso de sincronismo toda
vez que a rede passa por zero.
A fonte de alimentação para os circuitos internos é de 3,1V, regulada pelo próprio TCA 785 a partir da tensão de
alimentação do próprio TCA (Vs).
Isto permite que o CI possa ser alimentado com diversos níveis de tensão, variando de 8 a 18V.
A tensão de 3,1V está disponível no pino 8 do CI, sendo filtrada por C8 para evitar ondulações, conforme a figura
abaixo.
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Eletrônica de potência
A base do sincronismo é um gerador de rampa, cuja característica é ajustada por Rr e Cr nos pinos 9 e 10.
Parâmetros do TCA 785
O gerador de rampa fornece uma tensão que varia linearmente com o tempo (gera uma reta). A tensão dobra se o
intervalo de tempo dobrar, ou seja, a tensão cresce proporcionalmente com o aumento do tempo, conforme a
figura abaixo.
Pelo gráfico da figura acima verificamos que quando a variação de tempo for de 0,1s (como por exemplo, de 0,2s
para 0,3s) a variação de tensão será sempre a mesma.
Com Ic constante, a tensão aumentará segundo uma reta em relação ao tempo, conforme a figura acima.
No TCA o capacitor Cr é carregado linearmente através de uma fonte de corrente constante, e seu valor é
controlado por Rr, segundo a seguinte equação:
Vcc int K
ICr
Rr
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Eletrônica de potência
A tensão VCr, que é a tensão de rampa do capacitor, cresce linearmente com o tempo conforme a seguinte
equação:
ICr
VCr t
Cr
Para o correto funcionamento do circuito o fabricante determina os valores mínimo e máximo do Cr,
respectivamente 500pF e 1F.
Um valor elevado de Cr tornaria a descarga do capacitor muito lenta, comprometendo o novo ciclo de carga. Como
conseqüência, teríamos perda de sincronismo.
Exemplo:
Sendo Rr = 120K e Cr = 47nF, temos:
ICr 28,42A
VCr t VCr 9 t VCr 604,7t
Cr 47 10
3
VCr 604,7 8,33 10 VCr 5,04V
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Eletrônica de potência
A tensão de rampa do capacitor VCr é comparada com a tensão de controle Vc, no pino 11 do TCA, conforme a
figura abaixo.
No instante t0 temos o ângulo de disparo em relação ao sinal da rede de alimentação. Quando as tensões forem
iguais (VCr = Vc), ocorrerá a mudança do estado da saída Vd do bloco comparador de disparo. Isso irá indicar ao
bloco (lógica de formação de pulsos) que um pulso de disparo deve ser acoplado em uma de suas saídas.
Observação: A tensão de rampa VCr é limitada a Vs – 2V, ou seja, 2V abaixo da tensão de alimentação.
O capacitor continua a se carregar até que, no próximo cruzamento por zero, o detector de passagem por zero
informe o evento ao registrador de sincronismo.
Esse registrador irá gerar um pulso de sincronismo na base de T1, que irá saturá-lo.
Com T1 saturado o capacitor Cr (pino 10) irá se descarregar rapidamente, ficando preparado para gerar a próxima
rampa.
A informação de passagem por zero somente ficará liberada após a descarga de Cr, que é monitorada pelo Bloco
A2 (monitor de descarga de Cr).
A saída Q1 é usada para disparar o Tiristor no semiciclo negativo da tensão da rede, enquanto a saída Q2 é
usada para disparar o Tiristor no semiciclo positivo da tensão da rede. Existem outras saídas que serão abordadas
mais adiante.
Com as informações dos circuitos anteriores, o bloco “lógica de formação de pulsos” encarrega-se de colocar nas
saídas a forma de pulso selecionada.
