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Filipe Rodrigues
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Princípios
• Uma rede de distribuição eléctrica é caracterizada
por diferentes elementos, tais como:
– a concepção;
– o tamanho;
– os modos de funcionamento;
– o sistema de ligação à terra;
– os tipos de fontes de energia;
– os tipos de carga;
– os tipos e características dos transformadores de distribuição;
– as possíveis necessidades especificas e as propriedades exigidas para o
fornecimento de energia eléctrica.
– climatização
– aquecimento de água
– iluminação
– transporte
– refrigeração (frio alimentar)
– lavagem
– lazer
– ...
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Noção de serviço de EE
(perspectiva da oferta)
• Informação
– análise de consumos e aconselhamento
– medição de consumos
– facturação
• Serviços de uso final
– aconselhamento
ou de equipamento específico
– instalação
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Medidas primárias
Medidas secundárias
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Pistas de reflexão
Redes de distribuição eléctrica industrial (fonte: ADEME)
Pistas de reflexão
Redes de distribuição eléctrica industrial (fonte: ADEME)
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Pistas de reflexão
Redes de distribuição eléctrica industrial (fonte: ADEME)
Pistas de reflexão
Redes de distribuição eléctrica industrial (fonte: ADEME)
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Controlo de Ponta
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Motores Eléctricos
• O custo de utilização num motor eléctrico é 95%
em energia, 3% na compra e 2% na
manutenção.
• A selecção de um motor eléctrico deve basear-
se principalmente na elevada eficiência e no
correcto dimensionamento e não no preço de
compra.
Motores Eléctricos
• Motores de Eficiência Elevada
– Classificação de eficiência energética:
• IE1 – motores eficientes
• IE2 – motores de maior eficiência
• IE3 – motores de elevada eficiência;
• Comprar um IEx é mais dispendioso no início
mas pode tornar-se eficaz em termos de custos
de operação.
• Ex: Para motores com a mesma potência, p.ex.
de 30 kW o rendimento de um motor de alto
rendimento é de 91,5% e de um motor standard
é de 88%.
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Tipos e características de
lâmpadas
Sistemas de iluminação
Iluminação definições
• Φ - Fluxo luminoso: em lumen -lm (dΦ/dt)
• I - Intensidade luminosa: em candela (dΦ/dw)
• E- Iluminância ou nível de iluminação: em lux
(dΦ/dS)
• η - Eficiência: Lumen/Watt (Φ/P)
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Intensidade luminosa
Símbolo: I
Unidade: candela (cd)
A intensidade luminosa é o fluxo luminoso
irradiado na direcção de um determinado ponto.
A intensidade de iluminação E,
de um superfície, é o fluxo
luminoso Φ recebido na
superfície S por unidade de
área:
E=Φ/S
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Brilho ou Luminância
Símbolo: L
Unidade: cd/m2 (candela por metro quadrado) Brilho ou luminância é a
intensidade luminosa produzida
ou reflectida por uma superfície
existente.
A distribuição da luminância no
campo de visão das pessoas
numa área de trabalho,
proporcionada pelas várias
L superfícies dentro da área
(luminárias, janelas, tecto,
parede, piso e superfície de
E trabalho), deve ser considerada
como complemento à
determinação das iluminâncias
(lux) do ambiente, a fim de evitar
ofuscamento.
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Tipos de lâmpadas
As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois
grandes grupos: lâmpadas de incandescência e
lâmpadas de descarga.
Lâmpadas de
incandescência
Lâmpadas de néon.
Lâmpadas de vapor de sódio de baixa e alta pressão.
Lâmpadas de
descarga Lâmpadas de vapor de mercúrio de baixa pressão
(fluorescentes) e de alta pressão.
Lâmpadas de iodetos metálicos.
