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12º
Nelita Bortolotto
Nilcéa Lemos Pelandré
Isabel de Oliveira e Silva Monguilhott
Período Eliane Santana Dias Debus
Florianópolis - 2014
Governo Federal
Presidência da República
Ministério de Educação
Secretaria de Ensino a Distância
Coordenação Nacional da Universidade Aberta do Brasil
Universidade Federal de Santa Catarina
Reitora: Roselane Neckel
Vice-reitora: Lúcia Helena Martins Pacheco
Secretário de Educação a Distância: Cícero Barbosa
Pró-reitora de Ensino de Graduação: Roselane Fátima Campos
Pró-reitora de Pós-Graduação: Joana Maria Pedro
Pró-reitor de Pesquisa: Jamil Assreuy
Pró-reitor de Extensão: Edison da Rosa
Pró-reitora de Planejamento e Orçamento: Beatriz Augusto de Paiva
Pró-reitor de Administração: Antônio Carlos Montezuma Brito
Pró-reitor de Assuntos Estudantis: Lauro Francisco Mattei
Diretor do Centro de Comunicação e Expressão: Felício Wessling Margotti
Diretor do Centro de Ciências da Educação: Wilson Schmidt
Curso de Licenciatura Letras-Português na Modalidade a Distância
Diretor da Unidade de Ensino: Felício Wessling Margutti
Chefe do Departamento: Rosana Cássia Kamita
Coordenadora de Curso: Sandra Quarezemin
Coordenador de Tutoria: Josias Hack
Coordenação Pedagógica: Cristiane Lazzarotto Volcão
Comissão Editorial
Tânia Regina Oliveira Ramos
Silvia Inês Coneglian Carrilho de Vasconcelos
Cristiane Lazzarotto Volcão
Equipe de Desenvolvimento de Materiais
Ficha Catalográfica
E79 Estágio supervisionado I e II / Nelita Bortolotto [et al.]. - Florianópolis
: LLV/CCE/UFSC, 2011.
57 p. : il.
Inclui bibliografia.
Licenciatura em Letras Português na Modalidade à Distância.
ISBN 978-85-61482-33-6
5 O Projeto de Docência.................................................................................25
6 Planos de Aula................................................................................................33
7 Relatório de Estágio.....................................................................................35
Referências..........................................................................................51
Anexos..................................................................................................53
Apresentação
Todo semestre você recebe um livro didático referente à disciplina que está
cursando. Este, porém, não é um livro como os demais. Importa salientar que
o que o torna diferente é ser um guia que visa orientá-lo em um importante
momento de sua carreira, como futuro professor(a): o Estágio Supervisionado.
Neste Guia, você encontrará informações relevantes sobre: (i) ensino e for-
mação do professor de português; (ii) o trabalho escolar; (iii) organização do
estágio docente; (iv) projeto de docência; (v) plano de aula; (vi) relatório de
estágio; e (vii) leis que regulamentam o estágio.
Sejam bem-vindos(as)!
As professoras
Palavras iniciais Capítulo 01
1 Palavras iniciais
Minhas mãos doceiras...
Jamais ociosas.
Fecundas. Imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar,
ajudar, unir e abençoar.
Mãos de semeador...
Afeitas à sementeira do trabalho.
Minhas mãos são raízes
procurando terra.
Semeando sempre.
Das palavras que ecoam por aí, repisamos as de Cora Coralina, re- Cora Coralina nasceu
colhidas não mais do seu livro de cordel, mas em catálogo de exposição, em Goiás, em 1889.
