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2 – O que se conclui a
respeito de Helga, a
partir da fala de Hagar
no último quadrinho?
.
AGORA,
RESPONDA:
1 - Qual é a informação
óbvia contida no
primeiro quadrinho?
1 – O que se pode
concluir da fala de
Helga no primeiro
quadrinho?
2 – O que se subentende
do diálogo das duas
personagens no último
quadrinho?
Qual a opinião de Hagar acerca
de parentes?
Qual o diagnóstico implícito na
fala do médico de Hagar?
De acordo com as falas de Hagar, que
pressuposto existe em relação à sua
esposa?
O fenômeno urbano: passado, presente e futuro
As cidades surgiram como parte integrante das sociedades agrícolas. Cerca de
dois mil anos antes da era cristã, as cidades egípcias de Mênfis e Tebas
já se constituíam em núcleos urbanos que abrigavam milhares de habitantes.
Outras surgiram nos vales fluviais da Mesopotâmia, da Índia e da China. Elas se
caracterizavam por concentrar atividades não agrícolas, sendo locais de culto e
de administração. No entanto, comportavam-se apenas como complemento
do mundo rural, pois não tinham funções ligadas à produção. Isso foi válido
também para as cidades gregas e romanas e mesmo para as cidades da Idade
Média. Com o tempo e o surgimento do comércio de longa distância, os núcleos
urbanos passaram a ter a função de entrepostos comerciais. A Revolução
Industrial representou uma transformação radical das cidades. Com a indústria, o
núcleo produtivo das sociedades concentrou-se geograficamente e transferiu-se
para o meio urbano. À nova função de produção de mercadorias juntaram-se as
funções urbanas anteriores, de administração e comércio. Essas “novas” cidades
difundiram-se inicialmente pela Europa e pela América do Norte, e depois por
todos os continentes. Elas passaram a abrigar uma parte crescente da força de
trabalho, originária principalmente das áreas rurais.
No século XX, as cidades transformaram-se ainda mais, como
consequência do crescimento das atividades industriais e da expansão do
setor de serviços. Mais do que nunca, no raiar do século XXI, a cidade se
tornou um polo irradiador de comércio, serviços e informações. Com essas
funções, ela se consolidou como centro de organização do espaço
geográfico. O mundo atual vive um acelerado processo de urbanização.
Atualmente, mais da metade dos quase 7 bilhões de habitantes do planeta
já reside em centros urbanos. Por volta de 1950, apenas 30% das pessoas
do mundo moravam nas cidades. No início do século XIX, as cidades não
abrigavam sequer 2% da população mundial. Segundo a ONU, em 2025
pouco mais de 60% do contingente demográfico total do mundo morará
em cidades. [...]
OLIC, Nelson B. O fenômeno urbano: passado, presente e futuro. Disponível em:
<http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/ show_news.asp?n=393&ed=4>. Acesso:
6 maio 2012.
Adaptado.
Com base nas informações contidas no Texto I, conclui-se
que
(A) a transformação das cidades, no século passado, gerou
graves problemas, entre os quais, o aumento da
criminalidade.
(B) a Revolução Industrial foi um dos fatores de crescimento
dos centros urbanos e da migração de pessoas do campo
para a cidade.
(C) as novas cidades industrializadas se organizaram
exclusivamente a partir da produção de bens para o
consumo.
(D) as cidades da antiguidade se desenvolveram a partir de
suas vocações econômicas, fato que já ocorria cerca de dois
mil anos antes de Cristo.
(E) o processo de concentração de habitantes em centros
urbano
A ciência da biodiversidade
A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em
qualquer outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os
mares parecem guardar a resposta sobre a origem da vida e uma potencial
revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais para
comunicações. Prova do mundo escondido na água é a identificação recente de
lulas colossais com mais de dez metros, de polvos que brilham no escuro e de
demônios-do-mar transparentes. No Brasil, será oficialmente anunciada em breve a
identificação de mais uma espécie de baleia em nosso litoral. Cientistas
descobriram no Rio de Janeiro uma nova espécie de arraia que vive nas trevas. E
um inventário recém-concluído mostrará que brolhos tem a maior diversidade
marinha de todo o Atlântico Sul.
Conhecemos menos de 5% das criaturas marinhas. Das planícies abissais
– o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra –
vimos menos de 1%. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que
do fundo do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação...[...]
Uma das descobertas mais surpreendentes é o acréscimo de mais uma
espécie à lista de baleias que ocorrem no litoral brasileiro. Com a baleia-bicuda-de-
True encontrada em São Sebastião, São Paulo, sobe para 43 o número de
espécies de baleias registradas na costa do Brasil.
– Essa descoberta mostra que os oceanos são nossa última fronteira.
Desconhecemos até o que existe na costa. O registro de mais uma espécie
é um dos mais importantes dos últimos anos e muda o conhecimento sobre
nossa fauna – afirma um dos autores da descoberta, o pesquisador
Salvatore Siciliano. [...]
A baleia-bicuda-de-True chega a ter seis metros de comprimento e
não se imaginava que pudesse chegar ao litoral brasileiro. Seu registro
sairá em breve na revista científica Global Marine Environment. Encontrar
registros novos de animais tão grandes quanto baleias impressiona, mas
não surpreende os cientistas. Nos últimos anos, descobriram-se não só
novos registros mas novas espécies de peixes e invertebrados marinhos –
como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos.
Oficialmente, por exemplo, há 1.300 espécies de peixes marinhos
no Brasil. Mas os especialistas sabem que esse número é muitas vezes
maior.
28 – Infere-se das informações do texto que o governo brasileiro tem uma posição
diferente da dos dirigentes do Banco Mundial, da FAO e da ONU quanto à relação entre
a produção de biocombustíveis e a escassez de alimentos.
O que há de paradoxal a respeito da economia de hoje é a sua força.
É certo que há paralelos com a Grande Depressão norte-americana. As
pessoas temem aquilo que não compreendem ou não esperam. No início da
década de 30, ninguém sabia por que, afinal, a economia havia se deteriorado
com tanta rapidez. Da mesma maneira, boa parte das más notícias eram, em
geral, inesperadas.
As pessoas temem o que virá a seguir. Elas se preocupam com a
estabilidade dos mercados financeiros e da economia globalizada. Essas
ansiedades são legítimas. Os prazeres da prosperidade geram complacência e
inspiram equívocos que, algum tempo depois, incidem sobre os mercados
financeiros, sobre a geração de empregos e a produção. Assim como as
expansões levam, afinal, à autodestruição, da mesma maneira, os declínios
tendem a criar forças de autocorreção.
O Estado de S.Paulo, 25/7/ 2008 (com adaptações).