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Eletrônica de potência
A duração dos pulsos de disparo depende dos valores do capacitor C12 e do coeficiente , fornecidos pelo
fabricante conforme a seguinte tabela:
Com o pino 12 aberto, quando a tensão de rampa VCr se igualar à tensão de controle Vc (pino 11) teremos na
saída Q2 (pino 15) um pulso de 30 s se a rede estiver no semiciclo positivo. Caso a tensão da rede esteja no
semiciclo negativo, teremos um pulso de 30 s na saída Q1 (pino 14).
Se o pino 12 estiver conectado à terra, a largura de pulso será fixa, valendo 180º - , e poderá ser usada para
garantir o disparo dos tiristores quando estivermos usando carga indutiva.
Para cada valor de C12 mostrado na tabela teremos pulsos com outras durações, dadas pelo parâmetro .
Na figura a seguir podemos verifica a lógica de disparo do TCA 785.
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Eletrônica de potência
Como comentado anteriormente, o TCA 785 possui outras opções de pulsos. As saídas /Q1 (pino 4) e /Q2 (pino 2)
são complementares (com sinal lógico invertido) em relação às saídas Q1 (pino 14) e Q2 (pino 15).
/Q1 e /Q2 são saídas em coletor aberto, ou seja, com transistores internos que recebem sinais nas suas
respectivas bases, mas que somente conduzirão quando polarizados corretamente através de resistores externos
R2 e R4, conforme a figura que segue.
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Eletrônica de potência
Os valores de R1 e R2 devem ser calculados corretamente, levando em conta que a corrente máxima de saída
dos coletores dos transistores é de 10mA.
Aterrando o pino 13, teremos pulsos de longa duração (180º - ) nas saídas /Q1 e /Q2, de modo semelhante ao
que ocorre com o pino 12 nas saídas Q1 e Q2.
Existem duas saídas auxiliares, Qu (pino 3) e Qz (pino 7), também em coletor aberto. A saída Qu é análoga à
saída Q1, diferenciando-se apenas pelo fato de que os pulsos em Qu possuem duração de 180º (em 60Hz,
equivale a 8,33ms).
A saída Qz é igual a uma associação lógica Nor das saídas Q1 e Q2. Podemos verificar essa análise na figura que
segue.
Uma outra opção importante no TCA é a possibilidade de bloqueio das saídas através do pino 6. Quando esse
pino estiver com uma tensão superior a 4V as saídas estarão liberadas, mas, quando essa tensão for inferior a
2,5V as saídas estarão bloqueadas.
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Eletrônica de potência
Esta opção é muito interessante, pois permite bloquear os pulsos de disparo do TCA em caso de possíveis
defeitos no sistema de potência do equipamento.
O bloqueio pode ser feito através de uma chave ou um contato de relê, como também através de um transistor
npn.
Podemos utilizar o TCA 785 para engatilhar TRIACs, conforme a que segue.
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Eletrônica de potência
Exemplo de aplicação:
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Eletrônica de potência
Uma forma de disparar um retificador controlado é através dos circuitos amplificadores operacionais. Veja na
ilustração a seguir um circuito típico para a geração de pulsos de disparo dos SCRs que formam o retificador
controlado.
Funcionamento
Para explicar o funcionamento desse circuito, vamos dividi-lo em três blocos e analisa-los separadamente.
Bloco A
A entrada não-inversora liga-se à massa. Na entrada inversora é colocada a tensão da rede, a qual é isolada por
um transformador. Essa é a tensão de sincronismo para o momento de disparo do SCR.
A forma de onda de saída do bloco A é quadrada, sincronizada e invertida em relação à rede, conforme mostra a
figura a seguir.
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Eletrônica de potência
Bloco B
No bloco B está situado o integrador somador, cujas entradas são formadas pelos sinais de saída do bloco A e
pelo nível CC positivo. Esse nível é determinado pelo ajuste do potenciômetro R6.
Como resultado da integração da forma de onda quadrada com o nível CC positivo, temos uma rampa dentro do
semiciclo positivo da senóide na saída do bloco B. Por outro lado, a integração do semiciclo negativo é desviada
pelo diodo (V1) em paralelo com o capacitor C1.