quando da mostra Cora Coralina – Coração do Brasil, no Museu da Lín- Embora escrevesse
gua Portuguesa em São Paulo, na primavera de 2009 (29 de setembro a desde cedo, somen-
13 de dezembro). Nossa escolha tem propósito: a maestria das palavras te aos 76 anos seu
com que Cora Coralina conta-nos do mundo das coisas, dos sentimentos, primeiro livro foi pu-
das relações com gente, entre gentes. São palavras cuidadas na vida e nos blicado. Dentre suas
versos. São palavras de quem, na lida do dia a dia, lida também com as obras, destacamos
palavras do modo como lida com a vida, com simplicidade e intensa sin- Poemas dos Becos de
geleza: mãos afeitas à sementeira do trabalho. É sempre tempo de operar Goiás e Estórias Mais,
com a “realidade vária” tal como fez Cora Coralina e lhe fala o amigo Vintém de Cobre e
Drummond. Esse é nosso convite, nesta fase de trabalho pedagógico, fase Meu Livro de Cordel.
de formação, de construir conhecimentos com a língua portuguesa, de
constituirmos a língua (criando/afirmando) e nela sermos constituídos,
em uma lida de semeaduras compreendendo o encontro entre o passado,
o presente e o futuro, no grande evento da comunicação social.
A palavra circula nas mais diferentes esferas sociais e nos mais dife-
rentes portadores de textos, bem o sabemos. Nessa ciranda de sentidos,
as palavras como as de Cora Coralina, em livro ou em catálogo, ganham
sentidos no encontro que temos com elas. Assim também nós, alunos
e professores, que trabalhamos com as palavras, aqui ou acolá vamos
“cirandando” nas palavras da literatura, nas palavras da pedagogia.
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Ensino e Formação do Professor de Português Capítulo 02
2 Ensino e Formação do
Professor de Português
Todos temos experiências com ensino, todos temos uma narrati-
va de lembranças, memórias do que é o ato de ensinar, do que é ser
professor. Já fomos alunos, tivemos, por óbvio, professores; já ouvimos
inclusive julgamentos de valor sobre o que é ser professor, um bom, um
mau professor, um professor mais ou menos, entre outros juízos. Essas
e tantas outras nominações, na esteira das estabilidades e instabilida-
des, dão tons ao labor magisterial e preservam-se em nós e nos outros,
instaurando concepções do que é o ato de ensinar e o de aprender a
ensinar. Nosso exercício inicial é pensar a concepção de professor que
afirmamos e identificar com base em quais experiências constituímos
tal concepção. Algo nada fácil, mas fundamental para sabermos de onde
partir e projetarmos a convivência da afirmação ou da negação do que
foi se instalando pelo círculo das vivências (aquela professora é muito
boazinha; professor é profissão de mulher; que professor bacana!; credo,
isso não podia ser professor...; isto sim é que é professor!).
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Estágio Supervisionado I e II
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Ensino e Formação do Professor de Português Capítulo 02
outras palavras, é a sociedade atual que imagina um futuro e com base
nesta “memória do futuro” seleciona do passado os valores, saberes e
conhecimentos que quer ver realizados.
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Um olhar exotópico sobre o trabalho escolar Capítulo 03
3 Um olhar exotópico sobre o
trabalho escolar
Nesta fase em que se iniciam as disciplinas de Estágio Supervisio-
nado I, em um primeiro momento, e Estágio Supervisionado II, em mo-
mento subsequente, trazemos a discussão de Pimenta e Lima (2004) so-
bre concepções de estágio, por a considerarmos significativa aos nossos Selma Garrido Pimenta
propósitos de reflexão sobre as possibilidades teóricas e metodológicas leciona na Faculdade
de Educação da Uni-
envolvidas na formação para a docência. versidade de São Paulo
(USP) e Maria Socorro
Lucena Lima na Uni-
As autoras ao destacarem o exercício prático da profissão, em espe- versidade Estadual do
cial o estágio, apresentam duas perspectivas: uma que se constitui como Ceará (UECE). Ambas
se dedicam a pesquisas
imitação de modelos e outra como instrumentalização técnica. Vejamos. sobre a prática docente.
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Estágio Supervisionado I e II
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Organização do Estágio Docente Capítulo 04
4 Organização do Estágio
Docente
Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de ex-
periências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocida-
de, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio
em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que,
como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção
crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recor-
dada, do meu então professor de língua portuguesa.
