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Oswald Smith - Uma visão capaz de influenciar o mundo

O canadense Oswald Jeffray Smith (1890-1986) aceitou a Cristo com


dezesseis anos ao ouvir o famoso evangelista R. A. Torrey. Preparou-se
para o ministério e foi ordenado pastor presbiteriano. O seu desejo era
dedicar-se à obra missionária mas foi advertido de que era muito fraco
fisicamente para enfrentar a dura vida missionária.

Embora desejasse muito, ele não chegou a se tornar um missionário


transcultural. Todas as suas tentativas de se estabelecer no campo
missionário foram fracassadas em razão de complicações com a saúde; sem
contar o fato de ter sido rejeitado como candidato por uma organização
missionária. Nem por isso, desistiu de sua visão de alcançar o mundo com
o evangelho. Pelo contrário, já que não tinha condições de ir pessoalmente,
resolveu enviar outros em seu lugar. Um de seus lemas era: “Nenhuma
visão que não seja o mundo é a visão de Deus”. Suas iniciativas para
influenciar o mundo foram tão grandes que milhares de pessoas o
chamavam de “Sr. Missões”.

Deus usou-o poderosamente num trabalho que não deixou de ser


missionário, pois além de pregar em 80 países do mundo, ainda fundou
uma igreja que tem sustentado centenas de missionários.
Oswald J. Smith fundou a Igreja do Povo, em Toronto, em 1928, e
continuou como seu pastor até 1958. Embora seja uma das maiores igrejas
do Canadá, a sua fama reside no sustento de missionários através do
mundo. Do seu pastor foi dito: "O Dr. Oswald Smith deu mais ímpeto às
missões do que qualquer outra pessoa viva. "
Billy Graham, falando dos 35 livros (traduzidos para 128 línguas) deste
servo do Senhor, escreveu:
"Os seus livros têm sido usados pelo Espírito Santo para penetrar na
profundeza da minha alma e tiveram uma influência tremenda sobre a
minha vida pessoal e o meu ministério".

O seu livro Paixão Pelas Almas, amplamente divulgado pela Junta de


Missões Mundiais, teve enorme repercussão; "A tarefa suprema da Igreja é
a evangelização do mundo". - Oswald Smith pregava isso e praticava-o. Foi
um evangelista mundial, pregando e ganhando almas em todos os
continentes. Pela rádio alcançou milhões de pessoas, através de 42
emissoras. Como editor, publicou uma revista durante mais de 40 anos.
Foram-lhe conferidos três doutoramentos (honoris causa).

Como hinista, o Dr. Smith escreveu mais de 1. 200 poesias e letras de hinos
e cânticos evangélicos. Publicou várias colectâneas.

Billy Graham pregou na ocasião do seu culto fúnebre, e entre outras coisas
disse que Oswald Smith foi "a maior combinação de pastor, hinólogo, líder
missionário e evangelista do nosso tempo".
Algumas frases de Oswald Smith:

"A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo"


"Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas
que não ouviram nenhuma vez?"
"Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar
missões, então te opões à vontade de Deus"
"Você deve ir ou enviar um substituto"
"Você não pode levá-lo (o dinheiro) com você mas pode mandá-lo adiante
(ao céu) mediante missões"
"Por que tão poucos ouvem o Evangelho tantas vezes e tantos nunca o
ouviram nem uma vez?"
"O maior obstáculo para missões são os pastores"
Irmão André, um grande exemplo de homem de Deus!

Natural da Holanda, o Irmão André é mais conhecido como


"Contrabandista de Deus" pelo contrabando de bíblias que realizou em
1955 na Rússia na época em que o país era conhecido como cortina de
ferro; e a partir desse tempo o Irmão André dedicou sua vida ao alcance de
vidas que estão em países não alcançados; sendo o fundador da missão
Portas Abertas.

Hoje, Portas Abertas trabalha em cerca de 50 países para fortalecer a Igreja


onde o preço da fé é muito alto.