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Eletrônica de potência
A onda na saída do bloco B tem a forma de dente de serra e está sincronizada com a rede conforme mostra a
figura a seguir.
Bloco C
No bloco C, o amplificador operacional funciona como comparador. A entrada inversora do operacional liga-se à
massa. Por sua vez, o sinal de entrada, na entrada não-inversora, é a soma da onda dente de serra que provém
do bloco B e o nível contínuo (tensão de referência) vindo de um potenciômetro (R s).
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Eletrônica de potência
Para entender como funciona o circuito no bloco C, mostramos a seguir a forma de onda para dois diferentes
ajustes de nível de CC.
Ponto A
Se o valor do nível contínuo ajustado for baixo (primeiro nível de CC), o pulso de saída ocorrerá no final do
semiciclo positivo. Isso provoca o disparo do SCR no final do semiciclo e libera uma baixa potência para a
carga.
Ponto B
Se o valor contínuo for maior (segundo nível), o pulso ocorrerá logo no início do semiciclo positivo. Isso faz o
SCR disparar e, como conseqüência, libera maior potência à carga. Dessa forma, é possível regular o ângulo
de disparo dos tiristores, regulando a potência enviada à carga.
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Eletrônica de potência
Para garantir o disparo do SCR, o circuito descrito pode ser melhorado. Isso é feito quando se modula o pulso de
saída do comparador do bloco C por meio de um transistor e de um multivibrador astável. Desse modo, ao invés
de apenas um pulso, temos um trem de pulsos que garante o melhor funcionamento do transformador que interliga
o bloco C ao gate do SCR.
Com a utilização de três circuitos semelhantes a este, é possível montar um retificador trifásico controlado com a
seguinte alteração: substituem-se os três potenciômetros que determinam o ponto de disparo do SCR por um
único potenciômetro que controlará os disparos das três fases.
Outra maneira de se obter um circuito de controle de pontes trifásicas semicontroladas ou totalmente controladas
é utilizando o TCA - 780.
O TCA 780 é um circuito integrado analógico, monolítico desenvolvido para controlar o ângulo de disparo de
tiristores, TRIACs e transistores de forma contínua de 0 a 180º. É um CI que possui 16 pinos e consome potência
mínima para o seu funcionamento.
Características
As principais características do TCA 780 são:
Amplo campo de aplicação graças à possibilidade de controle externo;
Operação em circuitos trifásicos, utilizando-se três CIs.
Compatibilidade com LSL (lógica digital de alta imunidade a ruído);
Duas saídas com corrente de disparo de 55mA;
Duas saídas adicionais complementares;
Duração do pulso de disparo determinado por um capacitor externo;
Detecção de passagem de tensão de 0V;
Utilização como “chave de ponto zero” e conversor tensão/freqüência;
Possibilidade de inibição dos pulsos de disparo;
Faixa de tensão de alimentação de 8 a 18V;
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Eletrônica de potência
Dados técnicos
A figura a seguir mostra o diagrama de blocos do TCA - 780.
Sincronizadas com os “zeros” em 0 e 180º, existem duas rampas, uma para cada semi-período, de tal forma que o
início é sempre no começo do semi-período e o final no seu término.
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Eletrônica de potência
Esta rampa é gerada por uma fonte de corrente cuja amplitude é controlada por uma resistência R 9, conectada ao
pino 9 do TCA. O capacitor que é conectado no pino 10 limita a inclinação da rampa.
A tensão de controle ou referência (VRef) é introduzida no pino 11. Essa tensão, juntamente com a tensão do
capacitor no pino 10 é levada ao comparador.
Quando a tensão do capacitor é maior que a tensão de referência, a saída do comparador muda do nível alto (+)
para o nível baixo (-), produzindo um pulso no pino 15 (A2). Se a tensão de sincronização for positiva, o pulso é
produzido em A2; se for negativa, é produzido em A1.