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Estágio Supervisionado I e II
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Estágio Supervisionado I e II
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Organização do Estágio Docente Capítulo 04
O diário, em um primeiro momento, pode proporcionar o desenvolvi-
mento de um nível mais profundo de descrição da dinâmica da aula
através de um relato sistemático e pormenorizado dos distintos aconte-
cimentos e situações cotidianas. O fato de escrever favorece o desenvol-
vimento de capacidades de observação e categorização da realidade,
que permite ir mais além da simples percepção intuitiva.
a) A escola em foco
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Estágio Supervisionado I e II
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Estágio Supervisionado I e II
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O Projeto de Docência Capítulo 05
5 O Projeto de Docência
Dando continuidade ao que já apresentamos na disciplina de Me-
todologia de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura, seguiremos en-
fatizando a importância do trabalho pedagógico centrado nos pressu-
postos da teoria sociointeracionista (Mikhail Bakhtin, e seu Círculo, e
Lev S. Vigotski). Nesse sentido, as orientações epistemológicas e meto-
dológicas da atividade de ensino que apresentaremos levam em conta
a concepção social e histórica com a qual vimos trabalhando e que, do
nosso ponto de vista, atende aos objetivos definidos para o ensino que
se deseja: uma formação que se ocupa do aprender a ensinar e ensinar a
aprender, articulando a formação de licenciado e o exercício da docên-
cia. Consideraremos a abordagem metodológica apoiada em três gran-
des eixos teóricos: concepção de linguagem como interação, variedades
linguísticas e teorias do texto/discurso, com base nas práticas fala/escu-
ta, leitura, escrita (produção oral e escrita) e análise linguística. Segundo “O texto é a realidade
Geraldi (2001, p. 88), práticas como estas, integradas no processo de imediata (realidade
do pensamento e das
ensino e de aprendizagem, atendem a dois objetivos interligados: bus- vivências) [...] O texto
cam ultrapassar a artificialidade no uso da linguagem em sala de aula e como enunciado inclu-
ído na comunicação
possibilitam, pelo exercício não artificial da linguagem, o domínio da discursiva (na cadeia
língua padrão em suas modalidades oral e escrita. textológica) de dado
campo.” (BAKHTIN,
2003, p. 307-309). Na
A prática da leitura, a produção de textos e a análise linguística perspectiva de Bakhtin,
entende-se por texto
constituem, portanto, atividades efetivas de interação verbal em sala de toda a linguagem que
aula. Na leitura, o leitor, um dos sujeitos da interação, atua ativamente se produz ao se ouvir,
falar, ler e escrever.
ao buscar interpretar e compreender os eventos discursivos do autor, Quando fazemos uso
imprimindo sentido ao que lê. Na produção de textos, quem escreve ou da linguagem verbal
são coisas bonitas ou
fala, seleciona algo para dizer ao outro, com quem pretende interagir em feias que dizemos,
razão de um objetivo (um projeto discursivo é traçado). Registra ideias, verdades ou menti-
ras, declarações ou
informações, intenções, crenças, sentimentos, partilha subjetividade. pedidos que fazemos.
Na análise linguística, faz-se o trabalho de reflexão sobre a estrutura da Produzimos enun-
ciados, produzimos
língua e o modo como se opera com os recursos de que ela dispõe para sentidos por meio de
se construir textos (GERALDI, 2001). gêneros do discurso.
(BAKHTIN, 2003 [1979]).
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Estágio Supervisionado I e II
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O Projeto de Docência Capítulo 05
5. Objetivos: quais os objetivos a serem alcançados e que conhe-
cimentos, atitudes e habilidades serão desenvolvidos.
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Estágio Supervisionado I e II
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O Projeto de Docência Capítulo 05
Como já exposto no livro de Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa e Literatura e reafirmado nessa discussão sobre o estágio na
disciplina Língua Portuguesa e Literatura, há diferentes perspectivas de
encaminhamento metodológico. Citamos aquelas de maior circulação
no meio acadêmico e científico dos estudos da linguagem e da educa-
ção: Projetos de ensino, Sequências didáticas, Elaboração didática.