Lâmpadas
mistas
Lâmpadas
led
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Lâmpadas Incandescentes
Influência da tensão
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Lâmpadas de descarga
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Iluminação de Interior
Parâmetros a ter em conta:
• Nível de iluminação adequado
• Limite de encandeamento
• Conforto visual
• Facilidade de manutenção e de
aprovisionamento
• Baixo consumo de energia eléctrica
Primeiros três aspectos psico-fisiológios;
Os dois últimos aspectos técnicos
Níveis de iluminação
Tipo de actividade Níveis recomendados (lux)
(Alguns exemplos)
Escritórios Entre 100 (circulações)
e 750 (desenho)
Bibliotecas Entre 150 (ficheiros)
e 500 (leitura)
Comércio Entre 100 (armazéns)
e 1500 montras
Hospitais Entre 250 (enfermarias)
e 20000 (operações)
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Lâmpadas de descarga
• Vapor de mercúrio (boa restituição de cores)
• “Metal halide” (boa restituição de cores)
• Vapor de sódio de alta pressão (reacendimento
rápido)
• Vapor de sódio baixa pressão (a mais eficiente mas
luz monocromática amarela)
• Tempos de arranque inicial e de reacendimento
Mercúrio: 5 a 7 min e 3 a 6 min
“Metal halide”: 3 a 5 min e 10 a 15 min
Sódio de AP: 3 a 4 min e 1 min
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Influência do Envelhecimento
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Balastros
São equipamentos auxiliares necessários para o acendimento das
lâmpadas de descarga. Servem para limitar a corrente e adequar as
tensões para o perfeito funcionamento das lâmpadas.
Os tipos de balastros encontrados no mercado são : electromagnéticos e
electrónicos.
Os balastros electromagnéticos são constituídos por
um núcleo laminado de aço silício (com baixas perdas)
e bobinas de fio de cobre esmaltado.
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Balastros
Eficiência depende das perdas (elevadas
nas versões mais económicas):
– no ferro
– no cobre
Versões de boa eficiência:
– Balastros de baixo consumo
– Balastros de baixas perdas (melhorias
construtivas
– Balastros electrónicos
Balastro electrónico
Frequência elevada (> 20 kHz) aumenta:
• Eficiência das lâmpadas
• Duração das lâmpadas
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Luminária
Luminária é um suporte de iluminação onde se montam as lâmpadas, mas estas são consideradas
à parte. Além de servirem para suportar as lâmpadas, as luminárias também têm outros
componentes que protegem as lâmpadas e modificam a luz emitida por estas. Dois desses
dispositivos são os reflectores e os difusores.
Difusor
O difusor evita que a luz seja enviada directamente da
lâmpada para os objectos ou pessoas. Uma lâmpada de
incandescência vulgar não tem difusor, embora o vidro
possa produzir um pouco esse efeito. Por não ter difusor,
este tipo de iluminação produz um forte contraste claro-
escuro entre as zonas iluminadas e as não iluminadas. Em
muitos casos este efeito não é muito agradável e é preferível
uma luz mais suave. Neste caso, a própria lâmpada pode vir
revestida interiormente de um pó branco que espalha a luz
em várias direcções, esbatendo o contraste entre o claro e o
escuro. Noutros casos, os difusores são externos à lâmpada,
mas a sua função é similar.
Reflector
Um reflector é uma superfície que existe no interior duma luminária e que reflecte a luz. Desta
forma, a luz é aproveitada melhor, pois a porção da luz emitida para cima, no caso duma
lâmpada pendurada no tecto, é reenviada para baixo. Os reflectores podem ser espelhos. Há
lâmpadas que são espelhadas no seu próprio interior.
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Luminária
Consideramos aletas a “grade” posicionada em frente
às lâmpadas, no sentido perpendicular a elas. Estas,
assim como os reflectores, podem ser constituídas de
vários materiais e com vários tipos de acabamento
(alumínio, policarbonato ou aço). A sua função é
limitar o ângulo de ofuscamento num ambiente,
aumentando o conforto visual de seus utilizadores.
Aletas
O ofuscamento ocasiona desconforto visual ou uma redução na
capacidade de ver os objectos, motivados por excesso de
luminância na direcção da visão. Pode ser considerado directo,
quando o ofuscamento ocorre através da luminária/lâmpadas, ou
indirecto, quando a luz reflectida em determinadas superfícies
retorna aos olhos dos utilizadores desse ambiente.