A largura desse pulso é controlada por um capacitor externo, conectado ao pino 12 do TCA.
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Eletrônica de potência
Quando a tensão de rampa, no capacitor do pino 10, atinge o valor máximo, é dado um comando para que o
transistor de descarga entre em condução, permitindo a descarga do capacitor para que se inicie um novo
semiciclo para a rampa.
Observação
Variando-se VRef, varia-se o ângulo de disparo.
Caso se deseje a inibição das saídas A1 e A2, o pino 6 deve ser conectado à terra via um transistor NPN.
A saída no pino 3 (tensão no pino U3) está defasada de 180º da tensão Z do pino 7.
A corrente de entrada do pino 5 pode variar de 1,5A a 200A e a tensão é 2 vezes a tensão de alimentação do
CI.
A corrente de fonte que vai carregar o capacitor (Ic) deve ser de, no máximo, 100A.
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Eletrônica de potência
O valor máximo da tensão de controle do pino 11 (V11 = VRef) é VS é a tensão de alimentação do conversor CC-CC
do pino 16. Adotando-se VS de 12V, por exemplo, tem-se:
VRefmax = V2 - 2 = 12 - 2 = 10V
A rampa deve atingir o máximo a cada 180º, ou a cada semi-período. Como a freqüência da rede é de 60HZ, tem-
se que:
As tensões de rampa e de referência (controle) devem ser compatíveis de tal modo que, para cada semi-período,
elas possam se interceptar para que o comparador apresente uma mudança de tensão na sua saída (V Comp).
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Eletrônica de potência
Este é o motivo pelo qual VCmax e VRefmax possuem a mesma amplitude, igual a VS - 2.
Quando VComp muda de +V para -V, deve ocorrer um disparo para o respectivo SCR.
O pino 12 é usado para controlar a duração dos pulsos nas saídas A1 (pino 14) e A2 (pino 15), através de um
capacitor externo (C12). Caso esse pino seja conectado diretamente ao terra, esse pulso será em torno de 180º -,
onde é o ângulo de disparo.
O pino 13 é usado para controlar a duração dos pulsos em A 1 (pino 4) e A 2 (pino 2). Se este pino é conectado à
terra, a duração de cada pulso A 1 e A 2 é de aproximadamente 180º -. Se o pino for conectado a uma tensão
positiva, as saídas A 1 e A 2 serão as complementares normais.
Para pulsos estreitos, a tensão do pino 13 deve ser alta e igual a 3,5V. A corrente máxima de entrada no pino 13
deve ser da ordem de 100A.
O pino 6 é usado para inibir as saídas (todas elas). Isso é conseguido através de um transistor NPN, conforme o
esquema já visto.
Para que o TCA tenha as saídas inibidas, VSL deve ser de 2V e IS deve ser de 10A.
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Eletrônica de potência
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Eletrônica de potência
Unidade de controle para ponte totalmente controlada. Circuito para 2 tiristores de potência (1 fase - R).
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Eletrônica de potência
Circuito de controle para ponte semicontrolada com transformador de pulso e ligação direta.
O pino 12 é conectado à terra via capacitor C2. Portanto, a duração dos pulsos em A1 e A2 (pinos 15 e 14) é
controlável.
complementos de A1 e A2. Cada TCA pode ser usado para os dois SCRs de uma fase.
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Eletrônica de potência
Veja a figura.
Assim que A2 muda do nível alto para o nível baixo, o temporizador libera um pulso Q 1 de duração de 180º que é
“processado” para permitir o disparo de SCR1.
Se o circuito for usado para fase A, teremos que fazer mais dois circuitos iguais para as fases B e C. Veja a seguir
o circuito de potência para as três fases.
Observação
Para conhecer todos os dados técnicos do TCA 780, você deve consultar o “databook”.
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Eletrônica de potência
Outros exemplos:
Circuitos microprocessados;
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