Ao escrever o livro O contrabandista de Deus, Irmão André arriscou sua


vida para trazer à luz a perseguição que os cristãos enfrentam no mundo
todo. Seu décimo livro, Desafiando os limites da fé, cobre outros 30 anos
de seu ministério.

Nos últimos anos, a paixão do Irmão André pelo Oriente Médio tem
aumentado devido à diminuição da Igreja lá e da apatia em alcançar os
muçulmanos. Suas amizades e o amor de Deus têm levado André a
reuniões particulares com Yasser Arafat e com líderes do Hamas e do
Hizbollah. Ele está entre os poucos líderes do Ocidente que vai
regularmente a esses grupos como embaixador de Cristo.

Atualmente o missionário encontra-se em seus 80 e poucos anos, mas a


idade não o impediu de alcançar aquilo que parece inalcançável, e disse que
a chave para impactar os muçulmanos com Cristo é a humildade.
Recentemente desafiou 3.000 representantes de uma rede missionária na
Alemanha a superar a inimizade com a comunidade muçulmana e a amá-
los como Cristo os amaria.

"Precisamos ter uma atitude humilde, e o que eu faço, pessoalmente, é ir


até os muçulmanos, como no Irã, Líbia e Hamas e pedir perdão a eles
porque não os amamos como Jesus nos disse para fazer. Não os amamos o
suficiente para ir e compartilhar Cristo com eles. Só os abandonamos na
total solidão" diz o missionário.

"Penso que é nossa culpa não estar lá e sinto muito forte que essa é minha
convicção pessoal. Então, quando chego até eles, não peço desculpas pelo
comportamento ocidental, que é muito ruim, mas não é a questão. É um
assunto pessoal. Jesus me mudou. Ele quer mudar vocês também. Somente
uma pessoa transformada por Deus vai fazer a diferença nesse mundo e
torná-lo melhor, pouco a pouco. Mas vamos começar em nós, e partimos
daqui."

Segundo o Irmão André o maior desafio para alcançar os muçulmanos na


Europa e em primeiro lugar, amá-los como Jesus amou: "Há uma lacuna
cultural, que nós fortalecemos, porque mal os cumprimentamos, e não os
aceitamos. Esperamos que eles se integrem, mas devemos aceitá-los com
são, tentarmos sermos amigos, ajudá-los com o idioma, com as compras,
essas pequenas coisas. Mas ao menos devemos cumprimentá-los na rua. As
pessoas na Holanda não fazem isso. Então, devemos aceitá-los antes de
integrá-los. Talvez depois possamos apresentar Jesus com nossas palavras,
mas antes devemos fazê-lo com nossas atitudes." Declara.

O Irmão André disse que outra chave para alcançar os muçulmanos é


encontrá-los em um ponto em comum: "Eu normalmente trato com eles
quando estão passando por momentos de muita necessidade, como quando
foram deportados, estão em campos de refugiados, hospitais, prisões, onde
eles precisam de ajuda. Eu não posso simplesmente dizer ´Aqui estou, e
agora vocês vão me ouvir. Eu conheço a verdade.´ Para eles, essa não é a
verdade, eles têm a própria. Eles precisam ver meu coração."

Agora, na idade com que muitas pessoas já teriam se aposentado, a ANS


perguntou por que o Irmão André continua viajando para todos esses
lugares: "Eu não tenho escolha", respondeu ele. "O apóstolo diria: ´O amor
de Cristo me constrange´. Sempre me sinto mal se fico em casa. Fico feliz
quando estou nesses lugares".

"Minha oração e esperança é para que a próxima geração continue esse


trabalho, que é a única razão pela qual estou aqui."

Em 1997, Irmão André recebeu o Prêmio Liberdade Religiosa, da


Associação Evangélica Mundial, em reconhecimento ao seu serviço à
Igreja Perseguida. Na homenagem, foram destacadas:

• sua coragem em entregar Bíblias,


• sua abnegação em colocar a Igreja Perseguida antes da própria segurança
ou conforto,
• seu trabalho em defesa da Igreja,
• seu sucesso em motivar outras pessoas a assumir a causa, e
• seu piedoso exemplo em confiar em Deus para guiá-lo e protegê-lo.

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