Leia mais!
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Estágio Supervisionado I e II
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Planos de Aula Capítulo 06
6 Planos de Aula
Os planos de aula são parte fundamental para orientar e detalhar
as ações pedagógicas previstas no projeto de docência. Como serão 14
aulas a serem ministradas por estagiário, esse é o número de planos a
serem elaborados, respeitando a unidade arquitetada no projeto. Apre-
sentamos logo abaixo a estrutura de organização dessa ação.
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Relatório de Estágio Capítulo 07
7 Relatório de Estágio
O relatório de estágio supervisionado é um documento fundamen-
tal no contexto da disciplina, pois reflete e refrata a vivência do exercício
da profissão (professor-estagiário) e possibilita a análise crítica do ato
pedagógico. Zabalza (1998), ao se debruçar sobre os discursos a respeito
da prática de ensino, entre eles o relatório, assim se reporta:
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Estágio Supervisionado I e II
9) Referências;
10) Anexos.
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Legislação sobre os Estágios Capítulo 08
8 Legislação sobre os Estágios
Os estágios do curso de Letras Língua Portuguesa e Literaturas de
A resolução pode
Língua Portuguesa nos ensinos Fundamental e Médio são regulamen-
ser acessada em:
tados pela Universidade Federal de Santa Catarina, assim como os está- <http://proad.ufsc.br/
files/2013/06/Reso-
gios dos demais cursos de Licenciatura da Instituição.
lução-Normativa-14-
-CUn-2011-Estágios-na-
-UFSC.pdf>.
Neste Guia apontaremos aspectos importantes da Resolução 14/
CUn/2011, que regulamenta os estágios realizados por alunos da UFSC
e, em seguida, ressaltaremos aspectos da Resolução 061/CEPE/96, que
substitui a Resolução 033/CEPE/86, tratando das funções da Coorde- Disponível em:<http://
nadoria de Estágios do Departamento de Metodologia de Ensino do www.reitoria.ufsc.br/es-
tagio/legislacao.html>.
Centro de Ciências da Educação da UFSC e regulamentando aspectos
importantes dos estágios curriculares.
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Estágio Supervisionado I e II
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Legislação sobre os Estágios Capítulo 08
Quanto aos campos de estágio, a resolução estabelece:
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Estágio Supervisionado I e II
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Legislação sobre os Estágios Capítulo 08
IX Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando
o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
normas pela parte concedente do campo de estágio;
Por fim, há um capítulo que trata das bolsas de estágio. Como essas
bolsas são destinadas apenas aos estágios não obrigatórios, a esse capí-
tulo não nos referiremos.
(Art. 15) O estagiário deverá ter, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento) de frequência no período de orientação geral, observação, orien-
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Estágio Supervisionado I e II
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Legislação sobre os Estágios Capítulo 08
VI Acompanhar o desenvolvimento das atividades dos alunos durante
os estágios, conforme artigo 15;
O quarto capítulo, por sua vez, trata das obrigações dos estagiários.
Vejamos:
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Estágio Supervisionado I e II
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Sistema de Informação para Acompanhamento e Registro de Estágios Capítulo 09
9 Sistema de Informação para
Acompanhamento e Registro
de Estágios
O sistema de informação para acompanhamento e registro de está-
gios (SIARE) foi criado pelo governo federal com o objetivo de regula-
mentar os estágios. A validação dos estágios, além do exposto na seção
anterior, requer obrigatoriamente o registro nesse sistema de modo in-
dividual pelo aluno-estagiário quando do início da disciplina.
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Estágio Supervisionado I e II
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Sistema de Informação para Acompanhamento e Registro de Estágios Capítulo 09
Caso encontre dificuldades no preenchimento do formulário, você
poderá solicitar ajuda ao professor responsável por questões rela-
cionadas ao estágio do Curso de Letras Língua Portuguesa e Litera-
turas de Língua Portuguesa.