O ofuscamento directo pode ser neutralizado utilizando-se
acessórios nas luminárias como aletas ou difusores. Já para o
ofuscamento indirecto deve-se redimensionar o projecto
luminotecnico, pois é causado pelo excesso de luz no ambiente.
O rendimento de uma luminária corresponde ao quociente do fluxo luminoso emitido
pela luminária à temperatura de 25º C, e o fluxo luminoso total emitido pela(s)
lâmpada(s) pertencentes à luminária, igualmente a uma temperatura de 25º C.
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Manutenção
Questões econó-
micas e funcionais.
Influência no projecto
e no controlo.
Manutenção - substituições
% de lâmpadas
sobreviventes
substituição
vantajosa
% de vida útil
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Substituição em grupo
Reduz custo de manutenção e exploração:
• Aumenta a eficiência e duração das
armaduras
• Representa uma percentagem fixa nos
orçamentos de manutenção
• Reduz custos de substituição
• Reduz stocks
• Reduz ao mínimo as perturbações do ritmo
de trabalho
Medidas de racionalização de
consumos
• Utilizar ao máximo a luz natural
• Desligar quando desnecessário
• Reduzir níveis excessivos em áreas não laborais e
de armazenamento
• Rever os níveis actuais de iluminação / considerar a
remoção de algumas fontes
• Rever iluminação exterior
• Utilização de luz local
• Fazer manutenção (limpeza, substituição)
• Fazer limpeza periódica das lâmpadas e armaduras
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Medidas de racionalização de
consumos
• Planear a substituição periódica
• Usar revestimentos com coeficientes de reflexão
adequados
• Manter as superfícies limpas
• Segregar adequadamente os circuitos
• Substituição de tecnologias (lâmpadas)
• Usos de balastros eficientes
• Fazer recuperação de calor das armaduras
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Legislação
O Dec. Lei 118/2013 de 20 Agosto (RECS) veio obrigar que a
generalidade dos edifícios de serviços tenha:
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Consumos típicos
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Acções típicas
• Iluminação
– Deslastre Horário de circuitos de iluminação
– Deslastre de iluminação em função da ocupação do Edifício
– Controlo de luminosidade
• Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado:
– Controlo da Temperatura, Humidade e CO2
– Controlo do Ar e/ou produção e circulação de água quente/fria
– Optimização do funcionamento proporcionando conforto aos
utilizadores do edifício
Acções típicas
• Monitorização Energética:
– Informação sobre várias grandezas (Tensões, Potências, Energias)
– Deslastragemde cargas em caso de picos de consumos ou casos
de emergência
– Controlo Horário sobre Tarifas de Energia
• Segurança:
– Controlo de Intrusão
– Gestão de controlo de acessos
– Video-vigilância(CCTV)
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Acções típicas
• Utilização de recursos naturais:
– Aproveitamento da luz natural para iluminar o edifício
– Controlo da temperatura interior em função da exposição solar
– Renovação de ar
• Situações de Emergência:
– Acções pré-definidas em caso de incêndio, falha de energia
– Gestão de Pânico através da Iluminação e comando de portas
– “Braço direito”do sistema de detecção de incêndios
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Objectivos
• Controlo dos diferentes sistemas (AVAC, Iluminação,
Instalações Eléctricas, Centrais de Bombagem, Elevadores e
Escadas Rolantes, ...);
• Optimização dos sistemas/sub-sistemas:
• Controlo de pontas,
• Rapidez na identificação e reparação de alarmes / avarias,
• Redução dos tempos de paragens
• Controlo de custos de exploração (e distribuição pelos
diferentes “Centros de Custo”);
• Redução dos custos Energéticos sem prejuízo do conforto e de
outras funcionalidades / exigências do edifício;
• Controlo dos Custos de manutenção;
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Protocolos de comunicação
Os protocolos de comunicação são a linguagem que permite que os
diversos elementos de um sistema domótico (sensores e actuadores)
comuniquem entre si e que se entendam.
BATIBUS
EIBUS No Japão TRON
JBUS
Na Europa
MODBUS
D2B
EIB
CEBUS
X-10
Nos Estados Unidos SMART
HOUSE
ECHELON
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