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Palavras finais Capítulo 10
10 Palavras finais
Esperamos que as contribuições aqui apresentadas possibilitem a
vivência de condições reais de trabalho na prática docente de sala de
aula. O objetivo a ser alcançado é que o aluno desenvolva capacidades
de uso da linguagem por meio de leitura, de produção textual e de aná-
lise linguística, de modo que ele consiga perceber e compreender seus
significados nos diferentes campos da atividade humana. As atividades
a serem pensadas, em ambiente propício à comunicação, à solidarieda-
de, à cooperação e à participação, levarão ainda ao desenvolvimento de
atitudes críticas e criativas. Eis o desafio: colocar-se nesse movimento
de interlocução como mediador dos conhecimentos a serem ensinados
e aprendidos e como alguém que também tem o que aprender com seus
alunos, suas vivências, seus limites e suas potencialidades.
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Referências
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução do russo por
Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1979].
GERALDI, J.W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
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Estágio Supervisionado I e II
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Anexos
Anexos
Anexo 1. Sugestão de Estrutura do
Relatório de Estágio
• Capa (obrigatório)
• Folha de rosto (obrigatório)
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimentos (opcional)
• Epígrafe (opcional)
• Resumo (obrigatório)
• Lista de ilustrações (opcional)
• Lista de tabelas (opcional)
• Sumário (obrigatório)
• Introdução ou Apresentação
• Capítulos, seções e subseções que detalhem a experiência rea-
lizada
• Considerações Finais
• Referências
• Apêndice(s)
• Anexo(s)
Anexo 2. Projetos
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Estágio Supervisionado I e II
Projetos de Docência
Ano: 2009
Turma: 8º ano
Total de aulas: 20
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Anexos
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Estágio Supervisionado I e II
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Anexos
Ano: 2009
Turma: 8º ano
Total de aulas: 16
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Estágio Supervisionado I e II
http://www.youtube.com/watch?v=8P_Ch91xjp0 e
http://www.youtube.com/watch?v=BWZevif-V-U.
Narrador: Atenção ouvintes da Rádio HTV - Hilda Theodoro Vieira. Está ini-
ciando a radionovela Chapeuzinho Vermelho de Raiva. Uma novela escrita
por Juliana, Pâmela e Mylena.
Chapeuzinho: Pela estrada afora eu vou bem sozinha, vou levar um doce
para a vovozinha.
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Anexos
Vovó: Entra Chapéu, vem aqui mais perto, fica aqui mais perto da vovó, fica.
Chapeuzinho: Mas vovó, que olho vermelho... e grande... quê que houve?
Vovó: Ah, minha netinha! Esses olhos estão assim de tanto olhar para
você. Aliás, está queimada, hein?
Chapeuzinho: Nossa, a orelha da vovó está tão grande. E ainda por cima
peluda! Credo, vovó!
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Estágio Supervisionado I e II
Vovó: Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me
deu. (Entra efeito: Som de rock) Onde já se viu fazer música deste tipo?
Um horror! Você me desculpe porque foi você que me deu, mas essas
guitarras, é guitarra que diz, não é? Pois é, essas guitarras são muito ba-
rulhentas... não há ouvido que agüente,minha filha!Música é a do meu
tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas... (Entra efeito:
Som de valsa) Ah,essa juventude está perdida mesmo.
Vovó: Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? Ou você
queria que eu fosse domingo ao programa do Chacrinha (Entra efeito:
Som do Chacrinha) de coque e com vestido preto com bolinhas brancas?
Narrador: A avó pula da cama (Entra efeito: Som de pulo) e, brava, colo-
ca as mãos na cintura.
Vovó: Escuta aqui, queridinha, você veio aqui hoje pra me criticar, é ??
Autoras: J. N. S. – Chapeuzinho
M. P. S. – Vovó
P. S. B. – Narrador
Direção: B. P. A.
M. L. S. S.
60
Anexos
C. O Jornal Escolar como Ampliação das Capacidades
Discursivas
Ano: 2010
Turma: 7º ano
Total de aulas: 16
61
Estágio Supervisionado I e II
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